Anúncio quase fúnebre. Não empolgou. Não amedronta ninguém. Não agrega, desune. É o clima com tempo ruim, sujeito a trovoadas, como dizem os metereologisats. Foi frio, sem barulho, o lançamento da candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República. Pode-se dizer, um vexame. Garante o filho mais velho do ex-presidente, doente e preso, que é escolha do próprio paizão. Vá lá. Mas e daí? O presidente do PL, Valdemar Costa Neto parece que levou bola nas costas. Não passou recibo. Macaco velho, vacinado. Adversários e correligionários pouco falaram. Não apareceu ninguém para soltar foguetes. Dona Michelle pela enxurrada de pesquisas sempre aparece como o melhor nome para enfrentar Lula e quem mais surgir na rinha. O agora lançado Flávio Bolsonaro não aparece destacado em nenhum indicador eleitoral. O ainda senador vai ter que trabalhar muito. Tirar coelhos e votos da cartola. O lançamento de Flávio Bolsonaro deixa o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas finalmente livre das algemas que a ligavam, por gratidão e lealdade, ao ex-presidente. Como em eleição vale tudo, menos perder, podem surgir, mais adiante nuvens que orientavam rumos, pregava Magalhães Pinto e sacramentar a chapa Tarcísio e Flávio. Aí sim, tem jogo emocionante, com estádio cheio, e bola na rede. Por ora, nenhum adversário amedronta Lula. Flávio, sozinho, sem vice anunciado, não é nada, não é nada, não é nada mesmo.
sábado, 6 de dezembro de 2025
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Gilmar rasgou a Constituição
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes esticou a corda. Brincou com fogo. Em liminar monocrática, burra e estúpida, decidiu que ministros da suprema corte não podem mais ser alvos de processos de impeachment pelo congresso nacional. Gilmar com a arbitrária medida, é merecedor, sem fazer força, do troféu bola mucha de 2025. Com a excrescência jurídica, Gilmar Mendes conseguiu outra façanha, unir senadores e deputados de todos os partidos. A indignação é geral. Ganhou a unanimidade do contra. Outro troféu pelo qual Mendes deveria se envergonhar. O clima de guerra entre judiciário e congresso ficou mais tenso. Há quem diga que a desnecessária provocação de Gilmar Mendes acende outro fósforo na gasolina. Gilmar visou cortar as asas do Congresso, porque muitas vezes, nas recentes quadras políticas do país, senadores e deputados se arvoram de dono de tudo. Costumam se colocar abertamente contra atos e providência do Supremo Tribunal Federal. De toda forma, com o inacreditável gesto, Gilmar atingiu gravemente a Constituição e a Democracia. Porque não existe democracia plena com instituições desunidas. Com tiros inconsequentes de todos os lados. Registre-se que Lula colaborou para deixar os ânimos mais exaltados, mandando para o senado, açodadamente, o nome do obscuro Jorge Messias para ministro do STF. Lembro e enfatizo por necessário: com o vigoroso baiano Antônio Carlos Magalhães presidente do Congresso Nacional, Gilmar Mendes não se atreveria fazer nada contra as atribuições do congresso. Caso tentasse, levaria bons puxões de orelha e bicos na virilha do saudoso e idolatrado político da Bahia.
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