quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Subserviente

Arthur Lira é mais um político que arranca a máscara. Foi eleito presidente da Câmara jurando amor a medidas que valorizem a democracia e dignifiquem a vida do cidadão. Conversa fiada. Virando a página, Lira continuou em busca de medalhas do sabujismo e da falta de compostura. Fez discurso e deu entrevistas fazendo força para tentar mostrar indignação diante do rosário interminável de ações erradas e atrapalhadas do governo. Recebeu o recado do ministro da Defesa, general Braga Neto, para perfilar-se favorável ao famigerado e retrógrado voto impresso. Diante da repercussão lamentável, Arthur Lira colocou a viola no saco. Recolheu-se a sua insignificância. Agora, resolveu, finalmente, tomar a segunda dose da vacina da subserviência para jurar amor a volta do voto impresso. Formidável descaramento. Já não se fazem presidentes da Câmara Federal como antigamente. Arthur Lira poderá acrescentar na sua obscura trajetória politica um detalhe nada engrandecedor: a subserviência total e absoluta ao novo comandante do Centrão, ministro Ciro Nogueira. Pobre e melancólica política brasileira. Onde os medíocres e franciscanos de araque dão as cartas. Tenho ânsia de vômito.


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