quinta-feira, 27 de junho de 2024

 

Azulada dos pés à cabeça, a querida Nazaré Limongi já está em Parintins, onde reencontrou amigos e torcedores do Caprichoso, sua grande paixão. Foi tudo de bom.

Chá

Brasília ganhou bom ponto de encontro para tranquilizar o espírito. Acalmar os nervos. Políticos, ministros e Lula adoraram. De onde estão, é um pulo. Saudável caminhada. Foi reaberta a casa de chá no Praça dos 3 Poderes. Sob as bençãos do Senac-DF. O local vai bombar. Criação de Oscar Niemeyer. Tombada em 1990. Quem gosta de cinema, paz e sossego, lembrará do filme "Casa de chá do luar de agosto", de 1956, estrelado por Marlon Brando, vai telefonar para reservar mesa. Lula, por exemplo, vai convidar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto para um chá de alfazema. Acalma e combate o estrese. Com pão de queijo quentinhos e biscoitos de maizena com leite condensado. Nervosismo e tensão são marcas registradas da capital federal. É preciso abaixar a temperatura. O afável presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, concorda com a ideia de telefonar para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para um frugal encontro na casa de chá. Para tirar dúvidas sobre o uso da maconha. Saboreando xicaras de chá de tilia. Acalma o sistema nervoso e a histeria. 

terça-feira, 25 de junho de 2024

Ferramenta para cálculos judiciais

Corregedoria Geral da Justiça lança Calculadora Web para elaboração de cálculos de débitos decorrentes de condenações em desfavor da Fazenda Pública
 
A Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro disponibilizou ao público ferramenta de cálculos decorrentes de condenações em desfavor da Fazenda Pública. A Calculadora Web é ferramenta que visa conferir um mecanismo padronizado e simplificado de elaboração de cálculos de débitos judiciais, conferindo maior celeridade ao processo e eficiência na prestação jurisdicional.
 
A disponibilização da ferramenta contribuirá para a diminuição da remessa de processos aos órgãos responsáveis pela realização de cálculo judiciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, o que, certamente, trará melhorias no desempenho deste serviço.
 
A ferramenta está disponível para o público através do link

domingo, 23 de junho de 2024

Foto do diploma alusivo aos 120 anos do tradicional Jornal do Commercio  - 20/06/2024


Pedrinho Aguiar exibe com orgulho o diploma concedido pela ALE-AM, alusivo aos 120 anos do tradicional Jornal do Commercio

Comenda merecida, para um cidadão digno e valoroso e excelente profissional de imprensa

www.pedrinhoaguiar.com.br

Discurso de um patriota no Instituto Histórico de Brasília

Homem público e cidadão respeitado em Brasília e no Brasil, o ministro aposentado do TCU e ex-senador, Valmir Campelo, é o novo e valoroso acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. Discurso de posse de Valmir é uma peça significativa de um bravo patriota e um hino de amor a cidade  onde estudou, trabalhou, criou família e fez enorme legião de amigos dedicados.

