O atilado colunista Severino Francisco
(CB-15/01) nos brinda com uma agradável série "As coisas boas da
vida". Nessa linha, me atrevo a mostrar o outro lado da moeda, citando um
balaio de coisas ruins da vida: pisar em
cocô de cachorro nos gramados, calçadas e ruas; dificuldade de trafegar nas
comerciais porque irresponsáveis
estacionam nas beiradas das lojas; motorista desatento que não liga a seta para
mudar de faixa; maluco que toca fogo no lixo no fundo do quintal; folgados que
andam com cachorro e bicicleta nas calçadas; motos ocupando indiscriminadamente
vagas de estacionamento; excesso de latidos
e choros de cachorros, porque os donos
saem e deixam os animais presos; sinfonia de motosserras, martelos e
britadeiras que não deixam ninguém dormir; pobres diabos que estacionam em
vagas de idosos; sujeitinho que estaciona atrás do carro e some no mundo; filas
intermináveis nos prontos-socorros e hospitais públicos. Virou lamentável
rotina crianças e idosos morrerem por falta de atendimento; a assustadora
insegurança que tomou conta do país; preços exorbitantes dos gêneros alimentícios;
covardes que matam mulheres porque terminaram o relacionamento; ruas e calçadas
esburacadas; idiotas que correm de motocicletas com cano de descarga aberto. Um
deles deita e rola, a partir das 22 horas, na pista principal do lago norte;
músicas altas, de péssima qualidade, enfeando a madrugada e azucrinando os
ouvidos.
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