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Bolsonaro estupra a ciência, o bom senso e a honorabilidade |
Publicado em 10 de novembro de 2021 por Tribuna da Internet
Vicente Limongi Netto
O mito de araque estrebuchou porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado Fernando Francischini, por espalhar notícias falsas. Do alto de sua infinita e irretocável boçalidade, Bolsonaro chamou de “estupro” a decisão do TSE (Estadão – 5/11).
Bolsonaro fala de cátedra. Estupra e deslustra o cargo diariamente. Mesquinho, revogou títulos de grão-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico concedidos a dois pesquisadores. Repudiando e protestando contra o gesto torpe do presidente, diversos cientistas devolveram a comenda que haviam recebido.
ESTRUPADOR NATO – Bolsonaro tem vasto histórico de estupros na chefia da nação. Estuprou a ciência, debochando da importância da vacina no combate ao vírus da covid-19; estupra jornalistas com grosserias, ameaças e patadas; estupra o bom senso, tirando fotos com criança armada com fuzil; estupra a verdade, fazendo discurso mentiroso na ONU; e estupra a vacina, insinuando que ela causa aids.
Bolsonaro também estupra a dignidade da boa e qualificada política, tornando-se refém do guloso e nada republicano Centrão. Agora, no colo de Valdemar Costa Neto, o estupro é completo. Tudo dominado. Resta a certeza de que os brasileiros vão enxotar Bolsonaro do cargo nas urnas de 2022.
MAIS DOIS FELINOS – Em festa o zoológico de Brasília, com o nascimento de dois filhotes machos de onça-pintada (Correio Braziliense- 9/11). O público animado votou para escolher nomes para os felinos. Amigos-da-onça despejaram votos em figuras públicas manjadas. Pilantras querendo estragar a votação. Confundiram os bichos. Imaginavam que votavam para dar nomes a duas hienas nascidas no mesmo zoo.
Nesse sentido, apareceram votos para Arthur Lira, Valdemar Costa Neto, Jair, Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro, Davi Alcolumbre, Onyx Lorenzoni, Marcelo Queiroga, Eduardo Pazuello, Cid Nogueira, Eduardo Girão e Marcos Rogério.
Perderam tempo, porque as onças nasceram com pedigree de boa família e ganharam outros nomes mais dignos: George e Peter.
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