sexta-feira, 30 de junho de 2023

Homenagem a Alisson Paolinelli

Texto de Fausto Ribeiro

Alisson Paolinelli faleceu hoje e me deparei com esta foto, um registro do nosso último encontro. Não recebeu em vida o prêmio Nobel da Paz, mas o merecia. E mais ainda. O Brasil deve a Paolinelli o devido reconhecimento pelo seu legado. Paolinelli foi um herói nacional, ajudando a reduzir a fome no nosso país e no mundo. A jornada de Paolinelli na agricultura e seu compromisso em transformar vidas serão sempre lembrados como um exemplo inspirador de dedicação, inovação e generosidade.


Quando ministro da Agricultura (1974 a 1979), desenvolveu uma política calcada em três pilares: ciência, tecnologia no campo e capacitação dos agricultores. Sua visão e determinação foram fundamentais na transformação do País, que era mero importador de alimentos, para se tornar uma das maiores potências agrícolas do mundo. Alisson era mineiro de Bambuí, filho de engenheiro agrônomo e, como o pai, estudou engenharia agronômica. Formou-se na Universidade Federal de Lavras, onde posteriormente atuou como diretor, na Escola Superior de Agricultura de Lavras. Com seu amor pela terra, se consagrou uma liderança visionária na área, tendo sido presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e deputado constituinte Um dos legados mais marcantes foi seu papel fundamental na criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e sua atuação como primeiro presidente da companhia. Foi através da Embrapa que Alisson Paolinelli revolucionou o setor agrícola brasileiro, introduzindo novas práticas, pesquisas inovadoras e variedades de culturas adaptadas às diferentes regiões do país. Podemos chamá-lo de `pai do cerrado brasileiro`. Hoje lamentamos profundamenta a perda de Alisson Paolinelli, mas admiramos seu legado e seu exemplo, como o homem que transformou o agro com sua visão audaciosa, paixão pelo campo e liderança Obrigado por tudo, Alisson. Em meus 35 anos como funcionário do Banco do Brasil fui testemunha de parte dessa linda história e de seu amor pelo Brasil

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