sábado, 30 de janeiro de 2021

CNC: número de brasileiros endividados em 2020 foi o maior em 11 anos

 Medidas em resposta à pandemia, como o auxílio emergencial, possibilitaram às famílias contratar mais dívidas

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) produziu um estudo especial sobre o comportamento do endividamento dos brasileiros durante o ano de 2020, marcado pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A análise, que tem como base os resultados mensais da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), mostra que a média de famílias endividadas no ano passado cresceu 2,8 pontos percentuais, em comparação com 2019, chegando a 66,5% – a maior porcentagem anual da série, iniciada em 2010.

Apesar de ter alcançado a máxima histórica, a variação do indicador em 2020 foi menor do que a registrada em 2019 (+3,3 pontos percentuais). O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que os impactos negativos do surto de covid-19 ao longo do ano impuseram a adoção de medidas de recomposição da renda, como o benefício emergencial, e de estímulo ao crédito, como forma de manter algum nível de consumo pelos brasileiros. “Em conjunto com a redução dos juros ao menor patamar da história e com a inflação ao consumidor controlada em níveis baixos, estas ações forneceram às famílias condições de ampliar a contratação de dívidas e renegociar as já existentes”, afirma Tadros. O percentual de famílias com dívidas apresentou tendência de alta, ao longo de 2020, até agosto – quando alcançou o nível recorde de 67,5% – e, desde então, adotou trajetória de queda, fechando dezembro em 66,3%.

Inadimplência tem trajetória semelhante

Com mais consumidores endividados, a inadimplência também aumentou em 2020. A proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso cresceu 1,5 ponto percentual, alcançando 25,5% – na média do ano. Izis Ferreira, economista da CNC responsável pelo trabalho, lembra que o indicador chegou a iniciar 2020 em patamar inferior ao registrado no fim de 2019: “Houve sucessivas altas ao longo do ano, com o percentual atingindo o maior nível da história em agosto, com 26,7%. Porém, esta porcentagem passou a cair durante o segundo semestre, influenciada pelo conjunto de medidas de combate à pandemia que ajudaram os consumidores com relação à capacidade de pagamento de parte das contas e dívidas”.

Neste período, acelerou também o percentual das famílias que declararam não ter condições de quitar os débitos no mês seguinte e que, portanto, permaneceriam inadimplentes. A proporção cresceu 1,4 ponto percentual em comparação com 2019, subindo a 11% – na média anual.

“O incremento no endividamento se deu de forma mais intensa entre as famílias com até 10 salários mensais de renda, assim como a piora nos indicadores de inadimplência foi mais expressiva para este grupo”, ressalta Izis.

Em relação à capacidade de pagamento, houve avanço de 0,5 ponto percentual no item que diz respeito ao comprometimento de renda com dívidas – média anual de 30% em 2020. “O aumento da parcela média da renda comprometida com dívidas não ocorreu, no entanto, na mesma dimensão que o percentual de famílias com dívidas, o que evidencia o menor custo do crédito”, destaca a economista da Confederação, acrescentando que aumentou também o tempo médio de comprometimento (+0,3 mês, totalizando 7,2 meses), o que reflete a maior participação de modalidades com prazos mais longos de pagamento, como crédito consignado, carnês, além dos financiamentos de carro e casa.

Assim como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi apontado como o principal tipo de dívida entre os brasileiros em 2020 – 78%, na média anual. Em segundo e terceiro lugares, ficaram, respectivamente, o carnê (16,8%) e o financiamento de carro (10,7%). “Outro destaque foi o financiamento de casa, que ultrapassou o crédito pessoal entre os principais tipos de dívida das famílias”, indica Izis.

Leite virou grife

A exemplo do consórcio de imprensa, que anunciou campanha para mostrar a importância da vacinação contra o coronavírus, o governo Bolsonaro também providenciou semelhante iniciativa. Enfatizando aos brasileiros o empenho e a sensibilidade do chefe da nação, desde o inicio da pandemia, para imunizar a população. Bolsonaro abre a campanha vacinando o notável trio símbolo da administração federal. Os craques das "rachadinhas", Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Arthur Lira. A seguir, Bolsonaro vacina a amiga da família Bolsonaro, a carioca vendedora de açaí. Toda  pessoa vacinada, ganhará uma caixa de chiclete. A imagem que emocionará o mundo, provando que não existe miséria no Brasil, focalizará um sorridente e orgulhoso Bolsonaro exibindo, como troféu, uma lata de leite condensado. A nova grife do governo.  

Agradecimento

AGRADEÇO AO LEAL AMIGO AS  GENEROSAS PALAVRAS QUE  SISTEMATICAMENTE ME DEDICA E  AOS EXCEPCIONAIS INTEGRANTES  DE  MINHA INESQUECÍVEL EQUIPE  NO GABINETE MILITAR DA  PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA NO  PERÍODO DE  1990/92.

EXCELENTE FINAL DE  SEMANA NO  CONVÍVIO DE SUA TURMINHA  QUERIDA. CUIDEM-SE BEM.........Agenor

Tudo dominado

Merval tem razão (O Globo - 30/01). Para salvar o cargo e a própria pele, Bolsonaro rende-se ao Centrão. Diabo guloso e inescrupuloso,  fantasiado de partido político. É a notável "nova política" bolsonarista.

Miséria rondando

O programa "Fantástico" anuncia matéria alertando sobre os malefícios do  fim do auxílio-emergencial. Escrevi sobre o assunto nas redes sociais, dia 22, em artigo que fazia diversas perguntas. Recordo duas delas: Algum general precisará desenhar para Bolsonaro que será preciso manter o auxílio-emergencial, sob pena de ver a miséria aumentando no Brasil? Que sem o auxílio-emergencial muitos brasileiros precisarão roubar mercados e catar restos de comida nas latas de lixo? 

Collor e Bolsonaro - Comentário de Fernando Hugo, de Miami

 Mermão,


Presidente Collor, que sofreu os mesmos e torpes ataques da grande mídia e setores da sociedade como bancos e montadoras - porque também acabou com muitas mamatas - mostra sua solidariedade a Bolsonaro. 

A diferença, na minha modesta opinião, é que Collor é um homem educado e Bolsonaro é grosso igual aquele beque da pelada de antigamente. Grosso que até agora não meteu a mão. Não me venha com raspadinha pois raspadinha pra mim é contravenção e não crime. E foi cometido pelo filho fio desencapado e pela torcida do Flamengo. 

Outra diferença é que Collor não teve em sua época as mídias sociais para se defender. 

Collor, mais uma vez, tem a minha admiração. 

Vivendo fora posso afirmar. O que atrasa o Brasil não é o Bolsonaro. É a falta de amor ao Brasil.
Países lindos como Espanha, Itália, UK e até mesmo a Alemanha de Ângela são um desastre. Israel dá show pois nenhum povo no mundo tem mais amor a sua pátria que o povo judeu. 

A classe média alta está toda alvoroçada só esperando a primeira clínica oferecer uma vacina custando os tubos de dinheiro. A mesma classe média alta critica a falta de maca, oxigênio, equipamentos de proteção nos hospitais. Pergunta: quando sobrou alguma coisa no sistema hospitalar brasileiro?

