segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Havelange e Teixeira
Longe de mim querer ser um novo Dom Quixote às avessas.Contudo, jamais, seguirei a linha agressiva, ressentida e insultuosa daqueles que preferem canalizar ódio e desprezo ao centenário cidadão João Havelange, que já partiu e, portanto, não pode se defender de ataques e acusações torpes, e ao ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ambos têm vasto currículo de bons serviços prestados ao futebol brasileiro e mundial. A meu ver, agora é cômodo e covarde que os habituais parasitas que nunca ergueram um tijolo em benefício do futebol e da seleção brasileira, saiam da sarjeta fantasiados de paladinos da moral, da ética e dos bons costumes, atirando em Havelange e Teixeira. Não faz muito tempo,o saudoso Havelange e Teixeira eram exaltados e elogiados por esta mesma tropa de vestais grávidas como figuras que trouxeram para o Brasil a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Fique claro que a própria Fifa, através do então presidente Joseph Blatter, esclareceu que a justiça da Suiça não considera crime o episódio pelos quais são acusados Teixeira e Havelange. Para Blatter, "não podemos medir o passado com os padrões atuais sob pena de fazer um julgamento moral. Então, não poderia ter tomado ciẽncia de um delito que não existia".
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