quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A dor da perda infinita

O amor inquebrantável virou pó, barro e lama. A insistência pela vida permanece. Os prantos se transformaram em preces. O sonho de encontrar amados soterrados não esmorece. A dor insiste em tornar-se invisível. Almas e corações andam juntos com a eterna expectativa. São familiares na vigília para finalmente encontrar corpos vitimados na tragédia de Brumadinho. Pais, mães, irmãos, noras, sogras, netos, maridos e esposas, acompanham de perto o trabalho incessante e incansável dos bombeiros em busca dos 11 corpos ainda desaparecidos. Parentes das vítimas e bombeiros tornaram-se uma família só. Respiram solidariedade e fé. A agonia é permanente. Uma luz forte do céu passa fagulhas de esperanças que possam servir de bálsamo para doídos seres humanos. Desejosos, à esta altura, em oferecer somente uma última morada confortadora aos mortos amados. Abrandando, finalmente, a angústia do sofrimento. Do desespero e da perda infinita.

Sistema Comércio recolhe doações em apoio às vítimas das chuvas

Ações conjuntas da CNC, Federações do Comércio, Sesc e Senac regionais têm como objetivo prestar auxílio humanitário à população das regiões atingidas  

O Sistema Comércio está mobilizado para ajudar as famílias vitimadas pelas recentes chuvas que atingiram principalmente o Sudeste do Brasil. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com as Federações do Comércio do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão prestando auxílio humanitário e sensibilizando a sociedade, em especial companhias, empresas, instituições, para doar produtos de higiene, limpeza e alimentos.

As doações podem ser feitas em unidades do Sesc ou do Senac nesses estados e incluem itens de primeira necessidade, preferencialmente água potável, alimentos não perecíveis (arroz, feijão, leite e demais produtos da cesta básica), roupa de cama, cobertores, colchões e toalha.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, solidarizou-se com a população atingida, na qual também estão incluídos muitos empresários do comércio. “Lamento profundamente essa tragédia que atingiu mais de cem cidades na região. O Sistema Comércio, por meio do Sesc e do Senac nos diversos estados, está mobilizado, contribuindo com donativos, ajuda humanitária e funcionando como um canal receptor para aquelas pessoas que queiram ajudar”, afirmou.

O Estado mais crítico é Minas Gerais. Cerca de 100 cidades estão em situação de emergência, decretada pelo Governo do Estado. A medida vale por 180 dias e possibilita ações mais céleres para recuperação dos estragos e auxílio à população.

O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac realizará a doação de 45 mil xampus, cerca de 20 mil peças de enxoval oriundas das unidades de hospedagem do Sesc e aproximadamente 800 colchões. Além disso, já enviou 24 mil copos de água de 200 ml e doará mais 48 mil copos até a próxima segunda-feira, 3 de fevereiro. As 27 unidades do Sesc e 40 do Senac no Estado são pontos de coleta de doações.

A Fecomércio-MG também mobilizou seus mais de 3.700 colaboradores em todo o Estado para que se unam neste mesmo movimento de solidariedade para realizar doações desses itens. Os donativos serão arrecadados até 3 de fevereiro e, posteriormente, destinados ao Serviço Social Autônomo (Servas), entidade responsável pela gestão de todos os itens recebidos e distribuição em todo o Estado.

No Rio de Janeiro, o programa Mesa Brasil Sesc já disponibilizou aproximadamente duas toneladas de leite, além de alimentos não perecíveis, para oito cidades do norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro, que estão inundadas. Segundo dados divulgados pela Defesa Civil dos municípios, já são seis mil desalojados ou desabrigados. As cidades afetadas são: Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Porciúncula, Laje do Muriaé, Natividade, Cardoso Moreira e, por último, Santo Antônio de Pádua.

A Fecomércio-RJ acionou os braços sociais da Federação para ajudar os moradores das regiões afetadas. As unidades do Sesc-RJ localizadas no noroeste fluminense e proximidades estão recebendo doações, que serão acompanhadas e entregues pela equipe do Mesa Brasil.

No Espírito Santo, os principais municípios atingidos foram Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves, Alegre. Quase 9 mil pessoas estão desabrigadas e desalojadas em decorrência das chuvas. Foram distribuídas em Iconha e Alfredo Chaves, três toneladas de mamão, 3.369 litros de suco de frutas, material de limpeza, leite e biscoito. A previsão é entregar, nos próximos dias, nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim, Castelo e Linhares.

Para aqueles que queiram doar, o Mesa Brasil faz o recolhimento dos donativos e realiza a distribuição. O ponto de doação é no Mesa Brasil Cariacica. Se for uma quantidade maior, caso algum grupo queira se juntar e doar, é só efetuar o agendamento para o recolhimento por meio do telefone (27) 3246-3400.

