terça-feira, 17 de maio de 2016

Política Com Feichas Martins

Temer começa governo jogando duro

Na economia, na diplomacia e na área social, o governo Michel Temer começa jogando pesado, com Meirelles anunciando medidas para aumento do déficit orçamentário e da idade de aposentadoria mínima, José Serra respondendo aos países “bolivarianos” aliados de Dilma Rousseff, e  Romero Jucá ameaçando cortar milhares de cargos comissionados no serviço público.
As queixas sobre a falta de mulher na equipe de governo já foram sanadas com a nomeação da economista Maria Silvia Bastos Marques para gerir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES-, que vale por dois ou três ministérios. Ainda é possível a nomeação de alguma mulher para a Secretaria da Cultura do Ministério da Educação.

O déficit previsto na proposta orçamentária de 2016 pode chegar a 150 bilhões de reais, impactando mais ainda a atual inflação de 9,8%. São alguns dos graves problemas que desafiam o governo Temer e que colocam Meirelles em espírito de prontidão para defender a volta da famigerada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF-.

A aprovação de medidas amargas vai depender da estrutura de apoio ao governo no Congresso Nacional, onde o Partido dos Trabalhadores -PT- e outros aliados a Dilma pretendem fazer feroz oposição, com manifestações de rua, ao governo Temer. Mas, tais manifestações já são previstas pelo Governo e serão monitoradas.

As relações do Brasil com os países da América Latina são prioritárias, mas o ministro José Serra deixou bem claro que o Brasil não aceitará intromissão de outros países em suas questões internas. Os “bolivarianos” Venezuela, El Salvador e Cuba, que se solidarizaram com Dilma Rousseff, tiveram resposta à altura em notas emitidas pelo Itamaraty no estilo redacional “bateu, levou”. E essa postura vai continuar, embora tenha críticos até mesmo dentro do Itamaraty.
Áreas contaminadas da casa e comprometidas com o projeto petista de comunização do Brasil com apoio externo, nos termos em que está explicitado no site  oficial do partido, serão desmobilizadas, segundo observadores diplomáticos.
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