quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Festa inesquecível. Sol, vento, brisa do entardecer, flores, a suavidade dos pássaros, juntos com a ternura dos deuses do amor e da alegria, juntaram-se numa cativante sinfonia louvando o carinho de viver, em homenagem ao aniversário da querida e amada Cristina.  Amigos e amigas de uma vida, em torno de Cris. Almoço caprichado. tudo perfeito.  Recordações prazerosas. Imensamente felizes, eu e Wrilene, por fazer parte do bonito e meigo coração de Cris.

 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Alguns rostos significam vida plena, na poesia de Vicente Limongi Netto

Publicado em 9 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet - rio de janeiro 

                Limongi, com o amigo Pedro Rogério

Paulo Peres
Poemas & Canções

O jornalista e poeta amazonense Vicente Limongi Netto, radicado há anos em Brasília, no poema “Água Benta”, mostra a percepção que certos rostos expõem.

ÁGUA BENTA
Vicente Limongi Netto

Alguns rostos significam
vida plena
têm água benta
comovem oceanos
pintam as cores do céu
caminham na imensidão dos rios
são devotos dos peixes
adormecem nas margens de Deus

Povo inseguro

O ainda ministro da Justiça e futuro ministro do Supremo tribunal Federal (STF), Flávio Dino, deita falação sobre o quadro caótico da segurança no Brasil (Correio Braziliense - 29/01). O falante e espaçoso Dino quer deixar a Esplanada dos Ministérios com a fama do mais bonitão e o mais sabido dos ministros. Ninguém na administração federal, sabe mais do que ele. Exibe dados sobre segurança pública tirados de alguma cartola de mágico de circo mambembe. Com todo respeito aos circos mais pobres. Nessa linha, de acordo com números recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2023 foram 20.435 mil mortes violentas. Com taxas por 100 mil habitantes, o Brasil está entre as maiores do mundo. Em média, foram 110 assassinatos por dia, nos primeiros 6 meses de 2023. No primeiro semestre de 2023 foram 19.742 assassinatos. Crescem, todos os dias, estupros, sequestros e assaltos com mortes. Feminicídios são milhares que humilham o Brasil aos olhos do mundo. Antes de se exibir com a toga preta do paraíso chamado STF,  Dino precisa voltar de Marte para o Brasil real, amedrontador e turbulento. 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Marco Aurélio

Opiniões do ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, devem sempre ser levadas em conta, pela firmeza e clareza dos argumentos. A seu ver, é inaceitável um ministro aposentado da Suprema Corte, no caso Ricardo Lewandowski, aceitar ser auxiliar do presidente da República, como ministro da Justiça. "O caminho deve ser o inverso, do Ministério para o STF".  "Pode ser demissível a qualquer hora", observou Marco Aurélio. Completando, pesaroso, "mas é o Brasil desarrumado". (Coluna do Estadão - 12/01). 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Carta de Aparecida Heinzer ao Limongi

Honrado com a mensagem recebida da brasileira Aparecida Heinzer, moradora em Chardonne, Suíça, comentando meu texto publicado, simultaneamente, no Estado de São Paulo, Correio Braziliense, Tribuna da Internet, no meu blog, blog do Pedrinho Aguiar (Manaus) e portal carioca JPRevistas. 


De: Aparecida Heinzer <aparecida.heinzer@gmail.com>
Enviado: domingo, 14 de janeiro de 2024 08:51
Para: limonginetto@hotmail.com<limonginetto@hotmail.com>
Assunto: Carta ao fórum
 
Sr. Vicente Limongi Netto
Sua carta contundente impressiona pela realidade que descreve. Parabéns ! Nosso Brasil está apodrecendo e nosso povo não reage saindo às ruas como no tempo das Diretas Já. Para não ficar mordendo os dedos de aflição, envio as cartas, como esta sua, do fórum do estadão, a todos os amigos e conhecidos que de alguma forma estejam ligados ou trabalharam no Brasil. Moro na Suíça há 30 anos, mas quem disse que passo um dia sequer sem ler as notícias do meu país (continuo muito brasileira ). O Brasil assinou sua sentença em 2003 (minha opinião), subjugando-se ao lulismo, depois ao bolsonarismo, e ao lulismo novamente, que segue arrastando consigo na lama a “sua democracia lulista imaginaria”.  Água mole em pedra dura... opiniões como as suas ajudam a clarear as ideias de muita gente… faço votos que siga em frente divulgando-as. Com a ajuda de  Deus, que é Brasileiro, quem sabe qualquer dia desses, apareça um estadista de verdade… ! Boa sorte e muito obrigada.
Aparecida Heinzer
Chardonne, Suíça


sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

STF e Lula

Irretocável, firme e clara, refletindo a indignação da maioria esmagadora dos brasileiros, o teor da carta do leitor José Ricardo de Oliveira (Correio Braziliense -  12/01) deplorando as insistentes ações nefastas, nada republicanas, do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, em tornar o outrora isento e respeitado Supremo Tribunal Federal (STF), em instrumento de trabalho político dele do PT e apaniguados. Flávio Dino jurou na sabatina no senado que jamais faria política no STF. Foi desmentido, publicamente, por Lula, quando anunciou a escolha do novo ministro da justiça. Recordo, nessa linha, que há dias, o notável ministro Edson Fachin anulou todas as acusações de corrupção contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Como salientou José Carlos, depois de presentear o advogado Cristiano Zanin, que o livrou da cadeia, com uma vaga no paraíso jurídico, com o velado apoio, claro, dos ardorosos ministros, chegou a vez de Lula premiar com a toga mágica do sagrado Direito, o espaçoso e dedicado Flávio Dino. O ainda ministro da Justiça coordenará a festança da posse do ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, que nunca escondeu suas ligações com o PT.  A esplanada ganhou filial do STF. A pouca vergonha e a farra jurídica e política correm solta. O carro alegórico do PT e máscaras de apadrinhados de Lula farão sucesso no carnaval. O cardápio político da apregoada lorota da reconstrução nacional, não deixa margens para dúvidas: se o acusado for petista, será salvo pelo STF e viverá feliz. Se for adversário do PT, morrerá na cruz, mais flechado do que São Sebastião. 


