segunda-feira, 4 de maio de 2020
Lamentáveis omissões
Televisões, impressos e redes sociais preencheram a longa pandemia com retrospectiva dos títulos conquistados pela seleção brasileira de futebol e pelos 26 anos de saudades do tri-campeão de Fórmula 1, Airton Senna. Omitiram, porém, com notável eficiência, fatos das memoráveis lembranças esportivas. Apequenaram o jornalismo e distorceram a história. No futebol, não citaram João Havelange e Ricardo Teixeira. Ambos tiveram participação efetiva na conquista do penta. O Brasil ganhou três títulos sob o comando de Havelange. Outros dois, obtidos com Teixeira na presidência da CBF. Também nas homenagens a Airton Senna, omitiram que o piloto foi recebido e condecorado, no Palácio do Planalto, pelo presidente Collor. Nessa linha, também sonegaram outra informação. Dos momentos em que Senna depois das vitórias, passou a desfraldar a bandeira brasileira. Sugestão da Casa Militar do então presidente Collor, endossada por Airton Senna.
Netos Diamantes
Quanto amor, quanta ternura. Só poderia ser construído por vc q tem o dom do amor, do compromisso com o amigo e atmosfera do bem.
Marco Polo
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Que mensagem maravilhosa. Parabéns!
Sérgio Costa e Silva.
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Sérgio Costa e Silva.
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Parabéns pela linda mensagem.
Manoel Alexandre
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Meus caros, este é o resultado (belíssimo,por sinal) de um avô coruja que é também poeta!
Parabéns, um abraço do Humberto Ellery.
Insensato e incorrigível
Diante do pavor da pandemia, usar máscara é gesto inteligente. De bom senso. Deve-se punir, sim, com rigor, quem insiste em não usar. Quer morrer, que morra sozinho. Não contamine os outros. Bolsonaro não é santo. Não somos. Santos estão nas igrejas e no céu. Por ser intolerante e vítima de maluco assassino, Bolsonaro não tem o direito de ser destemperado nem grosseiro. Muito menos de insultar as instituições. Impecável manchete do Correio Braziliense, "Escalada da insensatez"(4-5). Alegar, bater no peito que cumpre a Constituição, não é monopólio do presidente da República. É obrigação. Derreter-se em lamúrias, alegando trabalhar com denodo pelo país, também é dever de todo chefe da nação. Não faz nenhum favor. Igualmente deplorável debochar, xingar e ameaçar desafetos. O erro faz parte das deficiências do ser humano. Insistir neles é asnice, ignorância e má-fé. O clamor do mundo, dos médicos, cientistas e das pessoas que contraíram o vírus, mas que se curaram é no sentido de preservar vidas. De ficar em casa, evitando mais mortes. Nessa linha, então, Bolsonaro deveria se render as evidências. Deixar de exortar e participar de irresponsáveis aglomerações. Não demora, marcará “pelada” com seguranças e áulicos no campo do Alvorada. Com direito a torcida dos "apoiadores". É dever dos cidadãos alertar, criticar e elogiar gestos de grandeza do presidente. Pisando na bola, como tem feito com espantosa insistência, deve ser duramente criticado pela imprensa e pela população. Pintar Bolsonaro como coitadinho, mito e vítima, é pavoroso e raso argumento. Não tem postura de chefe de governo. Não consegue se conter e derrete-se em coices. Precisa, pelo menos, usar máscara, nos frequentes delírios de dono da constituição.
domingo, 3 de maio de 2020
Netos Diamantes
Meus amados netos são diamantes. Esculpidos na primavera dos sorrisos. Santuários de esperanças. Meus netos são floridos no amor. Sublimes no fervor de viver. Criados na força da solidariedade. Exigentes na sabedoria das ações. Belos nas lições de decência. Manuela e Federico são oceanos de ternura iluminando meu coração.
