Nada contra, pelo contrário, que o vereador, Carlos Bolsonaro, filho mais moço do futuro presidente, Jair Bolsonaro, zele com vigor e rigor pelo bem estar do pai. Agora mais do que nunca. Sabendo o momento certo de tirá-lo das improvisadas e tumultuadas coletivas e dando um fora rápido nos chatos e inconvenientes. Carlos é o responsável pelo uso das redes sociais do pai. E o faz com maestria. É preciso continuar com elas. Resta saber se o operoso Carlos vai se dedicar ao serviço em tempo integral. Afastando-se do exercício do mandato de vereador carioca.Sob pena do trabalho perder em qualidade. O que seria uma pena. Contudo, a meu ver, é injustificável e não tem o menor cabimento que Carlos mostre-se contrário a existência de um estruturado, competente e profissional departamento de comunicação social da Presidência da República. É tarefa gigantesca, fascinante e desgastante, divulgar com eficiência, isenção e rapidez as ações do Chefe da Nação para um Brasil imenso e repleto de desafios. O porta-voz do presidente é o saudável e legítimo caminho da informação limpa, com credibilidade verdadeira levada ao público. É necessário que a função seja exercida por profissional experiente e respeitado. Com bom jogo de cintura. A informação segura e confiável ilustra, credencia e qualifica o presidente junto a opinião pública. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não tem hora para abrir nem para fechar. Costuma ser movimentada como pronto-socorro de hospital público. É preciso abastecer com notícias, a toda hora, jornais, revistas, televisões, blogues, faces e rádios. Evidente que também são valiosas as informações vinculadas pelas redes sociais de Bolsonaro. Chegam como um raio ao conhecimento de milhões de brasileiros. Excelente. Mas jamais substituirão o árduo e complexo dia-a-dia da informação mais elaborada e profunda, exigida pelos repórteres setoristas, e, sobretudo pelos veículos de imprensa que representam.
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