Análise não é chute. Escrevi dia 5 que Cid Gomes pegou insolação ao propor Aécio na presidência do Senado. A disputa é e será entre José Sarney, Renan Calheiros e Edison Lobão. Embora negue, Sarney vem sendo pressionado pela própria presidenta Dilma, por quem tem um imenso carinho. Santo novo não tem vez na Câmara Alta. Como bem cunhou Romário, o sujeito mal chegou e já quer sentar na janela. Sem essa. Plantações são inúteis. O interessado pode se encantar, mas na verdade só estar sendo fritado pelo "fogo amigo". Tolice alegar que o fulano é amigo de Lula, etc. Na Câmara Federal até pode ser. Algum novato pode se assanhar. Mesmo assim é difícil e raro. No senado, nem uma coisa nem outra. É preciso ter lastro. Não apenas grana.De início, para começar o jogo, o candidato natural, é a recondução de Sarney. O senador acadêmico disse recentemente para CH que não quer mais permanecer no importante cargo. Quem não quer nem pode sou eu. Lula e Dilma sabem e não perdem de vista que Sarney é competente e forte aliado de primeira hora. Contudo, na mesma linha, também aplaudem e destacam as qualidades de Renan Calheiros e Edison Lobão. Ambos também ex-presidentes da Câmara Alta. O jogo é jogado, o lambari é pescado.
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