quarta-feira, 29 de abril de 2020
Carpideiras no Alvorada
Fortes emoções na entrada do Palácio da Alvorada. A voz embargou. Segurei o choro. Alvoroçados deputados e deputadas se reversaram em insultos a imprensa. Orgulhoso, Bolsonaro monitorava a fila dos exaltados. O cercado dos jornalistas virou muro das lamentações. Cenário de colossal puxa saquismo explícito. A língua sem freios de Bolsonaro novamente foi a causa dos faniquitos. O chefe da nação deveria patentear o rosário de grossuras. Confunde sinceridade com estupidez. "E daí?" É a resposta enviesada da vez. Depois, tenta florear a tolice. Mas o estrago foi feito. Nada a ver com o samba "E Daí?" de Miguel Gustavo, de 1959, interpretado pela divina Elizeth Cardoso.
Levantamento identifica ações das indústrias do PIM em meio à Covid-19
Para identificar os impactos econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19 no âmbito da Zona Franca de Manaus, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) realizou, na segunda quinzena de abril, um levantamento de dados junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) para ter a percepção de como o segmento está agindo diante das recomendações do governo federal, que emitiu medidas emergenciais para dar suporte às empresas mais afetadas. Diante do que foi apurado, a Autarquia identificou que boa parte dos interlocutores consultados utilizou mais de um recurso disponibilizado pelo poder executivo federal, seja para assegurar a manutenção de postos de trabalho, seja para garantir a continuidade de suas atividades.
Numa amostra composta por 75 empresas que responderam à pesquisa da Suframa, dentre as maiores do PIM entre faturamento, investimentos e geração de empregos - o que representa 21% das empresas consultadas -, a maior parte das informações veio do setor Eletroeletrônico, seguido pelos setores de Duas Rodas, Termoplásticos, Químico e de Bens de Informática, alguns dos mais representativos do parque fabril de Manaus.
O levantamento determinou que 21% das empresas optaram por não realizarem nenhum tipo de paralisação em suas atividades no atual momento. Outras 15% das empresas promoveram uma paralisação de 25% em suas atividades. Já um percentual de 25% a 50% das empresas do PIM decidiram paralisar 20% de suas atividades diante do atual cenário de pandemia. Tais dados estão disponíveis no arquivo disponível no site oficial da Suframa, por meio do link (site.suframa.gov.br/noticias/levantamento-identifica-acoes-das-industrias-do-pim-em-meio-a-covid-19/pesquisa-pim.pdf).
Empregos e jornada de trabalho
As respostas enviadas à Suframa também permitiram à Autarquia identificar que 39% das empresas consultadas reduziram proporcionalmente a jornada de trabalho e os salários como forma de reduzir os impactos ocasionados pela crise decorrente do novo coronavírus. Apenas 12% afirmaram ter rescindido contratos de trabalho para o enfrentamento da crise de saúde pública. A maior parte das empresas pesquisadas, 43% do total, declararam não terem adotado medidas emergenciais neste sentido, adotando outras ações para o controle da situação.
As informações denotam que dentre as medidas adotadas pelo governo federal no tocante à MP 944/2020, que concede crédito para a folha de pagamento; a MP 927/2020, que trata da adesão a medidas trabalhistas; e a portaria 139/2020, que prorroga o prazo para o recolhimento de tributos federais (tais como contribuições previdenciárias, PIS e Cofins), esta última teve o maior nível de adesão.
Mais detalhes sobre o levantamento realizado pela Suframa podem ser verificados na Nota Técnica 13/2020 da Coordenação-Geral de Estudos Econômicos e Empresariais da Suframa, disponível em (site.suframa.gov.br/noticias/levantamento-identifica-acoes-das-industrias-do-pim-em-meio-a-covid-19/nt-13-cogec.pdf).