1
INSTITUTO HISTÓRICO E
GEOGRÁFICO DO DISTRITO
FEDERAL
Senhor Presidente, Doutor Paulo Castelo Branco,
Senhoras e Senhores acadêmicos e demais sócios presentes,
Caríssimos amigos,
Senhoras e Senhores,
"O tempo tudo corrói, mas reserva do morto
a seiva secular do trabalho ou martírio
que foi a sua existência, nobreza ou delírio...
assim, do val amargo aos pórticos deste horto,
se passa o amor, a vida, a crença, a dor e a glória, porém, há
um poder maior que eternamente fica...
A HISTÓRIA!"
É ancorado nesses versos do formidável poeta goiano
Antônio Americano do Brasil que busco na história
conceitos e méritos que possam dar ênfase e brilho às
palavras de alegria e entusiasmo que traduzem a minha
chegada ao convívio de tão ilustres figuras.
2
Balizado por essa memorável mensagem poética, que
acolhe o tempo findo, começo falando do passado, que
ajuda a compreender a vida e que para mim é intocável, mas
sem perder de vista a perspectiva do futuro, que alenta a
existência.
Atento à reflexão de Mário Quintana, no sentido de que
"o tempo é a insônia da eternidade", lembro que foi longa a
trajetória e lento o tempo para alcançar a culminância desta
singular tribuna e me incorporar à honrosa companhia dos
eminentes membros do prestigioso Instituto Histórico e
Geográfico do Distrito Federal.
Parti da minha querida Crateús, polo da região centro-
oeste do Ceará, cidade de grande importância na história
política, geográfica e econômica do Estado, com seus
atrativos naturais, como a Reserva Serra das Almas, a Fauna
dos Caboclos, o Canyon e os Poços do Rio Poty, as grutas
e cavernas, o Castelo de Pedra, o Olho d'Água, o Açude
Carnaubal e o Açude Realejo.
Tenho-a como recanto de uma semente ainda intacta
dentro de mim, germinada para carregar eternamente no
3
sangue o sentimento de orgulho por ser parte daquele lugar
que arquitetou meu projeto de vida com as lições retidas ao
longo da minha formação geral lá obtida, e que
consolidaram o meu caráter.
Possibilitou-me experimentar o melhor que o mundo
pode oferecer às pessoas, que é a infância feliz e a
constituição de uma família em bases sólidas, parâmetros
essenciais na formação do ser humano, onde buscamos
nossas referências, nossas raízes, enfim, de onde vem a
direção para a nossa caminhada.
Cheguei a Brasília em fins de 1962, atraído, como
milhares de jovens da minha geração, pelo projeto
messiânico de Juscelino Kubitschek. Brasília significava
então para mim a terra das oportunidades, a possibilidade
intuída de participar de um acontecimento grandioso, cujos
desdobramentos eu não poderia jamais imaginar.
Oriundo de família humilde do interior do Ceará, para
cá vim, na certeza de que estaria contribuindo para a
construção de um novo momento da história do Brasil. E
assim tem sido, com muita humildade.
4
Ao mesmo tempo, chegando em Brasília, passei a
cumprir uma missão dada por meus saudosos pais, que era
acompanhar a também saudosa irmã, Maria Valdira, que só
poderia morar aqui, com o objetivo de prestar concurso para
ingressar nos quadros da Câmara dos Deputados, sob a
condição de estar acompanhada por um de seus irmãos.
Em passo seguinte, fiz o ensino médio no Colégio
Elefante Branco, alcançando na sequência aprovação no
vestibular para cursar Comunicação Social na UnB,
influenciado pela minha irmã, também jornalista e já
servidora concursada da Câmara dos Deputados.
Complementei a minha formação acadêmica fazendo
dois cursos de especialização em Berlim (Alemanha), sendo
um em Desenvolvimento Urbano e outro em Meio
Ambiente.
Se devo ao Nordeste a capacidade de luta, a têmpera e
a resistência diante das adversidades, devo a Brasília tudo o
que consegui na vida pública.
Nesta terra galguei, com sacrifício e obstinação, cada
degrau da minha carreira.
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Em 1963, ingressei no GDF como datilografo, chefe de
seção, diretor e chefe de gabinete, administrador de
Brazlândia (2 anos), Gama ( 7 anos) e Taguatinga (5 anos).
Depois de ocupar diversos cargos na Administração
local, a proximidade com o público acabou por me
empurrar para a política partidária.
Com a redemocratização do País e a emancipação
política do Distrito Federal, fui brindado com a honra de ser
o Deputado Federal mais votado nas primeiras eleições
realizadas nesta Capital, em 1986.
Na condição de Deputado Federal Constituinte, não só
acompanhei o desenvolvimento dos trabalhos daquela
histórica Assembleia, como também participei, de modo
efetivo, atenta e diuturnamente, da própria elaboração da
Lei Fundamental, cujos 36 anos de vigência iremos
comemorar no mês de outubro próximo, lembrando sempre
da dignificante atuação dos Constituintes, ao longo dos
vários meses de cansativo trabalho e extraordinário
devotamento à nobilíssima missão em que fomos
investidos.
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Orgulhosamente, posso dizer que ajudei a escrever o
Texto Magno de 1988, com uma participação bastante ativa,
