terça-feira, 31 de agosto de 2021

Maluco beleza

O líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE) criticou o relator da CPI da Pandemia, Senador Renan Calheiros, por chamar Bolsonaro de "maluco". Diante da quadra de sandices, torpezas, leviandades, infâmias e declarações negacionistas do chefe da nação, não é hora de florear as palavras. Por mais que doam, palavras duras precisam ser ditas e reiteradas. O senador alagoano não exagera, dirigindo-se ao mito de barro nesses termos. A meu ver, é doido alucinado quem debocha da ciência, do uso da máscara e quem, por diversas vezes, afirmou que aquele que tomar a vacina, "vira jacaré", "fica com a voz fina" e "mulheres ganham pelo". Não existe outra definição, a não ser lunático e paranoico, para quem manda a população comprar rifle, ao mesmo tempo que chama de "idiota", quem clama por feijão. No mínimo é doido e sem compostura o presidente da República que insulta e ameaça membros da CPI da Pandemia. É irrecuperável grosseiro, desmiolado e covarde quem ofende jornalistas. Precisa, urgente, de camisa de força e focinheira, desatinado que manda o ministro da Saúde acabar com o uso obrigatório da máscara e demorou dramáticos meses para admitir a compra de vacinas. Que poderiam, aquela altura, ter evitado milhares de mortes. Psiquiatras não me deixam mentir. 

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

ABI repudia ameaças a jornalista

Com preocupação, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) tomou conhecimento das ameaças feitas nos últimos dias à repórter Lívia Torres, da Rede Globo, inclusive com a utilização de carros de som. Essas ameaças são represália a matérias jornalísticas sobre o mecanismo denominado pirâmide, no qual um grande número de pessoas foi lesado. 

O episódio é gravíssimo e exige providências imediatas das autoridades, identificando e levando à Justiça os responsáveis.

Ameaças a jornalistas têm se multiplicado nos últimos tempos. Em boa medida elas são estimuladas pelo comportamento do presidente Jair Bolsonaro, que hostiliza a imprensa quase diariamente. 

A democracia pressupõe uma imprensa livre e é obrigação do poder público impedir qualquer tipo de ameaça ou intimidação. 

A ABI reafirma seu compromisso com essa bandeira e manifesta sua solidariedade à repórter vítima das agressões.

Paulo Jeronimo – Presidente da ABI

domingo, 29 de agosto de 2021

Amor dos netos

Netos zelando pelos avós. Com ternura, amor e dedicação. Incluo os meus na saudável relação. Com emoção e orgulho. Jovens e adultos de todas as idades, retribuindo o carinho e atenção que sempre tiveram dos avós. Bom verificar que, na correria pela vida, muitos netos encontram tempo no coração e nos compromissos, para beijar os avós. Para saber como estão. Para saborear boas lembranças. Para rirem abraçados. Para saber se precisam de alguma coisa. Nada mais sublime do que o afeto desinteressado. Do gesto grandioso de saber ouvir e conviver com os mais experientes. São exemplos marcantes de seres humanos que mostram que nem tudo está perdido no planeta Terra. Prova de que os milhões de jovens iluminados salvarão o mundo do caos da ignorância, da intolerância, da patrulha doentia e da barbárie de sentimentos. Parabéns a matéria "Retribuindo o amor" (Revista do Correio - 29/8). Sou avô feliz. 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Paciência

Bolsonaro pede que a população economize energia, alegando que "estamos no limite do limite". Os brasileiros também estão no limite do limite com Bolsonaro. Ninguém aguenta mais a falta de limites do presidente com adversários e ministros do STF. Tornou-se insuportável a falta de limites e de compostura do ainda chefe da nação, debochando das  recomendações da ciência. Passaram dos limites do bom senso as deploráveis recomendações de Bolsonaro para seguidores. A maioria esmagadora da população conta os dias para ver o mito de barro fora da presidência. 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

 


Capacho

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já é crescidinho, para ser tão capacho. Volta e meia aparece na mídia, vacinando figuras públicas contra a covid-19. Francamente. Agora, Queiroga vacinou o deputado Eduardo Bolsonaro, que, há pouco tempo, vociferou palavrões contra a importância do imunizante. Tal pai, tal filho. Não demora gênios palacianos montarão palanque para ver o serviçal Queiroga vacinar Bolsonaro. Não se sabe se contra covid ou contra raiva. Queiroga deveria vacinar brasileiros simples, trabalhadores, idosos, cidadãos que merecem todo o apreço dos governantes. Que ralam pelo sustento da família. Assim mereceria aplausos. 

Fim do Parque - Luiz Solano

Governador não permita

Governador Ibaneis Rocha, o Senhor é um homem sábio e vem fazendo um grande trabalho em Brasília, cidade construída pelo grande Presidente JK, que teve a minha participação e de milhares de brasileiros, não permita a construção desse túnel ou viaduto na saída do Sudoeste e com a acesso ao Parque da Cidade, o Pulmão Verde de Brasília.
Tentaram transformar essa área ,em conjunto residencial, para atender moradores da Capital Federal e que buscavam na época um teto e só não aconteceu, porque o saudoso Governador Elmo Serejo, não permitiu. Ele preferiu construir as Quadras 415/416 Norte, cujos apartamentos foram sorteados e distribuídos entre os funcionários concursados do Governo do Distrito Federal. 
Na verdade, Governador Ibaneis Rocha, era um grupo de empresários do setor imobiliário, sem nenhuma identificação com Brasília e de fora da Capital Federal, interessados no Parque da Cidade, fizeram de tudo para o Governador Elmo Serejo, recuar no projeto que criou o Parque da Cidade.
Só para o Senhor ter uma ideia, Governador Ibaneis Rocha, iam construir cerca de 70 blocos com 24 apartamentos cada um, gerando milhões de reais para os construtores transformando o Parque da Cidade em um setor residencial.
Esse túnel ou viaduto que estão planejando, é para beneficiar meia dúzia de moradores do Sudoeste, que trabalham na Esplanada dos Ministérios, Setor de Autarquias Sul, Setor Comercial Sul e que não querem chegar atrasados no serviço. Como eu disse acima, Governador Ibaneis Rocha, tenha sabedoria e não permita essa construção imoral, que vai acabar com o Parque da Cidade, o nosso pulmão verde. Saiba que ao lado do grande Presidente JK, ajudei na construção de Brasília, sou Membro da Academia de Letras e Artes do Planalto, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e do Clube dos Pioneiros. Assim como o Senhor, amamos Brasília Capital da Esperança e que nasceu de um sonho de Dom Bosco.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Família unida

