quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Entrevista patética de Lady Osmarina

Foi um patético fiasco a entrevista da candidata Marina Silva no Jornal Nacional. Por culpa dela mesma, que se perdeu nas respostas, mostrando-se irritada, confusa e demasiadamente longa nas explicações. Marina não soube aproveitar o tempo estipulado pelo programa. Ficou visivelmente aborrecida e atordoada com uma simples mas oportuna pergunta de Patrícia Poeta, que indagou o que Marina tinha a dizer do melancólico terceiro lugar que obteve nas eleições presidenciais de 2010, no Estado dela, o Acre. Foi o bastante para Marina perder o tirocínio. Custou a se recompor. Saiu do figurino majestoso, caridoso e bondoso da Madre Tereza dos aflitos que pretende passar aos incautos e desinformados. Trincou os dentes, amarrou a cara. Percebeu que havia perdido o chão. William Bonner, desta vez, foi um bom repórter. Sereno e incisivo. Não torceu, não distorceu. Antes que o tempo que restava da candidata acabasse também indo para o ralo da inoperância, Bonner ficou com dó e pediu que Marina desse seu recado final aos já desapontados telespectadores. Marina tentou passar tranquilidade, afirmando que uma de suas metas de candidata era renovar a política. Marina deu, então, mais um tiro no próprio pé. Os ouvintes mais atentos lembraram, então, a colossal média de Marina no debate da Band, quando afirmou que gostaria de governar com figuras como Pedro Simon e Eduardo Suplicy, ambos, hoje, "no banco de reserva do PMDB e do PT". Ninguém entendeu como Marina pretende renovar a política com a dupla de decrépitos em campo. 

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