Essa indignação é bizarra. 

Querem vacina da Pfizer? Além de tudo são burros. Como um país pobre pode ter os freezers para essa vacina exige? Custam uma fortuna. Aqui a coisa está super lenta mas não existe essa histeria. 

E por aí vai.

Collor mais uma vez tem o meu respeito.

Fraterno abraço,

Fernando Hugo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Collor-Bolsonaro

Em agenda com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (28/1) para inaugurar uma ponte ligando Sergipe e Alagoas, o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL) fez uma série de elogios ao atual chefe do Executivo.


Collor pediu para que o mandatário “em momento nenhum se apoquente [incomode] com as críticas que vêm sendo feitos a seu governo aos borbotões”. Segundo o senador, muitas das críticas são ”fruto de uma completa desinteligência, de uma absoluta desinformação”.

Ele disse que o presidente não deve se abalar porque possui “capote robusto” na sociedade e no Congresso.

“Agora mesmo, o senhor presidente vem enfrentando uma tempestade. Uma tempestade em função do nada, de algo criado do nada. Mas eu tenho certeza e eu posso dizer ao presidente Jair Bolsonaro: que em momento nenhum fique desestimulado em função dessas críticas, porque isso aí é uma chuva. E quem tem o capote que o senhor tem não tem que ter receio dessa chuva e dessa tempestade.”

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

amada irmã e vovó querida,

Já respondi-analisei o assunto mil vezes. Faço com prazer. Porque onde não circula a boa informação, o boato prevalece. Vamos lá. Acesse o face do Collor e observe-leia o resultado do trabalho parlamentar dele. Presta contas diariamente, com a consciência do dever cumprido, do esforço que dedica aos pleitos dos alagoanos. Não para. Nem com a pandemia. Política, a boa política, é para profissionais. Veja as centenas de lugares que Collor esteve. Fazendo campanha. Entusiasmado. Com fé. Deus ajuda quem se ajuda. Deu certo. Elegeu bastantes vereadores e prefeitos importantes. Sobretudo o de Maceió. Que passou a apoiar no segundo turno. Lá a briga é dura. Entre ele e partidários do Renan, pai e filho. Renan é amigo de fé. Ontem, hoje e sempre. Mas o jogo político se faz com vítimas. O mandato de Collor termina em 2022.  Renan pai, numa ótima. Tem mais 6 anos de mandato. Só terá uma vaga ao senado. Tudo indica que Renan Filho, atual governador, que não pode mais se reeleger, tentará o senado. Apoiando abertamente (diria até corajosamente) Bolsonaro, que tem a caneta cheia de tinta, Collor consegue levar para Alagoas, TODOS, REPITO TODOS, os pleitos que reivindicou ao governo federal. Indiretamente, com grandeza de atitudes, está ajudando a gestão do próprio governador. O povo não pode nem merece ser sacrificado por brigas políticas. Como uma mão lava a outra e as duas vivem felizes para sempre, Bolsonaro manda ministérios, autarquias, BB, CEF, etc, atenderem Collor. Por que, então, em contrapartida, Collor atacaria Bolsonaro? Por que razão? Receio dos canalhas patrulheiros? Nunca. Jamais. Nunca temeu crápulas.  Collor mantém a cabeça erguida. Observe que não é de hoje que Collor, em vastas declarações, chamou a atenção e deu conselhos a Bolsonaro. Dois fortes auxiliares, generais e ministros de Bolsonaro trabalharam com Collor na Presidência da República: os então majores Augusto Heleno e Fernando Azevedo. Ambos sob o comando do querido, atencioso, competente  e lúcido amigo, general Agenor Francisco Homem de Carvalho. 
Bolsonaro sabe bem o que Collor sofreu, sem apoio do congresso. O que Collor declarou, em discurso, na inauguração de ontem, matéria que você mandou e usarei no blog, obrigado, fortalece o espírito do turrão e grosseiro Bolsonaro.  Quando Collor afirma "trabalhe, presidente, a chuva vai passar", é indicando-desenhando para Bolsonaro que ele não sofrerá impeachement. Por isso, amada irmã, que Bolsonaro faz das tripas coração para eleger os futuros presidentes do senado e da Câmara. Com eles, terá força política e eleitoral para brecar tudo que aparecer nas duas Casas contra ele. Collor também não seria espichado, se contasse com forte aliados no Congresso. Mas não. Preferiu dar as costas para o legislativo. Alguns beócios, analistas de meia pataca, pensam (opa, foi mal) que Collor caiu por causa da leviana matéria da pornográfica "Veja" com Pedro Collor. Tolice. Foi arrancado do cargo por orquestração dos pilantras que derrotou nas urnas, na disputa pela Presidência da República, porque não tinha sustentação política. Apoio do Congresso. Com 40 anos, queria resolver os problemas do Brasil do dia para noite, estava se lixando para deputados e senadores. Quando percebeu que a CPI do PC Farias na verdade era para elle, era tarde. Inês estava morta. Foi ferido mortalmente por um Fiat-Elba. Tema para outro assunto. Pois bem. Collor amadureceu. Agora sabe tudo de política e da espécie humana. O que Bolsonaro enfrenta, com as devidas proporções, Collor também passou. Consegue tudo para Alagoas, porque trata bem o presidente. É correto com ele. Sabe que o Brasil precisa crescer. Evoluir. Melhorar a qualidade de vida da maioria dos brasileiros. Ajudando Collor, Bolsonaro também vai pavimentando um Estado importante do Nordeste. Collor também sabe que o impeachment é penoso, dramático, sacrificante. Bolsonaro, por sua vez, agradece a Collor. Sabe que pode contar com a firmeza do ex-presidente. É possível que Collor leve pedradas amanhã. Ou já está levando. Faz parte. Collor aprendeu. Tudo é do pesado jogo político.  Collor sabe que é bobagem e perda de tempo brigar com idiotas, venais e covardes nas redes sociais. Vai continuar trabalhando. Por Alagoas e pelo Brasil. Como sempre fez. A vida inteira.

beijos,
vicente 

ABI repudia declarações de Bolsonaro para imprensa

 Falta compostura ao presidente

 

Estarrecedor, espantoso, repugnante, medonho, grotesco.

Estes são alguns adjetivos que poderiam qualificar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira desta semana.

Diante da divulgação de números envolvendo compras suspeitas do governo, retirados de sites oficiais, Bolsonaro mais uma vez atacou de forma grosseira a imprensa e usou expressões de baixo calão, no estilo cafajeste tantas vezes presente em seu comportamento.

Mandar a imprensa "enfiar no rabo" latas de leite condensado que podem ter sido compradas com superfaturamento só satisfaz bajuladores, como o ministro de Relações Exteriores que, ao lado do chefe, tal qual bobos da corte, dão gargalhadas e aplaudem, contentes, as grosserias do presidente.

Foi um espetáculo lamentável.

As mortes pela Covid-19 chegam a mais de 220 mil, batendo recordes, e o governo dá seguidas mostras de uma incompetência criminosa. O mundo inteiro avança no enfrentamento da pandemia, enquanto no Brasil o governo insiste em minimizar a gravíssima situação, tornando-se responsável direto pela morte de brasileiros, ora pelo atraso na distribuição de vacinas, ora pela falta de oxigênio, ora pelo incentivo ao uso de medicamentos condenados pelas autoridades médicas.