Colaboradores CNC

O Ecos-Programa de Sustentabilidade apoia a arrecadação de água potável, alimentos não perecíveis, colchões e material de limpeza, vindos de doações dos colaboradores da CNC, no Rio de Janeiro e distribuídos nas unidades do Sesc e do Senac, no estado. O Mesa Brasil Sesc já disponibilizou cerca de duas toneladas de leite, além de alimentos não perecíveis.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Pedro Simon não é mais imbecil por falta de espaço

Cada dia mais gagá, despudorado, farsante e purulento. Sem conteúdo e sem personalidade. Não tem luz própria. Já saiu tarde do Senado. Nunca fará falta. Nasceu medíocre e pretensioso. Vai morrer sem projetos, sem idéias, sem ações produtivas. É o bigodinho da conversa fiada. Do falatório vazio, teatral e demagogo. Das fanfarrices e insultos. Simon nunca foi levado a sério por ninguém. Foi largado pelos eleitores porque não se elegia mais nem para guarda noturno da rua onde mora. Porém, não perde a mania de rastejar atrás de holofotes. Nem que sejam lâmpadas de geladeira. Nessa linha, deu melancólica e tosca entrevista para a Folha de São Paulo. Quanto desperdício, meu Deus, para ouvir as patetices do provecto Simon. Nas linhas levianas do texto melancólico e torpe, insultou e praguejou como se fosse o último dos imaculados do Planeta. Criticou Bolsonaro, Lula e Luciano Hulk. Jogou as patas imundas no ex-presidente e senador Fernando Collor, chamando-o de "cara complicado e "inventaram o Collor". Até as pedras das ruas sabem que no curto tempo que permaneceu na Presidência da República, Collor tirou o Brasil das amarras do atraso. Abriu o país ao mercado internacional. Criou leis que prosseguem ajudando os brasileiros, como o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Collor extinguiu ministérios, vendeu casas até então ocupadas por ministros e cortou a frota de carros oficiais. Medida econômicas do governo Collor são ainda hoje adotadas pelos seguidos governos. Simon é um parvo que não merece a consideração de ninguém. Conviveu com Collor no Senado. Quando teve a audácia de fazer gracejos contra o ex-presidente, ouviu, de frente, ao vivo, o firme repúdio do senador. Chamou o velhaco Simon de parlapatão e mandou engolir e digerir suas sandices. Simon assassina a verdadeira história republicana. Pagará caro, no inferno, por suas torpezas e cretinices.


Não é hora de sandices políticas 

Algumas notícias assustam. Como a da atilada Denise Rothenburg, "Fraga, um coringa"( CB- 28/01), revelando que aliados de Alberto Fraga citam o Ministério da Integração "como um novo abrigo para acomodar o demista". Parte do Brasil literalmente arrasado pelas chuvas, enxurradas e enchentes, entristecendo o país inteiro, e cumpinchas do político derrotado nas urnas sonhando, açodados, em busca de bocarra ministerial para o padrinho deles. Francamente. Um escárnio que o bom senso repudia e não pode tolerar. Quem precisa, urgente, de abrigos e acomodações, são as milhares de família que perderam suas casas, amigos e parentes nas enchentes no Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seguramente não é prioridade do governo dar cargo polpudo para o extraordinário Fraga. Que tem bons salários e mora em mansão. Ponham a mão na consciência (consciência? Foi mal). Não é hora de sandices políticas. 


Witzel: deselegante, demagogo e mal-educado 

Depois da sabujice com Gabigol, ajoelhando-se aos pés do jogador, o governador do Rio de Janeiro mostrou-se deselegante, demagogo e mal-educado com o presidente em exercício, gravando, filmando e divulgando, sem conhecimento e autorização do general Mourão, conversa onde relata visita que fez a áreas atingidas pelas enchentes.


Minha carta para Merval: “canalhão Ibsen Pinheiro” 

Pois é, Merval, foi bom você recordar a frase infame do canalhão Ibsen Pinheiro, "o que o povo quer, esta Casa acaba querendo", que fez parte do melancólico e cretino espetáculo orquestrado por patifes, contra um Presidente da República eleito com mais de 35 milhões de votos, Fernando Collor de Mello. O jovem e idealista Collor caiu porque não dobrou a espinha para a quadrilha de maus brasileiros, desapontada com os rumos de modernidade que o governo Collor imprimia ao Brasil. O tempo passou, Collor cumpriu seu calvário em silêncio, com altivez e dignidade. Nada de concreto foi provado contra ele. Collor não foi arrancado do cargo por corrupção, como a escória da má-fé insistiu em fazer crer aos brasileiros. Na verdade, Collor foi apeado da presidência através de um imundo e sórdido jogo político conduzido pelos adversários derrotados por ele nas urnas. Com o apoio velado, descarado e covarde de imprensa, do empresariado e da OAB. Hoje Collor orgulha-se de ser o único político inocentado pelo STF em dois julgamentos, de todas as torpezas e acusações levianas de seus detratores. Collor foi reeleito senador, vai continuar trabalhando por Alagoas e pelo Brasil. Com a determinação, firmeza e espirito público de toda a vida. Por fim, a propósito, por onde anda a ratazana Ibsen Pinheiro? Em qual buraco de esgoto enfiou a cara podre, amarga e fracassada? Acabou desprezado pelo povo gaúcho e pelas urnas. Como ele, ordinários da mesma laia que tramaram contra Fernando Collor. 

Vicente Limongi Netto

sábado, 25 de janeiro de 2020

From: limonginetto@hotmail.com
To: merval@oglobo.com.br
Subject: Canalhão Ibsen Pinheiro - coluna do Merval - O GLOBO- - 01/2/2015
Date: Wed, 4 Feb 2015 02:05:33 +0000


Pois é, Merval,  foi bom você recordar a frase infame do canalhão Ibsen Pinheiro, "o que o povo quer, esta Casa acaba querendo", que fez parte do melancólico e cretino espetáculo orquestrado por patifes, contra um Presidente da República eleito com mais de 35 milhões de votos, Fernando Collor de Mello.  O jovem e idealista Collor caiu porque não dobrou a espinha para a quadrilha de maus brasileiros, desapontada com os rumos de modernidade que o governo Collor imprimia ao Brasil. 

