domingo, 28 de fevereiro de 2010

Em defesa do patriotismo e da Lei de Anistia

Foi criada a Medalha "Sargento Max Wolff Filho", herói brasileiro na 2º Guerra Mundial. A iniciativa é muito boa. Wolff foi realmente um grande herói. Infelizmente, hoje, se assiste a um verdadeiro menosprezo aos líderes, aos heróis e aos patriotas. Substitui-se o homem, o cidadão, os bons exemplos, por facções, grupos, raças, partidos e até animais e plantas. Até mesmo nossa moeda, que deveria ser um dos alicerces da Nação, não possui mais figuras históricas que poderiam servir de modelo para nossa juventude. Vemos bichos e plantinhas, não heróis nacionais, não pessoas. As lutas dos movimentos sociais não procuram bandeiras pelo Brasil como um todo, pelo progresso da Nação. Com dinheiro das fundações Ford e Rockfellers da vida, fazem de tudo para nos desagregar, nos dividir, nos enfraquecer, jamais para nos unir. Mas, a pergunta provocativa que proponho é a seguinte: por que, com razão, a Presidência quer homenagear Max Wolff Filho, por ter lutado contra o autoritarismo na Europa, e quer condenar os militares que fizeram o mesmo aqui no Brasil, quando tentaram evitar um Estado autoritário comunista? Não se pode separar o sentimento libertário coletivo da corporação militar que lutou na Europa, do sentimento libertário coletivo que permeou a ação dos militares diante do desastroso governo de João Goulart. Mesmo que se considere um erro histórico – e eu considero – não se pode deixar de refletir sobre isso quando se discute a importância da Lei de Anistia. Esta veio para unir os brasileiros desunidos pelo contexto da Guerra Fria.

Said Barbosa Dib

Blog do Saïd Dïb

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