segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Combate à corrupção e fim do voto secreto estão entre as pautas dos manifestos de 7 de Setembro, aponta Ana Amélia


A aprovação de lei de combate à corrupção; o fim do voto secreto; a prisão dos envolvidos no Mensalão; o fim do voto obrigatório; aprovação e cumprimento do Plano Nacional de Educação; e a reforma tributária foram apontados pela senadora Ana Amélia (PP-RS) como as pautas dos manifestos previstos para o sábado, 7 de Setembro, data que marca as comemorações pela Independência do Brasil. Em discurso na tribuna, nesta sexta-feira (6), a senadora Ana Amelia alertou a juventude organizada para que, nas manifestações previstas para o sábado (7), busque o pacifismo, a disciplina e a ordem. A parlamentar disse que a violência e o extremismo poderão esvaziar os protestos, que são justos.
- A democracia requer de todos muita responsabilidade toda vez que nós fazemos protestos ou cobramos atitudes ou demandas por parte das autoridades que nos representam ou que representam o país -  afirmou.
Ana Amélia elogiou a atitude dos artistas brasileiros, que recomendaram aos grupos organizadores das marchas a apresentação de uma pauta de reivindicações e não a opção pela baderna. Ela também registrou que os jovens estão com uma pauta tão extensa de reivindicações por terem sido marginalizados nas decisões da política nacional tomadas nas últimas décadas. O Dia da Independência deverá ser marcado por protestos em pelo menos 172 cidades do país, organizados por pessoal ligado aos Anonymous e aos Black Blocks. Cerca de 400 mil pessoas confirmaram presença nesses atos suprapartidários que ocorrerão em todo o país. 

- É uma pauta substantiva, relevante, que tem sentido e se entrelaça entre si, porque a corrupção também se combate com mais educação e cidadania, dada pela educação - observou. O Dia da Independência, disse ainda a senadora, deve servir à reflexão sobre a pátria que os brasileiros querem, com o menor nível possível de corrupção em todos os âmbitos da administração, inclusive no setor privado, nas relações de instituições, nos sindicatos, nas organizações não governamentais. Mas é fundamental, acrescentou ela, que não haja radicalização nos confrontos. É preciso, como afirmou, respeitar os limites, proteger as pessoas e também o patrimônio público e privado.

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