O tempo passou, Collor cumpriu seu calvário em silêncio, com altivez e dignidade. Nada de concreto foi provado contra ele. Collor não foi arrancado do cargo por corrupção, como a escória da má-fé insistiu em fazer crer aos brasileiros. Na verdade, Collor foi apeado da presidência através de um imundo e sórdido jogo politico conduzido pelos adversários derrotados por ele nas urnas. Com o apoio velado, descarado e covarde de imprensa, do empresariado e da OAB. 

Hoje Collor orgulha-se de ser o único politico inocentado pelo STF em dois julgamentos, de todas as torpezas e acusações levianas de seus detratores.  Collor foi reeleito senador, vai  continuar trabalhando  por Alagoas e pelo Brasil.  Com a determinação, firmeza e espirito público de toda a vida. Por fim, a propósito, por onde anda a ratazana Ibsen Pinheiro? Em qual buraco de esgoto enfiou a cara podre, amarga e fracassada?

Acabou desprezado pelo povo gaúcho e pelas urnas. Como ele, ordinários da mesma laia que tramaram contra Fernando Colllor.  

abs do

Vicente Limongi Netto

Coitado do porteiro

Amigo Limongi,

Você é um gênio das palavras e da escrita. Gostei da sua atualização desse antigo ditado que dizia: “que o mordomo é sempre o culpado”. Pobre desse porteiro, manipulado por todos, vai acabar pagando o pato. Agora é de lascar, que nem o delegado, nem a Globo, com o jornalismos sério e responsável, que ela diz fazer, não tenham tido esse mínimo cuidado, de conferir a lista dos visitantes incluindo a data e hora da visita, e checar as gravações com as autorizações dos proprietários para a entrada dos visitantes.

Estamos mal de investigadores e de jornalistas. Já não se fazem jornalistas e investigadores de polícia, como antigamente.

Nós estamos mesmo lascados, porque está cada vez mais difícil acreditar numa só notícia que a Globo dá.

Pobre de nós.

Forte abraço,

Antony

Ibsen

Ibsen Pinheiro conduziu a maior das farsas da tenra democracia brasileira: o impeachment de Collor. Que a terra lhe seja leve.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Coluna Comércio em Pauta - O Globo

 Reformas devem seguir como prioridade em 2020

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entende que as reformas administrativa e tributária devem ser uma agenda prioritária para 2020. De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os estímulos, com a pauta econômica, poderiam ser mais bem recebidos pelo mercado com a aprovação dessas agendas.

O caminho para que o Brasil consiga melhorar o gasto público está na reforma administrativa. Segundo Tadros, o País precisa avançar de forma contundente nesse sentido. "Um dos resultados mais esperados pelo mercado e pelas empresas é que se reduzam as despesas do governo", afirma.
Sobretudo em um ano eleitoral, o alinhamento entre Executivo e Legislativo é essencial para o avanço também da reforma tributária, que deve ter um efeito até mais imediato do que a reforma da Previdência. "A modernização do sistema tributário é urgente e necessária", reforça o presidente da Confederação.


Programação do Sesc agita o verão em todo o Brasil

Recreação, esporte, música, oficinas. Todas essas atividades estão na programação do Sesc Verão. Em diversos locais do País, as unidades do Sesc se mobilizam para levar ao público o melhor da estação que tem a cara do Brasil.

Em São Paulo, a programação tem como foco os próximos Jogos Olímpicos e oferece aos frequentadores a oportunidade de experimentar e aprender mais sobre diversas modalidades olímpicas e paraolímpicas.

No Rio de Janeiro, além da programação diversificada em 19 unidades, com espetáculos de música, ações informativas educativas e de saúde, oficinas de artesanato e economia criativa, foram montadas estruturas temporárias em seis praias do Estado, como Rio das Ostras, Mangaratiba e Quissamã.

Já no Rio Grande do Sul, o Estação Verão Sesc também vai para as praias. O projeto é realizado em 17 locais e conta com o Dia da Inclusão, com programação de atividades para a inclusão de pessoas com deficiência, como banhos de mar com cadeiras anfíbias, oficina de skate adaptado e ações com apoio de intérpretes de Libras.

A criançada também se diverte nas colônias de férias do Sesc em todo o Brasil, com gincanas, jogos, festas temáticas e brinquedos radicais, entre outras atrações.

Senac tem opções de cursos rápidos nas férias

O período de férias pode ser uma ótima oportunidade para quem deseja desenvolver novas habilidades pessoais, gerar renda extra ou ingressar no mercado de trabalho. Nos meses de janeiro e fevereiro, o Senac oferece cursos rápidos e workshops em diversas áreas.

Entre as opções para quem quer empreender há diferentes programações que vão desde Estamparia em Tecidos (Senac Alagoas) até Cozinha Fitness (Senac Ceará). A instituição pensou ainda em quem precisa aprender o indispensável para se virar em outro país. Alguns Departamentos Regionais oferecem cursos rápidos de inglês e espanhol básico para viagens, assim como conversação em francês e inglês para os mais avançados.

