terça-feira, 17 de novembro de 2015

Janela de Brasília (XXIV) - Feichas Martins

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

1. Não conheço nenhuma política de proteção dos mananciais que abastecem o Lago Paranoá em Brasília - os principais o rio Paranoá, riacho Fundo e os ribeirões do Gama, Bananal, Torto e Cabeça de Veado. Há muitos trechos do Lago que estão açoreados e cheios de lixo trazido pelos afluentes.
Como no resto do Brasil, a insensibilidade e o instinto predador do homem prevalecem. E assim o Brasil caminha liquidando com os seus recursos naturais, como acontece em Minas Gerais, com os rios São Francisco e Doce, e com os rios de todas as regiões brasileiras. Deus ainda vai deixar de ser brasileiro...
2. Outubro/Novembro são os meses de floração do jasmim-manga em Brasília. É uma flor pouco perfumada, mas bela pela variedade de cores que apresenta em sua árvore de galhos muito assimétricos.
3. Houve 13 homicídios no Distrito Federal, neste último final-de-semana, quando começou a chover de verdade. A polícia científica considera que os meses chuvosos tendem a reduzir as estatísticas de homicídios, porque os criminosos  e as vítimas saem menos às ruas.  Será? Neste final-de-semana, essa teoria não funcionou.
4. Todo cuidado é pouco nas tesourinhas das Asas Norte e Sul, quando a chuva é torrencial e inunda os túneis provocando acidentes os mais bizarros, como aqueles em que carros são transformados em barcos flutuantes com seus ocupantes.
5. Brasília começa a entrar no clima de Natal. Vários supermercados, para driblarem a crise econômica, já anunciam promoções de comidas e artigos natalinos com preços atraentes. Mas, quem tem experiência sabe a hora certa para compras promocionais, e não é agora, mas depois dos festejos, em especial os panetones, nozes, amêndoas e pernis.
6. O clima de comoção causado pelos atentados em Paris chegou a Brasília, mas veio junto com a comoção maior provocada pela destruição do Rio Doce, provocada pelo rompimento da barragem em Mariana, em Minas Gerais.
O governo brasileiro tem o dever de punir severa e imediatamente os responsáveis pela tragédia ambiental, ao contrário do que defende o senador Aécio Neves, ex-governador do estado, para quem não é hora de apontar culpados, mas, sim, de ajudar as vítimas. É por essa indigência e pelo descaso dos seus governantes para com o meio-ambiente que muitos mineiros, nas últimas décadas, vêm perdendo o orgulho por  terem  nascido nas Alterosas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário