quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Balaio de coisas ruins



O atilado colunista Severino Francisco (CB-15/01) nos brinda com uma agradável série "As coisas boas da vida". Nessa linha, me atrevo a mostrar o outro lado da moeda, citando um balaio de  coisas ruins da vida: pisar em cocô de cachorro nos gramados, calçadas e ruas; dificuldade de trafegar nas comerciais porque  irresponsáveis estacionam nas beiradas das lojas; motorista desatento que não liga a seta para mudar de faixa; maluco que toca fogo no lixo no fundo do quintal; folgados que andam com cachorro e bicicleta nas calçadas; motos ocupando indiscriminadamente vagas de estacionamento; excesso de latidos  e choros de cachorros, porque os donos  saem e deixam os animais presos; sinfonia de motosserras, martelos e britadeiras que não deixam ninguém dormir; pobres diabos que estacionam em vagas de idosos; sujeitinho que estaciona atrás do carro e some no mundo; filas intermináveis nos prontos-socorros e hospitais públicos. Virou lamentável rotina crianças e idosos morrerem por falta de atendimento; a assustadora insegurança que tomou conta do país; preços exorbitantes dos gêneros alimentícios; covardes que matam mulheres porque terminaram o relacionamento; ruas e calçadas esburacadas; idiotas que correm de motocicletas com cano de descarga aberto. Um deles deita e rola, a partir das 22 horas, na pista principal do lago norte; músicas altas, de péssima qualidade, enfeando a madrugada e azucrinando os ouvidos.

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