importando lembrar que, do total de 913 votações no âmbito
da Assembleia Nacional Constituinte, participei de 912
delas, sendo que apenas o Doutor Ulysses Guimarães,
Presidente, esteve presente em todas as 913 Sessões.
Sempre defendi o Distrito Federal por se tratar de mais
que uma simples unidade federativa ou uma cidade estado,
por ter, além dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, um quarto poder, que seria as Embaixadas,
sediadas em Brasília.
Apresentei emenda com essa justificativa, que dizia que
a União deveria manter a Polícia Civil, a Polícia Militar e o
Corpos de Bombeiros, além das áreas da Saúde e Educação.
A União custeava 100% dessas despesas, graças ao apoio
irrestrito do Relator Geral, Bernardo Cabral e do Vice-
Presidente da Constituinte, Mauro Benevides.
1. O fundo constitucional, limitando esse
percentual, só passou a existir quando eu já
era Ministro do Tribunal de Contas da União.
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A origem do fundo, portanto, era da emenda
que fiz para defender nosso Distrito Federal.
São também de minha autoria as redações de outros
dispositivos da Constituição igualmente expressivos, pelo
alcance dos respectivos conteúdos normativos, a exemplo
dos arts. 243 e o art. 20, é a equiparação dos salários dos
inativos aos que se encontravam na atividade.
Por oportuno, permito-me mencionar, ainda, que
durante todo o período da Constituinte, exerci os elevados
cargos de Vice- Presidente da Comissão da Organização do
Estado, tendo assumido a presidência quando foi
transformado os Territórios em Estado e com a criação do
Estado de Tocantins.
Quatro anos depois (1989), em nova demonstração de
confiança recebida pelo povo do Distrito Federal, fui eleito
Senador da República, concorrendo por apenas uma vaga.
No Senado, tive a honra e o privilégio de conviver com o
expoentes da República, tais como os consagrados
senadores José Sarney, Mauro Benevides, Darcy Ribeiro,
Afonso Arinos, Jutahy Magalhães, Hugo Napoleão, Jarbas
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Passarinho, Marco Maciel, Mário Covas, Fernando
Henrique Cardoso, entre outros.
Em 1997, Deus reservava-me ainda uma surpresa.
Indicado pelo Senado Federal, tive o meu nome aprovado
por unanimidade naquela Casa e pela maioria da Câmara
dos Deputados, para ocupar o dignificante cargo vitalício
de Ministro do Tribunal de Contas da União, onde exerci as
mais relevantes funções, inclusive a Presidência,
permanecendo naquela Instituição mais que secular até
2014, quando deixei a Magistratura para ocupar o
igualmente honroso cargo de Vice-Presidente do Banco do
Brasil.
Senhoras e Senhores,
Posso dizer, sem risco de exagero, que os 62 anos em
que estou nesta cidade correspondem a um dos períodos
mais vibrantes, fecundos e complexos de toda a história do
Brasil.
Assim, sou brasiliense por opção e de todo o coração.
Edifiquei uma vida pública no Distrito Federal sempre
lutando pelo ideal de colocar esta Unidade da Federação à
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altura do seu posicionamento na organização político-
administrativa da nossa República.
Abrigando gente vinda de todos os cantos do País,
Brasília é uma cidade nacional por excelência. O sonho de
realização da cidadania (escola, emprego, assistência à
saúde etc.) atrai, legitimamente, pessoas com as mais
variadas formações e condições sociais, ávidas por
progresso, conquistas e concretização de sonhos.
Estou convicto de que os sonhadores têm um lugar de
destaque neste tempo incerto, em que tantas mudanças e
tantos novos desafios nos interpelam, em que a humanidade
procura incessantemente os caminhos que conduzam à terra
prometida da globalização da dignidade.
Que a prosperidade e a justiça social cheguem a cada
um. Eis o meu sonho e a minha esperança, na certeza de que
não estou sozinho nesses sinceros votos, pois na atual
conjuntura mundial não há lugar para estrela perdida, que é
sempre vista como um minúsculo ponto de luz na escuridão.
Pois que continue assim, Brasília. Prossiga fazendo
história e despertando sonhos e esperança. No porvir,
certamente as gerações futuras poderão testemunhar
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orgulhosamente que a chama de Juscelino Kubitschek
continuará resplandecer nesta terra abençoada.
Com alegria e emoção indescritíveis, vejo esta cidade
hoje plenamente consolidada como capital e centro
gravitacional do País, em todos os sentidos, sendo a
primeira cidade moderna a receber o honroso título de
Patrimônio Cultural da Humanidade.
Posso afirmar, sem modéstia, que fui testemunha e
partícipe dessa façanha reconhecida mundialmente como a
maior epopeia do século XX.
Após um árduo percurso e muitas escalas, numa
sucessão de acasos felizes, que surgiram no meu caminho e
que prefiro entender como a lógica de Deus, que é espiritual
e divinamente sábia, conforme acentua o escritor francês