Neste período de recesso escolar, o Senac de Pernambuco e o do Ceará ainda abrem as portas para crianças e adolescentes, com diversas atividades. O negócio é não perder tempo. Procure o Senac mais próximo da sua casa para saber quais os cursos disponíveis na sua região.
*Divulgação CNC

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Faturamento Alto

Pólo Industrial de Manaus (PIM) obteve faturamento de R$ 73,92 bilhões entre os meses de janeiro a setembro de 2019, com crescimento de 8,10 % na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em dólar, o faturamento de janeiro a setembro totalizou US$ 18.93 bilhões. Os dados são dos Indicadores de Desempenho do PIM, disponível no site da Superintendência da Zona Franca de Manaus http://site.suframa.gov.br/assuntos/modelo-zona-franca-de-manaus/polo-industrialOs segmentos com maior percentual de crescimento, quando comparados ao mesmo período de 2018, são: têxtil, com crescimento de 77,17% e faturamento de R$ 126,54 milhões; metalúrgico, com crescimento de 39,58% e faturamento de R$ 5,88 bilhões; e ótico, com crescimento de 28% e faturamento de R$ 333,33 milhões.

O novo Andreazza - Aristóteles Drummond

Gestor presente e estudioso, ataca todas áreas afetas a seu ministério com igual entusiasmo



O ministro Tarcísio Gomes de Freitas é o fenômeno desta equipe ministerial. Trabalhador incansável, hábil, simples, percorre o país inteiro visitando e inaugurando obras. Tem a habilidade de se fazer acompanhar dos políticos da região. Tem consciência do grau de sucateamento que os governos do PT relegaram a infraestrutura de transportes e o planejamento do setor, que é fundamental para a retomada do crescimento.
Gestor presente e estudioso, ataca todas áreas afetas a seu ministério com igual entusiasmo. É o primeiro a apoiar fortemente o segmento ferroviário, facilitando a retomada de obras, reformulando concessões e tornando, assim, possíveis novos investimentos. Falta apenas o projeto ligando por trens modernos , não necessariamente de alta velocidade em todos os trechos, integrando Rio-São Paulo e Belo Horizonte, fechando um triângulo de grande importância econômica.
Temos, enfim, uma política de governo a incentivar o transporte marítimo, especialmente a cabotagem, por meio de licitações de mais de 20 portos espalhados pelo país, em parceria com estados. Os resultados serão sentidos no curto prazo na economia nacional. Um dos gargalos do chamado custo Brasil desaparecerá.
Nos aeroportos, o novo ano vai marcar a grande privatização, dependendo apenas de medidas administrativas da Receita e Polícia Federal, para facilitar a movimentação de passageiros nos principais portões de entrada no país. Não se admite receber turistas com demora de até uma hora na checagem de passaportes e controle alfandegário. O Brasil ainda é dos poucos países a não ter uma linha prioritária no embarque de passageiros de Executiva ou cartões top das empresas aéreas.
E as estradas, abandonadas por anos, estão sendo refeitas pela retomada de obras paradas. O sucesso de concluir, conforme prometido, a BR-163 no trecho do Pará, de acesso aos portos que escoam a soja, é emblemático nesta determinação de trabalhar e apresentar resultados. Um tento pouco divulgado.
Tivemos dois notáveis ocupando a pasta dos transportes no passado recente. Mário Andreazza, um gigante como Ministro de três governos, homem de visão e ação, e seu sucessor e auxiliar, Eliseu Resende. Como esta dupla, o ministro Tarcísio já garantiu seu lugar na história.
Para completar, seu sucesso não desperta ciúmes, pois o homem é discreto, desprovido de vaidades e ambições. Tem a admiração do Executivo e do homem simples.
Tanta discrição e simplicidade, com tanta eficiência, pode levá-lo longe.
*Aristóteles Drummond é jornalista

O dia em que Cristovam Buarque negociou ao mesmo tempo com Dilma e Temer, por Luis Nassif

A “autocrítica” de Cristovam Buarque, falando em nome de uma suposta esquerda, é uma das peças mais hipócritas de uma crônica política intrinsicamente hipócrita como a brasileira.

Não que as esquerdas não mereçam críticas. Merecem, e pesadamente. Mas autocrítica tem que partir de quem está no mesmo campo. E Cristovam não pertence ao campo da esquerda.

Aliás, não pertence a campo algum. Sua história política é típica do caráter macunaímico do homem público brasileiro, de seguir a onda do momento, sem nenhum compromisso com valores, princípios, coerência.

Sua postura no impeachment foi reveladora.

Em pleno pré-impeachment, o então senador Cristovam Buarque se tornou um visitante habitual de dois ambientes: o Palácio do Planalto, de Dilma Rousseff, e o Palácio do Jaburu, do vice-presidente Michel Temer.

A luta de ambos era por cada voto no Senado sobre o impeachment. Com Dilma, Cristovam negociou várias vezes o cargo de embaixador na Unesco. A proposta era tentadora. Seu vice era o petista Wilmar Lacerda. Sendo indicado embaixador, Wilmar assumiria o cargo.