Bolsonaro mantém no comando da área da Saúde uma figura sem qualquer qualificação para tal. E não só o ministro é despreparado. Toda a pasta está ocupada por militares que foram nomeados em detrimento de especialistas na área experientes e competentes, num processo que inclusive compromete a imagem das Forças Armadas.

Enquanto isso, acumulam-se nas gavetas do presidente da Câmara dos Deputados os pedidos de impeachment do presidente. Já são mais de 60.

A eles se soma o pedido de impeachment do ministro Eduardo Pazuello, encaminhado pela ABI e também engavetado. 

Decididamente, o Brasil não merece isso.

Dar um basta nesta situação é questão de sobrevivência nacional.

 

Paulo Jeronimo

Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

"O FANTASMA DE BOLSONARO" - Fórum Estadão 26/01/21

Por mais que o Messias por correspondência mereça o absoluto desprezo dos homens de bem, não há como deixar de registrar as parlapatices do chefe da Nação. Portanto, vamos a elas. Desprezava a debochava da vacina Coronavac. Jogava toda sua colossal ira contra as providências do governador João Doria. Sabotava e ainda sabota, na Anvisa (antro de sabujos), todas as solicitações de Doria através do Instituto Butantan. Decidiu, de vez, politizar a vacinação. Atrasando tudo. Preferindo adotar postura de omisso e insensível. A população sofre, se angustia, à espera de quantidade suficiente de vacinas para imunizar, pelo menos, 75% da população, pelos cálculos dos especialistas. O Brasil está nas mãos de incompetentes. Nada anda. Nada avança. O ministro da Saúde, coitado, é um subalterno pernóstico. Trata repórteres como se fossem recrutas do Exército. O povo que se lasque. Morram todos, parecem torcer Bolsonaro e áulicos. Por ora já morreram mais de 217 mil brasileiros. Desde o início da pandemia, lá se vai um ano, Bolsonaro passou a ter pesadelos com João Doria. Antecipou, por conta própria e completa irresponsabilidade, o jogo político de 2022. Politizou a vacina. Botou na cabeça oca que Doria é adversário forte nas urnas. Nisso acertou. Mas precisa trabalhar pela coletividade. Tentar recuperar o tempo perdido. Tratar as pessoas com civilidade. Aceitar o contraditório. O Brasil, mesmo depois da pandemia, continuará com imensos problemas. O desemprego aumentando. A miséria humilhando milhões de famílias. Se o governo não retornar com o auxílio emergencial, o Brasil enfrentará um caos social nunca visto. O quadro será cruel. Famílias roubando mercados e catando restos de alimentos nas latas de lixo. O governador paulista saiu na frente, disparado, na maratona pela vacina. Faz excelente trabalho a favor dela. Tem, assim, com méritos, a honra histórica de vacinar a primeira cidadã no Brasil. Foi vacinada, aos olhos da mídia mundial, a enfermeira Monica Calazans, que cuida de pacientes com covid-19. Birrento, Bolsonaro não vacina ninguém. Garante que não tomará a vacina. Se acha um super-homem. Francamente, melancólico Bolsonaro. Perde boa oportunidade de mostrar desprendimento de atitudes. Pelo menos por alguns momentos. Agora, faz o diabo para eleger dois serviçais para as presidências do Senado e da Câmara. Sabe que assim conseguirá estancar os processos de impeachment contra ele. Mas até as pedras das ruas sabem que a casa está caindo. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Aluno ruim

Bolsonaro debocha, contra as manifestações pelo impeachment: "Vi uma carreata monstro contra mim. Uns 10 carros". Sugiro que o presidente volte a estudar e troque as lentes dos óculos.

Ação de ABI questiona decisão do ministro do TSE

Embargos da ABI no TSE

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com Embargos de Declaração questionando a decisão do ministro do TSE, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, que negou seguimento à representação da ABI contra o presidente Jair Bolsonaro por acusações não provadas de fraude nas eleições de 2018, bem como ameaças ao processo eleitoral de 2022.

Nos Embargos, a ABI pede ao ministro Tarcísio Neto que reformule sua decisão e encaminhe a representação para a Câmara dos Deputados e ao Supremo Tribunal Federal.

Ministro fujão

A justiça anda atrás do ministro fujão. A exemplo do chefe dele, não tem freios na língua. Terá que pagar pelas sandices e bravatas. Informações da Polícia Federal, do Ministério Público, da Interpol, da CIA e do FBI dão conta que o roliço mago da logística escafedeu-se pelas barrancas do Amazonas, a procura de exílio na tribo mais próxima. Levando tubo de oxigênio e caixas de cloroquina. Vai virar sertanista. O uniforme de general mandará para o fraternal amigo, governador João Dória. 

Corações indignados

O "ruído" que o vice-presidente Hamilton Mourão usa para minimizar a queda de Bolsonaro nas pesquisas, é o sentimento de indignação batendo forte nos corações da população. É o despertar da letargia dos brasileiros. 

sábado, 23 de janeiro de 2021

Casa caindo

Cresce a pressão e o desconforto da maioria da população contra Bolsonaro. Os números do Datafolha revelando a queda da popularidade do presidente, são fortes indícios do começo do fim do Messias de barro. Por isso Bolsonaro faz das tripas coração para eleger dois subalternos para as presidências do Senado e da Câmara Federal. Com dupla de vassalos no comando do legislativo, Bolsonaro espanta o impeachment. Que deixou de ser impossível para tornar-se realidade. Também agora, por essa razão, alquimistas do governo resolveram atacar a pandemia da covid-19 com rigor, determinação, sensibilidade e patriotismo. Como deveriam ter feito desde o inicio da dolorosa e penosa quadra que já matou mais de 210 mil brasileiros.   

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

POR QUÊ? - Fórum Estadão - 22/01/21

Perguntas que não calam, assobiam nos ouvidos sensíveis e acurados: por que Bolsonaro não desarma o espírito e vai conversar com o embaixador da China, ao invés de mandar quatro ministros? Quando o deputado Eduardo Bolsonaro vai se declarar amigo da família de Joe Biden? Qual o tamanho da vergonha e da indignação de eternos craques, como Gerson, Jairzinho, Afonsinho, Zagallo e Paulo Cesar Caju, que deram glórias ao Botafogo, vendo agora a decadência do time, aritmeticamente rebaixado para a série B do Brasileirão? Será que a Justiça não agirá com rigor com os maus brasileiros que estão furando filas da vacinação? O sortudo americano que ganhou na loteria o correspondente a R$ 3 bilhões será republicano ou democrata?  Por que Neymar e outros atletas abonados não colaboram na campanha por cilindros de oxigênio, para aliviar o sofrimento de amazonenses contaminados pela covid-19? O Brasil já teve ministro das Relações Exteriores mais trapalhão, que gagueja e tropeça nas palavras, do que Ernesto Araújo? Será que aparecerá algum alquimista do Palácio do Planalto, com bons argumentos que desmintam o embaixador Marcos Azambuja, que definiu a política externa brasileira como “desastrosa, ruim e errada”? Bolsonaro decidiu elogiar as Forças Armadas porque botou na cabeça que a reeleição dele não é mais favas contadas? Alguém duvida de que em 2021 os brasileiros terão os mesmos temores, amarguras, decepções e dificuldades de 2020?