Notícia alvissareira da colunista Denise Rothemburg (Correio-25/08) destaca que Paulo Octávio não descarta a possibilidade de candidatar-se ao senado, além de garantir apoio do PSD a reeleição do governador Ibaneis Rocha. A informação salienta que André Kubitschek, filho de Paulo e de Anna Cristina, também esquenta as canelas para ingressar na vida pública. Do céu, JK, o  avô amado, respeitado e saudoso, saúda e estimula a decisão do neto. A rinha política ficará valorizada e grandiosa com a participação de Paulo Octávio e filho.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Acabou Jair

E agora, Jair? Ficou sem discurso. Está sem o carinho do povo. O Brasil agoniza. E agora, Jair? Você quer brigar. Infernizar e demonizar ministros do STF. Delira. Xinga. Ninguém tem paz. A troco de que, Jair? Acabou o riso, Jair. Fim da linha chegando. Não tem mais alegria nas famílias. Falta vacina. Você debochou delas. Acabou-se, Jair. Milhares de famílias destruídas pela covid. Você foi omisso, Jair. Perdeu a compostura. O voto ano que vem escasseou. As esperanças do brasileiro fogem pelo ralo. E agora, Jair? Tudo vai acabando para você e serviçais. Ninguém aguenta mais sua intolerância. Seu ódio. E agora, Jair? 

Uma história de respeito, agradecimento e gratidão

Em 1965, Lindon Johnson assumia a presidência dos Estados Unidos. O cantor Nat King Cole morria, na Califórnia. Os Beatles eram homenageados pela Rainha Elizabeth. Roberto Carlos começa a fazer sucesso. Há ano, os militares tinham tomado o poder no Brasil, tirando do poder João Goulart. O MDB e a Arena eram os novos partidos brasileiros. As primeiras tropas americanas chegavam ao Vietnã. Eu, aluno do Colégio Dom Bosco, tinha 15 anos e chagava a hora de trabalhar.

Um belo dia, foi visitar minha casa um fotógrafo já bem conhecido, da revista O Cruzeiro. Casado com uma prima minha em segundo grau, a Adolfina. Fiquei encantado com as câmaras do visitante, especialmente uma Leica da qual nunca se separava. Seu nome? Roberto Stuckert.

Ele então sugeriu a meu pai Antônio e minha mãe Conchita que eu passasse a acompanhá-lo nas reportagens. Conseguiu-me um emprego de contínuo na sucursal do jornal Última Hora, em Brasília. E por lá fiquei três ou quatro meses servindo cafezinho para os grandes nomes da redação, Flávio Tavares, Danton Jobim, Samuel Wainer etc. Apaixonado por aquele novo mundo que estava à minha frente, fui transferido de função. Passei a revelar os filmes do fotógrafo da UH, o Severino Lima.

O Roberto Stuckert sempre me orientando o que era fotografia, luz, ângulo, teleobjetivas, tipos de filme. E sobretudo me indicando os caminhos da vida. Naquela mesma época Roberto levou-me para acompanhá-lo num jogo de futebol. Queria que eu aprimorasse a habilidade com a câmara em eventos esportivos. E lá fui eu para um Santos versus Seleção de Brasília. Pela primeira vez eu fotografava um rei, o Pelé. Ele, além de fazer uma foto minha com o craque, pendurou-me no meu pescoço, a tal Leica pela qual tanto me afeiçoei.

Outro belo dia, o presidente de então, o marechal Castello Branco, foi visitar o arcebispo de Brasília, Dom José Newton. Na ausência do Severino, o chefe de reportagem não viu outra maneira de obter fotos daquele encontro a não ser mandar “aquele menino” tirar o retrato da tal visita. “Aquele menino” foi está aqui até hoje. Passei assim, a conviver na cobertura diária dos fatos  com os grandes nomes da fotografia da época. Jáder Neves, Jean Manzon, Gervásio Batista, Jankiel Gonckzawoska e o próprio Roberto Stuckert. Mostrou-me quem era Bresson, Dorothea Lange, Arnold Newman. Evandro Teixeira, Walter Firmo, Claus Meyer, Claudia Andujar, Erno Schneider, para citar somente alguns nomes que me fez conhecer.

Pois bem, no dia em que recebi meu primeiro salário como fotógrafo, o Roberto Stuckert chamou-me e colocou novamente no meu pescoço aquela Leica. E disse-me: É sua. Mas não vou dá-la de presente. Você vai me pagar por ela. Para aprender a dar valor às suas conquistas. Mas há uma condição. Só poderá vendê-la para mim.

O tempo passou. Viajamos esse Brasil e o mundão de Deus em incontáveis coberturas, das mais variadas situações. Os filhos de Roberto e Adolfina nasceram. Eu, já fotógrafo digamos consolidado na profissão, pude devolver a eles um pouco do muito que aprendi com seu pai no mesmo front da notícia.

Ah, e aquela Leica que tanto me fascinou e que Roberto Stuckert teve a grandeza de me “vender” está comigo até hoje.

Vá em paz, meu “pai”, amigo e irmão. Que a Providência tenha com você a mesma benevolência que você teve comigo. Gratidão eterna.

Orlando Brito

Desumanos

Artigo comovente e dramático da jornalista Ana Dubeux, "A desumanidade sem filtros" (Correio - 22/08). Ana pontua bem: "Como humanidade secamos. Somos deserto". Realmente, as cenas trágicas e pavorosas de caos, intolerância, covardia e desamor, exibidas no mundo inteiro, repudiadas por Dubeux, mostram que o ser humano fracassou. É evidente e compartilho, da tristeza da autora do excelente texto. Ana frisa que reforçada em Deus, jamais deixará de lutar por melhores dias para seus filhos e neto. Mentes caridosas e corações solidários precisam se unir para que belo dia o mundo seja melhor. Clamamos por mais fraternidade. O desespero precisa dá lugar para o paciente, necessário, insubstituível e candente amor. Fundamentado em sentimentos grandiosos. Passou da hora da estupidez e da intolerância quase generalizadas, serem derrotadas por atitudes serenas e dignas. Precisamos encher os pulmões de esperanças, amor e solidariedade. Caso contrário, como salienta Ana Dubeux, com a alma em prantos, diante do absurdo de afegãos desesperados tentando fugir do próprio país, mostraremos que abrimos mão "da nossa condição de ser um coletivo que habita esta Terra em harmonia e com respeito". 

CNC: intenção de consumo das famílias tem melhor resultado desde abril

Indicador de agosto atinge terceira alta seguida e mostra melhora na perspectiva de compras nos próximos meses.