Fez mais. Em um momento de entusiasmo propôs a Dilma um livro a quatro mãos sobre o golpe do impeachment. Dilma lhe disse que iria pensar. Já desconfiava do jogo duplo de Cristovam.

De fato, no dia 19 de janeiro de 2016 vazou a informação de que ele negociava com Temer a criação de uma Ação da Cidadania pela Educação, que poderia relançá-lo politicamente, em troca de seu voto a favor do impeachment. No dia 6 de maio de 2016 dava entrevista sustentando que não houve golpe, mas apenas esgotamento do modelo PT. Foi além. Sendo alvo de uma enxurrada de protestos, inclusive do exterior, por sua posição a favor do impeachment, acusou Dilma de crime por ter divulgado no exterior que o impeachment era um golpe.

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Sustentou que havia, sim, crime de responsabilidade nas pedaladas. Depois, disse estar em dúvidas. Finalmente declarou ter sido convencido pelos indícios.

Não ficou nisso. Votou a favor de todas as reformas que afetavam diretamente direitos sociais e trabalhistas.  Votou a favor da Lei do Teto, da reforma trabalhista. Na reforma trabalhista, não apenas votou a favor, como assinou uma representação contra as senadores Vanessa Graziottin e Gleize Hoffman por quebra de decoro, por terem ocupado a mesa do Senado em protesto.

Seu pior momento foi mais recentemente, quando se pronunciou a favor da revisão das cláusulas pétreas da Constituição – as que garantem os direitos fundamentais – com uma comparação infame: “Perguntas brasileiras: e se nossa primeira Constituição tivesse colocado a propriedade de escravos como cláusula pétrea, por sua importância fundamental na economia da época?”

A melhor resposta veio do advogado negro Silvio de Almeida: “Senador, sinto-me, como negro que sou, profundamente ofendido com sua comparação ridícula, sem sentido e desrespeitosa. O senhor tornou-se um homem triste e vulgar. Que a história trate de colocá-lo em seu devido lugar”.

Em 2016 pretendeu se candidatar a presidente da República pelo PDT. Foi preterido por Ciro Gomes e saiu atirando, acusando o PDT de ter “traído o povo” e aderindo ao PPS de Roberto Freire. Ambos saíram a campo apoiando o governo Temer. Não conseguindo nada de Temer, em junho de 2017 Cristovam mudava de posição novamente. Depois da denúncia do Procurador Geral da República contra Temer, apressou-se a declarar que o impeachment ficou incompleto, porque não incluiu Temer.

Candidato a presidente de si próprio, se definiu como um político que tem “a tradição de não me vender no sentido mercadológico e de não me adaptar ao discurso da moda“. Defendeu o fim do ˆEstado expropriador dos meios de produção”, a reforma trabalhista e sustentou que eles (a esquerda) “não pedirão desculpas quando ficar provado que as reformas trabalhistas vão trazer uma modernização na relação entre o capital e o trabalho”.

Coerente na incoerência
A primeira vez que tratei pessoalmente com Cristovam foi atendendo a um convite de Lula para uma conversa no Instituto Cidadania, lá pelos idos dos anos 90. Montou-se uma mesa tendo, do lado dos jornalistas, Elio Gaspari, Clóvis Rossi e eu. Do lado do Instituto Lula e Cristovam.

Não me lembro dos demais. Cristovam chamou atenção pela absoluta superficialidade de mero repetidor de slogans.

Quando surgiram os programas de qualidade, eleito governador do Distrito Federal, proibiu o emprego da palavra qualidade em qualquer memorando da Secretaria da Saúde, por ser um vocábulo “burguês”.

Depois se fixou na bandeira da defesa da educação – e quem pode ser contra a educação? Como Ministro da Educação foi inócuo, incapaz de levar adiante qualquer política educacional. Ainda não sei os motivos da sua demissão sumária. Se o critério foi o da competência, foi perfeitamente justificável.

Ali começou o aggiornamento. Cristovam mudou de barco. Não foi apenas o desencanto com o PT ou o álibi da corrupção do partido. Fosse apenas isso, abdicaria do partido, não dos princípios políticos que ele, Cristovam, alardeou em toda sua  vida política.

Tornou-se um liberal radical, quando a moda era ser liberal radical. Agora, que o novo discurso é o do combate às desigualdades, vai mudando as declarações. Processo, aliás, que se acentuou graças à selvageria das reformas que ele apoiou intensamente, quando estavam na moda.

Ao lado de Luis Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Carmen Lúcia e Ayres Brito, Cristovam é o personagem ideal para uma profunda análise sociológica sobre a vocação macunaímica das figuras públicas nacionais.

Cristovan sempre foi o mesmo. Quando li o seu livro sobre a Universidade, depois de ler Anísio |Teixeira e Darci Ribeiro, descobri que o seu livro era um amontoado de plágios ou cópias das idéias de Anísio e Darci, os quais citava apenas para demonstrar uma proximidade pessoal que o elevasse. O tipico classe média que só faz amizade com quem o eleve socialmente. Não há nada de novo no livro que escreveu sobre a universidade. Isto é similar a Jabor, que se dizia sempre muito próximo de Glauber e Cacá, mas que deixou claro quem era como comentarista da Globo. Este tipo de gente se torna sempre um exemplo para a direita. E depois de ser desmascarado se apressa a rastejar tentando se aproximar de quem pode elevá-lo mais uma vez.

