Títulos

Se pudesse meter o bedelho, trocaria duas manchetes do Correio Braziliense. A primeira (27/09), "Todos os curingas de Lira". Creio que o texto mais apropriado seria  "Todos os sabujos de Lira". Deputados e deputadas empenhados em cumprir ordens do presidente da Câmara, que prejudiquem o cidadão e preservem os interesses políticos e pessoais do deputado alagoano. Já a segunda manchete (Correio - 30/09), "Empresário é ciceroneado por "tropa de choque", ficaria melhor, na minha opinião, como "Empresário é ciceroneado por "tropa da baderna". Serviçais engravatados empenhados  em tumultuar os trabalhos da CPI da covid. Desesperados sem argumentos para retrucar denúncias investigadas e comprovadas pelo colegiado. Fantoches de Bolsonaro em pânico porque não têm como alterar o substancioso  relatório final do relator Renan Calheiros (MDB-AL). Documento que, pelo que tudo indica, balançará as estruturas do negacionismo.

OAB homenageia Bernardo Cabral

 

Honraria - Blog Pedrinho Aguiarp

A OAB Nacional, por meio da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, promoverá no vindouro dia 05 de outubro, a partir das 11 horas, o evento virtual “A defesa da Constituição: homenagem ao relator Bernardo Cabral, alusivo à data de promulgação da Carta Magna”. A cerimônia ocorrerá em plataforma digital e será transmitida em tempo real pelo canal da OAB Nacional no Youtube. O jornalista Vicente Limongi Netto participará da homenagem ao ex-deputado, ex-presidente nacional da OAB, ex-senador e ex-ministro Bernardo Cabral, compondo a mesa de honra na abertura da solenidade.

Papagaiada

Os valorosos e dignos artistas do circo não podem nem merecem ser comparados nem ofendidos com a indecorosa papagaiada montada, na CPI da covid, pelo depoente Luciano Hang, apoiado pelos senadores fantoches e apaniguados de Bolsonaro. Chegaram agrupados, como papagaios-piratas de Hang. Imitando o cercadinho do mito de barro. Pantomima de abomináveis  figuras  acostumadas a tumultuar e debochar das denúncias e investigações da CPI. Inacreditáveis  as cenas de puxa saquismo explícito orquestradas pela obscura tropa de choque do governo. Concorrência desleal, quase no tapa, para ver quem seria o mais serviçal e fervoroso na defesa do empresário. Por sua vez, Hang mostrou-se um esmerado canastrão na defesa do negacionismo e da cloroquina.  Cumpriu com eficiência as ordens de Bolsonaro. Perfeito "bobo da corte", na definição do relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL). 

Constituição

Leio, pesaroso, textos de figuras obscuras, mas também, de personagens famosos, o que é mais triste e patético, contra a Constituição. Opiniões repletas de ódios e ressentimentos. O pior,  apoiados com argumentos alheios. Como se o figuraço tivesse medo de se expor. Vergonhosa atitude. A Constituição pode não ser perfeita. Mas é boa. Protege o cidadão. Garante seus direitos sociais. Defende a liberdade de expressão. Precisa ser defendida e preservada. Mesmo pelos desapontados de plantão. No vindouro dia 5 a constituição completa 33 anos. Com a OAB nacional homenageando Bernardo Cabral. Em solenidade virtual. Tem gente cortando os pulsos porque garantiam, que a nova Carta Magna não duraria 6 meses. Sábios também erram. As ferozes críticas e rancores partem geralmente de pessoas que nunca fizeram absolutamente nada de útil, de concreto, de produtivo, na elaboração da Carta Magna. Figuras medonhas que circulavam nos corredores da Constituinte, como almas penadas. Com pose de sabidões. Naquela época eram fogosas mariposas dos holofotes. Continuam botando banca. Fantasiados de donos da verdade e pseudo benfeitores da Constituinte. Costumo reiterar, com prazer. Os maiores méritos na elaboração da Constituição, devem ser creditados ao relator-geral, então deputado Bernardo Cabral e seus relatores adjuntos, José Fogaça, Antônio Carlos Konder Reis e Adolfo de Oliveira. Incansáveis. Trabalharam feito mouro, na elaboração da Carta. Não estavam ansiosos com fotografias. Mas focados no bem estar da Pátria e dos brasileiros.

Fórum dos Leitores

 

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

RECADO PRA RENAN CALHEIROS

Senador Renan Calheiros, não perca seu tempo nem gaste suas energias, com negacionistas membros da CPI da Pandemia. A arma deles é a provocação. Não passe recibo. Procure manter a serenidade. Tire do fundo da alma nervos de aço e paciência para suportar leviandades de histéricos serviçais palacianos. São figuras obscuras forjadas na torpeza, na maledicência de boteco. São como a água suja da chuva. O destino dela são os bueiros. Como não têm argumentos para retrucar, com educação e fatos as acusações tenebrosas contra o governo federal, apelam para baixarias. Fantoches de Bolsonaro insultam tentando em vão retrucar fatos e acusações comprovadas na compra de vacinas. Montou-se uma quadrilha em torno delas. O cerco está se fechando contra personagens graúdos da administração federal e de empresas privadas comprometidas até o pescoço com irregularidades. Concluindo, senador Calheiros, mantenha o foco, isenção e firmeza no relatório final que apresentará ao Brasil, desmascarando os larápios. A opinião pública espera ansiosa por ele.

