"O almoço rompeu um círculo demonizante cuidadosamente construído em torno da candidata. Desde que ela foi ungida por Lula para sucedê-lo, tem sido uma campanha continuada, incansável e cruel, seja através da mídia impressa, como também via mensagens anônimas na internet. É biografia falsa - que chegou até a ser publicada em um dos maiores jornais do país, posteriormente desmentida de modo discreto; é toda sorte de achincalhe, traçando o perfil de uma mulher autoritária, perigosa, insensível, dura e sem qualquer atrativo pessoal. Como se a beleza fosse atributo imprescindível a todas as mulheres! Um festival de preconceito, machismo, descortesia, desrespeito à mulher, mau gosto e reacionarismo. Um vexame completo, sobretudo quando constatamos que essa campanha cruel tem eco entre pessoas preparadas e informadas e, pior, muitas vezes parte delas próprias! O que nós podemos constatar através das listas de nomes, que não costumam vir ocultas no "leva e trás" dos emails. Aí, com tristeza, cabeça baixa, lágrima escorrendo, a gente percebe que, na chamada alta burguesia brasileira, nada muda, nada mudou. É a mesma fúria cega quando se trata de assegurar privilégios, manter-se exclusiva no Olimpo dos eleitos, tentando impedir que os `diferentes´ ascendam a ele”.
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