A expectativa de consumo dos brasileiros segue em alta no mês de agosto. No terceiro aumento consecutivo, o indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2,1%, atingindo 70,2 pontos. O resultado é o melhor desde abril deste ano e ficou 6,1% acima do registrado no mesmo período de 2020. O índice, porém, segue abaixo do nível de satisfação (100 pontos), o que acontece desde 2015.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que o indicador se mantém em alta por conta de fatores como o aumento da imunização e perspectiva de melhoria econômica. “De modo geral, a população tem se sentido mais segura para consumir, seja no ato de sair de casa para comprar ou de gastar com a confiança de que vai haver salário no fim do mês. Mas é preciso manter todos os cuidados de higiene e prevenção, em especial diante de novas cepas do coronavírus, que nos deixa em maior alerta”, diz Tadros.

Expectativa para os próximos meses

Novamente, todos os subíndices da pesquisa apresentaram resultados positivos no mês, com destaque para o que mede a Perspectiva de Consumo, que cresceu 5,6% na passagem mensal, atingindo 70,7 pontos, melhor resultado desde maio de 2020. O item foi o de maior crescimento em agosto e revelou melhora na percepção dos brasileiros em relação a compras no segundo semestre. O Nível de Consumo Atual também melhorou (3,7%), alcançando 55,2 pontos, o maior patamar desde março deste ano.

“O percentual de famílias que consideram seu consumo abaixo do que no ano passado atingiu o menor nível desde fevereiro de 2021. O ICF deste mês mostra que a expectativa das famílias brasileiras é que o ambiente econômico mais positivo, percebido no curto prazo, se prolongue para o longo prazo”, aponta a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva.

Emprego mantém base

Em relação à Renda Atual, o item cresceu 1,8% em agosto deste ano, continuando a tendência de aumento pelo terceiro mês, enquanto na comparação anual houve crescimento pela primeira vez desde abril de 2020, de 1,2%. Já o Emprego Atual mostrou um crescimento mensal tímido, de 0,4%, o menor do período. O número absoluto atingido por este item na pesquisa (87,3 pontos), no entanto, foi o maior no mês e mostra sua força na base da recuperação do consumo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Trajes

Notícia alvissareira. Há quem diga que Bolsonaro vai receber os governadores. Como ninguém prevê como estará o humor do presidente, é provável que o chefe da nação compareça com camisa de força e focinheira. Gesto de grandeza do presidente, em busca da paz e do diálogo. 

Amazonenses


Há 40 anos, o jurista amazonense Bernardo Cabral, ex-deputado federal, ex-senador, ex-ministro da Justiça e relator geral da Constituinte, foi eleito presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB). Agora, outro jovem e valoroso advogado nascido no Amazonas, Beto Simonetti, também prepara-se para assumir a presidência da OAB Nacional. Bernardo e Simonetti cumpriram idêntica trajetória profissional, na OAB. Ambos foram secretário-geral do Conselho Federal da entidade. Bernardo Cabral foi secretário-geral de 1979 a 1981. A seguir, Cabral ocupou a presidência de 1981 a 1983. Beto Simonetti, que por forte coincidência tem um filho chamado Bernardo, já foi declarado candidato único, na disputa eleitoral na entidade, pelo atual presidente, Felipe Santa Cruz.




domingo, 22 de agosto de 2021

Nota da ABI

Apoiado!!
Limongi


 

Agonia

Os psiquiatras contratados pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República, senador Ciro Nogueira, para cuidar de eventuais acessos de cólera do chefe da nação, pediram o boné. Estão esgotados. Alegam que não estão mais dando conta dos desatinos do mito de barro. Alertam  que o quadro clínico do presidente tornou-se complicado. Bolsonaro parou de tomar a medicação recomendada. Não ouve ninguém.  Descabela-se. Pragueja. Grita palavrões que alcançam a Praça dos Três Poderes. Joga os compridos no chão, pisa nas seringas. Obcecado por vingança, ameaça mandar para o senado novos pedidos de impeachment contra mais ministros do STF. Fica menos agoniado com cápsulas de cloroquina, que toma com chá de capim santo ou suco de maracujá. Montes de caixas do remédio são enviadas pelos notáveis e dóceis serviçais da tropa sem choque bolsonaristas, membros da CPI da Pandemia, senadores Marco Rogério, Luiz Carlos Henri, Marcos do Val e Eduardo Girão.

Estressados

"Supremo estresse entre bolsonaristas". Sacou bem o jornalista Carlos Alexandre, na coluna Eixo Capital (Correio - 21/8), analisando o clima apavorador do reality show da clínica de horrores de desatinados e irresponsáveis, repleta de pacientes seguidores do mito de barro. O último maluco irrecuperável que receber alta dos psiquiatras, apagará a luz e mandará a  conta para o gabinete de ódio instalado no Palácio do Planalto. Por determinação da justiça, todos passarão a usar tornozeleira eletrônica e placa no peito, indicando "Doido varrido".

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Livro do Gorgulho

A colunista Denise Rothenburg (Correio - 20/8) tem razão. A foto que publicou diz tudo. O livro do jornalista Silvestre Gorgulho, em lugar destacado na mesa do Rei Pelé, mostra que a obra "De casaca e chuteiras - A era dos grandes dribles na política, cultura e história", realmente é boa. Merece ser lida e figurar nas boas bibliotecas. 



Manual

É o fim da picada.

Caramba, não aprendem. E ainda ganham salário para escrever-grifar-identificar e informar errado. O leitor perde a vontade de continuar lendo o restante do texto. É preciso respeitar os 90 anos do jornal onde trabalhei!! Com orgulho e prazer. 

Edição online-digital de hoje,18, do GLOBO, chama Celso de Mello de EX-MINISTRO DO STF. CORRIJAM-SE, SÁBIOS COLEGAS! Celso de Mello é, na  verdade, MINISTRO APOSENTADO DA SUPREMA CORTE. Também são MINISTROS APOSENTADOS, Jobim, Brito, Sanches, Pertence, Veloso, etc. Creio que semelhante barbaridade também foi feita na matéria do Celso de Mello no jornal impresso. Um horror. Falha imperdoável e, infelizmente, repetida muitas vezes. 

No STF não existe a figura de EX-MINISTRO. É ministro ou ministro aposentado.
Simples assim.
Ou preciso desenhar?

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Franciscano

Inacreditável e pornográfico. Tirem as crianças da sala. É o fim da picada. A demagogia e a hipocrisia não podem vencer o bom senso nem debochar da inteligência alheia. Nesse sentido, o pândego, repetitivo e bolorento senador  Eduardo Girão (Podemos-CE), criticou, na CPI da Pandemia, a quebra de sigilo de blogueiro bolsonarista que afronta a Constituição, defende invasões do Congresso e do Superior Tribunal Federal e ameaça ministros de tribunais superiores. O argumento tendencioso e patético do senador que se julga enviado de Allan Kardec, é de corar Santos de Igrejas: preservar  a todo custo a liberdade de expressão.  Na mesma reunião do colegiado, o senador Otto Alencar (PSD-BA) protestou e repudiou os insultos do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM). A seu ver, "covardes e canalhas que se escondem atrás do computador, não merecem respeito".