Georges Bernanos, percebo que o rumo percorrido não
resultou em pura perda.
Afinal, conferindo validade ao dizer de Virgílio, em sua
Eneida, no sentido de que o destino encontrará o seu
caminho, vejo-me aqui sobremodo alteado, ao me integrar
orgulhosamente a esta nobre Casa, justamente reconhecida
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pelos relevantes serviços prestados à memória de Brasília e
a história do País.
Com indisfarçável satisfação, incorporo-me a este
Instituto consagrado como guardião dos conhecimentos
relativos ao passado da nossa capital e à sua evolução,
graças ao gesto consagrador e generoso dos eminentes
pares, aos quais se impõe reconhecer um esforço
continuado em favor da preservação da memória desta
cidade, de modo a transmitir para as sucessivas gerações a
sua história.
Recebo a elevada distinção ora conferida a mim por esta
Casa, e que tanto me desvanece e me comove, como um
prêmio de valor inestimável, a coroar uma carreira de
devotado homem público.
Não obstante a extensa quadra na luta, posso assegurar
que ainda não arrefeceu em mim o ânimo para continuar a
vida de trabalho intelectual, cívico, profissional e político
em defesa do bem comum, agora acrescida, por força do
ingresso nesta venerável instituição.
Acrescento à honra de ingressar na majestosa
instituição a alegria de ser saudado por uma amiga dileta e
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brilhante membro desta entidade, a ex-Governadora do
Distrito Federal e ex-Administradora de Ceilândia,
Deputada Federal Constituinte Maria de Lourdes Abadia.
A ela, minha gratidão pelas amáveis e bondosas
palavras a meu respeito. Estimada Maria de Lourdes
Abadia, esteja certa de que somos todos devedores da sua
lúcida contribuição para o desenvolvimento do Distrito
Federal.
E assim fazendo, quero estender a gratidão à minha
família e à minha terra natal, esta com suas paisagens, sua
gente e seus lugares. A todos eles, devo ao menos muito do
pouquíssimo que sou, como diz Antônio Nobre.
Senhoras e Senhores,
Feito esse necessário passeio por minha biografia, até
mesmo para me alinhar desde logo aos objetivos desta
organização que prima tanto pela rememoração de fatos
históricos, faz-se imperiosa agora uma ligeira abordagem
sobre Milton Ramos, que é o patrono da Cadeira n° 68, da
qual hoje me aproximo, com a enorme responsabilidade de
honrar as tradições do grande arquiteto fluminense,
credenciado por uma trajetória de valor excepcional, e
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amplamente louvado pelo fulgor de sua criatividade, com
que pavimentou o seu definitivo lugar na galeria dos
maiores nomes da nossa arquitetura.
E inegável o seu destaque entre aqueles que
participaram do importante movimento de afirmação da
modernidade arquitetônica no Brasil e do seu posterior
desenvolvimento.
Assim, contribuiu decisivamente para a prevalência da
arquitetura moderna nesta Capital, onde, com a experiência
adquirida nos vários anos de profissão na lida com o
concreto armado, pôde demonstrar a qualidade plástica e
expressividade de sua obra.
Sua visão arrojada e inovadora moldou paisagens
urbanas, deixando um legado que transcende o concreto. A
habilidade única de Milton em harmonizar forma e função
elevou o design arquitetônico a uma forma de poesia visual.
Em síntese, Milton Ramos foi mais que um arquiteto
renomado. Na verdade, ele foi um poeta que esculpiu com
concreto e aço, o seu valioso trabalho que transita pelos
tempos como as "eternidades do minuto", de que fala
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Drummond, para ocupar um território privativo das grandes
realizações.
Por último, peço licença a todos para encerrar a presente
manifestação lendo, despretensiosamente, os seguintes
versos que brotaram em minha mente quando, ao recordar
a maneira extraordinária como foi erguida esta cidade,
passei a refletir sobre a vida dos operários anônimos,
aqueles valorosos e empenhados trabalhadores tão
necessários para as construções, mas cujo reconhecimento
não os alcança. Digo eu:
Sob o sol do meio-dia, ergue-se o anônimo,
Braços firmes, calejados, erguendo sonhos,
Em cada tijolo, um pedaço de vida,
Em cada gota de suor, uma história não ouvida.
Seus passos ressoam no ritmo da esperança,
No chão duro, no concreto, sua dança.
Olhos fixos no horizonte, sempre em frente,
Lutando, criando, construindo, persistente.
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Ninguém lhe conhece o nome, mas seu legado é claro,
Erguendo pontes e lares, seu trabalho é raro.
No silêncio da noite, ao findar do labor,
Repousa o operário, sonhando com amor.
E o mundo segue, moldado por suas mãos,
Um herói anônimo, sem medalhas, sem afãs.
Sua força, seu suor, na história entrelaçados,
Um tributo ao operário, em versos eternizados.
Muito obrigado a todos.
Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal,
em 19 de junho de 2024.
Valmir Campelo

