terça-feira, 31 de maio de 2016

Governo retoma trabalhos por nova matriz econômica

Aquicultura, piscicultura, fruticultura, produtos florestais madeireiros e cosméticos foram os temas da primeira fase dos debates do Estado – foto: Ione Moreno
As oportunidades de expansão, fortalecimento e diversificação do Polo Industrial de Manaus (PIM) serão o eixo de debates na segunda etapa das “Jornadas de Desenvolvimento”, com vistas à definição de uma nova Matriz Econômica Ambiental para o Amazonas, que acontecem nesta terça (31/05) e quarta-feira (1º/06), no Centro de Convenções Vasco Vasques (avenida Constantino Nery esquina com avenida Pedro Teixeira, nº 5.001, ao lado da Arena da Amazônia, Flores, zona centro-oeste), entre 9h e 14h. O ciclo de debates encerra no dia 7 (terça-feira) de junho com o mapeamento da situação do Comércio. 
As discussões em torno dos setores bases de sustentação da economia do Estado – Indústria e Comércio – completam o levantamento iniciado em abril quando foi esmiuçado o potencial de desenvolvimento econômico a partir da biodiversidade local.
“A Zona Franca de Manaus foi e continua sendo o principal suporte econômico do Amazonas, por isso queremos aprimorar as operações das empresas, buscar um melhor ambiente de negócios para que o Estado seja sempre o melhor destino para investimentos na região”, resumiu o secretário de Estado de Planejamento, Thomaz Nogueira.
Organizadas pelas secretarias de Planejamento (Seplan-CTI), Produção Rural (Sepror) e Meio Ambiente (Sema), as “Jornadas de Desenvolvimento” promoveram, na primeira fase, um debate qualificado acerca de oito setores: aquicultura e piscicultura, fruticultura, produtos florestais madeireiros e cosméticos. Também foram debatidas propostas para as áreas de fármacos, turismo, energia e minérios, logística e TIC (tecnologia, informação e comunicação).
Durante quatro semana, cerca de 650 pessoas, entre técnicos, pesquisadores, empresários e especialistas estiveram reunidos, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em  grupos de trabalho temáticos, para debater e formatar propostas de construção de eixos de desenvolvimento em oito setores prioritários para a definição de uma Nova Matriz Econômica Ambiental para o Estado do Amazonas.
Saldo – Um relatório com as conclusões dos debates será apresentado ao governador do Estado José Melo, que o apresentará ao conjunto da sociedade. A realização das “Jornadas de Desenvolvimento” foi um desdobramento do Fórum Matriz Econômica Ambiental, realizado pelo Governo do Estado, no início de março, no Amazônia Golf Resort, com a participação de embaixadores e diplomatas de dez países, pesquisadores e ambientalistas.
Esse Fórum, por sua vez, foi resultado das discussões travadas durante a participação da delegação do Amazonas na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 21), em Paris, no ano passado.
Entre as várias propostas debatidas nas oficinas de trabalho, durante a primeira etapa das “Jornadas de Desenvolvimento”, foi destacado o grande potencial de bionegócios com a exploração de óleos essenciais, corantes naturais, óleos vegetais, adoçantes naturais, além de insumos de castanha, açaí, e copaíba entre produtos, para alcançar um mercado que cresce globalmente 12% ao ano, que pode gerar receitas de US$ 1,6 bilhão.
Para conquistar fatias desse mercado, os pesquisadores consideraram fundamental a melhoria do capital intelectual, investimentos em tecnologia e a difusão e integração do conhecimento acumulado em instituições como Ufam e UEA. Na área de pescado, para sair das 20 mil para 60 mil toneladas, até 2018.

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