Aflito

 "Só no nosso, Datena", exclama Bolsonaro. Indignado e surpreso, com as diversas notícias-crimes contra ele, no Supremo Tribunal Federal. 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

 


Adeus à grande dama Yara Curi - Marcelo Chaves

Brasília amanheceu de luto ontem, com a triste notícia do falecimento de uma das personalidades mais queridas do Distrito Federal. Era a procuradora, empresária pioneira e socialite Yara Curi, que nos deixava aos 92 anos, serenamente em sua casa no Lago Sul.

Dona Yara era uma mulher à frente de seu tempo. Tinha personalidade e era um nome extremamente respeitado. Não fazia distinção de pessoas e era uma das pessoas mais generosas em Brasília. Filantropa, ajudava inúmeras instituições.

Também era reconhecida como um dos principais nomes da sociedade de Brasília. Para estar no restrito círculo, era preciso ter a sua bênção. Uma pessoa de luz e de alma generosa, que sempre levava palavras de fé, esperança e motivação.

Há cerca de seis meses, dona Yara perdeu o marido, o empresário pioneiro Roberto Curi, que faleceu em decorrência da Covid-19. Fundadores da Curinga dos Pneus, eles formavam um casal exemplar no amor, respeito, cuidado, amizade e cumplicidade por mais de 54 anos.

O sepultamento ocorreu ontem na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança, na Asa Sul. Por conta da pandemia, não houve velório. Dona Yara foi sepultada junto do marido Roberto, na presença dos filhos Roberto, Consuelo e Karina Curi, ex-primeira-dama.

Ao lado do namorado, o empresário Marco Aurélio Cunha, Karina fez um discurso agradecendo a presença de todos e destacando o amor dos pais. “O que me consola é saber que agora eles estão juntinhos perto de Deus. Era um amor único o deles”, disse.

Familiares e amigos também acompanharam o último adeus. Padre Iran comandou os ritos fúnebres e deu a última bênção. O ex-governador Rogério Rosso esteve presente e lembrou do apoio que sempre recebeu da sogra, para ele uma segunda mãe.

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/marcelo-chaves/adeus-a-grande-dama-yara-curi/ 

Yara - O vento não levou - Marlene Galeazzi

Convivi muito de perto com Yara Curi nos últimos anos. Foram tardes e noites infindáveis onde, no início, tentei recuperar todas as crônicas que ela escrevia numa antiga agenda. Depois, passei a ouvir histórias reais de sua vida e, também, em sua memória fatos que marcaram seus anos aqui em Brasília e as muitas amizades que fez. Algumas, o tempo levou, e outras o tempo consolidou. Momentos de pura emoção que, não raras vezes, nos levaram às lágrimas. Finais de tarde onde, juntas, declamávamos poesias e, algumas vezes, até cantávamos músicas que marcaram sua vida e também a minha. Conversas longas até altas horas da noite, às vezes interrompidas por capítulos de novelas, alguns filmes ou momentos em que ela tinha que tomar seus remédios. No início foi fácil, pela empolgação dela, depois, foi ficando mais complicado, mas  sempre tivemos nossos momentos, muitas vezes  compartilhados com o Curi, a quem ela chamava de “Neguinho”. Quantas lembranças brotaram de sua memória, quantos velhos conhecidos ela reviu pelo computador, quantas  mensagens de pessoas que não moram em Brasília e mandavam para ela, através de minhas redes. E, aos poucos, de conversas em conversas, fui descobrindo a outra Yara . Ela não era  apenas a mulher mais charmosa e elegante da cidade, a rainha das colunas sociais, conhecida  como a primeira dama de nossa sociedade,  mas a mulher culta, inteligente e grande profissional. Ela foi a guerreira que sonhou e conseguiu, com muito sacrifício, se formar em Direito, trabalhando como estagiária junto aos menos favorecidos da periferia do Rio de Janeiro e de ter tido a honra de ser a primeira mulher advogada a fazer uma defesa no STF já instalado em Brasília. Uma homenagem que o Supremo ficou lhe devendo. Depois, foi procuradora, hoje aposentada, e teve  grande participação na consolidação da transferência de alguns órgãos para Brasília. Descobri a esposa e companheira apaixonada pelo homem com o qual dividiu sua vida e o ajudou a formar um verdadeiro império no mundo dos negócios; a mãe e avó amorosa, que 24 horas por dia, ficava preocupada com a família. Isto, sem contar com o seu lado solidário que não media esforços para ajudar quem precisava. Descobri sua infância, seus primeiros anos simples vividos em Minas Gerais e  também outros sonhos que ela teve, mas não conseguiu transformá-los em  realidade. Durante anos, nossos laços fraternos foram se fortalecendo ainda mais, ao ponto de quase nos transformarmos em irmãs que vez ou outra, trocam segredos incontáveis. Eu, preocupada com ela e ela preocupada comigo. E assim fomos nos ajudando mutuamente e a eterna gratidão por tudo que fez por mim e pelos que fazem parte de minha vida sendo plantada em meu coração. Yara tinha um coração tão grande, que nele nunca coube qualquer rancor, qualquer mágoa, pois era feito de ternura e perdão. Agora ela partiu e tudo o que nos ligou, o que ela me contou está devidamente registrado. E esse garimpo de  surpresas intermináveis poderá se transformar num livro ou capítulos no meu blog.  Vamos dar tempo ao tempo para ver se consigo a devida autorização. Pessoas como Yara são eternas, ficam na história, na memória e são folhas que o vento jamais levará.

