segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sarney e o Amapá: uma história de amor, realizações e sucesso

Veja especial do jornal "A Gazeta", do Amapá, escrito por Said Barbosa Dib, sobre a atuação histórica do senador Sarney em benefício do Amapá

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Falo mal do Sarney, logo apareço

Por Said Barbosa Dib*

O problema de gente sem personalidade que passa muito tempo em países estrangeiros é que ficam meio tapados, perdem referências e acabam nem absolvendo nada do que presta lá de fora nem conseguem manter íntegro o pouco de conhecimento que levam daqui para lá. São os metidos a “cosmopolitas”, desarraigados da realidade de seu próprio povo. É o caso do senhor Nelson Motta que, como analista político, é ótimo roqueiro e produtor. Resolveu escrever texto cheio de lugares comuns, intitulado “Minto, logo existo”, com coisas geniais como “a única certeza é que ouviremos mais uma cachoeira de mentiras”, “certamente nunca na história deste país se mentiu tanto”. E ainda lasca preconceito sociologicamente lamentável contra a maioria católica do Brasil: “nos Estados Unidos e em países de cultura protestante, mentir é um ato muito mais grave, moral e legalmente, do que na América católica”. Nossa! Mas, entre sofismas, chavões, tolices e análises pálidas, envolvendo coisas como Mônica Lewinsky, História americana, condição humana e “mensalão”, percebeu que tinha que dar um pouco de sangue às besteiras. E resolveu fazer jus ao título do artiguete que escreveu, batendo em quem? Claro! O ex-presidente Sarney. Péssimo hábito de nove entre dez jornalistas meões como trampolim para se promoverem. Puro parasitismo político. A verdade é que o moleque – sim, moleque, pois não sabe respeitar a História do próprio povo – não conhece nada sobre Sarney. “Estadista de moral ilibada”, sim, porque foi o grande timoneiro da difícil transição democrática, homem de cultura que, além de acadêmico, foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República em momento delicado para o País, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. São quase 60 anos de vida pública, sempre eleito, escrevendo a História do Brasil, convivendo com grande paciência com ataques de adversários e a admiração de amigos. Enquanto o alienado Nelson Motta se preocupa apenas com Rock e coisas do gênero, Sarney, em 1996, aprovava no Congresso a lei que garante o acesso de milhares de brasileiros portadores do vírus HIV aos medicamentos necessários ao combate e controle da doença. Graças a distribuição gratuita do coquetel anti HIV, hoje o programa brasileiro é considerado modelo em todo o mundo. Enquanto o “criativo” Nelson Motta vive de sofismas, Sarney tem no seu histórico coisas como a Universalização do Direito à Saúde, a impenhorabilidade da casa própria contra a sanha dos banqueiros, o  vale transporte para os trabalhadores, o reordenamento do  sistema financeiro brasileiro, com a criação do SIAFI (que Motta nem deve saber o que é), a Lei de Incentivo a Cultura, a criação do IBAMA, o seguro desemprego, a inédita política de cotas para negros nas universidades, a criação do Ministério da Cultura. Se estas coisas não são ações de um estadista, não sei o que pode ser. Como alguém que já escreveu livro sobre o progressista Glauber Rocha, Motta teria que ter aprendido mais com o revolucionário cineasta, que era amigo e admirador de Sarney e o apoiou na campanha para o governo do Maranhão em 1966, inclusive fazendo brilhante filme a respeito. Nelsinho deveria lavar a boca mil vezes antes de falar de Sarney. Não tem moral para isso. Tem que deixar de mentir para existir.

Said Barbosa Dib é historiador, analista político e, com muito orgulho, assessor de imprensa do senador Sarney

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Collor e a CPMI


Collor não precisa que ninguém lhe diga o que precisa ser feito. O senador e ex-presidente tem total consciência de suas responsabilidades e deveres. Também é preciso que fique claro que ao contrário do que alguns pensam e até torcem, Collor não participará da CPIM do Cachoeira uniformizado de ressentido. Suas firmes, claras, corajosas e oportunas declarações alertando que os trabalhos da Comissão não devem se transformar em tribunal de exceção, salientam que as ações do senador alagoano têm apenas um objetivo: apurar tudo com rigor, isenção, independência e espírito público. Certamente as duras palavras de Collor sensibilizarão os demais parlamentares membros da CPIM. Se não for assim, a CPIM já começa desmoralizada e, mais uma vez, o Legislativo e sobretudo a classe política, serão alvos de merecidas críticas e chacotas. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Médicos contra fisioterapeutas


Associações Médicas começaram a implicar com terapeutas e fisioterapeutas porque trabalham, e com competência, com  acupuntura. É a tolice, a ganância, a hipocrisia, a injustiça e, sobretudo, a falta de argumentos e do ter o que fazer, insistindo para vencer mais uma etapa da disputa por espaços. A verdade é uma só e incontestável: não se tem conhecimento que algum paciente tenha morrido fazendo tratamento de acupuntura.

