
VICENTE LIMONGI NETO
O SACRIPANTA
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segue empavonado na
jornada de vingança contra Collor de Mello. Fantasiado de dono do monopólio da
verdade, sangra ódio pelos poros. Quando se trata de atingir e criminalizar o
senador Collor o Ministério Público não tem serenidade nem responsabilidade. Cria
sempre um ambiente hostil, uma colossal panacéia pré condenatória, onde a
palavra de notórios contraventores da lei serve para abrir inquéritos, sem que
Collor tenha a oportunidade de esclarecer os pontos levantados pelas
investigações. Trata-se, a meu ver, de decisões inseridas em processos que
visam apenas desrespeitar e desmoralizar a autoridade acusada.
Seguramente Collor deve incomodar muita gente, para que essa perseguição
doentia não tenha fim.
A propósito, aves de rapina estão falsamente indignadas porque
Collor, no recente discurso retrucando mais uma vez as canalhices de Janot e
companhia, teria murmurado um filho da puta para Janot. Ora bolas, e daí? Por
acaso Collor mentiu?
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Dilma acordou ?
Só agora Dilma acordou, saiu do pedestal, e resolveu pedir ajuda para
Renan e Cunha. Nessa linha, recordo texto sobre o assunto,
publicado no meu artigo no diário do poder de fevereiro de 2015. Portanto, há 6
meses. Não chuto, apenas analiso.
Dilma, chame urgente Cunha e Renan
Mando conselho de graça, urgente e desinteressado para a presidenta
Dilma: demita, jogue na lata do lixo, mande para o inferno, o sexteto de
notáveis de araque que a senhora insiste em manter perto de si. Timeco de
incompetentes, arrogantes e inúteis. Aloizio Mercadante é o pior deles. Não se
sabe por que, a senhora encantou-se por ele. Antipático, se julga com o rei na
barriga. Não perca mais tempo. Comece a conversar, pessoalmente, com a dupla de
políticos que têm competência para tirá-la do sufoco e do inferno astral:
deputado Eduardo Cunha e senador Renan Calheiros. Sem o apoio deles a senhora
ainda vai sofrer um bocado. Convença-se, de uma vez por todas, que a senhora
meteu-se neste oceano de enrascadas por culpa, obra e graça do seu partido, o
PT. Caia em si, presidenta Dilma e admita: trate logo de amar, com candente
paixão, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. O congresso está em pé-de-guerra com o
Palácio do Planalto. O indócil vespeiro de marimbondos encrostado na Câmara e
no Senado só ouve e respeita Cunha e Calheiros. Dois autênticos profissionais
da política. Acorda, Dilma.
Mensagens recebidas
“Pela grandeza de Fernando Collor, acho que está sendo alvo de uma
enorme sacanagem. Mas seu diferencial é a coragem de falar ao público e
firmeza ao se defender. Um abraço Amigo.” Filipe
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Amigo Marin
“Digo, sem nenhum receio, que estou entre aquelas dezenas de
pessoas que mandou cartas para José Maria Marin, preso na Suíça. Nada acaba com
as verdadeiras amizades. Não se perdem com o tempo. São eternas e
desinteressadas. Estão acima das calúnias e intrigas. Marin é de têmpera
forte. Tem firmeza para enfrentar e vencer os momentos difíceis. A
solidariedade é importante nas horas de dor. Não se destrói fortaleza de
aço com balas de festim. Respeito as amizades dos outros, exijo que respeitem
as minhas.”
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Desagravo de Agnaldo Timóteo
“Sequer nos dão o privilégio de sabermos sobre a família Arnon de Mello,
proprietária há décadas do complexo de comunicação em Alagoas, com a vitoriosa
programação da Rede Globo. O faturamento por certo excelente sendo o ex e
brilhante Presidente figura destacada na organização. A conduta política na
Justiça está se tornando perigosa e deplorável.” Agnaldo Timóteo
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Admirador de Collor
“Achei ótimo teu artigo, amigo! Sou daqueles que acredita
que o Collor, infelizmente, perdeu a oportunidade de ser o melhor presidente do
Brasil, por culpa exclusivamente daquela louca da Zélia! Desde
então, muitos colegas seus (imprensa) não o perdoam! Ele fez grandes avanços na
própria economia, num momento crítico para o País! Tenho grande respeito
por ele! Abração do Júnior.
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Ingratidão com Havelange
Lamentável que João Havelange não tenha sido convidado para a cerimônia
"Falta um ano para as olimpíadas", com a presença da presidenta
Dilma. Deplorável esquecimento e intolerável molecagem. Nestas horas é que se
avalia a grandeza e o desprendimento das pessoas. Foi Havelange como membro
decano do Comitê Olímpico Internacional que trabalhou incansavelmente para que
o Rio de Janeiro fosse escolhido para sede das olimpíadas de 2016. Havelange
escreveu centenas de cartas, do próprio punho, para os demais membros do COI
pedindo que votassem no Rio de Janeiro. Tomara que o bom senso refresque as
cabeças dos organizadores das Olimpíadas-Rio para que tenham a educação,
gratidão e sensibilidade de convidar João Havelange para a abertura das
olimpíadas, época em que Havelange completará 100 anos de idade.
