sábado, 16 de setembro de 2017
Blasfêmia contra Gérson
Devagar. A manchete esportiva do Correio Braziliense exagerou. "Canhotinha de ouro" (15/9) só existe um. Mora em Niterói. Consagrou Pelé e Jairzinho na Copa de 70, com preciosos lançamento. Foi campeão nos diversos clubes que jogou. Faltou senso e visão histórica. Sobrou clubismo. Gerson Nunes, o legítimo, verdadeiro e único canhotinha de ouro merece respeito. A comparação foi patética, abusiva, infeliz e ridícula. Gerson parou de jogar há 52 anos. Até hoje não apareceu meia cerebral e com forte personalidade como ele. A própria seleção não tem meia que faça com que o torcedor lembre do estupendo Gerson Nunes. É muita responsabilidade para Gustavo Scarpa, bom jogador, ser chamado de canhotinha de ouro. Enorme blasfêmia para o jovem meia do Fluminense carregar nas costas.
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