Sarney: 82 anos. Seu nome é conciliação


Por Said Barbosa Dib*

Ontem foi aniversário de 82 anos do senador e ex-presidente Sarney. Homem de cultura que, além de acadêmico, foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República em momento delicado para o País, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. São quase 60 anos de vida pública, sempre eleito, escrevendo a História do Brasil, convivendo com ataques de adversários e a admiração de amigos. Trabalho com ele há 10 anos. Poderia destacar características sobejamente conhecidas da sua personalidade, como a elegância e a sensibilidade no trato com as pessoas das mais variadas origens sociais, a memória extraordinária, a hipocondria quase acadêmica, a sensibilidade nas questões sociais e nacionais, a cultura refinada e a capacidade de trabalho exaustiva. Ou a fina ironia, o bom humor criativo e a delicadeza e a paciência com que trata os atropelos dos adversários contra ele. Tenho muito orgulho de tê-lo conhecido. De conviver com ele. Aprendi muito. Mas quero destacar o essencial que sempre me impressionou: sua capacidade ímpar em lidar com conflitos, de administrá-los e transformá-los em força política para o progresso. Parece um judoca que usa a força do adversário contra ele mesmo. Sem esforço. Para quem conviveu ou compartilhou momentos delicados do cenário político brasileiro ao lado de Sarney, sabe o quanto é irritante a paciência com que lida com as mais variadas situações de conflito. Digo “irritante” porque sou daqueles mais passionais que não têm esta virtude. Na minha ótica, é preciso ter muito sangue frio e paciência. Mas, principalmente, Sarney tem um arcabouço filosófico patriota, democrata e cristão bastante sedimentado. E nos dias que correm, em que o que nos separa parece mais importante do que aquilo que nos une, tempos em que interesses regionais, de classe, de raça e de gênero, por mais importantes, parecem suplantar o interesse nacional - a visão de Brasil, o sentimento de coletividade e de brasilidade -, tais virtudes são decisivas. Pois, o que se tem observado é a hegemonia sufocante da concepção baseada no “materialismo histórico e dialético” de Karl Marx, por incrível que isso possa parecer. Ideologia que tem como princípio maior não a valorização da noção de Estado-nação, o patriotismo ou a idéia democrática de respeito à ordem pública e à paz social, mas a “luta de classes”, o conflito. E o que seria uma pretensa fraternidade internacionalista “proveitosa” para o “proletariado expropriado de todo o mundo”; e que vê a democracia representativa como um “anacronismo burguês”. Assim, quando se analisa historicamente, por exemplo, a capacidade política da elite brasileira em administrar conflitos, num mundo saturado de revoluções, guerras, carnificinas e ódios, coloca-se a idéia de “conciliação”, sempre e a priori, como elemento necessariamente negativo, pois seria contra o velho princípio marxista do “quando pior melhor”, para que a “revolução” e “a emancipação dos trabalhadores” fossem viabilizados, portanto, evitando as rupturas estruturais. Tais concepções, hoje, são, infelizmente, hegemônicas nos manuais didáticos, tanto do Ensino Fundamental quanto do Médio ou Acadêmico. Se algum professor se atrever a destacar a capacidade de conciliação de figuras históricas como Sarney ou Joaquim Nabuco - e da elite política brasileira do Segundo Reinado -, como muito proveitosa para a Nação, logo será jogado na fogueira ardente do repúdio ideológico. Não se admite que tal característica tenha sido muito importante para que mantivéssemos nossa integridade territorial, a consolidação do Estado brasileiro e para que não nos tornássemos um mísero Paraguai.  Não se considera a importância da capacidade de um líder como Sarney de administrar a situação explosiva em que a nação se encontrava no momento da transição democrática, quando ainda havia extremismos tanto à esquerda (revanchismo dos esquerdistas) quanto à direita (“Linha Dura”).  Sarney, conciliador, democrata, negociador nato, tinha sido “esteio da ditadura”, sem choro nem vela, pois jamais se encaixou no estereótipo explosivo do revolucionário marxista. Segundo essa gente, Sarney teria feito uma coisa “horrível”: evitado o derramamento de sangue, o retrocesso totalitário ou a revolução. É hora de repensarmos isso. Sarney merece respeito e o País precisa se repensar. Repensar seus objetivos, suas prioridades. Precisa se reconciliar e procurar uma identidade. E tudo isso passa necessariamente pela valorização de nossas referências, nossos ídolos. Toda nação desenvolvida tem um ponto em comum inquestionável: o respeito, independente de ideologias e interesses específicos, aos seus líderes e figuras históricas, vistas sempre como exemplos a serem seguidos. Mesmo que saibam que fatores estruturais - como recursos naturais, posição geográfica ou condições educacionais e econômicas - tenham influenciado no desenvolvimento de suas sociedades, nenhum deles desconsidera o papel de suas lideranças políticas e intelectuais. O respeito a estes sempre permeia o “inconsciente coletivo” e fortalece o sentimento patriótico, por isso, são desenvolvidos.
No Brasil, país que há anos patina no grupo dos países “em desenvolvimento”, as elites, justamente porque são exageradamente impregnadas de concepções estrangeiras pseudocosmopolitas, têm verdadeira ojeriza a tudo que é nacional, menosprezam nossas realizações, nossos líderes, nossa História, impedindo que o “Sentimento de Pátria” se desenvolva como deveria. Como exilados em sua própria terra, geralmente, têm vergonha de suas próprias origens, tendem a ver o Brasil permeados de valores e sentimentos importados, caem no erro de viver a própria História apenas como apêndice da História das nações hegemônicas. E não conseguem perceber os benefícios do verdadeiro patriotismo. Por isso, durante tanto tempo somos uma nação cada dia mais tutelada por forças estrangeiras. Sarney foi, na época em que alguns românticos assaltavam bancos e outros torturavam e matavam, durante a ditadura, o homem que tentava apaziguar os conflitos entre os brasileiros. Como político experiente, sabia que não seria através da radicalização e do “jogo de cena” de esquerdistas e direitistas que teríamos uma solução para o estado de exceção, como a História viria a demonstrar. Talvez, justamente por esta característica, mais tarde, soube enfrentar situação tão difícil como a morte de Tancredo e suas conseqüências políticas dentro do processo de redemocratização. De repente, alçado à frente de um processo que já vinha sendo negociado, discutido e mediado com cuidado pelo líder emedebista há anos, teve de assumir compromissos que não eram diretamente seus, posição de liderança que não esperava e não desejava. Mas, pensando no País, como agente moderador, Sarney se sacrificou. Enfrentou não somente as profundas dificuldades socioeconômicas herdadas, mas o perigo constante e ameaçador das forças antidemocráticas, tanto à esquerda quanto à direita, mas sempre negociando. Pensador e poeta engajado na luta libertária, na defesa das instituições democráticas, sempre teve na paciência e na perseverança as suas maiores virtudes. Virtudes que foram imprescindíveis para enfrentar as dificuldades que a Fortuna lhe reservaria a partir de abril 1985. A imagem que fizeram dele, no entanto, não foi nada honesta. Não havia qualquer clima favorável ou mesmo compreensão, por parte da mídia, para a necessidade, pelo menos, de se dar um tempo para se construir a governabilidade. Teve que conquistar esta condição, a despeito da imprensa e dos que se diziam aliados, ou seja, só pôde contar consigo mesmo, com boa-fé e sua extraordinária vontade política. Mas a coisa mais importante - e que a imprensa nunca esclareceu devidamente - e que, hoje, numa perspectiva histórica mais ampla é possível visualizar, é o fato de que Sarney acelerou efetivamente o programa de reformas anunciado pela "Aliança Democrática", cumprindo o prometido aos brasileiros, ao retirar o chamado "entulho autoritário” da legislação: as medidas de emergência, a suspensão dos direitos políticos sem licença do Congresso, os decretos-lei, etc. Mesmo desaconselhado pelo jurista e amigo Saulo Ramos – este, temeroso de que as discussões políticas inflamadas influenciassem a governabilidade -, foi Sarney quem insistiu em convocar a Constituinte, verdadeira divisora de águas entre o passado de exceção e o caminho democrático. Todos os políticos da época, mais envolvidos no processo, sabiam que mesmo Tancredo tinha dúvidas sobre a oportunidade em se convocar a Constituinte logo de início. Mas, por decisão de Sarney, naquele momento era criada a "Constituição Cidadã", esta mesma que durante os últimos anos vem sendo desrespeitada, vilipendiada, massacrada, adulterada e rasgada em prejuízo da democracia e do Brasil. Ao lado de JK, José Sarney figura entre os poucos homens públicos que sempre conseguiram conviver sem maiores traumas com a crueldade do dia-a-dia do jornalismo. Talvez a cultura humanista, a visão de futuro e a satisfação com a missão realizada, tenham sido o lenitivo que, nos momentos mais difíceis, fizeram com que o político maranhense, no exercício ou depois do poder, resistisse às pressões que, em outros períodos históricos, resultaram em tragédias. Ao contrário de Getúlio Vargas, que se suicidou, ou de Jânio, que renunciou, Sarney teve coragem e continuou. Como se vê, o peso maior não está nas mãos de quem parte, que se liberta da angústia da existência, mas de quem fica com as responsabilidades, principalmente se vindas de surpresa. Para Tancredo, merecidamente, a entrada no Panteão dos heróis nacionais; para Sarney, o peso terrível de ter sido obrigado a assumir seu Destino, com patriotismo e convicção. Tancredo não sabe do que se livrou. Sarney, com a missão já cumprida, espera do historiador, no dizer de Eduardo Galeano, “este profeta com os olhos voltados para o passado”, o reconhecimento justo para com um homem de boa-fé e coragem. E, claro!, conciliador.

