quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Leis mais duras para assassinos

Até quando, meu Deus, teremos que suportar e conviver com assassinos e maníacos que matam nossas crianças, nossos filhos e nossos netos e ficam na maioria das vezes impunes? Nossos governantes e políticos precisam deixar a retórica frágil, covarde e demagógica de lado e iniciar realmente uma cruzada nacional que ponha fim a tanta brutalidade. Outro ordinário e canalha acaba de assassinar uma garotinha de apenas 9 anos de idade. Exatamente a idade da minha neta. Como posso dormir sossegado com isso? Como confortar a família de mais esta criança assassinada? Dizer o que para eles que realmente faça sentido? Entre magistrados, policiais, jornalistas e políticos, seguramente existem muitos que têm orgulho de seus netos, que passam momentos felizes com eles. Quando contribuirão para finalmente o Brasil adotar leis severas e enérgicas, que façam com que assassinos sejam presos e não sejam mais beneficiados com indultos, por boa conduta(que blasfêmia!), e outras brechas das frouxas leis atuais que servem apenas para beneficiar bandidos? Já é hora de se adotar no Brasil a pena de morte ou, pelo menos, diante de tanta insanidade, prisão perpétua. No exterior, assassinos e estupradores não têm moleza, são punidos exemplarmente. Não desejo que isso aconteça. Jamais. Longe de mim. Mas de quando em vez penso que os poderosos só acordarão para o grave problema quando acontecer uma desgraça, uma tragédia assim, dentro de suas famílias, como aconteceu agora com esta criança de 9 anos. Na falta de leis que coloquem assassinos na cadeia mofando até morrer, peço que todos procurem zelar por suas crianças. Saber onde foram, onde estão. Não permitir que saiam sozinhas. Nem ao menos na esquina ou na locadora. Não é paranóia. É a triste e medonha insegurança que insiste em tomar conta de nossas existências.

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