terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Mais um escândalo é confessado em São Paulo

Depois da Siemens, agora é a Odebrecht confessando
mais um que é, talvez, o maior escândalo envolvendo
os governos tucanos de São Paulo.
Essa é só mais uma versão da história do enfeitado que
surpreende a mulher com o amante no sofá e vende o
sofá.
A mulher e o amante continuam livres para prevaricar.
Como conseguiu permanecer a salvo, ao menos até agora,
um governo acusado de envolvimento nos megaescândalos
do trensalão, do superfaturamento da merenda escolar, do
rodoanel, da cratera do metrô no bairro de Pinheiros, na
capital paulista, e da privatização dos pedágios, entre tantos
outros?
Essa pergunta é respondida pela ex-ouvidora-geral da
Defensoria Pública estadual Luciana Zaffalon Leme Cardoso,
coordenadora-geral do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais,
em sua tese de doutorado na Fundação Getúlio Vargas.
Ela revela um consórcio entre os três Poderes que transformou
o Estado de São Paulo na capitania hereditária dos tucanos.
Com o compadrio dos três a impunidade campeia no Estado mais
rico e mais saqueado do País.
A satisfação é garantida, mas o dinheiro do contribuinte não volta.
Os tucanos falam muito em ética e honestidade, num festival de
deslavada hipocrisia que envergonharia o Al Capone.
Quem vai pagar o pato é o assessor do faxineiro da Odebrecht.

Silvio de Barros Pinheiro
OAB/SP 68797
Santos-SP

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