Com a crescente demanda por energia sustentável em
todo o mundo, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) reforçou,
durante o "Amazonas Greenergy - Simpósio Internacional de EnergiaSustentável", que o Polo Industrial de Manaus já tem benefícios para
produção de dispositivos fotovoltaicos - utilizados para converter a luz
solar em energia elétrica. O simpósio, realizado esta semana no auditório
Gilberto Mendes de Azevedo, da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
(Fieam), contou com a participação do superintendente em exercício da SUFRAMA,
Gustavo Igrejas, e de representantes de empresas nacionais e internacionais do
setor energético, visando discutir a elaboração de um "Plano de Atração de
Empresas do Setor de Energias Renováveis" para o Estado. Igrejas mediou
duas palestras na quarta-feira (28): "Experiências de importação de
mecanismos de incentivos e financiamentos diferenciados para energia
solar", realizada pelo coordenador de Energias Renováveis do Greenpeace,
Ricardo Baitelo; e "Plano de atração de empresas do setor de energias
renováveis", proferida pelo secretário de Estado de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico (SEPLAN), Airton Claudino. Durante as palestras
lembrou que atualmente já existem cinco portarias interministeriais de
Processos Produtivos Básicos (PPBs) aprovados para produtos fotovoltaicos no
Polo Industrial de Manaus (PIM). "É importante dizer que hoje já é
possível produzir com os incentivos que temos. A SUFRAMA trabalha
constantemente com a atração de investimentos, então, acredito que é viável
identificar onde estão esses fabricantes e dar um passo à frente, apresentando
nossas vantagens aos investidores para trazê-los para a região assim que a
demanda tornar viável a produção no Brasil", afirmou o superintendente.
Greenergy
O Simpósio foi organizado pela Secretaria de Estado
do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com a
Eletrobras-Amazonas Energia, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Secretaria de Estado de Planejamento
e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan). O público-alvo foram
organizações governamentais, empresas privadas, instituições de ensino e
pesquisa, representantes da sociedade civil e do setor empresarial. De acordo
com a secretária da SDS, Nádia Ferreira, o evento visou articular uma política
industrial para fomentar a cadeia produtiva de energias renováveis,
desenvolvendo o mercado de equipamentos e serviços, incluindo a atração de
investidores internacionais e favorecimento da transferência de tecnologia.
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