Campanha Original

Diante do sucesso de diversas campanhas independentes, com artistas exortando a imunização e sendo vacinados contra a covid-19, o sabido Bolsonaro não quis ficar atrás. Mandou o Ministério da Saúde  produzir campanhas semelhantes. Em todas elas Bolsonaro aparecerá vacinando Flávio Bolsonaro, Fabricio Queiroz, Arthur Lira, generais palacianos, Ernesto Araújo e a vendedora de açai, amiga do família Bolsonaro. Com um diferença: no lugar da seringa, Bolsonaro aponta uma caixa de cloroquina e um revólver para o braço do amedrontado contemplado. Com ar vitorioso,  Bolsonaro olha para a câmara e diz: "Ganhei mais uma, Dória".

Empresas e entidades se unem em ação solidária para ajudar o Amazonas

Grupo Juntos pelo Amazonas, formado por 15 empresas e entidades apoiará o programa Unidos Contra a Covid-19 da Fiocruz para levar usina de produção de oxigênio com capacidade de atender até 92 leitos simultaneamente

Diante da grave crise sanitária enfrentada pelo Amazonas em função da piora da pandemia do novo coronavírus, 15 grandes empresas do País se reuniram para realizar uma ação solidária com o objetivo de apoiar a região. O grupo fará uma doação para o programa Unidos Contra a Covid-19 da Fiocruz (unidos.fiocruz.br) no valor de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, que deverá dar suporte aos hospitais públicos da região.

O grupo, intitulado Juntos pelo Amazonas, conta com a participação da Ambev, BRF, Coca-Cola Brasil, Fundação BNP Paribas, Grupo +Unidos, Magalu, Mercado Livre, Nestlé Brasil, Petrobras, Sesc, SulAmérica, WEG, Whirlpool, XP Inc. e Yamaha.

A ação destas empresas conta com o apoio institucional da Eletros – Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos –, que auxiliou na criação do grupo.

O compromisso das empresas no Juntos pelo Amazonas será com a doação dos recursos para as máquinas e acessórios da nova usina, que possui uma das mais avançadas tecnologias aplicadas a este tipo de equipamento e tem capacidade para atender uma unidade hospitalar em 12 leitos de terapia intensiva e 80 leitos de internação e pronto atendimento simultaneamente.

Deus levou o anjo Maria Sant'ana Pires Tadros


 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Governador incompetente

O governador do Amazonas é ruim de serviço. Melancólico e aplicado serviçal do governo Federal. Incompetente. Não tem firmeza, iniciativa nem autoridade para solucionar os graves problemas da população. A tenebrosa quadra da pandemia mostra que Wilson Lima é incapacitado para gerir os pleitos dos indignados amazonenses. A atual situação do Amazonas humilha o Brasil aos olhos do Brasil e do mundo. Providências demoraram a ser adotadas. Lima é rodeado de outros incapazes, pretensiosos e ineficientes auxiliares. Trapalhões saídos  não se sabe de onde.  
Wilson Lima desmoraliza, afronta e infelicita  o Amazonas. É inacreditável que centenas de pessoas morram por falta de oxigênio. É vergonhoso para os cidadãos de bem as tristes imagens das televisões, mostrando a aflição de famílias destruídas. Lamentável que o Amazonas não tenha hoje homens públicos do gabarito, carisma, credibilidade, respeito e competência de um Gilberto Mestrinho, Plínio Coelho, Bernardo Cabral, Eduardo Ribeiro, Eduardo Braga, Omar Aziz, Arthur Virgilio Filho, Amazonino Mendes e Alvaro Maia. Dispõe, apenas, de um medíocre que  atente pela alcunha de Wilson Lima. Xô, traste.

  

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Sistema Comércio se mobiliza com doações e transporte de oxigênio no Amazonas

Movimento SOS Manaus, coordenado pela CNC, vai doar ao Estado 100 cilindros, além de EPIs e oxímetros

O Sistema Comércio tem se mobilizado nos últimos dias para ajudar o Amazonas, que enfrenta um momento de extrema dificuldade por conta da pandemia do novo coronavírus. Nesta segunda-feira (18/1), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) comprou 100 cilindros de oxigênio para enviar ao estado. A entidade está adquirindo, ainda, equipamentos de proteção individual (EPIs) e oxímetros, que também serão disponibilizados, em forma de doação.

Natural do Amazonas, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, se solidarizou com o povo amazonense e reafirmou que toda infraestrutura e capilaridade do Sistema Comércio, atuante em diversas regiões do estado, estão à disposição do poder público municipal e estadual, como forma de apoio no enfrentamento à covid-19. “Essa situação não pode continuar. Oferecemos nosso apoio irrestrito às pessoas e às autoridades, para que possam ser construídas condições reais de solução dos problemas. Estamos à disposição para colaborar no que for necessário”, afirmou Tadros, mencionando a criação de um grupo de trabalho para tratar do tema na CNC e a criação do Movimento SOS Manaus.

A CNC e a Fecomércio-AM, em conjunto com seus braços socias, Serviço Social do Comércio (Sesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), estão trabalhando de forma coordenada por meio do SOS Manaus, com o objetivo de auxiliar o governo do Amazonas no atendimento a pacientes com a covid-19.

Distribuição de oxigênio

Como uma das ações desse movimento, o Sesc e o Senac Amazonas disponibilizaram quatro caminhões e uma van para o transporte de cilindros de oxigênio na região. Os veículos conseguem levar mais de 15 toneladas de equipamentos e, até esta segunda-feira, já transportaram 2.237 cilindros para unidades de saúde da capital. A ação visa acelerar a distribuição dos insumos, já que, por conta da grande demanda de internações por covid-19, cada vez mais pacientes vem precisando fazer o uso de ventilação mecânica e oxigênio.

Sesc e Senac têm ajudado ainda na transferência entre leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e na arrecadação e entrega de kits com lanche e água a profissionais de saúde e acompanhantes de pacientes – já foram entregues cerca de 400 kits até o momento.

Teleatendimento

O Sistema Comércio também tem se movimentado internamente para auxiliar os colaboradores mais afetados pelo surto da doença. A CNC, por meio dos profissionais que trabalham na Gerência Executiva de Saúde (Serbem), vai prestar teleatendimento emergencial, oferecendo orientações e esclarecendo dúvidas dos funcionários da Fecomércio, Sesc e Senac em Manaus, com atendimento extensivo aos seus familiares.

Festa da vacina

Desvendou-se o mistério do “o dia D e a hora H”, do roliço ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: trata-se da pantomima que Jair Bolsonaro havia marcado para o dia 19, no Palácio do Planalto, abrindo a vacinação contra a covid-19. Seriam imunizados os felizes e privilegiados mestres em rachadinhas Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e Arthur Lira. Momento histórico para a ciência brasileira. Passistas da Mangueira alegrariam a solenidade, com farta distribuição de tigelas de açaí, levadas pela vendedora carne-e-unha do clã Bolsonaro, derrotada nas eleições para vereadora no Rio de Janeiro. Mostrando ser educado, Bolsonaro convidou João Doria para ser vacinado especialmente por ele. Gentleman, o governador não se fez de rogado e confirmou presença. As imagens da dupla de fraternais amigos correrão o mundo.