Ameaçador

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), eleito nas últimas eleições, veio para ficar. Bom parlamentar. Tem participação marcante na CPI da Pandemia. Não dá trégua a depoentes fantasiados de isentos que colaboraram, de alguma forma, com tratativas desonestas na  compra de vacinas. A seu ver, Bolsonaro precisa ser responsabilizado no relatório final do colegiado. Como omisso ou conivente. O senador é rara exceção da trôpega, pretensiosa e acintosa "nova política", que mandou pencas de medíocres para o Congresso Nacional. Nessa linha, em entrevista ao "CB.Poder", parceria do Correio com TV-Brasília, Alessandro deplora o desespero de Bolsonaro, enviando ao Senado pedido de impeachement contra os ministros do STF, Luiz Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. "Não tenho dúvidas de que sofremos uma ameaça à nossa democracia. Temos um presidente da República que diariamente ataca a democracia, o sistema eleitoral e autoridades sem nenhuma prova", avalia Alessandro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Ouvidos

Vou embora do Lago Norte. Irei para onde  respeitem meus suaves ouvidos e alquebrados ossos. Aqui o desassossego é brutal. Sonho ir para onde poderei voltar a acordar com a cantoria dos pássaros. Revoando nas janelas. Nos vasos de plantas. Nas mangueiras e abacateiros. Nos varais de roupas. Vou para longe dos tenebrosos acordes da bate estaca. Da doideira das motos delivery com cano de descarga abertos. Cansei das medonhas,  enfurecidas, desagradáveis e incansáveis moto-serras, britadeiras, furadeiras, martelos, caminhões de limpa-fossas, carros oferecendo gás com música de espantar a luz do sol e caçambas para recolher entulhos. Fugirei das serralheiras, enceradeiras, empilhadeiras, aspiradores. Astros da sinfonia interminável do desrespeito. A barulhada desenfreada e desengonçada começa cedo. Sem hora para acabar. Partirei para perto do rei. Em busca de sossego. Recomendado pelo divino Manuel Bandeira. 

domingo, 15 de agosto de 2021

Radicalismo

A cachola de Roberto Jefferson degringolou. Perdeu o prumo e o rumo democrático. Pena. A brusca e radical postura de ações e atitudes de Roberto Jefferson causam  tristeza e perplexidade. Porém, o  ex-deputado federal, advogado  e presidente nacional do PTB, já perfilou-se na trincheira do bem. Pode orgulhar-se de haver participado de lutas gloriosas. Jefferson combateu o bom combate. Lutando pela democracia e pelo respeito a Constituição. Como na época da  orquestração pelo impeachment de Collor.  Jefferson permaneceu com Collor até o fim. Repudiando os excessos jurídicos da  sórdida trama, que apunhalou a Carta Magna e solapou a democracia. Apeando da presidência da República um jovem idealista eleito por mais de 35 milhões de votos. O primeiro, depois da transição  democrática comandada pelo então presidente Sarney.

sábado, 14 de agosto de 2021

Carta aberta aos Ministros do Supremo Tribunal Federal

Assunto: Contra a homologação do Decreto 10.502, que regulamenta as escolas especializadas no Brasil.

 

Senhores,

 

Vos falo como cidadã brasileira que sou, que respeita e ama este país.  Minha carreira faz-me viajar muito. Vivendo em vários países pude admirar-lhe pontes fortes e constatar fraquezas. O convívio com tantas diferenças ensinou- me a respeitá-las e a entender que cultura, civilização, é processo dinâmico e não linear, pelo qual passa a humanidade inteira; cheio de altos e baixos mas, sempre, com resultante ascendente. Isto me trouxe a certeza de que, apesar de grandes problemas a serem enfrentados, um dia todos  “chegaremos lá”  - no ápice, em uma sociedade justa formada por uma humanidade solidária, em que cada e todo ser humano - independente de raça, credo, cor, convicções políticas - terá suas necessidades básicas  garantidas  e poderá  viver com segurança e dignidade, desenvolvendo seu potencial e colocando-o à disposição de seus semelhantes. Cabe a nós construir esse futuro, passo a passo, mas isto só será possível quando houvermos  entendido que, muito além de aparências externas, o que conta é o SER, a sagrada essência da vida presente em cada um de nós. 

 

Nessa bela construção cada geração tem papel a desempenhar. Conosco não é diferente. Fomos chamados a um desafio de porte: o de enfrentar preconceitos arraigados, reforçados por sistemas sociais injustos, enfraquecê-los - porque o tempo de destruí-los ainda está por vir - e, enfraqueceendo-os, dar um grande passo à frente, ajudando a tornar realidade a letra de nossa Constituição, o pivot da Declaração dos Direitos do Homem:   o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis ­[...]fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Para que se cumpra a tarefa exigida de nós, é indispensável impedir a homologação do Decreto 10.502 que regulamenta as escolas especializadas no Brasil, o que continuará a permitir acesso à escola regular a todas as crianças e jovens brasileiros, extinguindo bolsões de segregação e conferindo juridicamente ao Brasil o status de sociedade inclusiva.

 

Não há nação mais próxima desta “sociedade inclusiva” do que o Brasil.  Porque, em que pesem problemas pontuais, a inclusão está inscrita em nossos gens, cinzelada pelo fundamento histórico da miscigenação que moldou o povo brasileiro. A forma acolhedora com que tratamos imigrantes, a facilidade com que os mesmos se integram em cada camada social da nação, nossa política externa para refugiados - exemplar, segundo a ONU, são baluartes de uma sociedade inclusiva e comprovam que somos,  por natureza,  inclusivos. A não homologação do Decreto 10.502 virá, apenas, fornecer arcabouço legal para legitimar essa tendência inerente ao povo brasileiro e, pela força da lei,  impô-la aos recalcitrantes. Porque, sabemos, há quem seja a favor da homologação do Decreto 10.502 : uns, por acreditarem que portadores de deficiência estão mais protegidos em estabelecimentos especiais, apenas a eles dedicados – podemos mostrar-lhes, na prática, estarem equivocados;  outros porque, com base em mesquinhos preconceitos ligados a antigas e deploráveis formas de pensar, classificam seres humanos segundo aparência, cor, religião, posses  -  mostremo-lhes que não é essa a forma de pensar do povo brasileiro;  há, enfim, os que são contra a escola inclusiva em defesa de espúrios interesses econômicos - porque uma escola inclusiva não comporta 30, 40, 50 alunos em sala de aula e exige adaptações de espaço e aprofundamento de formação do pessoal, o que lhes deixará menos lucros - a estes,  mostremos que a sociedade brasileira tem o Homem, não o lucro, como parâmetro maior. 

 

Para o ser humano e para a sociedade, a escola inclusiva é um passo a frente: a convivência diária entre pessoas com e sem necessidades especiais (existirá alguém sem alguma necessidade especial?) ensinará  respeito e compreensão pelas diferenças; abrirá a todos os cidadãos brasileiros a possibilidade de acesso à educação - direito que, embora garantido pela  Constituição Cidadã, ainda não se concretizou; possibilitará a entrada  no mercado de trabalho  de um contingente até o momento marginalizado, por preconceitos existentes e porque lhe vem sendo negada a possibilidade de estudo;  irá mostrar ao mundo que o Brasil é um país moderno, antenado com os movimentos de vanguarda, onde os direitos humanos são respeitados e sancionados por lei. 

 

Em sendo assim, Senhores, por entender ser isto o melhor para a sociedade brasileira e para todos os indivíduos portadores de necessidades especiais - dentre os quais minha filha, uma jovem que tem Síndrome de Down e que sempre estudou em escolas regulares, peço-lhes que se mantenham à altura da missão que nosso século lhes concedeu, dando arcabouço jurídico a um traço marcante da sociedade brasileira: impeçam a homologação do Decreto 10.502. 