Vicente Limongi Netto - 27/09

Amor é vida

Correio Braziliense de domingo (26/09) homenageia os leitores com sol alto e flores. Com textos marcantes e otimistas. Enfatizando a reinvenção e a estimulante ânsia de viver. Estamos fartos da delinquência dos governantes. Da pobreza de espírito de demagogos engravatados. O jornal mostra que nem tudo é dedão obsceno de ministro capacho. Que nem tudo é engodo. Que o cidadão sofre, mas resiste. Que o bem vencerá o mal, que se vislumbra na imoralidade  anunciada, na mesquinha e torpe reforma administrativa. Nesse sentido, é mais saudável para a alma, para os ouvidos e para o estômago, o leitor deliciar-se com a coluna da Ana Dubeux, confiante porque "hoje para mim, ainda vivendo em um mundo pandêmico, qualquer coisa que floresça,  é uma lembrança do privilégio que é está vivo". Igualmente repleto de fé o texto de Paulo Pestana, recordando Gonzaguinha, Pelé, John Lennon e Louis Armstrong para mostrar que o ser humano não fracassou por completo e que "ainda é tempo de sonhar". Continuar sonhando e vivendo, com direito a tudo de bom, quem seguramente merece é Catarina Gurgel, jovem de 15 anos, vitimada com infecção generalizada que lhe causou a amputação da perna direita e do braço esquerdo. Catarina quer viver. Não perderá o entusiasmo nem o frescor dos seus 15 anos. A força da jovem é cativante. "Quero continuar realizando meus sonhos e celebrando a vida, uma dádiva de Deus". Vamos ajudar Catarina, colaborando com a vaquinha online dela, para que possa comprar duas próteses. 

O Link é: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-comprar-as-proteses-para-catarina

Momento histórico - Reinauguração do Maracanã (2013)

Texto recordando o belo passeio, ao maracanã, em 2013, como homenagem ao amigo, grande figura, Murilo Rayol, que foi morar na companhia de Deus. Bom carnavalesco, Murilo levou cabrochas, passistas, mestres-salas, carros alegóricos, pandeiros, confetes e serpentinas, para decorar o céu. Descanse em paz. 

 limongi

                                                (selfie tirada e enviada por Murilo)

limonginetto@hotmail.com
Subject: Momento histórico
Date: Tue, 4 Jun 2013 02:07:27 +0000

Murilo Rayol, irmão de fé, dos nossos  bons tempos das quebradas de Manaus, éramos parceiros das estrelas, das serestas e, sobretudo, das mulheres, sempre elas, tem razão: momento histórico. Nossa foto como podem perceber é no novo e belo maracanã. Jogo de reinauguração. na verdade não foi um bom jogo. Nossa seleção é, ainda, bem fraquinha. Hoje, assim, capenga, não ganha nem a Copa das confederações. pode até passar vexame. Mas Felipão garante que vamos melhorar. Duvido, jogando com 3 volantes e um meio sem criatividade, fica difícil. Mas valeu pelo   bonito maracanã. Valeu a pena esperar por ele. Tomara que o torcedor saiba preservá-lo, cuidar dele com carinho, como se fosse a namorada. lembrei-me do guerreiro ninja, João Havelange: visionário, brasileiro que com fervor e competência uniu povos e nações com o futebol, afirmou, faz tempo, que o velho maracanã precisava ser demolido. Ficar um estádio mais enxuto, mais seguro, seguido assim as exigências da Fifa. Deus me livre. Na época os sábios de meia pataca criticaram Havelange de todas as maneiras. Onde já se viu, acabar com o velho, sujo e caindo pelas tabelas, maracanã, o maior estádio do mundo? Pois aí está o maracanã. Vivo, belo, pronto para receber torcedores do mundo inteiro. Palmas, portanto, ao magnifico Havelange. Mesmo que não lembrem de fazer justiça ao grande desportista João Havelange. Perdoai todos eles, caro Havelange,  não sabem o que dizem! Também foi bonita a homenagem que a CBF, através do presidente José Maria Marin, fez ao vitorioso Zagallo. Marin segue trabalhando, incansável, pelo sucesso da Copa das confederações e da copa do mundo. Alheio aos maledicentes, parasitas e canalhas de plantão. Corja que nunca fez nada de útil pelo desenvolvimento do futebol brasileiro. Enfim, enquanto os patifes ladram, Marin dedica toda  suas energias a união e valorização do nosso futebol. Não só do eixo Rio-SP, mas do Brasil todo, apoiando clubes pequenos, geralmente sem recursos para se manter.

Nervos fortes

Senador Renan Calheiros, não perca seu tempo nem gaste suas energias, com negacionistas membros da CPI da Pandemia. A arma deles é a provocação. Não passe recibo. Procure manter a serenidade. Tire do fundo da alma, nervos de aço e paciência para suportar leviandades de histéricos serviçais palacianos. São figuras obscuras forjadas  na torpeza, na maledicência de boteco. São como a água suja da chuva. O destino dela são os bueiros. Como não têm argumentos para retrucar, com educação e fatos as acusações tenebrosas contra o governo federal, apelam para baixarias. Fantoches de Bolsonaro  insultam tentando em vão retrucar fatos e acusações comprovadas na compra de vacinas. Montou-se uma quadrilha em torno delas. O cerco está se fechando contra personagens graúdos da administração federal e de empresas privadas  comprometidas até o pescoço com irregularidades. Concluindo, senador Calheiros, mantenha o foco, isenção e firmeza, no relatório final que apresentará ao Brasil, desmascarando os larápios. A opinião pública espera ansiosa por ele.    

Lamento

Pesquisas do Data Folha mostram que os brasileiros não acreditam nas instituições. Em todas elas. Não escapa nenhuma. A situação é desalentadora. Esmaga o otimismo e acelera o desencanto. O caos nacional colabora intensamente para o desânimo. Fome, máfia de vacinas,  miséria, desemprego, insegurança, assassinatos, golpes, sequestros, leis que protegem e libertam bandidos, pandemia desenfreada, com perto de 600 mil mortos pela covid. É o reflexo de um país desgovernado, achincalhado, desmoralizado e humilhado. Aqui e no exterior. O voto é a esperança que resta aos cidadãos de bem. Oremos.

"No espaço dos leitores, a modernização dos jornais " - 23/09

Circe,

Parabéns pela sensibilidade do texto. Gestor que se preza sabe avaliar a importância da opinião dos leitores. Elas são termômetro do cotidiano. Espelham desabados, ponderações e denúncias. Desde 1972, quando deixei O Globo, sucursal de Brasília e fui trabalhar no Senado, que escrevo para jornais e revistas. Na época, ganhei a honrosa definição de Hélio Fernandes: "Limongi é o Sobral Pinto das novas gerações, pela quantidade e qualidade de cartas que envia para jornais do Brasil inteiro". Naqueles tempos, a imprensa dava pouco ou nenhum espaço aos leitores. Era comum ser parado por pessoas desejosas de denunciar fatos. Tinham receio de escrever para a imprensa. Temiam represálias. Não sabiam ser cidadãos por inteiro. Só pararei de escrever para jornais, quando Deus quiser. Elogio, critico, discordo, polemizo. Tenho autoridade para escrever o que quiser. No tom que o assunto exigir. Para desapontamento da venal patrulha. 

Escolha

Não troco meio copo de suco de decência e vigor público do senador Renan Calheiros, por uma panela inteira de sopa de sabujismo e estupidez do senador Jorginho Mello. 

Dedão no prego

O papelão do capacho de jaleco correu o mundo. O ministro doutor mostrou-se por inteiro. Envergonhou o Brasil. Já não bastassem as sandices e mentiras do patrão dele, na ONU. Deus castigou. O dedão do grosseiro infectou-se com a covid. O desaforado paraibano cumprirá  quarentena em Nova Iorque. Seguirá a risca a receita do mito de barro. Dieta a base de cloroquina com chá de capim e salada de alfafa. No volta ao Brasil, engessará o dedão para depor na CPI da covid. Despesas do hotel e do tratamento médico vão para o ministro da Controladoria Geral da União (CGU). 

Dor de cabeça

Para desespero do governo, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) anuncia que "Novos detalhes adiam relatório" (Correio - 21/09). A decisão significa que aumentarão as dores de cabeça dos envolvidos, por prevaricação ou má-fé, nas denúncias cabeludas investigadas e comprovadas pelo colegiado, na compra e uso de vacinas. Nesse sentido, Calheiros já informara ao Correio (20/09) que pretende indiciar Bolsonaro por prevaricação. A seu ver, o presidente foi culpado por não ter pedido uma investigação sobre o escândalo envolvendo a compra da vacina Covaxin. O relator espera que o relatório final possa servir de base para um pedido de impeachment contra Bolsonaro. Para Calheiros, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, não pode se omitir com relação ao tema. "Que seja contra ou a favor, mas precisa deixar que o plenário vote e decida sobre o assunto", salienta Renan. A CPI também aguarda a volta dos Estados Unidos do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para novos esclarecimentos ao colegiado. Os senadores esperam que Queiroga tenha bons modos e compostura e não responda perguntas dos parlamentares apontando o dedo na cara deles. Como fez, patética, melancólica e grosseiramente com manifestantes, em Nova Iorque, que protestavam contra Bolsonaro. Já não se faz mais ministros da Saúde educados e competentes como antigamente.

Suframa recebe visita do embaixador dos Países Baixos no Brasil

O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, acompanhado de equipe técnica, reuniu-se sexta-feira (17), na sede da Autarquia, com comitiva holandesa liderada pelo embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen. O encontro teve como objetivo não apenas apresentar o funcionamento do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e identificar oportunidades para ampliação das relações comerciais e econômicas entre as partes, mas também discutir possibilidades de cooperação em projetos de sustentabilidade que contribuam para a preservação ambiental e para a melhoria da qualidade de vida da população residente na Amazônia brasileira.