Antevendo a politicalha em torno da vacina

VACINAS EM SÃO PAULO 

 (O GLOBO - 2/12/20)

ENQUANTO BOLSONARO E ALQUIMISTAS DO PLANALTO OCUPAM O TEMPO CUIDANDO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGOS PARA APANIGUADOS DO "CENTRÃO", O GOVERNADOR JOÃO DÓRIA PREFERE ANUNCIAR QUE SÃO PAULO COMEÇA A VACINAR A POPULAÇÃO CONTRA A COVID-19 EM JANEIRO. ATITUDE SAUDÁVEL E BEM VINDA DE DÓRIA, VALIOSA PARA ALAVANCAR SUA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

LIMONGI


segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Purgante fardado

Repórteres precisam levar cilindros de oxigênios individuais para aguentar a xaropada nas coletivas do roliço ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O homem é um purgante fardado. Duro de aguentar. Mala pesada. Pernóstico, enfadonho e dissimulado. Tom de voz de  autoritário. Pensa (opa, foi mal) que está dando ordens a recrutas. Corta perguntas do repórter. Foge do assunto. Geralmente pega atalhos próprios dos incompetentes. É a logística dos amadores. Às vezes pede desculpas. Tentativa inútil de apagar a grosseria. 

A coleção de asneiras de Bolsonaro cresce mais que o vírus da covid-19

Publicado em 18 de janeiro de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Vicente Limongi Netto

Por mais que o Messias por correspondência mereça o absoluto desprezo dos homens de bem, não há como deixar de registrar as parlapatices do chefe da nação. Portanto, vamos a elas. Desprezava a debochava da vacina coronavac. Jogava toda sua colossal ira contra as providências do governador João Dória.

Sabotava e ainda sabota, junto à Anvisa (antro de sabujos) todas as solicitações de Dória, através do Butantã. Decidiu, de vez, politizar a vacinação. Atrasando tudo. Preferindo adotar postura de omisso e insensível. A população sofre, se angustia, à espera da vacinação.

PESADELOS COM DORIA – Mas o Brasil está nas mãos de incompetentes. Nada anda. Nada avança. O povo que se lasque. Morram todos, parece torcer Bolsonaro e áulicos. Desde o início da pandemia, lá se vai um ano, Bolsonaro passou a ter pesadelos com João Doria.

Antecipou, por conta própria e completa irresponsabilidade, o jogo político de 2022. Botou na cabeça oca que Dória é adversário forte nas urnas. Nisso acertou. Mas precisa trabalhar pelo país. Deixar Doria também cumprir as missões dele.

E o governador paulista saiu na frente, disparado, na maratona pela vacina. Faz excelente trabalho a favor dela. Tem, assim, com méritos, a honra histórica de vacinar a primeira cidadã no Brasil. Foi vacinada, aos olhos da mídia mundial, a enfermeira Monica Calazans, que cuida de pacientes com covid-19. 

APLAUSOS AO GOVERNADOR – Mesmo quem não simpatiza com Dória, seguramente aplaude o governador pelo saudável momento. Pela vacinação histórica e também pela coletiva de Dória e eficiente equipe. Dória tirou a máscara de Bolsonaro, Pazuello e demais estrupícios.  Esperam os generais de plantão que o mito de meia pataca não ateie fogo às vestes.

E Bolsonaro com o ego em pedaços.  Já foi chamado de tudo. Debochado, omisso, irresponsável, destrambelhado, incompetente, bravateiro, homofóbico e grosseiro. Faltou mentiroso. Não falta mais.

Motivo: culpou o Supremo Tribunal Federal por não fazer mais para evitar o crescimento da covid-19 no país. Resultado: foi chamado de mentiroso por William Bonner, no Jornal Nacional e ganhou ruidoso panelaço, com as cores de um Brasil indignado, cansado e desesperado. 

BELAS CRÔNICAS – Domingo é dia de alegrar os ouvidos e os olhos. Momentos de saborear o Correio Braziliense em busca de notícias boas, tentando ficar longe das malvadezas dos incapazes e mesquinhos.

Nessa linha, prefiro deliciar o espírito lendo dois grandes cronistas, Paulo Pestana e Alexandre de Paula (“Revista do Correio” – 17/01). Por coincidência, Pestana saudando os 90 anos de idade do pai. Alexandre, recordando os traços marcantes do avô.

Não há nada mais grandioso do que atitudes dignas. O respeito aos mais velhos faz parte das lições que Paulo Pestana e Alexandre de Paula acolheram e cultivam com alegria, gratidão e intensidade.


http://tribunadainternet.com.br/a-colecao-de-asneiras-de-bolsonaro-cresce-mais-do-que-o-virus-da-covid-19/

domingo, 17 de janeiro de 2021

Rio de Janeiro volta a ser a capital mundial das harpas com o XVI RioHarpFestival

Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus impediu que o XV RioHarpFestival fosse realizado, em 2020. E o seu sucesso de crítica, mídia e público fez com que o festival tenha continuidade, em 2021. Graças à Lei Aldir Blanc, o XVI RioHarpaFestival terá uma versão latino-americana destacando harpistas latino-americanos.O XVI RioHarpFestival - versãolatino-americana - Virtual acontece entre os dias 15 de janeiro e 8 de fevereiro. A ideia é que havendo uma evolução positiva da situação no país e no mundo, a edição completa possa voltar a ser realizada ainda em 2021 contando com harpistas do mundo todo. 

Esta versão virtual e compacta servirá de abertura e manutenção do evento. Além do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e México estarão representados no festival. 

Serão 15 músicos de 9 países, incluindo importantes artistas brasileiros e orquestras de projetos sociais. Apoiado pela Lei Aldyr Blanc da Secretaria Estadual de Cultura e Economia criativa, o evento está inserido no projeto “Música no Museu”, que em 24 anos de atividades ininterruptas de janeiro a dezembro, anualmente, atinge o Brasil de norte a sul, além de sua vertente internacional. Há 16 anos "Música no Museu" dedica um mês à harpa.

O evento anual tem acontecido sem interrupção e sempre com recitais lotados tanto na versão presencial quanto virtual. Consolidado no roteiro internacional da harpa, o festival carioca terá apresentações com músicos vindos de vários países latino-americanos tocando do clássico ao rock, passando por étnico, jazz e também ritmos brasileiros tocados por dedos ágeis ao pinçar as cordas da harpa

Além dos harpistas, outros destaques do festival são orquestras de comunidades que realizam trabalhos de inclusão social através da música. Irão se apresentar a Orquestra Violões do Forte, um projeto desenvolvido na Comunidade do Pavão-Pavãozinho; a Camerata do Uerê, da Comunidade da Maré; a Orquestra Música para Todos, do Piauí, e a Orquestra da Cavaquinhos, das comunidades de Cabo Frio

O RioHarpFestival está inserido em “Música no Museu”, considerada a maior série de música clássica do Brasil, que nos seus 24 anos de atividades registra um público superior a 1 milhão de espectadores no Brasil e se expandiu para países de todos os continentes levando música e músicos brasileiros para o exterior. Com 30 prêmios nacionais e internacionais, o projeto foi tema de mestrado, na Universidade de Berlim, na Alemanha. Na sua programação anual, “Música no Museu” é dividido em concertos referentes às estações do ano (Concertos de Verão, Outono, Inverno e Primavera) e o de Natal. Em cada mês um tema ou um naipe é privilegiado. Maio é o mês das harpas.

