terça-feira, 6 de setembro de 2016

Portos de Manaus contabilizam mais de 3 mil containers bloqueados aguardando liberação da RFB

De acordo com dados divulgados pelo Porto Chibatão e Super Terminais até essa quinta-feira (01), havia 3.379 contâiners bloqueados no dois portos, aguardando para serem liberados pelos auditores fiscais da Receita Federal.
A categoria está mobilizada desde junho, como forma de pressionar o governo federal a acelerar o reajuste salarial dos servidores, firmado no dia 23 de março deste ano. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a atual equipe econômica manteve o compromisso enviando o Projeto de Lei de n° 5.864/16 ao Congresso nacional, no entanto, a categoria está preocupada com o calendário legislativo.
Segundo o diretor executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Ronaldo Mota, esse impasse entre os auditores fiscais e o governo federal tem como consequência atrasos na liberação das mercadorias, aumento de custo da armazenagem e possível parada de linhas de montagem.
Cerca de 90% dos mais de 10 mil servidores em todo o país aderiram aos pedidos de celeridade na tramitação do projeto de lei que concede o reajuste e cria um bônus de eficiência. O texto foi encaminhado à Câmara em julho, mas ainda está sendo analisado por uma comissão especial.
No último dia 31, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que todos os reajustes, sancionados ou em tramitação, já foram contabilizados no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017. 
A categoria quer um reajuste de 21% - 5,5% em 2016 e 2017 e 5% em 2018 e 2019 – que será parcelado em quatro anos totalizando R$ 6,479 bilhões em bonificações até 2019. 
O diretor executivo do Cieam acredita que o bom senso deve prevalecer. “Todos sabemos que este ajuste foi negociado a bastante tempo, fazendo parte, portanto do orçamento deste ano. Caso contrário o setor produtivo arcará com mais este prejuízo de difícil recuperação. Com o mercado em baixa a vendo perdida não tem espaço para recuperação. Este é o pior momento para uma greve acontecer, concluiu.


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