Além do embaixador André Driessen, a comitiva holandesa foi composta também pelo cônsul honorário dos Países Baixos em Manaus, Peter Jan Tilanus, e pelo conselheiro e chefe de Assuntos Políticos, Diplomacia Pública e Cultura da Embaixada dos Países Baixos no Brasil, Remon Daniel Boef. O encontro contou, ainda, com a participação da chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) na Região Norte (Erenor), ministra Maria Deize Camilo Jorge, do gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, de servidores da Suframa e de empresários locais.

Na ocasião, o superintendente Algacir Polsin destacou que a bioeconomia e a sustentabilidade podem ser focos de interesse e de ligação entre os dois países e buscou salientar, também, todo o esforço desempenhado historicamente pelo governo brasileiro para preservar e proteger a Amazônia. "Nossa Amazônia é do tamanho da Europa. Temos aqui 25 milhões de habitantes vivendo em uma região com grandes dificuldades logísticas, logo, o Estado não consegue se fazer presente da forma que gostaria em toda essa imensidão de área. Mas é  muito importante deixar claro o entendimento de que nossos programas de desenvolvimento são vinculados à conservação da floresta. A Zona Franca de Manaus é um exemplo disso. Embora não tenha sido criada originalmente com essa proposta, a ZFM hoje contribui para que mais de 90% da floresta do Estado do Amazonas esteja conservada e esse, sem dúvidas, é um resultado que nos traz orgulho e motivação para continuar buscando fortalecer este modelo de desenvolvimento", ressaltou Polsin.

O embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen, que assumiu o posto em agosto deste ano, aproveitou a oportunidade, principalmente, para estreitar laços com a gestão da Suframa e conhecer melhor as diretrizes do modelo Zona Franca de Manaus. Ele destacou também a importância de continuar a discussão sobre o potencial envolvimento de indústrias holandesas em projetos de desenvolvimento sustentável na região. "É um grande prazer estar aqui. Sem dúvidas, contribuiu para que pudéssemos entender de forma mais profunda as oportunidades e os pontos a serem trabalhados em conjunto futuramente", destacou Driessen.

Lamentos

Notícias tristes que abalaram
minha alma: a partida do médico ortopedista Flory Machado e o brutal Alzheimer que atingiu Henrique Goulart Gonzaga Junior, o querido  Gougon. Graças a competência profissional do "mago" Flory continuo jogando minhas "peladas". Operou meu tornozelo há 40 anos. Grande figura. Bom meio de campo. O amado Flory foi morar nos braços de Deus. Por sua vez, Gougon repórter qualificado. Com bom texto. Artista plástico talentoso. Junto da dedicada e amorosa mulher, Brígida, e com fé em Deus,  Henrique continuará mantendo o sorriso aberto por muito tempo. Moramos juntos, no campus, nos tempos de chumbo na Universidade de Brasília. Dediquei poema, "Acalentos negados", para Gougon e Honestino, no meu livro "Interior Inacabado", lançado em 1961: Não podemos guardar delongas/nesta época de pesares/braços inertes/e mortalidade a proliferar/Não podemos tomar por ações/fatos sem noções.

Paulo Freire

O mundo celebra a importância, qualidades e virtudes  do educador Paulo Freire, que estaria completando 100 anos de idade.  Nenhuma palavra, nenhum gesto de  grandeza do insensível atual governo. Perto do respeitado mestre pernambucano,  Bolsonaro é desprezível, tosco e pequeno. Nem o gigante Paulo Freire conseguiria alfabetizar o mito de barro.

Legado

"Podem ter certeza: lá teremos verdades. Lá teremos realidade sobre o que é o nosso Brasil". As belas palavras são do presidente Bolsonaro, que promete levá-las na mala para Nova Iorque, onde discursará na  abertura da 76° sessão da Assembléia-Geral da ONU. O mito de barro lembrará a conversa mole do bordão "Brasil imunizado". Embora apenas perto de 35% dos brasileiros já estejam imunizados com as duas doses. Enquanto quase 590 mil pessoas já morreram por conta da covid. Como garante que dirá a verdade na ONU, Bolsonaro citará outros bordões que realmente fazem parte do cotidiano da população. Discursará em português, porque é monoglota. Mas suas candentes palavras correrão o mundo, com traduções simultâneas em dezenas de idiomas. Prestígio é isso. Nessa linha, Bolsonaro trovejará: Brasil ultrajado, vilipendiado, atrasado, humilhado, rasgado, destrambelhado, desfigurado, desgovernado, esfomeado, desrespeitado, desatinado, desgraçado, achincalhado, desmoralizado, desativado, desonrado, desarticulado, envergonhado e esborrachado aos olhos do mundo.

Carnaval

Diante do quadro eleitoral desolador para Bolsonaro, mostrado pelo Data Folha, recordo que, em abril, numa das suas incontáveis sandices, o chefe da nação debochou da CPI, chamando a iniciativa de "carnaval fora de hora". Nesse sentido, aquela altura, escrevi: O povo adora carnaval. É a válvula de escape dos brasileiros em tempos difíceis. Fantasiados de vacina, vai sambar, pular e cantar durante a CPI. Enquanto negacionistas vão acender velas, contristados, na quarta-feira de cinzas do enterro do governo.