Os concertos serão transmitidos pelas redes sociais Cedro Rosa:

YouTube (https://www.youtube.com/channel/UC25sT7ofudoMWTDOx5T2DdQ)

Facebook (https://www.facebook.com/cedrorosadigital.com.br/) Twitter (https://twitter.com/cedrodigital).

E também através dos sites www.radiomusicanomuseu.com e  www.musicanomuseu.com.br.

Papa e Bolsonaro

O Papa Francisco tomará a vacina contra a covid, por "decisão ética". Bolsonaro não tomará por" decisão aética". Cada um dar o que tem. 

Presidente da CNC e do Conselho do Sebrae oferece infraestrutura das entidades para o combate à Covid-19 no AM

"O Amazonas vive crise sem precedentes com o avanço dos casos de Covid-19, internações batendo recordes, unidades de saúde sem oxigênio, cemitérios lotados. Situação que não pode continuar. Como amazonense apaixonado pela sua terra e, também, como dirigente de instituições importantes do Sistema “S”, venho me solidarizar com os irmãos amazonenses e oferecer o nosso apoio irrestrito ao povo e às autoridades, para que possa construir condições reais de solução dos problemas.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, o Secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, o prefeito de Manaus, David Almeida, e todos os prefeitos do estado, podem contar com o apoio, não só do Sebrae Nacional e do Sebrae/AM, mas de todo o Sistema “Sebrae”, e da CNC- Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, no que se refere à nossa infraestrutura, aos nossos colaboradores, à nossa capilaridade em todas as regiões do estado. Estamos à disposição para colaborar no que for necessário.”


José Roberto Tadros

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O homenageado Pelé comenta o livro de Silvestre Gorgulho


 

Manual com Covid

Lamentável e decepcionante que o Estadão informe, duas vezes, no mesmo texto, em chamada de primeira página, nas edições digital e impressa (15/01), que Celso de Mello é ex-ministro do STF. Francamente. Celso é ministro aposentado da Suprema Corte. No STF não existe a figura de ex-ministro. Nessa linha, também são ministros aposentados do STF, magistrados como Sepúlveda Pertence, Nelson Jobim, Joaquim Barbosa, Carlos Veloso e Ayres Brito, entre outros. Todos eles, a exemplo de Celso de Mello, permanecem recebendo salários. Ex-ministro não recebe salários. Saúde, luz e vacinas.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Festão da vacina

Desvendou-se o mistério do "o dia D e a hora H", do roliço ministro da Saúde: trata-se da pantomima de Bolsonaro marcada para o próximo dia 19, no Palácio do Planalto, abrindo a vacinação contra a covid. Serão imunizados os felizes e privilegiados mestres em "rachadinhas", Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e Arthur Lira. Momento histórico para a ciência brasileira. Passistas da Mangueira alegrarão a solenidade, com farta distribuição de tigelas de açaí, levadas pela vendedora carne-e-unha do clã Bolsonaro, derrotada nas eleições para vereadora, no Rio de Janeiro. Mostrando ser educado, Bolsonaro convidou João Dória para ser vacinado especialmente por ele. Gentleman, o governador não se fez de rogado e confirmou presença. As  imagens da dupla de fraternais amigos correrão o mundo. 

DNA qualificado

O MDB no senado decidiu lançar Simone Tebet para disputar a presidência da Câmara Alta e do Congresso. Simone tem o DNA da boa política. Filha do ex-senador Ramez Tebet, que presidiu com galhardia e respeito o Senado da República. Simone é qualificada para exercer o cargo. Precisa correr contra o tempo. Não acredito que o Podemos de Alvaro Dias, e o PSDB, de Tasso Jereissati, adotem a política do entreguismo e da vassalagem decidindo apoiar Rodrigo Pacheco, candidato do obscuro Alcolumbre e do irascível Bolsonaro. O MDB tem gloriosas vitórias em memoráveis lutas políticas. É preciso unir forças com Simone Tebet, para o senado voltar a ser altivo e firme. Apoiando projetos do governo que sejam do interesse coletivo. Decisão que valoriza a atividade política. Sem respingar jamais na subserviência.

Foto dos Vencedores

DEUS NO COMANDO. SEMPRE!!

CUIDEM-SE MAIS AINDA!

VICENTE


A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 7,6% para 8% a projeção de recuo no volume de receitas dos serviços em 2020, em função do ritmo lento de reação do setor. Confirmada a previsão, este será o pior resultado anual da série histórica da PMS, iniciada em 2012. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro, divulgada nesta quarta-feira (13/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante da expectativa de crescimento econômico este ano e de uma base comparativa, a CNC prevê que os serviços voltem a crescer em 2021 (+3,7%). “Apesar dos estímulos para a recuperação do nível de atividade econômica, os serviços ainda apresentam uma retomada distante dos níveis de outros setores, como comércio e indústria. Mas seguimos acreditando que este ano será melhor, sobretudo com o início da vacinação contra o novo coronavírus”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Segundo a PMS, o volume de receitas dos serviços cresceu 2,6%, em relação a outubro, já descontados os efeitos sazonais. Foi o sexto avanço consecutivo do setor, após acumular retração de quase 20% entre março e maio. Na comparação com novembro de 2019, houve variação negativa (-8,3%) pelo nono mês consecutivo. Turismo Todos os grupos de atividade apresentaram crescimento em novembro. Os destaques foram os serviços prestados às famílias (+8,2%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,5%). O transporte aéreo também avançou (+6,8%), porém segue 38% abaixo do faturamento médio do primeiro bimestre de 2020 – antes da pandemia. “Estas defasagens do volume de receitas em relação ao início do ano passado reforçam a percepção de que o turismo é, de longe, o setor mais afetado pela queda do nível de atividade ao longo do surto de covid-19”, ressalta Fabio Bentes, economista da CNC. Mesmo tendo crescido pelo sexto mês consecutivo, as atividades do turismo ainda se encontram 30% abaixo do nível pré-pandemia. “A expectativa é que o setor não consiga recuperar as perdas antes do fim de 2022, devendo registrar queda de 36,8% em 2020”, completa o economista. A CNC calcula que, em 10 meses (de março a dezembro), o turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades. “Atualmente, o turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes

Estimativa foi feita com base nos dados da PMS de novembro, divulgada nesta quarta-feira (13/1) pelo IBGE

Turismo acumula perdas de mais de R$ 261 bilhões entre março e dezembro e deve recuar 36,8% em 2020

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 7,6% para 8% a projeção de recuo no volume de receitas dos serviços em 2020, em função do ritmo lento de reação do setor. Confirmada a previsão, este será o pior resultado anual da série histórica da PMS, iniciada em 2012. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro, divulgada nesta quarta-feira (13/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante da expectativa de crescimento econômico este ano e de uma base comparativa, a CNC prevê que os serviços voltem a crescer em 2021 (+3,7%).

