A meu ver, é completamente
diferente comandar o Centro de comunicação social do Exército e ser porta-voz
da presidência da República. Nada contra o general Rêgo Barros, do qual tenho
boas referências pessoais e profissionais. Seguramente, na comunicação do
Exército, o general passava dias sem fornecer informações à imprensa. Creio que
lá não há nem repórteres credenciados. Assim é moleza. Como porta-voz da
Presidência da República, Rêgo Barros vai lidar com dezenas, talvez centenas,
de repórteres. Viverá dias inesquecíveis e emocionantes. Terá que conviver com
briosos repórteres credenciados que não vão se contentar com poucas notícias.
Muito menos os veículos que representam. Também precisará ficar atento aos
horários. Porque informação fornecida a
imprensa depois das 17 horas ou tarde da noite, perderá muito da validade e
importância. Redações de jornais, televisões e revistas, brigam contra o tempo.
Funcionam como prontos-socorros. A correria é total. É preciso agilidade para fornecer a
notícia. Não sei se o general porta-voz
receberá notícias mastigadas e prontas para passar aos credenciados, o que será
lamentável, ou se terá autonomia para fornecer mais informações e detalhes que
valorizem mais ainda a notícia.
Boa sorte, general.
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