Torpe vingança

Senador Randolfe Rodrigues, quem com porcos se mistura, farelos come. Nessa linha, é triste e lamentável que o vice-presidente da CPI da Covid caia na conversa mole do trapalhão senador Romário (Coluna do Estadão - 17/09) com a intenção despropositada de convocar o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, para depor no colegiado. Melhore suas companhias, senador Randolfe. Romário é inútil parlamentar. Manjada figura do Ministério Público do Rio de Janeiro. Mente na declaração de bens e tem imóveis penhorados pela justiça para saldar dívidas com credores. Marco Polo Del Nero já ganhou dois processos do patético Romário, por calúnia e difamação. O desprezível senador quer levar Marco Polo a CPI apenas para saciar seus torpes e ordinários sentimentos de vingança. Trabalhar pelo povo carioca, que é bom, necas. 

Hipocrisia

Gostaria de saber porque o roliço ministro aposentado do STF, Nelson Jobim, mediador do fabuloso programa, "Um novo rumo para o Brasil", que ficará na história da humanidade, com as presenças dos ex-presidentes Temer, Sarney e FHC, não convidou, também, o ex-presidente Collor.  Será que Collor, deixou de ser ex-chefe da nação e não é mais patriota? Duvido que o trio de luminares, Sarney, Temer e FHC conheça mais os problemas nacionais do que Collor. Farsa, dissimulação, hipocrisia e falta de grandeza são eternas parceiras. 

A história do comércio a um clique de distância

Inaugurado em agosto no Centro do Rio, espaço de memória da CNC permite tour virtual

Um dos setores que mais geram emprego e renda no País, o comércio de bens, serviços e turismo ganhou um espaço de resgate da sua história. O Memorial do Comércio é uma iniciativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade com mais de 75 anos de representatividade das empresas do setor. O espaço físico funciona na sede da CNC, no Centro do Rio de Janeiro, mas a visita pode ser feita de qualquer canto do mundo: um tour virtual permite a imersão em 360º dos visitantes via web, com riqueza de detalhes.

Inaugurado no último dia 12 de agosto, o espaço oferece o tour on-line em sua página memorial.cnc.org.br, onde também apresenta informações de seu acervo, como história do setor, vídeos e galeria de presidentes da CNC. A visitação física do público ainda não está sendo permitida, atendendo às recomendações de segurança contra o novo coronavírus, mas há a expectativa de iniciar o agendamento por grupos até o fim do ano.

“O comércio é a atividade econômica mais antiga do Brasil. Nós queremos preservar essa memória na sua integralidade e integridade. Afinal, a história é a ciência que nos dá conhecimento dos fatos passados, nos situa no presente e nos inspira a projetar o futuro”, destaca o presidente da Confederação, José Roberto Tadros.

Intruso

Lamentável, intolerável e repugnante que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se arvore de dono do monopólio da verdade, para criticar a CPI da Pandemia, porque, ao que tudo indica, diante das comprovações das fartas investigações, o colegiado pedirá o impeachment de Bolsonaro. Lira gosta de parecer isento, indignado e patriótico diante da plateia. Contudo, o que o deputado alagoano faz de melhor, é surgir das trevas fantasiado com declarações que agradam o Palácio do Planalto. Deveria patentear seu rosário de  desenfreadas tolices e bajulações. 

Exortação

"A hora é de salvar vidas", é a candente exortação mais pronunciada nessa quadra aflita que o bom senso divino faz das tripas coração para cativar os bem intencionados de espírito. Insistir é preciso. Mantendo fé e esperança para que gestos de grandeza finalmente batam na porta e na cachola do inquilino do Palácio do Planalto.  

Omissão de Pacheco

No Correio de 10/09, aplaudi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por pretender devolver, aquela altura, ao Palácio do Planalto, a medonha Medita Provisória alterando o marco da internet. Pacheco obrou bem, devolvendo o monstrengo dia 14. Nessa linha, como um assunto puxa outro, lamento que Pacheco não tenha mostrado semelhante firmeza e sensibilidade política, por ocasião das discussões envolvendo alterações no Plano de Saúde dos servidores da Câmara Alta. Lavou as mãos. Se omitiu completamente. Deplorável que como presidente do senado Rodrigo Pacheco não tenha se posicionado contrário as alterações que sabujos engravatados fizeram no plano. Alterações que trouxeram profundos prejuízos financeiros aos servidores, especialmente para os aposentados e idosos, que frequentemente precisam de atendimento médico. O duro golpe causou grande impacto no orçamento da valorosa categoria. Servidores já sem aumento salarial há 4 anos e tiveram suas vidas abaladas com a pandemia. Enquanto isso, senadores e senadoras continuam desfrutando de plano de saúde vitalício e com todas as mordomias. Inclusive UTI aérea. Céu de brigadeiro para os impolutos representantes do povo. Para os servidores e familiares, as profundezas do inferno. Por fim, percebo que o grandalhão Pacheco anda sonhando com a presidência da República. Jamais terá meu voto. 