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Conflitos Urbanos
A revolução industrial trouxe a urbanização e, como consequência, o
êxodo rural. Comunidades sem infraestrutura multiplicam-se nas grandes cidades,
com ocupação desordenada de terrenos, normalmente em sítios propícios à fácil
degradação ambiental, tornando-se áreas de risco, insalubres e violentas.
O vazio do Estado é ocupado por agentes do crime que passam a ter forte
influência na população.
Sun Tzu, há 2500 anos, nos ensina: “quem chegar primeiro ao campo de
batalha e esperar a chegada do inimigo estará em posição vantajosa; quem o
atingir depois e tiver de precipitar-se para o combate, já estará em
desvantagem”.
No Rio de Janeiro, as comunidades carentes têm a especificidade de não
possuírem apartheid do ambiente, ou seja, todos convivem no mesmo espaço por
razões geográficas.
A repressão criminal, antes de atacar determinada comunidade que serve
de área de homizio aos criminosos, deve verificar as vantagens e as
desvantagens do empreendimento. Nos conflitos urbanos, as grandes baixas
ocorrem na população, e não entre os oponentes, acarretando imagem altamente
negativa das forças repressoras.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já mostrou a estratégia que deve ser
empregada no enfrentamento à criminalidade em área urbana. Quando em 2007,
Marcelo PQD e seus comparsas foram presos. Distanciou-se da estratégia do
atrito de Carl Von Clausewitz e aproximou-se da estratégia da ação indireta,
com intenso uso de tecnologia de informação na atividade de Inteligência,
sigilo, discrição, pequeno efetivo com grupos capacitados, ágeis, motivados,
equipados e armados adequadamente.
O desequilíbrio do poder de combate nos conflitos urbanos de baixa intensidade
não se realiza com grandes efetivos e forte proteção blindada, e sim pela forma
que a Polícia Civil realizou e também muito bem articulada com a Polícia
Militar naquele ano.
O apoio da população é fundamental e imprescindível para qualquer ação repressiva
em área urbana, assim como a água está para o peixe.
Nas comunidades carentes, a grande maioria da população é constituída de
pessoas honestas e corretas, obrigadas, pelas circunstâncias, a conviverem com
marginais em ambiente de completa insegurança. Eis aí mais uma razão para o
“disque-denúncia” ser estimulado, bem remunerado e continuar com seu sigilo
amplamente garantido.
Nos conflitos urbanos, de baixa intensidade, as operações de
Inteligência são muito mais eficazes do que as ações repressivas de grande
porte. Aliás, hoje a máxima Intelligence Drives Operation está
sendo substituída por Intelligence is Operations.
É o que a História nos ensina!
DIÓGENES DANTAS FILHO- Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança
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Palavras duras e verdadeiras de Wilson Périco, presidente do Centro da
Indústria do Amazonas:
"O Amazonas precisa exercer com urgência e firmeza seu
protagonismo, mobilizando as forças políticas regionais da Amazônia Ocidental,
sobretudo para brecar e impedir o confisco desses recursos de PED e das taxas
da Suframa. Está na hora de conter o veto do PPB, processo produtivo básico, frequentemente
embargado em nome de interesses obscuros com graves prejuízos ás empresas e a
economia regional. Só assim a Suframa vai recuperar a autonomia econômica e
gerencial para cumprir o que diz a lei".
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Parlapatão Kfoury
O irrecuperável Juca Kfoury, rebotalho da crônica esportiva, jogou as
patas imundas em Fernando Collor. O calhordão Kfoury não tem moral nem autoridade
para amarrar os cadarços dos sapatos de Collor. Também precisa lavar a boca
suja com creolina antes de vomitar idiotices contra José Maria Marin, Ricardo
Teixeira e Paulo Maluf. O Juquinha é um eterno recalcado sem eira nem
beira. Um miserável em busca de glórias. Um lixo ambulante. Um pobre diabo. Xô,
idiota!
Limongi é jornalista. Trabalhou no O Globo, Última Hora de Brasília e TV-Brasília. Tem matérias assinadas no O Globo, Tribuna da Imprensa, Fatos e Fotos, O Cruzeiro, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, A Crítica, A Notícia e Jornal do Comércio de Manaus. Foi assessor de imprensa da Universidade de Brasília, da Suframa e da Confederação Nacional da Agricultura e em Brasília dos governadores Amazonino Mendes e Paulo Maluf. É sócio militante da ABI há 35 anos. Tem blog pessoal e colabora nos bloques Pedrinho Aguiar, Feichas Martins e Tribuna da Internet. É servidor aposentado do Senado Federal.
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