Renan ressaltou que, dos mais de 660 votos válidos, 560 convalidaram a aliança e a chapa Dilma-Temer, representando mais de 85% do partido. Para o senador, o resultado da convenção é um desdobramento do apoio que o PMDB vem dando ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Não é apoio de conveniência, mas aliança que vem de longe, consequência natural e lógica, renovação da coerência de quem ajudou a votar e propôs a implementação das políticas hoje vitoriosas - afirmou.
Renan disse ainda que Temer é "um homem que dispensa apresentações" e que as inúmeras distinções recebidas pelo deputado federal em sua carreira são "todas merecidas".
- Honrado, competente, aglutinador, jurista respeitado e experiente, um dos melhores quadros do PMDB. Por isso foi escolhido. Temer vai agregar muito à campanha - afirmou.
Apoio firme
Além de reiterar que "o apoio do PMDB é firme, desassombrado e apaga ambiguidades e antagonismos de um passado recente", Renan afirmou que o brasileiro hoje se sente seguro e confiante em quem está no comando da nação, especialmente depois de superada a crise econômica que devastou grandes potências e pulverizou conglomerados financeiros.
- Com austeridade, responsabilidade fiscal e desoneração de tributos, saímos rapidamente da recessão graças ao mercado interno, que ganhou musculatura com o aumento do salário mínimo, dos programas de transferência de renda e o crescimento da massa salarial - afirmou.
Renan disse ainda que "a indústria avança, o emprego se expande, a inadimplência cai e tanto a confiança dos empresários e consumidores quanto o crédito", estão em alta. O senador lembrou que o Brasil voltou a ser a oitava economia do mundo, mas que em breve o país ocupará a quinta posição entre as potências globais.
Ele afirmou que o PMDB também orgulha-se de ter contribuído para a criação de 13 milhões de novos empregos; para a ascensão de 24 milhões de brasileiros que deixaram a linha de pobreza; para o ingresso de 31 milhões de brasileiros na classe média e de 11 milhões de brasileiros no programa Luz para Todos, que leva energia à zona rural.
Requião
Antes de concluir o seu discurso, Renan parabenizou o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), que teve a sua candidatura à Presidência da República registrada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Renan disse que Requião "abrilhantou a convenção do PMDB com a sua candidatura e com as suas idéias", mas, no processo de consultas internas, o que se ambiciona "não é a unanimidade, mas a unidade".
- O partido, majoritariamente, apoia e apoiou as ideias do governo Lula e dará continuidade ao projeto apoiando Dilma como presidente do Brasil - afirmou.
O senador registrou ainda que o conflito no PMDB "é natural", sendo uma "consequência do tamanho da credibilidade, da aceitação e da capilaridade do partido".
- Afinal, temos o maior número de governadores, as maiores bancadas no Congresso e, na eleição para as prefeituras, a votação histórica de 19,4 milhões de votos, 1.203 prefeituras, entre elas seis capitais, e 8.481 vereadores - concluiu.
Da Redação / Agência Senado
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