CNC recebe a visita da imagem de Nossa Senhora do Círio de Nazaré

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) recebeu a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses e homenageada em um dos eventos religiosos mais tradicionais do Brasil, a Procissão do Círio de Nazaré. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, e o presidente da Fecomércio Pará, Sebastião Campos,  celebraram a visita, que foi marcada por um breve culto e orações.

Campos agradeceu ao presidente da CNC a oportunidade da visita, no momento de dificuldades que o Brasil atravessa, ainda sob os impactos da crise da covid-19. “Neste momento de oração, pedimos que Nossa Senhora de Nazaré interceda por todos nós, neste período difícil que nosso país está passando, com a pandemia e a perda de milhares de brasileiros”, afirmou Campos.

Justiça

 "A justiça será feita", é o significativo título da vigorosa entrevista do presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz, para as páginas amarelas da revista "Veja". Segundo Aziz (PSD-AM), "a política do governo nunca esteve voltada para a imunização, mas sim para alguns programas tirados em gabinete paralelo, de "ouvir dizer", e isso levou ao caos". Na opinião do senador, ex-governador do Amazonas, o dia mais tenso na CPI foi quando teve de prender o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. "Ele mentiu muito. Não tem adjetivo para esse cara. E não tem adjetivo também para o empresário Carlos Wizard", enfatizou Aziz. Já o depoimento mais frustrante, de acordo com o presidente do colegiado, foi o do ex-ministro Eduardo Pazuello. "Omitiu e faltou com a verdade várias vezes. Um general poderia ter sido mais firme. Ele tem uma história no Exército", lamentou Omar. O senador é enfático em afirmar "que aqueles que foram omissos em relação à doença terão de ser responsabilizados pelos seus atos. Se os indícios forem contra o presidente Bolsonaro, não tenha dúvida que ele estará no relatório final". 

Calamidade

A justiça brasileira tarda, falha, revolta e debocha do bom senso. Virou mania prender negros pobres injustamente. O mal e a humilhação marcam as vítimas pelo resto da vida. O Estado é vergonhoso. Não tem grandeza nem para pedir desculpas pelo buraco que fazem na honra das pessoas. Pobres e desempregados são tratados como cidadãos de segunda classe. Nessa linha das leis absurdas,  únicas em um Brasil que se diz civilizado e justo, existe as inacreditáveis "saidinhas temporárias" para presos. Estão soltas, maravilhosas, flanando pelas ruas, por exemplo, Suzane, Anna e Elise. Trio ternura às avessas. As coitadas mataram, pela ordem, os pais, a enteada e o marido. Tenho ânsia de vômito.

Racy e Collor

Com prazer, recolho a isca da tola provocação da colunista Sonia Racy (Estado de São Paulo - 12/09), que perguntou: "E se Bolsonaro tivesse ligado para Collor, e não para Temer?". Fique certa a colunista e os brasileiros que raciocinam com a própria cabeça, que Collor faria as mesmas ponderações a Bolsonaro. Para respeitar a Constituição, preservar a governabilidade e procurar manter constante diálogo com todos os poderes da República. O fato de Collor ser aliado político de Bolsonaro, não significa que concorde com os frequentes arroubos do atual presidente. 

Façanha

Parabéns ao ex-presidente Michel Temer pela façanha de colocar migalhas de bom senso e patriotismo na cabeça oca de Bolsonaro. O recuo é um colossal monumento à hipocrisia. Bons e sinceros sentimentos passam longe. Apesar dos rasgados elogios ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o azedume que Bolsonaro nutre pelo magistrado permanece inalterado. Bolsonaro não engana brasileiros que raciocinam com a própria cabeça. O tom é de um desesperado chefe da nação que admite, por ora, que disse, como de costume,  montes de asnices nos desfiles da independência. A nota, repleta de salamaleques, visa tentar tirar do atoleiro político um presidente destrambelhado e irresponsável. Restava saber por quanto tempo Bolsonaro conseguiria manter as aparências de cordeiro, aliadas ao tom da sensatez e do equilíbrio, necessários para o país voltar a trilhar o caminho do respeito às instituições. Mas a mudança não demorou nem 24 horas. Na quinta-feira, dia 9, lá estava Bolsonaro ofendendo novamente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, que lhe deu uma bela traulitada, ao abrir a sessão daquela corte. A propósito, concluindo, fico honrado ao ver Barroso usar palavras duras sobre Bolsonaro. Traçando autêntico perfil do mito de plástico. Algumas delas usadas e reiteradas por mim, nas redes sociais e no Correio Braziliense. Definições e expressões como "sem compostura", "farsante", "motivo de chacota no exterior", "ameaças, insultos e xingamentos são armas dos fracos", etc. 
Os arquivos não mentem. 

Em Moscou, Marcelo Gomes e Diana Vishneva são aplaudidos de pé com o ballet Sherezade

por pedrinhoaguiar em 8 de setembro de 2021

Amazonense de sucesso internacional, o bailarino Marcelo Gomes está na Europa. No sábado passado ele voltou à cena apresentando-se em Moscou, no Teatro Mariinsky ao lado da bailarina Diana Vishneva, criadora e diretora do Context Festival. O casal de estrelas arrancou demorados aplausos da plateia com a apresentação do ballet Sherezade coreografado especialmente para a ocasião.