Destino alheio - Vicente Limongi Netto

               
          O destino não espera soluções
           
                não promete dádivas

                nem amores graciosos

                o destino fere a alma
   
                não brinca em serviço

                quando molestado por ilusões

                concede perdão aos que

                enfrentam o tédio e dissabores

                mistura-se com a bondade

                o destino gosta de quem 

                repudia a hipocrisia e a maldade

                o destino não interfere na vida

                dos fracos e sonolentos

                o destino veste homens e mulheres

                que agasalham a vida com amor e esperança.

            
                (do livro "Campo Sangue", Brasília, 18/1/20)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Simon no Vaticano

Anjos e estrelas saúdam os 90 anos de Pedro Simon. O céu encheu-se de orgulho. Homem puro e imaculado. Quase Santo. As idéias de Simon correram o mundo. Foram acolhidas por estadistas e monarcas. Os gestos largos e expansivos das mãos e braços de Simon farão parte do Museu de Cera de Nova Iorque. As suplicantes preces do ex-senador em benefício da união da humanidade foram ouvidas pelo Vaticano. Católicos gaúchos enviaram relatório ao Papa Francisco, pedindo para que o Pontífice coloque na lista, como prioridade, a canonização de Simon. Aleluia.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Covardes impunes

Canalhas e covardes prosseguem na sina imunda e amaldiçoada, assassinando mulheres. O mal se alastra pelo país inteiro, destruindo famílias. Revoltante e humilhante saber que essa corja de monstros  na maioria dos casos fica impune. São beneficiados pela ultrajante, patética e inacreditável lei que determina que o marginal responda o processo em liberdade. Facínoras não podem ser poupados. Nem pela justiça dos homens nem  pela justiça divina. Merecem ser enjaulados pelo resto da vida.

Alexandre Garcia

O qualificado Alexandre Garcia chega para fortalecer e engrandecer, mais ainda, o jornalismo do Correio Braziliense.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Filas Humilhantes


O esporte predileto dos governos incompetentes e insensíveis é tratar mal, com indiferença abissal, os cidadãos mais carentes e necessitados. A reforma da Previdência finalmente foi aprovada no Congresso e sancionada por Bolsonaro. Porém, os anunciados avanços, lamentavelmente, ainda não venceram as amarras do atraso. As autoridades perdem de goleada para as intermináveis filas do INSS. Culpam a internet e os aplicativos. É ultrajante o sofrimento de idosos e aposentados. Sofrem humilhações em busca de seus direitos. Informam que o pesadelo e o inferno só acabarão em julho. É um escárnio. Pouca vergonha e violência aos direitos das pessoas. Os sábios do notável governo esquecem que este ano tem eleições. Poderá significar um outubro sombrio para engravatados encastelados em gabinetes refrigerados. 

Vicente Limongi Netto 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Dupla de craques

Excelente, oportuna  e saudável iniciativa "Brasília 60", do colunista Marcelo Chaves, focalizando  depoimentos de expressivas figuras  públicas que realmente têm laços afetivos, profissionais e históricos com a capital federal. A série começou com o ex-presidente e senador Fernando Collor, que viu e conviveu com Brasilia ainda pequena e hoje, como admite, "é uma metrópole com mais de 3 milhões de habitantes". A Brasília que Collor deseja para suas filhas, Cecile e Celine, que também moram aqui, "é uma cidade cada vez mais justa e próspera".  

Boas  vindas  ao bem  informado e ácido colunista Leo Dias. O ex-colunista do jornal carioca "o Dia" e do SBT, não alisa. Derrapou, agiu errado, deixou rastros, Leo revela. Com detalhes e verdades. Sem escamotear nada. Leo não costuma ser baú de off. Hipócritas, vestais e santos de pau oco  que se acautelem. Limpem a alma. Vai acabar o estoque de Lexotam na capital da esperança. Munição é que não vai faltar para Leo Dias. Excelente aquisição do Jornal de Brasília. 

‘Manaus deixa de ser analógica para ser inteligente’, diz Arthur, ao apresentar leis de incentivo a P&D

Mais duas leis sancionadas pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, concederão incentivos para startups e institutos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) com atividades na capital amazonense, a partir da redução do Imposto Sobre Serviço (ISS) e a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de outras taxas municipais. “Estamos vendo Manaus deixar de ser uma cidade analógica para ser inteligente”, destacou Arthur Neto, em evento realizado  quinta-feira, na  prefeitura.

Segundo Arthur, os atos viabilizam o ambiente favorável ao avanço tecnológico na cidade e criam um canal colaborativo entre os institutos e startups que já atuam ou venham a se instalar na capital. “Tudo que poderia ser cobrado pela prefeitura, não será, pelo bem do desenvolvimento. É uma questão muito interessante de cuidarmos. Vamos poder dar um avanço na efetiva produção tecnológica da nossa terra”, reforçou.

A medida é parte do chamado “pacote tributário”, apresentado ao longo da semana pelo prefeito Arthur Neto, a partir de estudos e concessões feitas pela Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), com o objetivo de modernizar a gestão fiscal do município e fazer justiça social na distribuição de impostos, e, além disso, contribuir para o crescimento da cidade e da região.