Said Barbosa Dib é historiador, analista político e, com muito orgulho, assessor de imprensa do senador Sarney

terça-feira, 24 de abril de 2012

Collor e a CPMI



Vai começar a CPIM do Cachoeira. Os holofotes estarão voltados para muitos dos participantes da esperada iniciativa. Alguns, por demagogia, farão de tudo para aparecer mais do que os próprios denunciados. Usarão a CPMI como palanque eleitoral para as eleições de outubro. A maioria, contudo, vai direcionar suas ações no trabalho árduo, isento, firme e esclarecedor, em busca de resultados que dignifiquem o Legislativo. Senadores e deputados que não participarão da CPMI travestidos de juízes e carrascos. Neste perfil, seguramente, enquadra-se o ex-presidente e senador pelo PTB alagoano, Fernando Collor. Ao contrário do que imagina a tropa da fancaria, torcendo inutilmente para que a Nação veja um Collor ressentido e vingativo, porque, como alguns sábios de plantão observam, Collor já foi réu e, agora, é juiz. Tolice. Análise vesga e descabida. Mesmo porque Collor não tem que se envergonhar de nada. Como senador, continua agindo com firmeza e espírito público, visando o bem estar da coletividade. Não foi afastado da Presidência da República por corrupção, mas, sim, por um processo de natureza meramente política. A seguir, no Judiciário, foi absolvido no STF por absoluta e rigorosa falta de provas que pudessem envolvê-lo em crime de responsabilidade ou corrupção no exercício da Presidência da República. Quanto ao processo do impeachment, prato preferido para historiadores levianos, recalcados e incompetentes, recordo palavras do conceituado jornalista da TV Globo, Caco Barcelos, em palestra, em setembro de 2011, na Escola da Magistratura da Justiça Federal da 3* Região. Para Barcelos o impeachment de Collor começou na imprensa com a entrevista de um irmão ressentido. "A imprensa não provou uma linha do que ele disse", salientou Barcelos. O jornalista acrescentou: "Collor sofreu uma punição política, mas não se provou nada contra ele. A denúncia judicial e a denúncia da imprensa devem ter sido, portanto, incompetentes". Para Caco Barcelos, hoje se confunde muito o verdadeiro jornalismo investigativo, feito pelo repórter ativo, que investiga antes da informação se tornar pública, com o jornalismo declaratório, o praticado, a seu ver, na maioria das redações.


Não deixe de ler a série "O Golpe contra Collor. O Golpe contra a Democracia" sobre o assunto, trabalho do jornalista Rony Curvelo. Informe-se contra o mau jornalismo.

Folha erra, induz e distorce fatos sobre Collor

Confira nota do senador Fernando Collor publicada no “Painel do Leitor”, do “Folha de S. Paulo, de 21 de abril de 2012:

“CPI do Cachoeira

Em relação à reportagem "Nomes da comissão serão formalizados até terça" ("Poder", ontem), esclareço o seguinte:

1) Meu afastamento da Presidência da República definitivamente não se deu "por corrupção", como afirmou o texto, mas, sim, em consequência de um processo de natureza meramente política ocorrido no âmbito do Congresso Nacional.

2) No âmbito judicial, fui absolvido no Supremo Tribunal de Justiça por absoluta falta de provas que pudessem me envolver em crime de responsabilidade ou corrupção no exercício da Presidência da República.

3) Errônea também é a afirmação de que respondo a processo na Justiça por "corrupção ativa e passiva como governador na volta à política depois do impeachment". Não fui governador de Alagoas depois de 1992. Meu retorno à política deu-se somente em 2007, quando fui eleito senador por aquele Estado, mandato que exercerei até 2015.

Portanto, no que tange a mim, a reportagem erra do início ao fim. Num puro jogo de indução, distorce fatos e se equivoca sobre dados elementares, o que mostra sua baixa qualidade.
Fernando Collor de Mello, senador pelo PTB-AL (Brasília, DF)”

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Carta do presidente João Figueiredo

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"Brasília, 22/3/84. Prezado Sr. Vicente Limongi Netto: Obrigado por suas palavras de solidariedade e de incentivo. Já no fim do meu governo cheguei à conclusão de que não tenho sido doido no nível necessário. Vou me empenhar a fundo para consegui-lo.