Em carreira solo pelo mundo, o manauense Marcelo Gomes já foi o primeiro bailarino do American Ballet Theatre até 2017. Desde então, ele se apresenta sempre como convidado pelas maiores companhias de dança, entre elas o Royal Ballet, Ballet Bolshoi e o Ballet do Teatro Mariinski, Marcelo tem forte trânsito com a dança brasileira, tendo já se apresentado ao lado da Cisne Negro Cia. de Dança e da São Paulo Companhia de Dança, entre outras companhias.

Diana Vishneva é russa, nasceu em Leningrado (hoje São Petersburgo) e já foi a principal dançarina do American Ballet Theatre, já se apresentou como convidada do Ballet Bolshoi e em outras companhias de dança. O repertório de Diana inclui obras dos mais renomados coreógrafos contemporâneos. Em 2010, Diana criou a Fundação Diana Vishneva para o Desenvolvimento Coordenado do Ballet. Marcelo e Diana são sinônimos de perfeição no seu ofício, carece mais?

https://www.pedrinhoaguiar.com.br/author/pedrinhoaguiar/

Na energia do sonho, é preciso expulsar as trevas dos olhos, diz o poeta Vicente Limongi Netto

Publicado em 9 de setembro de 2021 por Tribuna da Internet

Poemas & Canções - Paulo Peres

O jornalista e poeta amazonense Vicente Limongi Netto, radicado há anos em Brasília, captou a “Energia do Sonho” e a transformou em poesia.

Limongi e as duas filhas, Carla e Joana

ENERGIA DO SONHO

Expulsei as trevas dos olhos
foi o bastante para aparecerem
as filhas dos demônios
Moram ao lado do peito
amortecidas por sonhos improdutivos
em folhas marcadas
pelas ferrugens do tempo
fugaz e saltitante
que cultivei na infância dolorida
que atormenta a alma
toda vez que ela passa insolente
vestida de branco acolhedor
costurado nos campos
da ternura banhada de sol.

                                                Vicente Limongi Netto

Alma penada

Bolsonaro chegou ao fundo do poço. Blasfema contra a ordem pública. Debocha das instituições. Apequena a democracia. Age como alma penada. Não constrói, destrói tudo que ver pela frente. Alvitra o cargo. Não tem compostura. Bravateia para uma platéia dominada pelo ódio e pelo destempero. Prega a união, mas estimula a desunião. Rasteja como víbora. Tornou-se ave daninha fomentando desavenças e crises. Tenta mostrar-se forte. Mas é fraco. Não aceita a verdade dos fatos. Ameaça, xinga, berra. Perdeu o equilíbrio. Não merece permanecer na presidência da República. Deus tenha piedade de sua alma atroz. 

Holofotes

Depois de driblada no aeroporto pelos argentinos, a atrapalhada e desnorteada Anvisa resolveu entrar em campo uniformizada de dona da verdade. O presidente da entidade, Antônio Barra Torres, literalmente barrou o jogo. Assumiu o papelão. Deleitou-se com seus 15 minutos de fama. Mais do que merecia. Os  auto-falantes do estádio do Corinthians anunciaram as substituições, diante da perplexidade geral: saem Messi e Neymar, entra o perna-de-pau, Antônio Barra Torres.

Jabutis

Como de hábito, arrogante, entedioso e tendencioso, o ministro Onyx Lorenzoni (Correio - 4/9) afirma que "o senado não compreendeu a Medida Provisória", que trata de programas trabalhistas, e derrotou a iniciativa do governo. O titular da pasta do Trabalho e Previdência disse que viu o resultado com "tristeza e indignação". Porém, nessa linha, o editorial do "Estadão"  (3/9) faz duras críticas a MP: "A derrubada do monstrengo em que se tornou a MP 1.045, pelo senado, sem dúvida, representa mais uma derrotada para o governo do presidente Jair Bolsonaro. Mostra que a articulação política do presidente ainda está muito distante de algo minimamente coeso e organizado. Acentua o editorial: "Também ilustra muito bem a crise de confiança mútua que se instalou entre as duas Casas Legislativas". O editorial admite que a proposta tinha bons propósitos. Porém, membros do próprio governo federal, como os ministros Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, começaram a inserir seus "jabutis" no texto original".

 

Niver Marcelo Chaves

O querido Colunista, Marcelo Chaves, é o homenageado no dia 4, pelo aniversário. Respeitado e bem informado profissional do Jornal de Brasília.

 

Marin Homenageia Havelange na CBF - 2014

SÓ ME RESTA ACARICIAR A SAUDADE!