 

Respeitosamente,

Rose Marie Romariz Maasri,

Arquiteta, Professora de Artes

CI 4199 - MRE

 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Música

Bolsonaro é alvo do segundo inquérito no STF. Caso venha a ser investigado em mais uma notícia-crime, o  presidente poderá pedir música no "Fantástico".

Bom partido

Engana-se quem pensa que Bolsonaro ficará inelegível por falta de Partido. Dezenas de novas e atraentes siglas partidárias pretendem entrar na saudável e democrática disputa presidencial. Para tanto, formalizaram autorização no TSE para participar das eleições de 2022. São agremiações fortes e agregadoras.  Sonham entrar na rinha para valorizar a extensa lista dos mais de 30 partidos já existentes. Todos interessados em  servir à pátria. Nessa linha, as opções são fascinantes e múltiplas. Bolsonaro poderá escolher o  PDD (Partido dos Destrambelhados), o PDE (Partido dos Estúpidos),  quem sabe, o PDE (Partido dos Embusteiros). As opções não param: PDL (Partido da Latrina), ou, o PDB (Partido da Baixaria). Todavia, para os notáveis auxiliares mais chegados do chefe da nação, o partido ideal para Bolsonaro filiar-se seria o PDC (Partido da Cloroquina). A disputa presidencial promete.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Presidente da CNC se reúne com ministro do Trabalho e Previdência Social

 José Roberto Tadros reforça importância do diálogo com pasta do ministro Onyx Lorenzoni

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, se encontrou, nesta quarta-feira (11/08), em Brasília, com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni. O objetivo do encontro foi ampliar o diálogo da CNC com a pasta, extremamente importante para as entidades patronais.

“O ministro frisou que as relações entre a CNC e o Sistema S – especialmente Sesc e Senac – serão de diálogo franco, sem conflitos, trabalhando pelo bem do Brasil e colocando, acima de tudo, os nossos objetivos convergentes: emprego, renda, esporte lazer, cultura e educação”, afirmou o presidente.

De acordo com Tadros, o Ministério do Trabalho é um dos que têm maior ligação com os sindicatos de primeiro e segundo graus e com as confederações, ressaltando que a conversa foi muito proveitosa.

Segundo Valdeci Cavalcante, vice-presidente da CNC, na pauta da reunião estiveram presentes temas de extremo interesse da classe empresarial e das entidades sindicais. “Essa aproximação é estratégica para o setor, pois o diálogo é uma ponte entre as forças empresariais, por meio das entidades, e o Poder Executivo, além do Congresso Nacional”, destacou.

Também participaram da reunião o secretário de Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo; diretor-geral do Departamento Nacional do Senac, Sidney Cunha; os conselheiros fiscais do Sesc, Valdir Pietrobon e Edgar Segato; presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, e o assessor Econômico da Fecomércio-SP, Fabio Pina.

Manuela Limongi Dib, 20 anos

Família contente com a alegria da neta, a bela Manuela, universitária de Artes Visuais, na UnB, pela primeira dose da vacina. Da Pfeizer, na Vila Planalto. 



Subserviente

O peçonhento líder do governo na Câmara Federal, deputado Ricardo Barros (PP-PR) foi mais um serviçal engravatado do governo que compareceu a CPI da covid para tumultuar os trabalhos. Mentindo e dissimulando fatos. O finório e arrogante parlamentar deveria patentear o rosário torpe de sandices e mentiras que, cínica e descaradamente, apregoou aos senadores. Sob o protestos da maioria do colegiado, Barros culpou a CPI pela falta de vacinas. O melancólico papel do líder de Bolsonaro estava dentro do script ordenado pelo Palácio do Planalto: provocar e debochar dos senadores. Pior para o insolente Ricardo Barros, que terá que voltar a depor na CPI, agora como convocado. Barros, a exemplo dos demais patetas da tropa sem choque de Bolsonaro, enquadrar-se no perfil traçado pelo jornalista Sérgio Augusto: "É preciso muita coragem para ser tão subserviente".


Pai amado

Bom dia meu amigo LIMONGI. 

Lembrar de uma pessoal tão especial como o seu pai, é de fato um resgate de quem ajudou a construir a sociedade Amazonense. Contribuição muito marcante de uma família que atravessou o mar e em Manaus fez a sua segunda morada.
Lembro do quanto ele ajudou o Flaviano LIMONGI a reerguer o futebol Amazonense. Fez uma nova instituição a Federação Amazonense de Futebol e com isso, um novo rumo ao futebol local. 
Nos jogos do RIO/NAL, Rio Negro e Nacional, lá estava ele o teu pai Andréa LIMONGI suando a camisa para consolidar o nosso Futebol. 
Além de um excelente jornalista, Andréa LIMONGI se tornou um personagem carismático, atencioso e acima de tudo humilde. 
Lembro muito da figura carismática do teu pai nas tardes de Domingos ensolarados nos jogos de futebol do campeonato Amazonense no Parque Amazonense. 
Ele deixou saudades.

Carlos Sanches.  

Blog Pedrinho Aguiar 10/8/2021

 

Setentões amigos de fé, Vicente Limongi Netto, 76, e senador Fernando Collor, que próximo dia 12 completa 72 anos de idade em Brasília.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

ABI repudia desfile militar em Brasília

Reitero, o que escrevi aqui e alhures: Bolsonaro é mais nocivo do que o virus da covid-19.

limongi


Bolsonaro faz das Forças Armadas um brinquedo particular

Numa tentativa de intimidar os deputados para aprovarem a volta do voto impresso nas eleições, a sua atual obsessão autoritária, o presidente Jair Bolsonaro levou à Esplanada dos Ministérios um comboio com carros blindados. A justificativa estapafúrdia para o disparate foi a entrega ao presidente – pela caravana de tanques de guerra e veículos lança-mísseis! – de um convite para que assistisse a um exercício de manobras militares, realizadas desde 1988, sem nenhum exibicionismo bélico, depois de passar diante do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

É inaceitável que as Forças Armadas – instituições que devem ser preservadas – se deixem aviltar por Bolsonaro, que as trata como brinquedinho seu. Se a razão de aceitarem essa situação é o fato de receberem milhares de cargos no governo, fartas vantagens materiais e oportunidades de negócios para seus integrantes, perderão o respeito da sociedade.

É bom que os militares profissionais, honestos e bem-intencionados, pensem nisso.

A ABI, ao longo de seus 113 anos de existência, sempre esteve nas mais importantes lutas do povo. Foi assim nas batalhas pela democracia, na criação da Petrobrás, nos embates contra a ditadura, na campanha das Diretas Já e na defesa do impeachment de Collor.