Um abraço do João Figueiredo."

domingo, 22 de abril de 2012

Os brasilienses merecem uma cidade melhor


Seguramente os moradores da ultrajada, maltratada e humilhada balzaquiana Brasilia, preferem dispor de mais segurança pública, hospitais e prontos-socorros que atendam a população com dignidade, melhores escolas, bom transporte coletivo e mais empregos, ruas asfaltadas, mais água encanada e serviço de esgoto, do que por-do-sol cinematográfico, avenidas com lâmpadas caríssimas, monumentos sensacionais e torres altas. Tudo bonitinho, poético mas inócuo. Não melhora a vida de ninguem. Muito menos põe comida na mesa dos carentes e necessitados. Torres, sol e luzes também não intimidam as ações dos marginais que sequestram diariamente pessoas de bem. Apelar a quem? Mando meus pleitos para quem? Por acaso são cegos? Ou apenas incompetentes e omissos?

Uma conversa alegre e emocionante com Helio Fernandes

Por Vicente Limongi Netto

Foi com alegria que ontem recebi telefonema do nosso Helio Fernandes. Agradeceu as notas que fiz em diversos espaços, exaltando Millôr. Conversamos bastante, colocamos os assuntos em dia, conversa essencialmente particular, com lembranças dos nossos filhos. Helio sempre perguntando pela minha filha Joana, torcendo pelo sucesso dela, onde estiver, trilhando o caminho que escolher. Evidente que Helio não esconde a imensa tristeza que tomou conta da sua vida e de dona Rosinha nos últimos meses, com a perda de dois filhos, Rodolfo e Helinho e o irmão dele, Millôr. Quem sofre tanto assim, no coração e na alma, realmente precisa ser forte. Tem que ser cidadão forjado em lutas e batalhas memoráveis. Como é o caso de Helio Fernandes. Nesta linha, reiterei a Hélio que resista, que permaneça cada vez mais vivo e atuante entre nós.

Confira os comentários dos leitores do site da Tribuna da Imprensa sobre o assunto, clicando aqui.

Foto: ABI

Deus é Pai! O guerreiro ninja Havelange melhorando cada vez mais

As preces e correntes dos admiradores e amigos estão dando certo! Informações do Sérgio Martins, secretário particular de João Havelange, dizem que está melhorando a cada dia. Que ontem recebeu a visita do Blatter, que veio especialmente para visitá-lo. Veio com a filha, com seu secretário particular e com o ex-secretário do Dr. João, que falou em francês com todos e interagiu perfeitamente. Todos os exames estão se normalizando. Com Fé em Deus!

Processo da "Tribuna da Imprensa" finalmente será julgado pelo STJ. Helio Fernandes está com 91 anos


Por José Carlos Werneck*

Depois de muita luta o processo da "Tribuna da Imprensa" finalmente chega ao Superior Tribunal de Justiça, onde será resolvido de forma definitiva.

Esta luta do bravo jornalista Helio Fernandes já dura mais de trinta anos e é um exemplo vivo e atual da morosidade da Justiça brasileira que, com sua conhecida lentidão, caiu no descrédito do jurisdicionado, que a cada dia que passa, desiste de lutar por seus direitos. Durante o período militar o jornal, por suas posições independentes, sempre a favor da plenitude democrática, consubstanciadas nos magníficos e corajosos artigos do jornalista Helio Fernandes, sofreu todo tipo  de  intimidações e perseguições, por parte da Censura. No início, a tática era mais amena e sutil. Cortou-se toda a publicidade oficial, passando-se depois a mandarem funcionários da Receita Federal, em constantes "visitas" às empresas que anunciavam na Tribuna, ocasião em que, explicavam a seus proprietários, "eventuais irregularidades poderiam ser encontradas", mas que tudo poderia ser "esquecido", desde o momento que deixassem de fazer anúncios no jornal de Helio Fernandes! A seguir a bota totalitária passou à intimidação brutal, que culminou num atentado violento em que o jornal foi destruído por bombas e um incêndio criminoso. Com bravura e denodo Helio enfrentou tudo de cabeça erguida e seguindo o conselho do valoroso Barbosa Lima Sobrinho, então presidente da ABI e de advogados amigos, ingressando na Justiça com ação indenizatória patrocinada pelo brilhante jurista Dario de Almeida Magalhães, de cuja lavra é a magnífica exordial que deu início a todo o processo, que ora será apreciado pelo egrégio  Superior Tribunal de Justiça. É importante salientar que o mérito do processo já foi decidido definitivamente a favor da "Tribuna da Imprensa", pelo Supremo Tribunal Federal, ocasião em que o decano da Corte, o ilustre ministro Celso de Mello, proferiu magnífica e indiscutível decisão.

O que o Colendo Superior de Justiça apreciará agora é tão somente o valor da indenização a ser paga ao jornal. Diga-se de passagem, que sobre o processo a  douta Procuradoria-Geral da República, deu memorável parecer, muitíssimo bem fundamentado, pelo então procurador-geral, o douto jurista Claudio Fonteles, que, amparado em sólidas razões, manifestou-se inteiramente favorável ao pleito da "Tribuna da Imprensa". Da última vez que conversei longamente com Helio Fernandes, o processo ainda se encontrava no TRF da 2ª Região, aguardando, ainda, a decisão quanto a subida para o STJ. O jornalista, no alto dos seus 91 anos, mostrava-se desanimado quanto ao andamento do feito. Abalado com a perda de seus dois filhos,no ano passado, e preocupado com a doença do irmão (Millör,ainda não havia falecido),repetia várias vezes: “Werneck. Eu tenho 91 anos!Que Justiça é essa que demora três décadas para reparar uma injustiça?”, indignava-se. Argumentei que o processo estava agora na reta final,e que deveria obrigatoriamente cumprir os prazos legais previstos, mas que tinha certeza que a Justiça seria feita e que a decisão do Supremo Tribunal Federal não seria como no poema de Drummond, apenas um quadro na parede,mas uma reparação de todas as injustiças e odiosas perseguições perpetradas  contra ele e a sua "Tribuna da Imprensa". E é isso que todos,que acreditamos no Poder Judiciário e numa Imprensa livre e independente, esperamos que aconteça!

*José Carlos Werneck. Companheiro de o Globo, amigão verdadeiro de muitas jornadas. Nos honra em colaborar com este blog. Sangue bom!