A CBF homenageou João Havelange, ex-presidente da entidade, quando era CBD e ex-presidente da Fifa, por 24 anos. Emocionado, o presidente da CBF, José Maria Marin contou que ao visitar Havelange na sede da Fifa, em Zurique, Suiça, foi informado de uma candente iniciativa e exemplar determinação de patriotismo: a bandeira brasileira se manteve hasteada por 8.760 dias, ou seja, durante os 24 anos de mandato do presidente João Havelange. Naquela ocasião, Havelange convidou Marin para hastear o pavilhão nacional, deixando Marin honrado e sensibilizado com a distinção. Nesta linha, da mesma forma que Marin sentiu-se honrado com as deferências do gentleman Havelange,no comando da Fifa, João Havelange também emocionou-se com o sentimentode amizade, lealdade, respeito e gratidão de Marin e de toda a diretoria da CBF. A foto mostra o diretor Dino Gentille, o secretário-geral Júlio Avelleda, o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, que assume o cargo em abril de 2015, João Havelange, José Maria Marin, diretor Carlos Eugênio Lopes e diretor Virgilio Elisio. Também presentes ao almoço o secretário particular de Havelange, Sérgio Martins, e o chefe de gabinete da CBF, Ivan Souza. 

Limongi 

Homenagem a dois CHICOS - O Rio respira

Nests sexta feira, dia 3, às 19h, o músico Jimmy Santacruz, e a cantora Helô Toledo, se apresentam no Bar Cariocando, na Rua Silveira Martins, 139, próximo estação do Metrô Catete. Um pocket show bastante interessante intitulado, " Homenagem a dois CHICOS: Anysio & Buarque". Onde a obra musical e literária de ambos será exaustivamente lembrada. A direção e coordenação deste espetáculo é de Paulo Marinho &  Ricardo Cravo Albin.

Reservas pelo telefone: 021 - 99707 8495 ou 2557 3646.

Outra boa notícia: Ontem o tradicional Bar Villarino, localizado na presidente Wilson, no Castelo, voltou a funcionar, agora em sociedade gastronômica, com o Sesc e novas instalações.  Esse retorno faz parte dos comerciantes que acreditam na recuperação do centro do Rio de Janeiro, assim como Leiteria Mineira (desde 1907) e a elegante Chapelaria Alberto Buenos Aires, 83, esquina com Miguel Couto, com 127 anos de existência. 

Deslumbrada

Vexatória, deplorável, injustificável, estapafúrdia, patética, leviana, ridícula e grosseira, a reiterada comparação da senadora Simone Tebet (MDB-MS), na CPI da Pandemia, segundo a qual o caso do motoboy da empresa VTCLog é semelhante ao motorista acusado de pagar as contas do gabinete do então presidente Collor. Naqueles tempos do indecoroso e covarde impeachment, um carro Fiat Elba, que servia a cozinha da Casa da Dinda, foi a única torpe e canalha peça que serviu de justificativa para os ordinários apear Collor do cargo. A senadora extrapolou o bom senso. Atirou no próprio pé. Imenso papelão da loquaz senadora. Como esperado, a infeliz baboseira da senadora não foi levada a sério pela mídia. Tebet navega na maionese. Ficou deslumbrada. Tornou-se mariposa fácil dos focos de luz. Fala pelos cotovelos. Sonha em ser  candidata do MDB à presidência da República. Usa a CPI da Pandemia como palanque do seu rosário de cansativas e surradas indelicadezas. Para merecer migalhas do Jornal Nacional, Simone faz de tudo. Interrompe senadores sem pedir licença. Faz discursos paralelos. Meteu na cabeça que é mais sabida parlamentar do colegiado. Coitada. O MDB é partido de profissionais calejados. Não entra em disputas políticas para perder. Caso insista em lançar Simone, amargará fragorosa e humilhante derrota.

Paulo Guedes se reúne com presidente da CNC em Brasília

O ministro da Economia e o presidente José Roberto Tadros almoçaram juntos e debateram pautas sobre o desenvolvimento econômico do País

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, recebeu, nesta terça-feira (31) a primeira visita do ministro da Economia Paulo Guedes a sede da CNC em Brasília. O chefe da equipe econômica do Governo Federal conheceu, em outra ocasião, a sede do Rio de Janeiro, mas, desta vez, se reuniu com representantes do setor produtivo nas dependências da entidade na capital federal.

Além do ministro, participaram da reunião o empresário Guilherme Afif e o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles. Tadros reconheceu a importância da reunião e da união de forças em prol do Brasil. “É muito importante que os setores público e privado estejam alinhados, que os representantes se encontrem com certa regularidade para alinhar as agendas, as estratégias para que possamos trilhar um percurso sólido para o desenvolvimento do País”.

Além da pauta do desenvolvimento econômico de maneira geral, os participantes também debateram pontos importantes como geração de emprego, renda, impulso no mercado internacional e a importância do comércio e do empreendedorismo no combate das desigualdades e da ascensão social dos brasileiros, além dos efeitos da pandemia sobre o Brasil.

“O comércio se mostra, mais uma vez, um forte motor para o Brasil. Nós fomos muito afetados pela pandemia da Covid-19, muitos estabelecimentos passaram por dificuldades, mas o setor procurou todas as formas de se manter como uma das principais atividades econômicas do Brasil e continua gerando emprego, ainda que haja toda a dificuldade provocada por este surto”, reforçou Tadros.

No último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apurado pelo recém recriado Ministério do Trabalho e da Previdência Social, mostra que os setores de comércio, serviços e construção geraram mais de 230 mil dos quase 2 milhões de empregos em julho.