Lições

Parodiando o ditado popular, Lula, o bom aluno, a casa torna. Boas luzes levaram Lula novamente a Sarney. Teme ser reprovado em outubro. O aluno anda relapso nos deveres de casa. Esqueceu a boa cartilha política. Abusando de palavreados rudes. Tateando na escuridão. Dando coices no vento. Mestre Sarney, cultor do bom senso e paciência, reiterou ao açodado Lula o saudável caminho das pedras. O diálogo supera desavenças. Agressões e insultos são espinhos da política ruim e ultrapassada.

Exagero

A boa coluna do estadão (21/06) no espaço click, chama o tenebroso Augusto Aras de "jurista". Credo, oceânica blasfêmia. Jurista de que? Só se obteve um papelucho por curso supletivo on-line. Como procurador-geral, Aras esmerou-se em servilismo a Lula. Degradou a função. Sonhava em permanecer no cargo. A meu ver, o torpe Aras apequena a Comissão de Juristas criada pelo senado, criada para discutir o anteprojeto de lei do Processo Estrutural.

terça-feira, 11 de junho de 2024






O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, pediu vista nesta sexta-feira (7) do recurso sobre a condenação do ex-presidente Fernando Collor.

Collor foi condenado no dia 31 de maio do ano passado, a 8 anos e 10 meses de prisão, de início em regime fechado no âmbito da operação Lava Jato.

A condenação foi distribuída da seguinte forma: quatro anos e quatro meses por corrupção passiva e quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro.

Com o pedido de Gilmar, o julgamento do caso foi suspenso mais uma vez. Em fevereiro deste ano, o ministro Dias Toffoli também pediu vista do caso.

O pedido da defesa de Collor

O recurso apresentado por Collor se enquadra na categoria de embargos de declaração.

Em teoria, este tipo de recurso não tem o poder de anular a condenação, mas serve para elucidar possíveis pontos obscuros e contradições presentes na sentença condenatória.

Além da pena de prisão, a condenação do ex-presidente e ex-senador alagoano prevê pagamento de multa de R$ 20 milhões por danos morais coletivos e proibição de exercer funções públicas.

