segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que acontece por aí...


Dilma não Merecia

A meu ver foi de um tremendo mau gosto, injusta e desnecessária a demorada vaia para a presidente Dilma, no belo estádio Mané Garrincha. Lembro que Lula também foi vaiado no Maracanã e foi reeleito Presidente da República. Dilma foi ao estádio abrir oficialmente a Copa das Confederações. Poderia não ter ido. Seria deselegante. Ao lado de Dilma um constrangido presidente da FIFA. No esporte deve-se vaiar, quando merecer, os atletas. Jamais uma visitante ilustre, no caso a Chefe da Nação, recebendo convidados do mundo inteiro. Isso não ocorre em países considerados mais civilizados e evoluídos. A democracia permite tudo. Menos excessos que chegam perto da estupidez, da ingratidão, da falta de educação e da burrice. Dilma pode errar, no varejo. Mas, acerta, e muito, no atacado. Não mede esforços para melhorar a qualidade de vida da população.  Centenas de torcedores que vaiaram Dilma puderam comprar ingressos caros porque têm hoje um padrão de vida melhor. Que antes não tinham. Creio, por fim, que as vaias não abalarão o vigor de Dilma pelo trabalho.


Espanha joga o fino


A seleção da Espanha é um caso sério. Não é a toa que é campeã do mundo. Joga o fino. Encanta quem realmente gosta do bom futebol, do jogo bem jogado. A seleção espanhola tem um objetivo em campo: manter a posse de bola. e o faz com maestria. Ou seja, parece elementar, quem tem a bola, deixa o adversário preocupado, atento. Quem joga contra a Espanha, se errar um mísero passe, principalmente se for no meio-de-campo, corre sério risco de levar gol. Os espanhóis, verdadeiramente um magistral combinado Barcelona e Real Madrid, não dão chutão. Não rifam a bola. Não fazem firula desnecessária. Jogam bonito, mas simples e com objetividade. Deixam os adversários tontos. E quando finalmente conseguem roubar a bola dos espanhóis, se não forem rápidos como uma flecha e inteligentes, logo ficam sem ela. Perdidos, desavorados, porque todos os jogadores espanhóis sabem jogar. São do ramo. Caso estejam em dificuldade para iniciar uma jogada, não têm vergonha de atrasar a bola para um companheiro da defesa. Saem jogando com paciência e consciência. Dificilmente erram  passes. E, na maioria das vezes, jogam, avançam, distribuem o jogo, com a bola no chão. Felipão que fique esperto. Se fosse ele dormia com Daniel Alves e Marcelo, ótimos laterais brasileiros, que jogam na Espanha. Seguramente podem passar boas sugestões e dicas para Felipão. Mas o Brasil ainda tem que jogar muito, tudo que sabe, vencer os jogos, para então mostrar que realmente tem competência para enfrentar a Espanha em igualdade de condições. Porque o papo do Brasil ser penta campeão do mundo, como realmente o é, não amedronta em nada a sensacional seleção espanhola.

Nenhum comentário:

Postar um comentário