Anúncio quase fúnebre. Não empolgou. Não amedronta ninguém. Não agrega, desune. É o clima com tempo ruim, sujeito a trovoadas, como dizem os metereologisats. Foi frio, sem barulho, o lançamento da candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República. Pode-se dizer, um vexame. Garante o filho mais velho do ex-presidente, doente e preso, que é escolha do próprio paizão. Vá lá. Mas e daí? O presidente do PL, Valdemar Costa Neto parece que levou bola nas costas. Não passou recibo. Macaco velho, vacinado. Adversários e correligionários pouco falaram. Não apareceu ninguém para soltar foguetes. Dona Michelle pela enxurrada de pesquisas sempre aparece como o melhor nome para enfrentar Lula e quem mais surgir na rinha. O agora lançado Flávio Bolsonaro não aparece destacado em nenhum indicador eleitoral. O ainda senador vai ter que trabalhar muito. Tirar coelhos e votos da cartola. O lançamento de Flávio Bolsonaro deixa o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas finalmente livre das algemas que a ligavam, por gratidão e lealdade, ao ex-presidente. Como em eleição vale tudo, menos perder, podem surgir, mais adiante nuvens que orientavam rumos, pregava Magalhães Pinto e sacramentar a chapa Tarcísio e Flávio. Aí sim, tem jogo emocionante, com estádio cheio, e bola na rede. Por ora, nenhum adversário amedronta Lula. Flávio, sozinho, sem vice anunciado, não é nada, não é nada, não é nada mesmo.
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