quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Constituição completa 30 anos

Foi boa, mas poderia ser melhor, mais completa, a matéria do Correio Braziliense (3/01) sobre os 30 anos da Constituição. Com exceção de Renan Calheiros, o jornal ouviu personagens menores, quase obscuros. Mestres em lorotas. O correto seria ouvir Bernardo Cabral, que trabalhou feito um mouro, como relator-geral da Constituinte. Cabral mora no Rio de Janeiro. Bernardo foi escolhido relator-geral em eleição direta, pelo voto, disputando com Fernando Henrique Cardoso e Pimenta da Veiga.  Ou, também, ou pelo menos, entrevistado dois de seus relatores adjuntos, Nelson Jobim e José Fogaça. Igualmente figuras valiosas na elaboração da Carta Magna. Fogaça era senador, hoje é deputado federal. Os outros dois adjuntos foram Adolfo de Oliveira, já no céu e Antônio Carlos Konder Reis, com saúde debilitada.  Nesse sentido, na matéria "Lobby do batom", na sugestiva foto, quem discursa, é a então contundente deputada Beth Azize, do Amazonas. Beth continua no mundo dos vivos, mora em Manaus. Acredito que nos 31 anos da Carta Magna o jornal caprichará mais. Fazendo valer os versos de Fernando Pessoa, "Tudo vale a pena/quando a alma não é pequena".

Nenhum comentário:

Postar um comentário