Mesmo com a condenação, Collor segue livre, porque a pena de prisão em regime inicialmente fechado será aplicada somente se não for revertida após esgotados todos os recursos no Supremo.



segunda-feira, 10 de junho de 2024

 


Estou pronto e radiante para ir ao senado, acompanhar os debates da PEC das Praias. Vou com bermuda nova, com as cores do fluminense, chinelo de dedo, filtro solar, óculos escuro e boné de aposentado. Na entrada do plenário peço ao segurança um guarda-sol. Alguns senadores vão querer usar meu filtro solar. Só empresto para a senadora Leila Barros. Para cuidar da pele bonita e para o senador Esperidião Amin, proteger a famosa careca. Passarei pelo carrinho do bigodudo senador Chico Rodrigues, vendendo mate gelado. Mais à frente, barraca de lona azul. Com mesas e cadeiras. Coisa de senador abonado. Vendendo carne de sol, caldo e cana e distribuindo santinhos de Chico Xavier, o cearense boquirroto, Eduardo Girão. Berra e xinga o vento, chamando a PEC das Praias de Satanás. O trio do Amazonas, Omar Aziz, Eduardo Braga e Plinio Valério, armaram barraca saudando o Festival de Parintins e oferecendo aos presentes, sanduiches de tucumã e tigelas de açaí. Ao lado, o ambulante Jorge Kajuru vende biscoitos de polvilho e picolé de diversos sabores. A senadora e ex-ministra da agricultura, Tereza Cristina, montou barraca com frutas e verduras. Garante que não tem agrotóxicos. Escadas e binóculos para os salva-vidas, Humberto Costa, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Bandeirinhas vermelhas indicam mar agitado no plenário. Algumas senadoras e senadores não sabem nadar. O vice-presidente, Veneziano do Rêgo mandou buscar coletes de salva-vidas.  Rodrigo Pacheco solicitou a operosa diretora-geral da Casa, Iana Trombka, uma ambulância de prontidão. Com tubo de oxigênio. A excrecência PEC das praias foi aprovada na Câmara dos deputados.
Vicente Limongi Netto é jornalista e servidor aposentado do Senado Federal.

Na foto casal Vanda e Florian Madruga recebendo o exemplar de Ilana

Por mais de três horas a Diretora-Geral do Senado, Ilana Trombka, e o Conselhriro do CNJ, Luiz Fernando Bandeira de Mello, autografaram seus livros “Intraempreendorismo no âmbito público federal com foco na inclusão social”  e "Impeachment a brasileira”, respectivamente, no Salão Negro do Congresso Nacional.

Autoridades de peso, como o ex-presidente José Sarney, o PGR Paulo Gonet, o presidente do STF, José Roberto Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ministros dos tribunais superiores, senadores, deputados e muitos colegas dos autores, servidores do Senado, estiveram presentes.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

No choro das águas, as enxurradas provocam vento e frio no varal da agonia

Publicado em 26 de maio de 2024 por Tribuna da Internet - Rio de Janeiro



Paulo Peres
Poemas & Canções

O jornalista e poeta amazonense Vicente Limongi Netto, radicado há anos em Brasília, sensibilizado pela tragédia que ocorre no Rio Grande do Sul, compôs o “Choro das Águas”.


CHORO DAS ÁGUAS

Vicente Limongi Netto

A linguagem das águas
flutua no vazio do silêncio,
rio e lagoa viraram barro
perderam o mistério dos peixes

Barcos e lanchas são desalentos
das margens tristes,
casas e móveis boiando
na frieza da desesperança

A avalanche de lama conta mortos,
desabrigados gaúchos são reféns do futuro,
o canto das águas perdeu a ternura
e as enxurradas provocam vento e frio
no varal da agonia

Portaldocomercio.com.br

Sistema CNC-Sesc-Senac e Ministério do Turismo debatem parcerias de fomento ao setor

O encontro contou com a participação dos presidentes das Federações do Comércio nos estados, local onde as iniciativas serão desenvolvidas

Em reunião na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Brasília, nesta terça-feira (28), o ministro do Turismo, Celso Sabino, reconheceu o trabalho do Sistema CNC-Sesc-Senac no fomento às ações de promoção social, cultural, profissionalizante e agradeceu o apoio para eventos de promoção e de geração de fluxos turísticos pelo país.

“Estamos desenvolvendo uma parceria muito produtiva. Quem vai colher os frutos são o comércio, o serviço e o turismo do Brasil. Partimos de uma situação adversa para um grande trabalho que vai trazer muitos resultados para toda atividade econômica relacionada ao turismo, no apoio a competitividade dos destinos brasileiros, com eventos, feiras, congressos, seminários, bem como atividades educacionais e de cultura. E contar com a experiência do Sesc e do Senac para essas ações que vão movimentar a cadeia do turismo no Brasil só enriquecem nosso trabalho”, disse Sabino.