“Hoje, é vital saber como desenvolver a Amazônia e se queremos manter o desenvolvimento e soberania deste país, é simples, basta investir nesta região. Portanto, considero que esse dia foi um marco, com justiça tributária, incentivo à pesquisa e à tecnologia e aumento da eficiência das nossas finanças”, declarou Arthur, recebendo intensos aplausos do público da área de startups e pesquisas, que lotou o auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.

Incentivo, pesquisa e desenvolvimento

A Lei nº 2.565 institui o Programa de Incentivos Fiscais e Extrafiscais (Proinfe), que fomentará e incentivará a criação do Polo Digital de Manaus (PDM) para atração de startups. Fica concedido abatimento de 60% do ISS incidente, exclusivamente, sobre os serviços das atividades específicas das startups, que são empresas recém-criadas ainda em fase de desenvolvimento, que é normalmente de base tecnológica.

O polo também concederá a isenção do IPTU durante 10 anos às startups ou segmentos empresariais e de serviços de apoio ao PDM, assim como a Taxa de Localização e de Verificação de Funcionamento das mesmas. Serão isentas também as taxas de natureza urbanística, sanitária ou ambiental.

“Estamos abrindo mão, enquanto prefeitura, de nove milhões de reais de arrecadação por ano. Esperamos que com essa renúncia sejam contratados nove milhões de reais em startaups. Essa será a contrapartida”, disse o secretário da Semef, Lourival Praia. Para ele, é imprescindível pensar também, além da instalação do polo, em como movimentar a economia naquela área.

Os benefícios também se estenderão aos processos de construção, com a dispensa de encargos não tributários como outorga onerosa de uso e edificação, possibilidade de cessão não onerosa de imóveis pertencentes ou cedidos ao município, assistência para captação de recursos, suporte prioritário dado pelas secretarias municipais apoiadoras do PDM, criação e instituição de projetos, planos e grupos técnicos, dentre outros.

“Estamos em um momento inédito. Esse processo de requalificação do Centro Histórico de Manaus é multidisciplinar. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acredita nesse projeto e espera participar dessa bela iniciativa do prefeito Arthur Neto”, ressaltou a superintendente do Iphan, Karla Bitar, presente na solenidade de apresentação das leis.

Institutos de Pesquisa e Desenvolvimento sem fins lucrativos também serão incentivados com redução do ISS pela Lei nº 2.566. O incentivo fiscal será aplicado de forma gradual, mediante a redução escalonada do ISS. A lei também será aplicada às instituições públicas e privadas de ensino superior que atuem no setor de P&D.

Com isso, mecanismos serão adotados para atender as leis orçamentárias municipais, observando o princípio da reciprocidade, à medida em que exige contrapartida a ser oferecida pelos institutos de P&D, a qual se dará por meio da contratação de startups vinculadas aos programas dispostos em lei municipal.

“É um momento histórico na nossa cidade, a consolidação de um polo digital se torna realidade, resultado da soma de trabalhos das startups com a prefeitura. Manaus tem todas as ferramentas para se tornar um grande polo digital, mas sabemos que existe muito trabalho a ser feito. Esse incentivo fiscal que estamos recebendo permite maior investimento na tecnologia para desenvolver novos projetos dentro da capital”, destacou a diretora administrativa do Sidia, Instituto de Ciência e Tecnologia, Vânia Capela.

Em setembro de 2018, o prefeito Arthur Neto anunciou o início da obra de resgate do hotel Cassina, no centro histórico, que será transformado na sede do polo tecnológico de Manaus. A sanção da lei é mais um passo para a construção do PDM. “O polo de startups em um lugar bonito, como é o hotel Cassina, vai chamar a atenção de novos empreendedores, pois para lá vão jovens que vivem o futuro do seu tempo e vão poder fazer muito para multiplicar esse conhecimento”, destacou. “Quero o Centro que eu via quando era criança, só que adaptado a esta era tecnológica”, completou Arthur.

O Proinfe será destinado tanto à instalação de startups de caráter inovador, que possuam como objetivo aperfeiçoar sistemas, serviços ou produtos já existentes, quanto às de natureza disruptiva - que provocam uma ruptura com os padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado, relacionadas à criação de algo totalmente novo e original. O intuito é priorizar ou abrir linhas de crédito para a criação ou fortalecimento de startups, além da formação de ambiente de negócios e a realização de eventos de empreendedorismo.

O programa de incentivo vai abranger também empresas de serviços de apoio ao PDM como restaurantes e lanchonetes, estacionamentos, salões de beleza, academias, entre outros, que estejam na área de delimitação estabelecida pela lei, tendo como núcleo inicial a ilha de São Vicente, no Centro Histórico de Manaus.

O programa também prevê prioridade e simplificação no licenciamento de ações das startups, veiculação gratuita de publicidade digital no PDM e ainda assistência para captação de recursos e fomento de ações voltadas para inovação tecnológica e biotecnologia.

Ao longo da semana outras leis que integram o pacote tributário foram divulgadas pelo Executivo municipal, voltadas à moradia. As mesmas concedem isenção e remissão (perdão) do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para pessoas de baixa renda; benefícios de isenção e remissão às vítimas de calamidades; regularização de imóveis mediante redução no valor do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além da implantação do Programa Especial de Edificação de Equipamentos Comunitários de Manaus (Proec), para loteamentos e condomínios residenciais, aprovados pelo município.