“Apesar dos estímulos para a recuperação do nível de atividade econômica, os serviços ainda apresentam uma retomada distante dos níveis de outros setores, como comércio e indústria. Mas seguimos acreditando que este ano será melhor, sobretudo com o início da vacinação contra o novo coronavírus”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Segundo a PMS, o volume de receitas dos serviços cresceu 2,6%, em relação a outubro, já descontados os efeitos sazonais. Foi o sexto avanço consecutivo do setor, após acumular retração de quase 20% entre março e maio. Na comparação com novembro de 2019, houve variação negativa (-8,3%) pelo nono mês consecutivo.

Turismo

Todos os grupos de atividade apresentaram crescimento em novembro. Os destaques foram os serviços prestados às famílias (+8,2%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,5%). O transporte aéreo também avançou (+6,8%), porém segue 38% abaixo do faturamento médio do primeiro bimestre de 2020 – antes da pandemia. “Estas defasagens do volume de receitas em relação ao início do ano passado reforçam a percepção de que o turismo é, de longe, o setor mais afetado pela queda do nível de atividade ao longo do surto de covid-19”, ressalta Fabio Bentes, economista da CNC. Mesmo tendo crescido pelo sexto mês consecutivo, as atividades do turismo ainda se encontram 30% abaixo do nível pré-pandemia. “A expectativa é que o setor não consiga recuperar as perdas antes do fim de 2022, devendo registrar queda de 36,8% em 2020”, completa o economista.

A CNC calcula que, em 10 meses (de março a dezembro), o turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades. “Atualmente, o turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes.

Marlene Galeazzi

Aplausos para a competente, solidária,experiente, vigilante e sensível repórter Marlene Galeazzi. Blogueira e excelente colunista do jornal "Alô Brasília". Registrando, com foto, os 80 anos de idade de Gerson Nunes, eterno craque e gênio do futebol (eleito pela Fifa, depois de Pelé, o segundo melhor jogador da Copa de 70).  Marlene mostrou que o bom jornalismo também existe em colunas de variedades. Este tipo de espaço jornalístico também costuma tratar de política, economia, esporte, cultura e meio ambiente. Com qualidade, isenção e precisão. 

Com grandeza e nobreza de atitude, sempre há espaço para destacar e informar com isenção, datas merecedoras de registros. Não é todo dia que um brasileiro, cidadão exemplar e dedicado chefe de família, que maravilhou estádios e torcedores com belo futebol, comemora 80 anos de idade!
Saibam os omissos (a carapuça é maior do que o Maracanã, bom proveito), que Gérson é comentarista da Rádio Tupi, tem canais nas redes sociais, e há 30 anos dedica-se ao Instituto Canhotinha de Ouro, projeto social que cuida de milhares de crianças e adolescentes. Os deuses do futebol agradecem ao tirocínio e ao respeito pelo próximo da boa e consagrada repórter, Marlene Galeazzi. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Os cem anos de Helio Fernandes, comemorados de novo por seu neto Felipe

Os cem anos de Helio Fernandes

Felipe Fernandes 

Meu avô completa hoje 100 anos de idade. Para o resto do mundo ele pode ser o Hélio Fernandes intempestivo, implacável e combativo, capaz de suscitar fãs ardorosos e inimigos numa mesma medida. Pra mim, no entanto, ele sempre foi o vovô lélio, o avô mais carinhoso e atencioso que uma criança poderia sonhar em ter. O avô que cativava (e ainda cativa) com histórias incríveis de uma vida não menos incrível, que fala com a mesma desenvoltura sobre as conquistas de Alexandre, O Grande, a Guerra de Secessão e da última rodada do campeonato brasileiro.

O avô que me ensinou, dentre tantas e tantas coisas, o valor da austeridade, com seus hábitos quase monásticos – como só tomar banho frio, coisa que sempre defendeu como infalível pra boa saúde (não se pode dizer que ele está errado...).

Certa vez percebi que ele tinha parado de comer ovos quentes no café da manhã, coisa que fazia praticamente todo dia. Quando perguntei o motivo, simplesmente disse que parou porque gostava demais.

O homem das lendárias corridas diárias em volta da Lagoa – fizesse chuva ou sol -, hábito que manteve até quando seus joelhos permitiram, mais ou menos por volta dos 90.

Que me deu O Capital no meu aniversário de 10 anos de idade, comentando por alto que tinha lido ele mesmo quando tinha 10 anos de idade, mostrando que a voz que traz ternura também pode desafiar e cobrar com sutileza – juro que tentei encarar, mas não consegui ir muito adiante.

Todos esses e tantos outros pequenos exemplos foram moldando meu imaginário pessoal sobre aquela figura ao mesmo tempo tão presente quanto inacessível. Me mostraram a importância da disciplina, da erudição e, o mais importante: de exercer isso com prazer. 

A casa dos meus avós foi meu primeiro contato com o Rio de Janeiro, e foi também – junto com o Maracanã - meu universo carioca durante muito tempo. O calor abafado e a umidade onipresente do Jardim Botânico não poderiam ser mais contrastantes com a aridez da minha Brasília natal. Ainda hoje aqueles dias sufocantes que precedem as chuvas de verão me remetem diretamente à infância e minhas primeiras memórias do Rio. 

Me dava imenso prazer ficar no ateliê da minha avó enquanto a observava pintar seus pratos de porcelana com toda a delicadeza e paciência, ou então desbravar a biblioteca do meu avô, onde eu podia folhear coisas tão diversas como um romance de Aldous Huxley, poemas de Olavo Bilac ou A História do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Não importava qual fosse o livro que eu retirasse da estante, meu avô tinha uma ou mais histórias pra contar sobre aquilo, e lá ficávamos nós mais horas a conversar – e, quem o conhece, sabe que podem virar horas mesmo.

Falo desses acontecimentos no passado porque cito minhas lembranças de infância, mas essas coisas continuam acontecendo – não mais as pinturas da minha avó, que partiu há 6 anos, apesar de estar presente em nós e em cada canto e detalhe daquela casa. Mas tenho a imensa sorte de poder continuar indo visitar meu avô, vasculhar a mesma infinita biblioteca e escutar ainda mais histórias maravilhosas do seu acervo mental inesgotável.

É impossível falar do meu avô sem citar novamente minha avó, Rosinha. Uma relação bonita de décadas de companheirismo que foi sintetizada naquela que é provavelmente a dedicatória mais bonita que já vi (e sem dúvidas minha preferida), que abre o livro de memórias dele sobre seu período confinado em Fernando de Noronha pelo regime militar:

“Este livro é dedicado à minha mulher, Rosinha Fernandes. Se alguma vez no mundo um homem já deveu a uma mulher carinho, ternura, amor, reconhecimento e dedicação, esse homem se chama Hélio Fernandes”.

Essa foto tirada não muito tempo atrás por minha tia (e grande fotógrafa) Ana Carolina Fernandes capta muita coisa do que descrevi aqui em cima - o carinho, a troca, a curiosidade, além da máquina de escrever que foi a trilha sonora de tantos momentos e que faz só poucos anos foi trocada por um computador. 