Veja também:






sexta-feira, 20 de abril de 2012

O que acontece por aí,,,

Collor na CPMI

Enganam-se os que pensam e torcem para ver o senador Fernando Collor vingativo e ressentido atuando na CPIM que investigará os crimes do contraventor Carlinhos Cachoeira. Collor não é homem que se deixa servir de pasto e de instrumento para demagogos, moleques, açodados e palanqueiros. Quis o destino que Collor agora como senador viesse participar como membro titular, representando o PTB, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Collor atuará com isenção, clareza, firmeza e espírito público. Ao contrário da postura de seus ferozes algozes, na CPI do PC Farias. Na qual Collor custou a perceber que a CPI não era para atingir e punir seu tesoureiro de campanha, mas, sim, a si próprio. O jogo político é bruto e sujo e, pelo jeito, não mudará tão cedo.

Collor e a CPMI

Com torpe ironia, a Folha de São Paulo(20/4) destaca que Collor, afastado da Presidência da República por “corrupção”, é membro titular da CPIM que investigará ações do contraventor Carlos Cachoeira. Faltou o jornal salientar que Collor foi inocentado pelo STF de todas as levianas acusações de seus detratores. Quis o destino que agora, como senador, Collor venha a participar de uma comissão parlamentar de inquérito. E o fará com isenção, firmeza e espírito público.  Para desapontamento dos que torcem para ver um senador Collor ressentido, vingativo e travestido de juiz e carrasco, a exemplo dos seus ferozes algozes, à época da CPI do PC-Farias.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Arnaldo Já Borrou: a viúva do tucanato


Por Said Barbosa Dib

Com aquela cara de Madame Mim e a tradicional verborragia chula, Arnaldo Jabor sempre sofisma sobre o que não conhece. A soldo dos que querem de qualquer maneira distanciar a juventude da vida cidadã, sempre tenta depreciar a categoria política, vivendo de generalizações fáceis e atirando contra espectro amplo de líderes dos mais variados matizes ideológicos. Com exceção de Fernando Henrique Catástrofe, cujo filho é seu compadre, sobra para todo mundo: Lula, Collor, Sarney, ACM, Itamar Franco, Heloísa Helena, Suplicy e Garotinho. Justamente o homem da Fundação Ford, ele poupa. Por isso, sempre pertenceu ao grupo que a mídia responsável chama de “as meninas do Fernando Henrique” dos “jornalões” amestrados. 
Durante a Ditadura, foi o "revolucionário" "anarquista" que mais dedurou coleguinhas e que amava mamar nas tetas da "Embrafilme", com suas pornochanchadas vazias. Nos Anos FHCatástrofe, mais uma vez fez pose de menino rebelde, mas não deixou de mamar nas tetas do Poder. Desta vez, em íntima ligação com o tucanato apátrida paulista. Sendo muito íntimo do "Bart Simpson" da política brasileira (José Serra) - e freqüentador assíduo das feijoadas do então "presidente" Fernando Henrique Cardoso, no Palácio da Alvorada -, não perdeu tempo: foi o aríate midiático-ideológico mais engajado da privatização/desnacionalização brasileira, o proxeneta principal do processo de desconstrução, fragmentação e alienação da nossa Soberania. Neste sentido, fez belo par com a outra bruxa tucanóide, também muito bem paga: a Míriam Leitoa. Sempre foi, também, amigo íntimo e compadre do ex-primeiro filho, Paulo Henrique Cardoso. Aquele mesmo que era acusado pela imprensa responsável de usar a influência do pai para negócios junto ao poder público. No seu espaço na CBN, nas eleições de 2002, Jabor falou mal de Roseana Sarney e de todos os candidatos que disputavam com Serra. Seguro-apagão? Nem uma palavra. Afastamento do delegado que chefiava o inquérito da Roseana? Nem um assobio. Privatização/doação da Vale do Rio Doce? Nem pensar. Proer e dívida pública? É brincadeira!? 
O “salário” que FHC, mesmo como presidente da República, sempre recebeu da Fundação Ford para transformar o Brasil em protetorado da plutocracia financeira de Wall Street? Jamais. Toda a sua ira estereotipada se concentrou apenas no que não se relacionava com os “80 anos de retrocesso em oito de governo” de FHC (nas palavras de Helio Fernandes). É esta a sua “liberdade de expressão”. Mas Jabor deveria se lembrar de como os tucanos agem. Por que, o tucano-mor Fernando Henrique, o manteúdo de Jabor, sempre toma rumos nada dignos para um homem que foi presidente da República. Nunca é demais lembrar da revista Época que, com o título revelador de capa “FHC passa o chapéu”, mostrou o então "presidente" da República tucano, depois de vender o Brasil, reunir empresários estrangeiros amigos para levantar 7 milhões de reais para ONG que bancaria palestras e viagens suas ao exterior em sua lucrativa aposentadoria (Será que a atual CPI das ONGs vai falar disto? HÁ!!!). 
Texto da revista: “FHC reuniu 12 dos maiores empresários do país para um jantar no Palácio da Alvorada, regado a vinho francês Château Pavie, aproveitou para passar o chapéu. Após uma rápida discussão sobre valores, os 12 comensais do presidente se comprometeram a fazer uma doação conjunta de 7 milhões de reais à ONG que Fernando Henrique Cardoso passará a presidir assim que deixar o Planalto em janeiro e levará seu nome”. A convocação de empresários para doar dinheiro a uma ONG pessoal do presidente, ainda com a possibilidade de assinar o Diário Oficial, constituiu o diferencial da atitude dos ex-presidentes FHC, um larápio, e Sarney ou Itamar, duas figuras inquetionáveis quando o assunto é o respeito ao interesse republicano. Mas, que Madame Mim faz sucesso, há! isso faz, principalmente entre os desavisados.

Peçonhento Jabor


O verme peçonhento Jabor novamente joga as patas no Congresso Nacional. Canalhão fantasiado de paladino de plástico. Porta-sabujo da tucanada recalcada. Não tem autoridade nem moral para ditar regras de ética ou decência para ninguém. Arnaldo Jabor é um tremendo embusteiro. Já que se julga Santo e melhor do que os outros, deveria se candidatar a deputado ou senador. Como vários outros da mesma laia, Jabor desconhece o valioso trabalho do Legislativo em beneficio da população. Prefere ruminar insultos e debochar de figuras que seguramente produzem muito mais pela coletividade do que ele, com seus artiguetes boçais e levianos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Quem quer empadas de Guaranhuns?


Dou uma travessa de empadas, feitas com esmero em Guaranhuns, Pernambuco, para quem me convencer que esta CPMI resultará em informações positivas que contribuirão para combater a corrupção.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O que acontece por aí...