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Máscara é usina de fé
O uso da máscara não é tolice. É exortação pela vida. A máscara tornou-se a pregoeira do bem. A voz dos anjos. Preserva o futuro. Portadora do carinho. O porto seguro do belo. A máscara embala bons fluídos. Amedronta o desespero. Protege gerações. É o acalanto do sorriso.A melodia do coração. A segurança da boa energia. É aliada poderosa e indispensável no combate ao coronavírus. Suas cores e tamanhos variados significam a luta contra o pavor. A máscara tem o aconchego da esperança. O dom da transformação. Pedaços de ternura. O elástico é o condutor de emoções. A máscara transforma a ansiedade em bons ventos. É a fada do beijo. A fiel escudeira dos enamorados. Repele o pessimismo. Suspira fé revigorada. As 7 letras da máscara anunciam a vitória do amor. Sob o comando de Deus.
domingo, 26 de abril de 2020
Doce Carluxo na CPI
Bolsonaro não esconde a preocupação diante da possibilidade do filho, Carlos, vir a ser chamado para depor na CPIM das Fake News.Rastrilho de pólvora a caminho do Congresso. Mídias pautadas e brasileiros atentos ao espetáculo grandioso. Creio que não procede a aflição do zeloso pai. Deputados e senadores não costumam ser grosseiros. Não deixarão o sangue subir pelas ventas. Não custa nada tirar as crianças da sala. Mesmo porque Bolsonaro é homem sem arestas e sem inimigos. Embora acorde brigando com a própria sombra. Carluxo, como é conhecido o sereno filho zero3, é uma flor de pessoa. Um gentleman. Nada consegue tirá-lo do sério. Famoso pelas tuitadas educadas. Responde tudo com candura e notável espírito público. Odeia palavrões e intrigas. É doce e puro em intenções. Não terá dificuldades em desmentir que seja o criador do "gabinete do ódio". Pura fofoca dos desafetos do pai. Carluxo é vereador no Rio de Janeiro. Gosta dos ares do cerrado. Vai ficando. Se o pai for reeleito, tem planos de trocar o Rio pela Câmara Federal. A família é forte. Da pesada. Dentro do Palácio do Planalto todos apreciam os pitacos de Carluxo. Sobretudo os disciplinados militares.Adoram Carluxo. É o filho que não tiveram. Mantém com o amado Carluxo total cordialidade. Carluxo pretende ficar mais tempo. Mas na condição de gato escaldado com medo de água fria, pedirá a Bolsonaro que decida pela volta do aquecimento da piscina do Alvorada. E também pelo retorno da comida farta e variada, que o paizão, de dieta, mandou cancelar. O momento é de apertar os cintos em benefício do país. O que os país não fazem pelos filhos.
Humberto Ellery é de boa família
Meu caro Zeaugusto, eu ouvi a fala do Bolsonaro (apesar do ¨panelaço¨ensurdecedor no meu entorno).
Mas, sem querer parecer, ou ser arrogante, não vejo no ¨Mito¨competência para me ensinar o que quer
que seja.
Não consigo observar em seus pronunciamentos a mínima cultura ou inteligência suficientes para me dar aulas, principalmente sobre convivência e conhecimento acerca de pessoas. Nunca tive inimigos; adversários sim. Sou da Paz, respeito e trato com urbanidade e lhaneza inclusive as (poucas) pessoas que demonstram abertamente não gostarem de mim. Não guardo ódios ou rancores contra ninguém.
Inclusive, mesmo não apoiando seu (des)Governo, jamais escrevi contra a pessoa dele alguma coisa ao menos parecida com calúnia, injúria ou difamação. Critico sim seus atos, (apenas aqueles dos quais discordo), critico sua constrangedora falta de preparo para o exercício de suas elevadas funções, mas sempre preservando um linguajar civilizado.
Ele com sua arrogância, beligerância e falta de educação não tem nada a ensinar a respeito de ¨conhecer e conviver com pessoas¨nem a mim nem a ninguém. Veja como ele trata os jornalistas que fazem a cobertura daquela ridícula peroração diária às portas do Palácio da Alvorada, com o apoio da ¨claque¨ que o ovaciona de dentro daquele estúpido ¨cercadinho¨. Veja quantos ministros já foram defenestrados de seu (des)Governo, inclusive com humilhação e mentiras (o Bebianno mostrou o print das quatro vezes em que conversaram através do Zapzap, quando ele, em mais uma de suas mentiras, negou que tinham conversado).
