terça-feira, 15 de junho de 2010

Papaléo defende aumento para servidores e registra nota do Sindilegis

Em seu discurso desta segunda-feira (14), o senador Papaléo Paes (PSDB-AC) mencionou nota do Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) em que a entidade afirma ter sido surpreendida com "nova proposta" de cargos e salários pela Mesa do Senado, criando situação salarial diferenciada entre servidores, com percentuais diversos daqueles aprovados na proposta de reforma administrativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Papaléo informou que o sindicato alega não ter participado dessa nova proposta.
De qualquer forma, o parlamentar defendeu a concessão de reajuste aos servidores da Casa:
- Os servidores não podem ficar prejudicados por uma crise política, uma briga de poder de grandes personagens desse país que são os senadores, que se relacionava à questão partidária e de poder - protestou, referindo-se à crise política gerada pelas denúncias sobre a existência de funcionários fantasmas e atos secretos.
Conforme a nota, do Sindilegis, o sindicato "foi surpreendido com o texto do plano de carreira encaminhado pela Mesa Diretora do Senado Federal na última semana.". E continua a nota: "A minuta não coincide, na íntegra, com a proposta originária consensuada entre os setores da Casa que beneficiava todos de forma igualitária".
- É claro que isso é inconteste! Não temos de fazer discriminação de servidor dentro desta Casa. Todos têm de ser beneficiados de forma igualitária. Ninguém é melhor do que ninguém aqui. Todos são servidores, e cada um na sua função, desempenhando sua função, é que faz esta Casa ser grande e grandiosa como é - disse Papaléo.
Ele leu outro trecho da nota do sindicato em que a entidade esclarece sua participação nas negociações do plano de carreira do Senado:
"A nota técnica datada de 9 de junho de 2010, na qual figura o Sindicato como apoiador do plano de carreira, diz respeito a uma situação de fato anterior à reunião da Mesa. O texto se refere ao momento em que o Sindilegis defendeu o seu entendimento perante a Subcomissão de Reforma Administrativa, ocasião em que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) também se manifestou quanto ao teor do plano de carreira encaminhado pelo Sindicato de forma favorável. Não é, portanto, verdadeira a informação de que o Sindilegis é um dos responsáveis pela fórmula apresentada pela Mesa. Isso porque, na proposta de consenso, os percentuais de Gratificação e Desempenho eram outros (45%, 60% e 80%), bem como, mantinha o Adicional de Especialização para aplicação imediata com a aprovação do Plano."
Da Redação / Agência Senado

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