sábado, 13 de março de 2010

Festa, que festa?

Comemorar o quê? Só se for para exaltar a resistência da população ordeira e trabalhadora de Brasilia, diante de tantos absurdos e abusos. Colossais gatunagens que humilham e revoltam o brasiliense. Festival de cinismo e impunidade que deixam JK, Lúcio Costa, Ernesto Silva, José Carlos de Almeida Azevedo, Edisio Gomes de Mattos, Katucha, Paulo Cabral, Joaquim Tavares, entre outras tantas figuras queridas e decentes que amavam Brasília, constrangidas e tristes no céu. Que se destine a dinheirama pelos 50 anos de Brasilia para iniciativas mais úteis, necessárias e urgentes, como reforma de hospitais, de prontos-socorros, de vias públicas e de saneamento.

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