Quanto ao fato do Adélio Bispo ser um ¨lobo solitário¨não posso afirmar nada, faltam-me elementos de prova que a polícia deve ter, mas sei que é uma possibilidade real. Quanto ao Glenn Greenwald posso afirmar a mesma coisa. Não investiguei, não tenho os elementos de prova em mãos, não sou onisciente, como os ¨Bolsonáticos¨se julgam, para saber a Verdade.
Um abraço do Humberto Ellery
sábado, 25 de abril de 2020
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Noventão Sarney
Louvores para José Sarney, chegando lúcido aos 90 anos de idade. Foi Sarney, como Presidente da República, o responsável pela transição democrática. Culto, acadêmico da ABL, Sarney tem livros traduzidos em diversos idiomas. Foi deputado federal, governador, senador e 3 vezes presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional. Autor de leis como a criação do IBAMA, do Ministério da Cultura e do vale transporte.
Moro Senador
Creio que Sérgio Moro deveria canalizar a imensa credibilidade e apoio popular que conquistou como ministro da Justiça, filiando-se a algum partido e candidatando-se ao senado pelo Paraná. Pule de 10.
Deus ama e acompanha Agnaldo Timóteo
Agnaldo Timóteo é alma generosa, homem bom, espírito generoso. Suas grandes qualidades superam imensamente os pequenos e humanos defeitos.
Poderia estar milionário, mas, silenciosamente, é um filantropo, uma mão que ajuda quem tem sede e fome, ampara doentes, crianças e idosos. Só conhecendo a figura para saber de sua discretíssima grandeza.
Lá em cima já há uma nuvem de paz e luz para ele. Esperamos que o aguarde por décadas e décadas. Mas é para cima que esse brigão com coração de ouro e absoluto desapego material irá.
Longa, longa vida a Agnaldo Timóteo, um grande brasileiro!
Ruy Nogueira
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Governo acabando
A saída de Moro significa que o esfacelamento e a credibilidade do governo Bolsonaro caminham a passos largos.
Paulo Octavio é valoroso cidadão e patriota trabalhando, há 40 anos, sem esmorecer, por uma Brasília mais justa e respeitada.
Sonho, realidade e esperançaPaulo OctavioEmpresário e ex-senadorNas suas seis décadas de existência, Brasília mudou a geografia nacional. Fez com que um País litorâneo e de grandes vazios demográficos se transmutasse para uma nação integrada, interiorizada em seu amplo território e com melhor distribuição do povo e do progresso, este antes quase exclusivo da faixa Sudeste-Sul. Desenhada nos traços do avião de Lúcio Costa, Brasília fez o Brasil decolar, como meta-síntese do ambicioso programa de reconstrução nacional que Juscelino Kubitschek empreendeu entre 31 de janeiro de 1956 e 31 de janeiro de 1961.Mesmo diante de ferrenha oposição, que torcia contra JK, apostando no fracasso de sua empreitada, ele triunfou graças à aliança do homem simples com os gênios que convocou para auxiliá-lo no redesenho nacional. Foram as mãos dos operários e os traços de engenheiros e arquitetos que ergueram não só uma capital em mil dias, mas um novo Brasil em apenas cinco anos de mandato. O marco histórico de 21 de abril de 1960 mostra a importância de um líder que sabia se unir ao povo.Lembrar a maior epopeia do século passado é indispensável no Brasil e no mundo atuais. Olhar com carinho e atenção a movimentação dos candangos que deram vida às ousadas propostas de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Recordar que, contra tudo e todos, JK cumpriu sua maior promessa de campanha, a de transferir a capital para o Planalto Central, como preconizavam as Cartas Magnas que regeram o Brasil até então.Esse exemplo do passado nos auxilia, e muito, no momento presente. A Brasília que agitou o mundo nos anos 1950/1960 não poderá comemorar seus 60 anos. Foi forçada a parar, por conta da pandemia da Covid-19, que engolfou o planeta. Parada temporária, embora necessária. Um tempo para que vidas sejam poupadas. E todas as vidas são importantes.Não cabe prever quando vão ser suspensas as medidas protetivas adotadas em todo o País, e especialmente na capital de todos os brasileiros. Mas sabemos que, depois delas, será preciso retomar a atividade econômica, gerando emprego e renda na maior quantidade e velocidade possíveis. Afinal, a vida está em constante movimento, nos legando inúmeras lições. A lição desta geração