Mantendo a coerência, hoje nossa instituição se soma a milhões de brasileiros e, com eles, diz em alto e bom som: “Fora Bolsonaro”.

Paulo Jeronimo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

DEMOCRACIA


Desfile de tanques só no 7 de setembro, diz ex-senador Arthur Virgílio

A notícia de um desfile de blindados e tanques de guerra na Esplanada dos Ministérios, programado para esta terça-feira, 10/8, mesmo dia em que deverá ir à votação no Plenário da Câmara dos Deputados a PEC do voto auditável, foi recebida com surpresa e indignação pelo ex-senador Arthur Virgílio Neto, presidente do PSDB no Amazonas. “Tanque na rua fora da parada de 7 de setembro não combina com democracia. Se isso for uma tentativa verdadeira de intimidação, eu repudio com todas as forças que eu possa ter”, reagiu Virgílio.   

Para Arthur Neto, não é constitucional qualquer tipo de pressão sobre o Congresso Nacional e sobre o poder Judiciário. "Não é normal qualquer coisa que cheire a tempos que já vivemos, e que eu espero nunca mais viver, quando se desenhava uma ditadura no país”, destacou. “Eu sou contra o voto impresso, mas o que ganhar será legitimado", completou.

A coincidência do ato militar com a inclusão para votação em plenário da PEC do voto auditável está sendo analisada por políticos e pela mídia nacional como uma tentativa de demonstração de força e de intimidação do Congresso por parte do Planalto. “Não somos uma república bananeira, não somos uma republiqueta que vive de "pronunciamentos" militares. Vivemos de uma Constituição respeitada, de instituições fortes e garantidas pelas Forças Armadas, que sempre haverei de confiar", afirmou o ex-senador pelo Amazonas.

Arthur Virgílio disse que não é possível que alguém ainda sonhe com uma ditadura no país. “O que as pessoas passaram, o que as famílias pagaram de preço, com assassinatos e torturas, com seus futuros truncados e roubados, suas vidas dilapidadas, isso não pode acontecer mais. Não quero isso para mim e não quero para os meus filhos, para os meus netos, não quero isso para as novas gerações. O Brasil precisa ter gerações que cresçam e se acostumem com a intocabilidade da democracia. Para elas serem donas do país, elas precisam ser donas do próprio nariz”, defendeu.

Estadão


 

Pantomima

Escarcéu tolo. Tempestade em copo d'água. Falta do que fazer. Motivo da pantomima, com açodada e injustificável ação popular, já rejeitada pela justiça: a inauguração de uma academia de ginástica nos altos de um supermercado, já funcionando, regularmente, no Lago Sul. A intempestiva e atabalhoada queixa judicial  foi conduzida por um cidadão que parece ter pesadelos com a concorrência por perto, já que também é proprietário de outra academia. Francamente.  

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Patriota setentão

Faço parte dos quase 36 milhões de brasileiros que acreditaram e elegeram Collor. Que nunca, jamais, engoliram o golpe que orquestraram contra o jovem presidente. Sou um dos que tiveram que suportar patrulhamentos e piadas infames dos que perderam as eleições de 1989. Mesmo grupelho que vibrou, a seguir, quando canalhamente derrubou o primeiro presidente eleito, democraticamente, depois de 25 anos de arbítrio. Os eleitores de Collor acreditaram no Brasil e se sentiram frustrados por terem seu voto sagrado e sua confiança desrespeitados. Collor arrancado do cargo por abutres travestidos de isentos. Foi inocentado pelo STF de todas as torpes acusações de seus desafetos. O tempo sempre traz a Verdade.

Fernando Collor de Mello comemora, no próximo dia 12, 72 anos de idade. Mantêm-se firme em suas convicções. Mais determinado do que nunca em servir ao País. Destemido, como nos tempos em que foi presidente. Collor atingiu a  maturidade positiva e sábia que só os grandes homens conquistam. Está mais realista sobre a complexidade dos problemas nacionais e das sutilezas da política. Ultrapassou a ponte perigosa e necessária que liga a espontaneidade romântica de um jovem e idealista presidente ao realismo sereno e pragmático dos grandes estadistas. Sua postura construtiva e eficiente no Senado tem evidenciado esta maturidade como homem público. Ao contrário dos ressentidos e intolerantes, como são os fracos de índole, os impotentes, os pusilânimes. O Brasil acompanha e segue nas redes sociais, um senador operoso, equilibrado, colaborativo, responsável e propositivo, diante dos problemas nacionais. Sua volta ao cenário político nacional representou o grau de maturidade política do povo brasileiro. Importante contribuição para a democracia, e para os verdadeiros anais da História.  



domingo, 8 de agosto de 2021

Pai amado

A exemplo da jornalista Ana Dubeux, que traçou belo e marcante perfil do pai dela ("Um pai que amava a democracia" - Correio - 08/08), também louvo e destaco as características do meu amado pai, Andréa. Papai foi a vida toda um homem simples, brincalhão, trabalhador, leal e bondoso. Amava os amigos. Lutava por eles em todas as circunstâncias. Homem de têmpera forte. Filho de italianos. Foi jornalista, em Manaus. Assinou duas colunas que marcaram época na imprensa do Amazonas, com os títulos  "Tudo errado" e "Tacacá Soçaite". Pena que não patenteou as duas boas sacadas. Como o pai de Ana Dubeux, meu pai Andréa  também sofreria de desgosto no Brasil atual. "Um país combalido, ameaçado por hordas de fascistas, que se aglomeram para atentar contra a democracia", enfatizou a jornalista. 

sábado, 7 de agosto de 2021

Amor de mãe

Olá, filho amado. Tudo bem? Aqui é tua mãe, Olinda.

Criamos você com lições de respeito e amor ao próximo. Eu e teu pai procuramos dar a você o norte sábio da vida.

Sabíamos que teu temperamento arredio e ácido criaria problemas mais adiante. Desafogue teu coração de rancores. A nação precisa de paz.

Do alto dos meus 93 anos, já vacinada, graças a Deus, digo-lhe que foi uma desgraceira dos diabos tua entrada na política.

Você ganhou mais inimigos do que chuchu na serra. Longe da política você não teria sido vítima da sanha de um débil mental. Rezei muito, mais do costume, pela tua recuperação. Jesus ouviu meus clamores.

Toda mãe quer o bem dos filhos. O tempo urge. Cuide com mais esmero da população.

Coloque a reeleição na dispensa das coisas para depois. Respeite as normas sanitárias. Mande comprar milhões de vacinas. Recupere o tempo perdido.