A declaração foi dada durante café da manhã com o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, e os presidentes das 27 federações do comércio pelos estados e o Distrito Federal. O encontro teve como objetivo tratar da parceria do Sistema em atividades do Ministério do Turismo pelos estados brasileiros e alinhar as expectativas da execução do acordo de cooperação técnica Nº 002/2023, celebrado entre o MTur, Sesc e o Senac.

Desenvolvimento sustentável

Para o presidente Tadros, a parceria que o Sistema vem desenvolvendo com o Ministério vai auxiliar no futuro do setor, por meio de ações de apoio a eventos que movimentam a cadeia do turismo em todo o país e a partir do investimento em formação de mão de obra para o setor.

“Esse é o nosso compromisso conjunto em promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do setor. Unimos forças para capacitar profissionais, fomentar eventos e impulsionar o turismo em cada canto do nosso país. Este acordo não apenas consolida a importância do setor como pilar econômico, mas também evidencia o papel crucial da educação e da cultura nesse cenário”, reforçou.

Celso Sabino pediu apoio da CNC para outras frentes relacionadas ao setor, como o projeto dos resorts integrados com cassinos; a cabotagem, para permitir que companhias estrangeiras possam fazer voos domésticos na área da Amazônia Legal; o projeto de lei de atualização da Lei Geral do Turismo, que além da cabotagem trata também da destinação de 30% dos recursos do fundo nacional da aviação civil para os subsídios do combustível dentro da área da Amazônia Legal e o projeto que trata da utilização de bens públicos como praias e empreendimentos turísticos.

“A participação da CNC fazendo uma análise criteriosa e técnica sobre esses temas, assim como na montagem de um grupo de trabalho para fazer pesquisas e discutir essas pautas será muito importante para o turismo no nosso país”, disse o ministro.

Qualificação profissional

O vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos, ponderou que dentro do acordo de cooperação técnica é imprescindível trabalhar ações educativas complementares, com foco na qualificação profissional.

“O turismo não se faz só com eventos culturais, pois precisamos da outra ponta, que é a formação bem-posicionada. Uma campanha do nosso país como destino turístico não adianta se não tivermos mão-de-obra qualificada, na gastronomia, na hotelaria, no atendimento ao turista. E Sesc e Senac são referências nessa frente”, reforçou.

O ministro reconheceu o trabalho de excelência desenvolvido pelo Sistema e completou pedindo apoio, também, para realização de estudos e pesquisas que contribuam para o desenvolvimento do turismo nacional e internacional. “Precisamos enveredar na área de pesquisa e qualificação profissional”, afirmou.

Além de diretores da CNC e presidentes de federações, participaram da reunião o diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo e o diretor-Geral do Departamento Nacional do Senac, Marcus Fernandes.

28/05/2024 16:36 Atualizado 28/05/2024 16:36


Essa tragédia que acontece no RIO GRANDE SO SUL me leva a pensar, DEUS EXISTE?

Centenas de mortos e desaparecidos, numa punição coletiva, sofrimento nunca visto no nosso Brasil.

Quantos lares desfeitos, quantas mães chorando a perda de seus filhos. A mãe natureza fez papel de madrasta. Há quem diga ser um karma coletivo. Será? não acredito. Os gaúchos não merecem tamanha injustiça.

O povo brasileiro está respondendo com a sua conhecida solidariedade. Sempre generoso.

Se eu ainda estiver vivo, no próximo mês de julho, completarei 87 anos, dentre os meus defeitos sou jornalista.

Testemunhei acontecimentos relevantes e outros nem tanto.

Sinto que começo a minha caminhada regressiva. O tempo, esse implacável juiz, começa a fazer a sua cobrança, nada é eterno, combati o bom combate. A minha família é o grande patrimônio que tenho: Uma filha, um filho, uma neta e dois netos. Sou casado com a mesma mulher há 64 anos. Uma santa que me atura todo esse tempo.

A vida tem preponderantemente um sentido moral, é mais sensitiva que física, valem menos os dias a viver do que o modo como são vividos.

Considero-me um felizardo.