Penso que além da resposta regional que nos cabe em relação a ZFM e Amazonia, a CNI e todos os setores empresariais deveriam se manifestar com veemência ao que chamam pejorativamente de “bolsa empresário”
O artigo ou o diagnostico levantado, esquece de mencionar um detalhe extremamente importante para a sobrevivência de negócios, e que de fato seriam as contrapartidas de governo para a busca da competitividade, melhoria dos ambientes de negócios, e redução do custo Brasil, ou seja:
1. Infraestrutura moderna e adequada a custos internacionais para fazer frente aos mercados
2. Energia de qualidade e preços de referencia internacionais
3. Burocracia
4. Complexidade do Sistema tributário
5. Encargos trabalhistas, extensivo aos excessos de demandas judiciais trabalhistas promovida por uma legislação cheias de lacunas
6. Mão de obra qualificada disponível no Mercado
7. Custo de comunicação, cabe destacar que este ainda foi um dos poucos setores onde a privatização alavancou investimentos, ressalva para a região norte historicamente abandonada.
O governo ao se mostrar incapaz de executar sua parte, é natural que se busque preservar a competitividade com protecionismo e por meio de desonerações, trata-se do caminho mais fácil.
O simples nacional foi uma importante conquista na busca da competitividade das PME, promovendo a simplificação e a tão sonhada e necessária redução da carga tributaria.
Destacaria, como fundamental, o importante resultado do modelo ZFM também em relação a preservação ambiental, lembrando que a então chefe de estado brasileiro em abril deste ano, aderindo ao tratado de Paris, assumiu o compromisso de desmatamento ZERO da Amazonia (discurso no link acima) , e isso não se faz sem um robusto projeto de desenvolvimento socio econômico na região.
È natural que se tenha distorções na extensa lista de setores desonerados, mas seria mais adequado que o diagnostico viesse com suas respectivas razões e objetivos, para que se possa fazer melhor juízo.
O estado brasileiro, pelo que oferece aos cidadãos, deveria custar muito pouco
Empresário no Brasil faz “magica” para sobreviver, no Amazonas faz milagres.
É o que penso.
At
Saleh Hamdeh
Escritório Brasília
Centro da Indústria do Amazonas
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