A maldição da canalhice

A propósito da irônica lembrança do Brickmann sobre uma suposta cachoeira na Casa da Dinda, recordo e reitero sem evitar o trocadilho, que tudo não passou de uma tremenda cascata. À época, comandando a canalhice explícita contra Collor, a imunda e pornográfica "Veja" publicou foto ampliada com a pericia própria dos ordinários, dando a falsa impressão ao desavisado leitor que a piscina da Dinda tinha uma imensa e cinematográfica cachoeira. E se tivesse? E se fosse verdade? Ocorre que tudo não passou de uma sandice, covarde montagem. É óbvio, para quem costuma raciocinar com a própria cabeça, sem a ajuda de velhacos e abutres fantasiados de paladinos de plástico: se realmente existisse a imensa cachoeira moldando a piscina, como exibiu a cretina montagem da revistinha suja, então a altura do muro da Dinda teria que ser muito maior, para evitar que ela fosse vista por quem passasse pelo local. Nesta linha, à época, o presidente Collor mandou distribuir fita para a imprensa, mostrando o tamanho verdadeiro da cachoeira. Mas qual?! Perda de tempo. O jogo sujo era de cartas marcadas. A ordem da pilantragem oficial era linchar Collor.

Diplomata e monstro

Este diplomata tarado iraniano flagrado abusando de menores em Brasília, seguramente é mais um canalha com passaporte internacional que permanecerá impune no Brasil, achando graça da nossa cara e fazendo pouco caso das frouxas leis brasileiras. A meu ver, pedófilo tem que ser castrado. Outro sujeitinho ordinário que se delicia solto e fagueiro no Brasil é o terrorista e assassino Cesare Battisti, fantasiado de Santo. Com direito a fotos nos jornais. Curtindo o sol e o mar. Vai acabar cidadão benemérito do Rio de Janeiro. Francamente. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lula visita Sarney no Sírio-Libanês

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de visitar, nesta segunda-feira (16) o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), que se recupera após ter sido submetido a uma cirurgia no hospítal Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo informações do Instituto Lula, a visita, que começou por volta das 13h30, durou cerca de 20 minutos. Também visitaram Sarney seu filho, o deputado Zequinha Sarney (PV-MA), o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, (PT-SP), o líder da maioria no senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Gim Argello (PTB-DF).
Da esquerda para a direita: Arlindo Chinaglia, Raul Cutait, Lula, José Sarney, Zequinha Sarney, Renan Calheiros e Gim Argello.

Sarney foi internado na tarde de sábado com dores e foi submetido a um cateterismo na madrugada de domingo. Durante o procedimento, foi encontrada uma obstrução importante em uma artéria. Com isso, foi realizada uma angioplastia para a colocação de um stent. De acordo com o blog do Senado, Sarney deixou a UTI no início da tarde desta segunda-feira, mas deverá ficar internado. Ele foi tratado pela equipe médica e pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, médico responsável pelo tratamento contra o câncer pelos quais passaram a presidenta Dilma Rousseff e Lula.
 
Com informações do Instituto Lula e Agência Senado
Fotos: Ricardo Stuckert/I​nstituto Lula

Sugestão ao leitor


O leitor Renato Soichet (Glogo/16/04) pede sugestões sobre a classe política. Pois bem. Mando a minha: você e seus filhos não precisam perder as esperanças. Existem bons e maus políticos. Como existem excelentes pais e péssimos pais. As generalizações são perigosas e injustas. Nesta linha, creio que um bom começo para mudar o quadro é Renato se candidatar e sugerir que os filhos dele façam o mesmo. Geralmente elegemos e somos enganados por políticos desonestos porque nos omitimos. Não participamos efetivamente do processo político-eleitoral. Então, os candidatos vigaristas tomam os lugares que normalmente deveriam ser ocupados por brasileiros honestos. Como eu, alguns dos meus amigos e o leitor Renato e seus filhos. Vamos parar de reclamar e nos candidatar!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

1º. de Maio


Fábio Jr confirmado no Esquenta da Virada

Compositor e intérprete de sucessos como “Pai”, “Alma Gêmea”, “20 e poucos anos”, “Caça e Caçador” e tantos outros, o cantor Fábio Jr é a grande atração nacional do Esquenta da Virada 2012, que acontece no dia 1º de Maio, feriado do Dia do Trabalhador. A festa, promovida pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação de Cultura e Artes (ManausCult), está marcada para o Anfiteatro da Ponta Negra, com início às 16 horas e término previsto para a meia-noite.Além de Fábio Jr, estão confirmadas as participações de atrações locais da música, teatro, dança e circo. Na parte musical, os artistas responsáveis por agitar o público são Ases do Pagode, Essence, Cileno e Suá Sem Dó. As apresentações alternativas serão realizadas no entorno do anfiteatro.O Esquenta da Virada é o aquecimento do maior evento cultural da capital amazonense: a Virada Cultural que, este ano, acontece nos dias 26 e 27 de maio, em seis palcos espalhados pela cidade. Segundo o diretor de Planejamento da ManausCult, José Gomes Venâncio, todas as providências para garantir segurança e tranquilidade ao público que irá prestigiar o evento, já foram tomadas pela prefeitura. “Fizemos reuniões com representantes de secretarias municipais e estaduais envolvidas na organização”, afirmou. “A segurança, por exemplo, ficará a cargo da Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros. O SAMU estará presente para prestar assistência médica, caso seja necessário. Os agentes do Manaustrans também estarão no local para organizar o tráfego e o acesso das pessoas ao local”, explicou.A ideia de realizar um evento de aquecimento para a Virada surgiu no ano passado e foi, de cara, um sucesso. Milhares de pessoas se reuniram na Praça da Saudade para prestigiar, além dos artistas locais, o show do cantor e compositor Claudio Zoli.Para este ano, a expectativa da ManausCult é de um público ainda maior que 2011. “Além do fato de Fabio jr ser uma atração mais popular, estaremos realizando a festa na Ponta Negra, que tem uma infraestrutura melhor, com maior capacidade de público, sem falar na paisagem maravilhosa do Rio Negro como pano de fundo”, justificou Venâncio.

Audiências no Senado


Continua o ciclo de debates sobre politica externa brasileira no Senado. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, presidida pelo senador Fernando Collor(PTB-AL), tratará do tema "2012, um ano de crise no mundo, expectativa para 2012, análises dos aspectos econômicos, politicos, sociais, ambientais e de defesa dos principais atores globais e para os paises em desenvolvimento". Participarão do painel o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o sociólogo Demétrio Magnoli e o professor Márcio Garcia,  da Puc do Rio de Janeiro e pesquisador do CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico.

