quarta-feira, 10 de março de 2021

Hélio Fernandes tinha a têmpera dos fortes

O Brasil, a democracia e a liberdade de expressão estão de luto, com a morte de Hélio Fernandes. Durante a vida inteira Helio combateu opressores e falsos patriotas. Tinha a têmpera dos fortes e a energia de Deus. Helio foi mestre de gerações de jornalistas. Dezenas deles começaram na Tribuna da Imprensa. Muitos deles omitem o passado. São ingratos sem caráter. Como salientou o jornalista, professor, historiador e filósofo, João Carlos Feichas Martins, Hélio foi "o maior símbolo, o verdadeiro Patrono do jornalismo brasileiro".  Guardo textos de Helio Fernandes no coração das inesquecíveis lembranças. Recordo um deles, com um oceano de orgulho e satisfação na alma. Como uma condecoração inesquecível e indestrutível, e estímulo para prosseguir na batalha contra os canalhas e covardes. Encastelados em todos os setores de atividades.  Ruminando estupidez, morbidez,  intolerância, oportunismo, torpeza e hipocrisia. "Limongi, são mais de 40 anos que lutamos lado a lado, e como dizia o apostolo Paulo, "sempre combatendo o bom combate". Você é o único jornalista que pode dizer que já escreveu em todos os jornais do país. Pois você se  habituou a mandar cartas para todos os orgãos. Do Oiapoque ao Chui, fossem de esquerda, de centro ou de direita, publicavam o que você mandava. Tinham a certeza, que tudo que precisava ser dito, você dizia, e continua dizendo, sem nenhum interesse oculto. Repetindo você, continuaremos lutando e  derrotando os fariseus. Abraços  e saúde. Helio Fernandes". Hélio partiu encantado e feliz, ao encontro de dona Rosinha, a mulher amada, os filhos adorados, Rodolfo e Helinho e o irmão, Millor Fernandes. 


Vicente Limongi Netto
Brasília, 10 março 21

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