Sem vacinas os brasileiros vão morrendo. Inspire-se na alegria e na esperança dos idosos depois de vacinados. Comove corações. Contenha-se nas atitudes. Aspereza e estupidez não elevam tua jornada.

Fico triste e desalentada, vendo na televisão você sem máscara. Xingando ministros e defendendo o atraso, como a urna impressa.  Olhe para dentro de si. Mãe nunca erra. Reflita.

Adormeça a consciência na serenidade. Deixe de ser açodado. Rodei-se de auxiliares competentes e mande as favas os bajuladores.

Não exagere no leite condensado. Faz mal ao colesterol. Agasalhe-se bem. Torço por você. Beijos da  mãe que te ama.


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Candidatura expressiva

O advogado Guilherme Capriata Vaccaro Campelo, 36 anos, é filho de Estênio Campelo e sobrinho do ministro aposentado do TCU e ex-senador, Valmir Campelo. Atuante e valoroso,   Guilherme enfrentará os grupos tradicionais, dos advogados Kiko Caputo e Ibaneis Rocha. Como um visionário e idealista, Guilherme Campelo se colocou à disposição do pleito para dar uma outra alternativa à advocacia - sem os vícios políticos de sempre – para o resgate do que um dia a OAB-DF já representou: uma instituição acreditada pelos advogados e credibilizada pela sociedade.


Presidente da CNC recebe relator do PL da reforma tributária e apresenta contribuições do setor

José Roberto Tadros entregou relatório elaborado pela Confederação ao deputado Luiz Carlos Motta

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, recebeu nesta segunda-feira (2/8), na sede da entidade, no Rio de Janeiro, o relator do Projeto de Lei (PL) nº 3.887/2020, deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP). O encontro teve como objetivo discutir os detalhes do PL, que institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) para substituir o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

A CNC aproveitou a oportunidade para apresentar a Motta relatório elaborado pelo grupo de trabalho (GT) criado pela Confederação para analisar os projetos de reforma tributária em discussão no Congresso. “Levamos ao deputado a posição consolidada do setor terciário, que representa 73,4% do PIB brasileiro e é o maior empregador do País. Nosso propósito é colaborar com sugestões e reflexões para que a reforma contribua para a geração de empregos e renda e, acima de tudo, para que as empresas cresçam de modo a propiciar a grandeza do Brasil e a circulação da riqueza”, afirmou Tadros, que lidera o GT da CNC.

Motta reforçou a importância de, como relator, ouvir as reivindicações dos diversos setores, como o comércio de bens, serviços e turismo, com relação ao PL, com o objetivo de discutir os pontos apresentados com a Receita Federal e com o Ministério da Economia. “Queremos simplificar a tributação no Brasil e dar mais segurança jurídica para as empresas, ter uma justiça tributária”, disse o deputado. “Estamos trabalhando também na questão da desoneração da folha de pagamento, que é muito importante para todos os setores da economia do País”, completou Motta.

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Subserviente

Arthur Lira é mais um político que arranca a máscara. Foi eleito presidente da Câmara jurando amor a medidas que valorizem a democracia e dignifiquem a vida do cidadão. Conversa fiada. Virando a página, Lira continuou em busca de medalhas do sabujismo e da falta de compostura. Fez discurso e deu entrevistas fazendo força para tentar mostrar indignação diante do rosário interminável de ações erradas e atrapalhadas do governo. Recebeu o recado do ministro da Defesa, general Braga Neto, para perfilar-se favorável ao famigerado e retrógrado voto impresso. Diante da repercussão lamentável, Arthur Lira colocou a viola no saco. Recolheu-se a sua insignificância. Agora, resolveu, finalmente, tomar a segunda dose da vacina da subserviência para jurar amor a volta do voto impresso. Formidável descaramento. Já não se fazem presidentes da Câmara Federal como antigamente. Arthur Lira poderá acrescentar na sua obscura trajetória politica um detalhe nada engrandecedor: a subserviência total e absoluta ao novo comandante do Centrão, ministro Ciro Nogueira. Pobre e melancólica política brasileira. Onde os medíocres e franciscanos de araque dão as cartas. Tenho ânsia de vômito.


Pretensioso

Lunático e pretensioso, Bolsonaro escolheu como alvo de suas grosserias e diatribes, o presidente do TSE e ministro do STF, Luiz Roberto Barroso. O mito de barro não se enxerga. Não tem competência nem para amarrar os cadarços dos sapatos de Barroso. O ministro argumenta e escreve com elegância e firmeza. Bolsonaro, por sua vez, bravateia no lodo do meio fio da torpeza, da covardia,da arrogância, da empulhação e do vocabulário leviano e rancoroso dos decaídos de espírito.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Disparate

Democrática e vigilante, a imprensa é termômetro dos governantes que prezam boas condutas em benefício do bem comum. Ela não pode ser confundida, usada, nem comparada com feitos anti republicanos. Nesse sentido, a imprensa caminha parceira da CPI da covid em busca da verdade. Revelando que pretende investigar veículos de comunicação que porventura apoiem Bolsonaro, o comando da colegiado perde o foco dos trabalhos. Além de correr o risco de cair no descrédito público. Jogar fora a credibilidade e o  respeito, conquistados, até então, com trabalho isento e apartidário.  

Tirando o couro

O retorno dos trabalhos da CPI da covid indica que Bolsonaro continuará sendo mais crivado de flechadas do que São Sebastião. O governo e o mito de barro não terão sossego. Perderão o couro. Colherão o rosário de omissões e trapalhadas que em má hora plantaram na demora das  compras de vacinas, que poderiam ter salvo milhares de vidas. Além de não brecarem, a seguir, articulações nada republicanas envolvendo intermediário em novas compras do imunizante. É indiferente, pouco ou quase nada significativo, que o senador Flávio Bolsonaro passe a ser  suplente da comissão e o senador tagarela, defensor da cloroquina, Luiz Carlos Heinze, seja promovido a membro titular, no lugar de Ciro Nogueira. Nessa linha, em matéria de Jorge Vasconcelos (Correio-1/8), o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), é implacável e direto:  "Bolsonaro sabia dos crimes", salienta. Omar é duro também com a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. "Entrarei na justiça para perguntar a ela quem são os 5 senadores com quem ela combinou perguntas a serem feitas na CPI. Vai ter que responder. Esse joguinho, brincar com a vida de pessoas, é muito pesado", destacou Omar. 


domingo, 1 de agosto de 2021

OMISSO

Lamentável, desastrosa, patética, insensível e inacreditável a omissão e a indiferença do atleta maratonista da cloroquina, o incomível e irrecuperável Bolsonaro, diante do bom desempenho dos atletas brasileiros nas olimpíadas de Tóquio. Merecedor do pódio de papelão com medalha de cuspe à distância.