Na abertura da sessão que celebrou o centenário do ex-senador alagoano Rui Palmeira, o senador Fernando Collor (PTB-AL) destacou a "repulsa aos métodos autoritários e antidemocráticos" sempre manifestada pelo homenageado e seu "incansável combate contra toda forma de injustiça e contra os frequentes desmandos no plano político". O senador citou o fato de que Rui Palmeira expressou ao então presidente Costa e Silva sua discordância em relação ao Ato Institucional nº 5, editado em 1968.
Collor registrou que Rui Palmeira, advogado formado pela Faculdade de Direito de Recife, desenvolveu por ofício o magistério e o jornalismo e, por vocação, "entregou-se à política e à agropecuária" . Fundou a primeira usina de açúcar cooperada da América do Sul, tendo "papel decisivo" nas relações da produção canavieira do Nordeste, e assumiu cargos e mandatos públicos nos três níveis da Federação - de secretário da prefeitura de Maceió a deputado federal por duas vezes e a senador, também por duas vezes. Foram "22 anos de densa atuação parlamentar, entre meados da década de 40 até sua prematura morte em 1968".
Na Constituinte de 1946, registrou Collor, Rui Palmeira defendeu as prerrogativas do Congresso Nacional, a autonomia dos estados e as liberdades democráticas e atuou em temas relacionados ao cooperativismo, à previdência social, à educação e aos servidores públicos.
A preocupação com a seca no sertão nordestino foi "latente" em sua carreira política, segundo o senador. Em um discurso, conforme citou Collor, Rui Palmeira declarou: "sempre que os olhos se deparam com a paisagem sertaneja nordestina, a gente se comove, sente a extensão daquele drama a que a sensibilidade humana não pode ser indiferente". No Parlamento, relatou o orador, Rui Palmeira apresentou projeto com medidas para o desenvolvimento econômico da região árida de Alagoas, apoiou a inserção de artigo nas disposições transitórias da Constituição para destinar 1% da receita da União na recuperação do Vale do São Francisco e defendeu o aproveitamento das águas do São Francisco, questão ainda em pauta no debate parlamentar e nos programas de governo.
Militante da União Democrática Nacional (UDN), Rui Palmeira, ainda segundo Collor, demonstrou, "no equilibrado, mas firme exercício na política, toda sua capacidade de articulação com civilidade e devoção pública". Para Collor, Rui Palmeira "incorporou a imagem e a essência do parlamentar completo na atuação e exemplar na postura e na dedicação às suas convicções".
Da Redação / Agência Senado
Collor registrou que Rui Palmeira, advogado formado pela Faculdade de Direito de Recife, desenvolveu por ofício o magistério e o jornalismo e, por vocação, "entregou-se à política e à agropecuária" . Fundou a primeira usina de açúcar cooperada da América do Sul, tendo "papel decisivo" nas relações da produção canavieira do Nordeste, e assumiu cargos e mandatos públicos nos três níveis da Federação - de secretário da prefeitura de Maceió a deputado federal por duas vezes e a senador, também por duas vezes. Foram "22 anos de densa atuação parlamentar, entre meados da década de 40 até sua prematura morte em 1968".
Na Constituinte de 1946, registrou Collor, Rui Palmeira defendeu as prerrogativas do Congresso Nacional, a autonomia dos estados e as liberdades democráticas e atuou em temas relacionados ao cooperativismo, à previdência social, à educação e aos servidores públicos.
A preocupação com a seca no sertão nordestino foi "latente" em sua carreira política, segundo o senador. Em um discurso, conforme citou Collor, Rui Palmeira declarou: "sempre que os olhos se deparam com a paisagem sertaneja nordestina, a gente se comove, sente a extensão daquele drama a que a sensibilidade humana não pode ser indiferente". No Parlamento, relatou o orador, Rui Palmeira apresentou projeto com medidas para o desenvolvimento econômico da região árida de Alagoas, apoiou a inserção de artigo nas disposições transitórias da Constituição para destinar 1% da receita da União na recuperação do Vale do São Francisco e defendeu o aproveitamento das águas do São Francisco, questão ainda em pauta no debate parlamentar e nos programas de governo.
Militante da União Democrática Nacional (UDN), Rui Palmeira, ainda segundo Collor, demonstrou, "no equilibrado, mas firme exercício na política, toda sua capacidade de articulação com civilidade e devoção pública". Para Collor, Rui Palmeira "incorporou a imagem e a essência do parlamentar completo na atuação e exemplar na postura e na dedicação às suas convicções".
Da Redação / Agência Senado
Ou confira trechos do pronunciamento no vídeo abaixo...
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