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Rodas do Poder

O sol alto e forte apareceu, no céu de Brasília, saudando o vigor da democracia. Convidados de menor expressão foram se acotovelando, disputando melhores lugares, para sentar nas cadeiras apertadas no Salão Negro do Congresso. Convidados vips, encaminhados para um outro salão, próximo ao Salão Negro, local da memorável festa.  Como o carnaval está perto, parecia um amplo camarote da Sapucaí. Que acabou ficando pequeno, na medida que os convidados chegavam. Um dos primeiros a chegar foi o ex-presidente José Sarney, logo rodeado pelos poucos presentes. Ministros do Supremo Tribunal Federal parece que combinaram, foram chegando juntos. Motivo: antes, no plenário da suprema corte, o ministro-presidente, Luis Roberto Barroso, fez sua festa particular. Discursou, sem dividir holofotes com ninguém, rodeado de ministros e de ministros aposentados, Ayres Brito e Rosa Weber, então presidente da Corte, na época do vandalismo. Também presentes o futuro ministro do STF, Flávio Dino e o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti. Antes de Lula chegar com Janja, Sarney foi a maior atração. Ganhou tapinhas nas costas de figuras que nem conhecia. Prestígio é isso. Trocou idéias com Rodrigo Pacheco, Ayres Brito e o vice, Geraldo Alckmim. O ministro que se mostrou mais afável, sorridente e conversador com Sarney, foi Alexandre de Moraes. O xerife Moraes tinha amplos sorrisos para todos. Quando o dono da orquestra democrática entrou no salão das rodinhas dos poderosos da República, acompanhado de Janja, o beija mão foi geral. O educado Luis Roberto Barroso foi o primeiro a se dirigir ao encontro da primeira dama  e cumprimentá-la com dois beijos no rosto.  Seguido de Flávio Dino, Rodrigo Pacheco, Alckmin, Sarney, Carmem Lúcia, Rosa Weber e Gilmar Mendes. O decano do supremo e torcedor do Santos, Mendes, foi o que mostrou mais afeição ao beijar Janja. Pareciam amigos de colégio. Alexandre de Moraes conversou com Ricardo Stukert, fotógrafo e amigo pessoal do presidente Lula. O cabeludo e agitado Ricardo indicava, pelos gestos das mãos que vi, que iria mandar novas fotos interessantes das badernas para a coleção pessoal do ministro. Senadora Eliziane Gama sorridente e sem sair do lado do conterrâneo Sarney. Foi ela a relatora da CPI das badernas de 8 de janeiro. A operosa Diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, casa do legislativo, anfitriã do marcante espetáculo cívico, circulando, atenta aos detalhes, para que tudo saísse nos conformes. Ilana, de vestido vermelho, é servidora respeitada e antiga da Câmara Alta. Mereceu abraços e sorrisos de Lula.    Flávio Dino espaçoso e eufórico, como sempre. Na rodinha dele, outro sorridente era Gilmar Mendes. Encostados na parede com amplo painel atrás e no alto, da galeria dos ex-presidente do Senado Federal. Ninguém registrou nem viu se Flávio Dino dirigiu-se a José Sarney. Nem  para um simples e educado aceno. Na saída para o Salão Negro, Pacheco, Lula, Barroso e Moraes, tiraram foto com um imenso exemplar da Constituição, impresso especialmente para a solenidade. Esqueceram de chamar Sarney para aparecer na foto histórica. Afinal, foi o imortal Sarney o responsável pela transição democrática do Brasil. 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Enforcado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem o dever e a obrigação de revelar os nomes dos envolvidos no plano diabólico para enforcá-lo em Praça Pública. Não pode jogar palavras ao vento. É preciso decifrar, esclarecer e tornar pública a gravidade do fato. A denúncia não pode ficar restrita a forte entrevista que deu ao O Globo. Sob pena de cair no anedotário popular. O Brasil tem leis duras e severas para punir criminosos exemplarmente. Alexandre de Moraes tornou-se o alvo predileto nas redes sociais, por alguns setores, pelas decisões que costuma tomar como magistrado.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Alcolumbre

O Correio Braziliense bateu o martelo (01/01). Davi Alcolumbre pode mandar fazer o terno de posse. Não tem para ninguém. Já está eleito presidente do senado. Fim de papo. Estamos conversados. Matéria  inacreditável,  assinada por dois repórteres, que ficam devendo aos leitores melhores argumentos, por terem colocado Alcolumbre puxando a fila para ser enviada ao Vaticano para ser canonizado. Pintaram Alcolumbre como exemplo de postura ética. Não se deram ao básico trabalho jornalístico de ouvir opiniões de outros senadores, ou líderes partidários.  Amapaense casto e trabalhador. Merece altar nas igrejas. Alcolumbre é o que há de pior na política brasileira. Busto de Rui Barbosa, dentro do plenário do senado fecha os olhos. De vergonha.