Entendendo a serenidade diante da ignorância


Gostaria de compartilhar com vocês um sentimento. Diante de todas as fotos das agressões no Clube Militar, a foto acima me impressionou bastante. Ela mostra de maneira muito clara, dois personagens que representam a situação como um todo.

Personagem da esquerda (Literalmente)

Nome: Desconhecido
Histórico: Desconhecido
Linguagem corporal: Inseguro, fala de longe e com olhar baixo, como se estivesse ensaiando. Artificial. A flexão curta do dedo indicador também indica insegurança ou dificuldade para conciliar a gesticulação falseada com as frases decoradas. A incapacidade de realizar as duas tarefas simultâneas denota doutrinação precoce.

Personagem da direita (Literalmente)

Nome: Coronel da arma de Artilharia do Exército Brasileiro, Amerino Raposo Filho, Idade: 90 anos
Histórico: Comandante da Linha de Fogo da 2ª Bateria do III GO 105, do Cap Walmicki Ericksen, que cumpriu a derradeira missão de combate da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira - FEB, disparando o último tiro na Itália, em apoio de fogo na região de Collechio/Fornovo, ao cerco e rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bersagliere "Italia", evento este até hoje comemorado no atual aquartelamento do Grupo Bandeirante de Barueri-SP, a cada 29 de abril.
Atual VP do CEBRES, o Cel Amerino, da Turma de 1943 da Escola Militar do Realengo, foi voluntário para a FEB, possuindo 16 condecorações, inclusive a Cruz de Combate, e na FEB tirou o curso de Esquiador e Alpinista junto a Mountain School -
10th Mountain Division/Vth USA Army.
O Coronel Amerino Raposo Filho, então Capitão de Artilharia do Exército na Força Expedicionária Brasileira (FEB), é protagonista de uma página gloriosa do Exército Brasileiro E DA HISTÓRIA MILITAR DA HUMANIDADE, quando rendeu, com apenas 600 homens, cerca de 16.000 nazi-fascistas comandados por três generais de divisão.
Expressão corporal: Sereno como todo ser humano que um dia já atravessou chuvas de chumbo e barragens de aço fervente. Calmo, como um gigante seguindo a sua senda. E, certamente muito triste por ver o estato de uma juventude que ele não exitaria em dar a sua vida para salvá-la.
Resumo: O ato mais digno que o citado militante poderia fazer, seria procurar o coronel e de joelhos pedir desculpas a um dos maiores heróis de nossas terras. Irá se surpreender, pois certamente o coronel irá levantá-lo e dar-lhe um abraço. Não há rancor entre os militares, somos todos brasileiros e o perdão é algo que praticamos com freqüência.

Fraternal abraço!
João Ribeiro Junior:.

Comentário do ex-ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto Pinto:

Prezado Cel. Diógenes. Sempre se disse que uma fotografia vale por 10 mil palavras.
O cafageste que ofende o herói da FEB é ignorante, por certo analfabeto, desconhecer da história pátria, à serviço da escumalha que se reúne para combater as Forças Armadas. Quando, porém, o momento é de crise, como nos desabamentos, enchentes, situações de extrema violência, ou se fazem indispensáveis ações humanitárias urgentes, é às Forças Armadas que se recorre, e é delas que todos - incluídos aqui os seus boçais inimigos - recorrem. A fotografia diz tudo, e diz, especialmente, a que ponto chegamos, sob olhos indiferentes de autoridades do Poder Executivo. Ao bravo Cel. Almerino Raposo Filho o meu respeito e minha homenagem. Ele faz parte da melhor História do Brasil, de capítulo relevante da defesa da democracia contra o nazismo. O indivíduo não identificado nada mais é, e sempre será, o anônimo bandalho, marginal, covarde, a quem tratamos com merecido desprezo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que acontece por aí...


Collor trouxe Bush. Dilma tenta Obama

Dilma viaja aos Estados Unidos sem muitas esperanças de conseguir sensibilizar Obama e trazê-lo para a Rio+20. Collor, por sua vez, trouxe Bush, o pai, então presidente norte-americano, para a Eco-92. Participaram da vitoriosa, marcante e inédita iniciativa, mais de 150 presidentes e Chefes de Estado.

Movimento de Março libertou o Brasil

Aplaudo e saúdo os 48 anos do movimento de março de 64. Grupo de honrados e corajosos patriotas que ajudou a salvar o Brasil do caos, da bagunça, da guerrilha, dos sequestros. Governadores da época como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto e Adhemar de Barros fizeram o que deveria ser feito. Cumprimentos a amigos militares que não mediram esforços para que todos tivessemos um Brasil livre do comunismo. Como os generais Agenor, Sávio, Job, Darke, Heleno e Taumaturgo. Coronéis Gilberto, Diógenes e Miguez ,brigadeiro Rodolfo Abrahim e capitão Jair Bolsonaro.

Já vai tarde

Cláudio Humberto revela mais uma: Marta Suplicy será embaixadora nos Estados Unidos. Acrescento: já vai tarde.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Prorrogação da Zona Franca de Manaus é aprovada na CCJ da Câmara

Comissão especial será criada para analisar as propostas em trâmite, que depois serão votadas em dois turnos pelo Plenário

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, nesta terça-feira (10), a admissibilidade de três propostas de emenda à Constituição (PEC), que prorrogam os benefícios fiscais para a Zona Franca de Manaus. Pela legislação em vigor, o término desses incentivos para a Zona Franca está previsto para 2023. Elas serão analisadas agora por comissão especial, antes de irem a Plenário. A PEC 103/11, do Poder Executivo, prorroga os incentivos por 50 anos, enquanto a PEC 439/09, do deputado Silas Câmara (PSC-AM), faz a prorrogação por tempo indeterminado. Já a PEC 506/10, aprovada no Senado, prorroga os incentivos até 2033, e também estende até 2029 os percentuais de desconto para a aquisição de bens e serviços de informática e automação, previstos na lei 11.077/04, que trata dos benefícios fiscais destinados à capacitação de tecnologia da informação. O fim desses incentivos está previsto para 2019. O relator das PECs, deputado Henrique Oliveira (PR-AM), lembrou que a presidente Dilma Roussef, em sua primeira visita a Manaus (AM), já havia prometido a prorrogação por 50 anos. Ele previu que a PEC não terá problemas para ser aprovada. “Não apenas Manaus, mas a região metropolitana deve ser incluída quando fizermos a renovação”, disse.

