domingo, 8 de novembro de 2009

JOSÉ CARLOS WERNECK

Seu único “crime” foi modernizar o Brasil.

O ex-presidente Fernando Collor de Mello deveria permanecer no Senado e, em 2014, concorrer à presidência da República,de onde foi alijado por um complô que uniu os setores mais atrasados da política nacional e a pseudo “elite” empresarial brasileira.Enfim foi vítima do que havia de pior em matéria de política e de idéias.Seu único “crime” foi modernizar o Brasil.Em pouquíssimo tempo transformou uma economia carcomida e cartorial,num sistema aberto,onde o consumidor foi o maior beneficiário da livre concorrência.E governou por pouquíssimo tempo,mas o suficiente para aplicar um choque de modernidade no País.Se JK fez cinquenta em cinco Collor deu um avanço de um século em muito menos tempo.Foi um injustiçado em todos os sentidos.Invejado,massacrado,caluniado e humilhado por uma turba que uniu analfabetos, bandidos, inocentes úteis e idiotas inúteis. O maior erro que cometeu foi o bloqueio dos ativos financeiros nas instituições bancárias,mas esse foi o único ATO DE SEU GOVERNO QUE RECEBEU O APOIO INCONDICIONAL DOS PETISTAS.Aqui quero fazer justiça ao falecido governador Leonel Brizola,do PDT,um dos poucos políticos a reclamar veementemente contra o bloqueio financeiro,imediatamente após sua decretação.Mas assim mesmo,o dinheiro bloqueado foi devolvido corrigido,conforme o prometido e mesmo que o confisco não tivesse ocorrido a inflação de mais de 80%,ao mês,que Collor herdou teria se encarregado de transformar os ativos em pó,como era usual nos “planos econômicos” anteriores.Se hoje temos uma economia moderna e competitiva,somos obrigados a reconhecer,que esse processo,agora irreversível,começou no governo de Fernando Collor,tanto é que seus sucessores,muito sabiamente, mantiveram os avanços implantados.Por tudo isso e pela violência constitucinal que foi sua destituição da presidência da República,acho que o Brasil tem uma dívida com o presidente Fernando Collor de Mello.

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