será sobreviver à pandemia e fazer voltar a girar a roda da economia quando for necessário.Nós, brasilienses e candangos, temos uma belíssima história de coragem, otimismo e de transformação para mostrar aos nossos irmãos da nação. No nosso corpo corre sangue pioneiro, de gente simples que cortou o Brasil na caçamba de um caminhão para fazer o País andar. Estamos silenciosos hoje, por necessidade, mas temos muito a falar. Porque somos os filhos da força de trabalho que, em apenas mil dias, construiu a nova capital do Brasil e ampliou as fronteiras nacionais. Fomos nós que unimos norte e sul, leste e oeste. Nós que integramos o País.Vai ser daqui, também, que vamos mostrar que é tolice dizer “menos Brasília e mais Brasil”. É mais Brasília e mais Brasil, porque a nossa capital sintetiza a alma brasileira. É daqui que sairão ações e modelos para tirar as demais regiões do Brasil de seus entraves após o fim da pandemia.Afinal, entre as Asas e Eixos de Brasília, em cada ponto desta imensa cidade, ainda pulsa o coração candango, feito de força, fé e coragem para construir e realizar. Somos muitos, somos fortes, temos muita história. E vamos participar, ativamente, desta nova reconstrução do Brasil, inspirados pelas lições de JK, ensinando nossos compatriotas a acreditar, a superar as dores e os percalços que encontramos. É esse sentimento e essa energia que temos de espalhar para todo o Brasil, quando o momento atual passar – porque, tenham certeza, vai passar.É a partir de Brasília que vamos empunhar a bandeira da esperança. Será com determinação, que é a nossa força, que vamos ajudar o Brasil como um todo. Porque, com todos juntos, o País vai dar a volta por cima e viver todos os sonhos que pulsam no coração candango.Acredite e confie. A celebração dos 60 anos ficará para depois. No momento, o fundamental é agir como JK: planejar e empreender. Só assim voltaremos a ser grandes.
terça-feira, 21 de abril de 2020
Quem fundou a UnB foi JK
Bela, jovial e acolhedora Brasília. Não se deixe enganar. Quem fundou a UnB foi JK. É rigorosamente falso atribuir a Darcy Ribeiro a iniciativa de criação da Universidade de Brasília. Não tem amparo nos fatos. Foi Juscelino Kubitschek quem a teve e determinou todas as providências para criá-la. Foi Clóvis Salgado que as levou a bom termo. Quem se interessar por detalhes, evitando propagar desinformações e sandices, pode consultar, além do depoimento de Cyro dos Anjos, ex-secretário particular de JK, na Biblioteca Central da UnB, o de Clóvis Salgado, e historiadores da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG), com perto de 10 horas de duração que integra o projeto "História Viva", daquela universidade. Destaco mais fatos, que alguns pretendem negar. O ministro aposentado do STF, Vitor Nunes Leal, havia pedido demissão da chefia da Casa Civil de Juscelino. Sabia que o presidente queria a sua volta. Chamado por JK para procurá-lo, passou antes pelo escritório do também ministro aposentado da Suprema Corte, Osvaldo Trigueiro, que confirmou essa história, relatando sua preocupação de receber um convite irrecusável de Juscelino. Trigueiro aconselhou Leal a iniciar a conversa sugerindo a JK a criação de uma universidade em Brasília. Medida inaceitável para o presidente. Leal lembrou-lhe que o epitáfio escolhido por Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, e consta da sua sepultura em Montebello, diz o seguinte: Aqui jaz Thomas Jefferson, autor da declaração da independência americana, do estatuto da liberdade religiosa na Virgínia e pai da universidade de Virginia", e não menciona ter sido presidente dos EUA. JK chamou Ciro e disse-lhe que confirmasse a informação. O que fez, consultando a enciclopédia britânica. JK, no mesmo instante, atribuiu a Ciro a incumbência de elaborar os atos de criação da UnB, cujo marco inicial foi o radiograma de JK ao ministro da Educação, Clóvis Salgado, datado de 2 de abril de 1060: "Ministro Clóvis Salgado, a fim completar programa cultural nova capital não posso deixar de fundar a Universidade de Brasília portanto peço estudar plano e redigir mensagem a ser enviada ao Congresso tendo em vista desse objetivo pt precisamos porém criar universidade em moldes rigorosamente modernos pt gostaria remeter mensagem Congresso dia 21 abril ptsdsJK".
