domingo, 7 de setembro de 2025

Rompantes da escuridão

O desgaste do rosto tem as sílabas da solidão. As mãos tremulas adoçam lábios. Sombras equilibram o sol na varanda. Fiapos da alma aceleram gritos. Raios saem das trevas. Sopros acordam vozes sinistras. Meus sufocos não querem piedade. Não tenho mais dores de amor. Meus braços não pedem mais perdão. Meus olhos não choram mais implorando beijos. Não sinto mais paixões atrevidas. Meu coração não é mais preso a lamúrias. Sinto falta do colo para contar meus temores e misérias. 


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