domingo, 6 de janeiro de 2019

Macacos em casa de louças

Todos falam e ninguém diz nada que se aproveite. Bolsonaro precisa urgente ter um habilidoso e competente porta-voz. Informações do governo precisam ser uniformizadas e filtradas. Presidente da República não tem que descer do carro, parar na esquina ou na saída do prédio, com o sol a pino, falar com repórteres em tumultuadas entrevistas. Ninguém se entende. A informação sai apressada e insegura. Bolsonaro pode e deve se manifestar nas redes sociais, mas o cotidiano da notícia é tarefa do porta-voz da presidência. Os repórteres credenciados no Planalto têm melhores condições de receber, trabalhar e valorizar a informação. Todos os orgãos e entidades, civis, militares, incluindo judiciário e esporte, tem porta-voz. Conhecido como assessor de imprensa. A tarefa da boa informação é árdua. Amadorismo em arte é um perigo. Tudo se destrambelha. Opositores do governo são os que mais gostam das trombadas e trapalhadas. Onde já se viu uma ministra criticar, publicamente, ações de outro ministério, no caso o da Educação? O profissionalismo precisa entrar em campo. Logo, urgente e permanente. Mas porta-voz palaciano que seja respeitado, tenha trânsito e seja ouvido pelo próprio Presidente. Não fica bem para o porta-voz acordar e, escovando os dentes, saber que Bolsonaro anunciou, pelo twitter, ou pela rádio A B ou C, decisão que teria que ser feita ao público, aos brasileiros, em coletiva no Planalto ou através de informações do porta-voz oficial. Bolsonaro também não pode escolher apenas um veículo de imprensa para se comunicar com a população. Não é decisão inteligente. Estará criando arestas e descontentamento a toa. Porta-voz palaciano e assessores de imprensa de ministérios, autarquias e estatais, precisam manter razoável sintonia. Desmentidos são desgastantes. Entre membros do governo e começa a soar mal entre a população. Sobretudo entre os eleitores de Bolsonaro. Tido por eles como presidente na terra e Deus no céu. 

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