“Com isso, creio que fechamos bem o ‘pacote tributário’, que não gera aumento de impostos e taxas municipais, mas faz justiça social. Hoje, estamos informatizados, suficientemente, a ponto de sabermos para quem mandar o carnê de cobrança e a quem não mandar. Foi um pacote feito com muito cuidado e mostra a eficácia da nossa gestão e esse incentivo não vai demorar a dar retorno”, finalizou.

Merval e Buarque

Merval Pereira teve a infeliz ideia de dedicar toda coluna (12/1) ao bolorento, pretensioso e sonolento Cristovam Buarque. Aquele que foi demitido, por Lula, pelo telefone, do Ministério da Educação. No notável currículo de Buarque (nenhum parentesco com Chico) tem outros títulos imbatíveis: o pior governador do Distrito Federal; o mais incompetente reitor da Universidade de Brasília e o mais incapaz e improdutivo senador da capital federal.

sábado, 11 de janeiro de 2020

Eterna mulher amada - Luiz Solano

Hoje 01 de janeiro 2020 está fazendo 20 anos, que minha amada IRIS LUZIA RORIZ SOLANO, partiu e foi morar no Céu. Uma Mulher extraordinária, que só fez o bem, Esposa exemplar, mãe carinhosa, amiga de todas as horas, religiosa e que foi inspirada no livro que eu escrevi "Iris Martir da Fé", obra literária que mostra a beleza de uma grande mulher leitura na Biblioteca do Vaticano, na Universidade de Fátima, em Portugal e em várias bibliotecas de Brasília, do Pará e do Brasil. São 205 páginas onde eu mostro o meu amor por Iris. IRIS, uma mulher que sempre será lembrada por todos nós. 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Gloriosa Seleção do Tri

Torcedores exigentes, de bom gosto e mais antigos, vão energizar os corações e recordar este ano, os 50 anos da conquista do tri, no México. Seleção gloriosa, competente e inesquecível. A data exige alegrias, recordações e reconhecimentos. Seguramente a inédita façanha esportiva  não passará despercebida da CBF. Nessa linha, próximo dia 11, o cerebral Gerson Nunes, o canhotinha do tri, completará 79 anos de idade. Niterói em festa e orgulhosa pelo filho ilustre. Recordo que mestre Didi passou o bastão de meia-armador para Gerson. Passados 50 anos, a seleção penta campeã não tem herdeiro a altura das qualidades técnicas, carisma, personalidade e liderança de Gerson. Pelo andar da carruagem, o bastão permanecerá com Gerson ainda por muito tempo. 

Hélio Fernandes desmente Bolsonaro

Hélio Fernandes é exemplo vivo, competente, vibrante e marcante que desmente sandices e delírios de Bolsonaro, segundo as quais o "jornalismo e o jornalista estão em extinção". Este ano, em  outubro, Hélio Fernandes completará 100 anos de idade. Tem blog, onde permanece  escrevendo diariamente. Com o mesmo destemor, a mesma lucidez e independência dos tempos da Tribuna da Imprensa, onde manteve coluna diária por mais de 50 anos. Nem mesmo as bombas que jogaram no jornal carioca intimidaram nem calaram a pena corajosa e patriótica de Hélio Fernandes. 
            Energia do sonho

            Expulsei as trevas dos olhos
             
            foi o bastante para aparecerem 
 
            as filhas dos demônios
  
            Moram ao lado do peito
     
            amortecidas por sonhos improdutivos

            em folhas marcadas 
   
            pelos ferrugens do tempo

            fugaz e saltitante

            que cultivei na infância dolorida

            que atormenta a alma

            toda vez que ela passa insolente

            vestida de branco acolhedor

            costurado nos campos

            da ternura banhada de sol.


                       Vicente Limongi Netto
                       (do livro "Campo Sangue', janeiro 2020)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Amado Catalão

Tetê Catalão foi um lúcido e sensível artesão da beleza. Garimpeiro de palavras que emocionavam corações. Trilhava caminhos e horizontes que lavavam a alma de esperanças. Catalão foi um esmerado condutor do bem. Um mago da verdade.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Bolsonaro adora sabujos

Bolsonaro prefere que Davi Alcolumbre seja reeleito presidente do senado e do congresso. Precisará ajudar o roliço e sorridente parlamentar do DEM do Amapá a rasgar a Constituição. No viciado, cansado, atrasado e desmoralizado presidencialismo brasileiro, tornou-se rotina esfaquear a Carta Magna. É infinitamente melhor para os governantes lidar com aliados serviçais do que com aliados que raciocinem com a própria cabeça e não vergam a coluna para inacreditáveis e medonhos pedregulhos  que o Planalto costuma mandar para o Legislativo. 

Coração 2020 exorta o amor

O ano novo surge radiante em busca do amor infinito. Batendo na porta dos corações abençoados pelos cascalhos da solidariedade e da bonança. O ano que nasce deseja inventar o sol dos bravos e justos. Fortalecer o porto dos encantados pela vida. Trazer um cais seguro para os cantadores do vento otimista. Iluminando o cotidiano  com assobios de fé, ternura e solidariedade. Sorrindo para a eternidade dos peixes, rios, florestas e animais. Valorizando o ser humano. Cativando crianças. 2020 vem elevar espíritos coletivos. Abrindo novo ciclo para  forjar o aroma da pureza e do amor.