quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Gerson será sempre um jogador fantástico

Assino embaixo e gostaria de ter afirmado tudo o que Cláudio Humberto disse na nota saudando os 70 anos, dia 11, do cerebral e fantástico jogador que foi Gerson, o canhotinha de ouro do tri. Se algum torcedor tiver dúvidas sobre a forte personalidade, inteligência, visão e antivisão de jogo que Gerson tinha, basta perguntar aos jogadores igualmente sensacionais que jogaram e conviveram com Gerson. Como Rivelino, Tostão, Clodoaldo, Carlos Alberto Torres e ao próprio Pelé. Claro que Pelé jogava demais. O melhor entre os melhores. Gerson, porque é ineligente, sensato e justo, declara isto em todas as oportunidades. Contudo, na copa de 70, quem realmente consagrou Pelé foi Gerson. Ou será que os passes magistrais e perfeitos para Pelé fazer gols foram de algum espírito santo? Pelé, ainda moço, ganhou a copa de 58.
Mas não se consagrou, aos olhos do mundo e do torcedor, como jogador. A seguir, jogou duas copas, perdeu uma ganhou outra. Na que ganhou, no Chile, se machucou e foi substituido por Amarildo. Naquela seleção brasileira, igualmente com jogadores excelentes, muitos se destacaram, sobretudo o genial Garrincha e Amarildo, o querido "pocesso". Gerson, por sua vez, faz falta até hoje na seleção brasileira. Ou seja, passados mais de 40 anos, ainda não apareceu, repito, ainda não apareceu, nenhum jogador cerebral, um meia esquerda com a categoria de Gerson. Didi, com quem Gerson aprendeu muito e não nega, passou o bastão de jogador fantástico no meio-de-campo e, até hoje, Gerson, perto dos 70 anos, ainda não tem herdeiro no futebol brasileiro.
Pintando, ainda bem, torcemos por ele, quem realmente gosta e entende de futebol, o jovem paraense que joga no Santos, Paulo Ganso. Boa sorte e juizo para ele. Quanto ao eterno craque Gerson, o "papagaio" que encantou os gramados e só deu alegrias ao torcedor, como salientou Cláudio Humberto, meu abraço fraterno e amigo. Que Deus continue iluminando seus passos e sua vida, junto com a família maravilhosa que tem. Gerson não precisa disso, mas tomara que a CBF tenha sensibilidade suficiente para homenageá-lo como merece.

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