quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

General porta-voz não terá moleza


A meu ver, é completamente diferente comandar o Centro de comunicação social do Exército e ser porta-voz da presidência da República. Nada contra o general Rêgo Barros, do qual tenho boas referências pessoais e profissionais. Seguramente, na comunicação do Exército, o general passava dias sem fornecer informações à imprensa. Creio que lá não há nem repórteres credenciados. Assim é moleza. Como porta-voz da Presidência da República, Rêgo Barros vai lidar com dezenas, talvez centenas, de repórteres. Viverá dias inesquecíveis e emocionantes. Terá que conviver com briosos repórteres credenciados que não vão se contentar com poucas notícias. Muito menos os veículos que representam. Também precisará ficar atento aos horários.  Porque informação fornecida a imprensa depois das 17 horas ou tarde da noite, perderá muito da validade e importância. Redações de jornais, televisões e revistas, brigam contra o tempo. Funcionam como prontos-socorros. A correria é total.  É preciso agilidade para fornecer a notícia. Não sei se o general porta-voz receberá notícias mastigadas e prontas para passar aos credenciados, o que será lamentável, ou se terá autonomia para fornecer mais informações e detalhes que valorizem mais ainda a notícia. 
Boa sorte, general.

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