Importância estratégica

A Zona Franca de Manaus é área de livre comércio, exportação e importação, que conta com incentivos fiscais de forma a atrair indústrias para a região Norte. Manaus exporta principalmente eletrônicos e mídias digitais. A existência da Zona Franca tem sido citada como um dos fatores para que o estado de Amazonas tenha a menor taxa de desmatamento na Amazônia.

Desabafo


Os famosos, poderosos, milionários e impunes hospitais "de ponta" de Brasília continuam fazendo vítimas. Agora foi a jornalista Fátima Gomes. Até quando, Santo Deus?

Canalhas Gaspari e Agamenon


Dois ordinários, canalhas em tempo real, Élio Gaspari e Agamenon, este ainda mais estúpido porque não tem coragem de assinar o próprio nome (seguramente foi parido no curral das éguas, no Mangue), se deliciaram no domingo de Páscoa, comendo os ovos do ex-presidente e senador Fernando Collor. Gulosos. Lamberam até os beiços. A dupla de porcos confunde o direito de critica com leviandade, irresponsabilidade, covardia e pseudo humor.

domingo, 8 de abril de 2012

Dilma, Obama, Collor


Dilma sem muitas esperanças de trazer Obama para a Rio+20. Lembro que o então presidente Collor trouxe, entre centenas de Chefes de Estado e Presidentes, o Bush pai, presidente norte-americano. A inédita iniciativa, foi marcante e vitoriosa. Também registro que foi o senador Collor que sugeriu, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a realização da Rio+20. Idéia aprovada e endossada pelo presidente Lula, que salientou, discursando na ONU, que a proposta da Rio+20 era do ex-presidente Collor.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Said Barbosa Dib

Sarney, como Curupira, protetor do meio ambiente

O “Jornal Opção”, de Goiânia, juntamente com nosso saudoso “Tribuna da Imprensa”, talvez seja um dos poucos veículos com preocupação com a qualidade das matérias e o bom jornalismo. Sou leitor atento e fiel há muito. Fã, mesmo. Por isso me sinto a vontade para discordar do último editorial, intitulado “Embriaguez, Justiça e bom senso”. Para criticar o óbvio, a decisão equivocada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acerca da Lei Seca, “viaja na maionese”, como se diz. Mostra não argumentos substanciais e precisos contra a decisão, mas apenas que o culto autor tem amplos conhecimentos literários e filosóficos (embora escorregue um pouco no folclore brasileiro, como veremos). Dá uma aula, uma verdadeira salada caliginosa de conceitos europeus, misturando o genial Franz Kafka, o insosso André Breton e referências ao estruturalista Claude-Levi Strauss, apenas para dizer o que todo colonizado cultural diz: que a realidade da América Latina é invertida, mágica, surrealista, fantástica, que somos vira-latas e coisa e tal. Até aí, tudo bem. O estilo do missivista é uma opção dele. Depois, sem ainda entrar no mérito da questão da Lei Seca, tenta respaldar seus soberbos argumentos fazendo o que todo jornalão comprado faz para ser lido: bater em José Sarney, o eterno bode expiatório da política brasileira. Dá Ibope. Chama a atenção. Simplifica as coisas, evitando muitas explicações. E com um pragmatismo de extremo mau gosto, aproveitando-se da morte de Millôr Fernandes, compara Sarney ao “Curupira”. Legal. “Criativo”. Mas vulgar demais. Como todo amante da tecnocracia autocrática aliada à plutocracia financeira internacional, quis dizer que todo político anda pra trás (generalização idiota e perigosa para a democracia). E força a barra. Mas a metáfora não cola. Não tem nexo com a realidade. Em primeiro lugar por absoluta falta de conhecimento da cultura popular brasileira. O Curupira anda para frente, cara pálida!, mas dá a ilusão aos seus perseguidores de que vai pelo caminho inverso. Ele tem os pés invertidos. É entidade das matas, que protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza.  É o Protetor das Selvas. A figura estaria correta, sim, se o articulista tivesse conhecimentos históricos e quisesse comparar Sarney ao Curupira no que se refere à proteção da Natureza. Aí, sim, a metáfora estaria correta. Pois, no momento em que a preocupação com o meio ambiente ainda era quase nada, nos Anos 80, Sarney foi vanguardista, fazendo com que o Brasil assumisse papel importante nos debates sobre a ecologia. Rubens Ricupero, no artigo “Rio+20 e Amazônia”, publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (2), lembra que Sarney não fugiu ao problema ambiental, ao oferecer o Brasil como sede da Rio 92 e criar o IBAMA. E que na ocasião, o País atuou “sem esquecer a perspectiva dos interesses da humanidade, ameaçada por fenômeno global que afeta o planeta e a atmosfera acima das fronteiras”. Ricupero tá certo. Sarney lançou, em 88, o Programa de Defesa do Complexo de Ecossistemas da Amazônia Legal, o “Programa Nossa Natureza”, com a finalidade de estabelecer condições para a utilização e a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis na Amazônia Legal. Em 1989, José Sarney deu mais um passo e criou o IBAMA, novo órgão que reuniu várias secretarias e ficou responsável pela articulação, coordenação, execução e controle da política ambiental. Com o Ibama já em operação, aproximadamente 8 milhões de hectares de território brasileiro ficaram sob regime de preservação permanente. O posicionamento pró-ativo na política ambiental colocou o Brasil em destaque perante as nações desenvolvidas. Mas a ligação de Sarney com o tema vem de antes. Em 1972 o senador subiu na tribuna e fez o primeiro discurso da história do Congresso sobre o problema do meio ambiente. Por essas e outras, é hora de se acabar com simplismos nas análises políticas. Não é justo o que se faz com o presidente Sarney. Durante seu governo, quase sem apoio, permitiu transição política pacífica. Enfrentou, com espírito democrático e grande paciência, 12.600 greves para que o Brasil tivesse uma transição em paz. Além disso, foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São mais de 50 anos de vida pública. É um homem realizado. É este o estado de espírito do presidente Sarney hoje. Um homem autêntico, com sua eterna fé na conciliação política e na preocupação com os necessitados. Tem de ser respeitado mais por isso.

Said Barbosa Dib, analista político, historiador e, com muita honra, assessor de imprensa do senador Sarney.

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