O radiograma de JK coroou os esforços de seu ministro da Educação, Clóvis Salgado, de todos conhecidos e relevados no relatório quinquenal do MEC apresentado a JK em 31 de dezembro de 1960, em cujas páginas de números 286 a 295, no capítulo Universidade de Brasilia, estão todos os procedimentos que nortearam a criação da UnB estabelecidos pela comissão nomeada por Clóvis Salgado, integrada, nessa ordem, pelo reitor da Universidade do Brasil, Pedro Calmon, pelo presidente do Conselho Nacional de Pesquisas, João Cristovão Cardoso, pelo Diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Anisio Teixeira, pelo presidente da Comissão Supervisora dos Planos dos Institutos, Ernesto Luis de Oliveira Junior, pelo Coordenador da Divisão de Estudos e Pesquisas Sociais, do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, Darcy Ribeiro e pelo diretor de Programas da Comissão de Aperfeiçoamento de Pesquisas de Nível Superior, Almir de Castro. Darcy Ribeiro era o único na comissão sem curso superior. Seu papel foi secundário. De secretário, talvez. Esses documentos nunca foram citados por Darcy Ribeiro. Jamais revelaram por que Darcy Ribeiro, que nunca conseguira entrar em uma universidade nem possuía curso superior, integrou a comissão instituída por JK. Cyro dos Anjos, nascido na cidade em que nasceu Darcy, Montes Claros, Minas Gerais, insinuou que lhe cabia a explicação por tê-lo incluído na comissão e sugerido seu nome para reitor quando não havia candidato a esse cargo e a UnB só existia no papel.
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Zagalo merece
No canal Sportv, durante as homenagens pelos 50 anos da conquista do tri, Gerson fez lançamento perfeito para o presidente da CBF, Rogério Caboclo. O presidente da entidade dominou no peito a justa e oportuna sugestão do canhotinha de ouro e seguramente vai estudá-la com carinho: a inauguração, na sede da CBF, de um busto em homenagem a Zagalo. Craque como jogador e como treinador. O futebol agradecerá eternamente o gol de placa marcado por Rogério Caboclo.
Arsenal juvenil e debochado
De tão estúpido, grotesco, melancólico e irresponsável, o costumeiro arsenal de sandices de Bolsonaro contra as instituições e a democracia,tem merecido fim: o lixo da insensatez e da mesquinharia. Quando acuado e desorientado, Bolsonaro desconhece o valor da réplica educada, democrática, civilizada e esclarecedora. Prefere escorraçar o vento e a humanidade com grosserias. Quem não concorda com suas patetices, é inimigo da Pátria. Alertado para as bobagens que produz incansavelmente, tenta defender-se com o cinismo dos incapazes. Debochando dos adversários. Com juras de amor e respeito ao Legislativo e ao Judiciário sobre os quais acabara de tripudiar. Aguardemos os próximos capítulos das colossais pantominas do chefe da nação.
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