quarta-feira, 27 de maio de 2015

Collor reafirma: Janot é chantagista


Em excelente entrevista a rádio Jovem Pan, o senador Fernando Collor afirmou que não é homem de guardar rancor. A seu ver, quem é rancoroso torna-se pessoa desinteressante na convivência humana. Lembrou o pai, ex-senador Arnon de Mello: "Quem não sabe virar a página não merece ler o livro". Explicou que passou a apoiar Lula, em 2002, quando o então presidente lançou a "Carta aos  brasileiros", cujo teor mostava que Lula evoluiu politicamente , adotando posições e conceitos adequados ao Brasil e ao mundo e que se identificavam com suas idéias e conceitos liberais. Collor fez duras e contundentes criticas ao Ministério Público e ao Procurador-Geral, Rodrigo Janot, a quem chamou de" chantagista." A seu ver, o MP também se tornou" um monstrengo,"virou  um tumor". Não tem isenção, acusa as pessoas sem provas. Salientou que o impeachement que o arrancou da Presidência da República foi "uma quartelada parlamentar, urdida na Avenida Paulista,  com a participação de "cabeças politicas coroadas" que derrotara nas urnas, quando enfrentou 22 candidatos e foi o primeiro presidente eleito pelo voto popular, com mais de 35 milhões de votos, depois de 30 anos sem eleições diretas o país. Frisou que como Chefe da Nação tirou o Brasil das amarras do atraso, abrindo a economia brasileiro ao mercado internacional. Lembrou que parte da legislação sobre anticorrupção  foi criada pelo seu governo e que todas as acusações e insinuações de seus decaidos detratores foram destruidas pelo STF, que o inocentou em dois julgamentos. Collor definiu-se como homem autêntico, idealista e de fé, acostumado a vencer desafios e obstáculos, porque se fortalece diante das dificuldades.  

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