O menino cresceu e já não cabe mais no colo do avô. Mas até hoje volta a ser pequenininho quando senta aos pés dele pra viajar nas suas histórias.

http://www.tribunadainternet.com.br/os-cem-anos-de-helio-fernandes-comemorados-de-novo-por-seu-neto-felipe/?fbclid=IwAR3PoJbFRX_qNtArwCBXbwD4DPb-wIiE612wykqMELGDD6FjEhKJXPEuelM



Gérson oitentão

Enquanto a maioria dos jornais, digitais e impressos, e televisões se  omitiu, mostrando desrespeito, ingratidão e injustiça com o ex-atleta e cidadão, o programa "Bem,amigos", de ontem, no canal Sportv, deu exemplar lição de bom jornalismo, homenageando os 80 anos de idade do cerebral Gerson Nunes, o "canhotinha de outro" do tri. Pobre e melancólico Brasil que não tem apreço e não cultiva seus legítimos ídolos. 


domingo, 10 de janeiro de 2021

Agnaldo e Bolsonaro

O flagrante é da visita do admirável  cantor e ex-deputado federal, Agnaldo Timóteo, na última quarta-feira, ao presidente Jair Bolsonaro. Timóteo ficou contente com a fidalguia como foi recebido pelo chefe da nação, no Palácio do Planalto. A visita não estava agendada. Na presença de alguns ministros, Bolsonaro recebeu Agnaldo de braços abertos, cantando "Mamãe, mamãe..." canção gravada por Timóteo. Pelo telefone, Agnaldo também conversou com o ex-presidente e senador, Fernando Collor, por quem tem apreço, amizade e admiração.


 


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

CNC: número de brasileiros com dívidas cresce no fim de 2020

 Indicadores de inadimplência, por outro lado, continuam em declínio

Após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crédito deve ganhar destaque na retomada da economia, em 2021. “É importante não somente seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, reforça Tadros, ressaltando que “grande parte do crédito ofertado durante a pandemia foi concedido com carência nos pagamentos e deve começar a vencer no início deste ano”.

No corte de renda, as trajetórias do endividamento passaram a apresentar tendências semelhantes em dezembro. Entre as famílias que recebem até 10 salários mínimos, o percentual subiu para 67,7% do total – após três reduções consecutivas. Para as famílias com renda acima de 10 salários, esta mesma proporção aumentou para 60%. Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com o fim do auxílio emergencial em janeiro as famílias de menor renda assistidas pelo benefício precisam adotar maior rigor na organização dos orçamentos domésticos. “O crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, ainda no contexto de incertezas sobre a evolução do mercado de trabalho”, afirma Izis.

Inadimplência permanece em queda

Apesar da alta do endividamento, os consumidores seguem conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro. Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto percentual. A parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permanecerão inadimplentes teve nova retração, passando de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

Com relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer, alcançando 79,4% das famílias – a maior taxa desde janeiro de 2020 – mantendo-se como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas. “Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curto e médio prazos”, destaca Izis.

Reprise ruim

A calamidade pública de plantão, instalada no Palácio do Planalto, papel carbono de Donald Trump, a exemplo do mandatário norte-americano, resolveu colocar em dúvida a credibilidade e a lisura das urnas eletrônicas nas eleições do Brasil.Tenebrosa patetice. O filme é velho e ruim. Recordo que meados do ano passado, o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu o fechamento do STF e a volta do AI-5. Os democratas mais antigos estão preocupados se pode haver reprise. Antes mesmo de 2022. O povo unido, jamais permitirá agressões ao bom senso nem que se apunhale a Constituição. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Covid feliz

A leitora Thelma B. Oiveira (CB-6/01) tem razão: o jeito é chorar e rezar. Com cara alegre. Resmungando, o Messias de barro ameaça a alma alheia com torpezas verbais. O noticiário é caótico. Cobre os brasileiros de vergonha. Amedronta corações. Faz mal ao espírito. Deus anda exausto com governantes brasileiros. A patetice é colossal. Thelma é perfeita: vacina sem seringa e agulha é masoquismo. Mancha a bandeira brasileira de indignação. Nessa linha, o virus se diverte. Cantarola e saracoteia livremente. Em todo canto. Adora aglomerações. Não perde nenhum festa clandestina. A agenda está cheia. A covid escravizou a população. Humilha o Brasil. Galera sarada, com pouca massa cefálica, marca encontros pelo zap: "Véio, o festão de hoje promete bombar. Com direito a tiros para o ar. Máscara é para otários. Dentro de 5 dias nos veremos naquela entubação maneira da UTI, sacou, véio?"


ABI pede impeachment de Pazuello

Diferentemente do que muita gente imagina, a legislação brasileira também prevê a hipótese de impeachment de ministros, e não apenas dos chefes de executivos.

Assim, a Lei 1079/50, em seu artigo 1º, define os crimes de responsabilidade e, em seu artigo 2º, estabelece que são passíveis da pena de perda do cargo – com inabilitação de até cinco anos para o exercício de qualquer função pública - não só o presidente da República, mas também os ministros de Estado. 

Este dispositivo legal existe há mais de 70 anos e ganha no momento atualidade e importância quando o país tem à frente da área de Saúde alguém despreparado para a função, relapso e que comete seguidos crimes de responsabilidade.

O Brasil vive a maior crise sanitária de sua história. A quantidade de mortos chega à espantosa cifra de 200 mil. Quando passou a  comandar as decisões relacionadas à pandemia, os dados estatísticos registravam 14.817 óbitos. 

O número de infectados também cresceu assustadoramente: 218.223 brasileiros tinham sido infectados com a Covid-19. Agora, o Brasil já conta com cerca de 7,8 milhões de infectados. Tais crescimentos, da ordem de 35,74 vezes, no caso dos infectados, e de 13,2 vezes, no caso das mortes, expressam a inépcia, a inação, a inaptidão do General-ministro à frente do Ministério da Saúde.

Enquanto isso, o ministro Eduardo Pazuello dá repetidas demonstrações de incompetência, ineficiência e incapacidade para desempenhar as tarefas de seu cargo. Não só não providenciou as imprescindíveis vacinas - quando cerca de 50 países já estão vacinando suas populações -,  como negligenciou até mesmo a aquisição de simples seringas para aplicá-las.

Além de descumprir abertamente as recomendações das autoridades – tanto as nacionais, como as internacionais – o ministro viola o dever de eficiência disposto no artigo 37 da Constituição, atentando contra o direito social à Saúde. 

Ainda que seu superior hierárquico, o presidente da República, inegavelmente tenha enorme responsabilidade nos desmandos, o ministro não pode escudar-se nesse fato para se abster de tomar as providências básicas que a função requer.

É inaceitável a justificativa apresentada por Pazuello para não cumprir obrigações básicas. Ao declarar que “um manda, o outro obedece", o ministro lava as mãos e abdica de suas obrigações como ministro.

Por isso, a ABI deu entrada no pedido de  impeachment do ministro e é imprescindível a aprovação de  seu afastamento. O pedido foi protocolado na Câmara dos Deputados, como prevê e legislação. 


Paulo Jeronimo – Presidente da Associação Brasileira de Imprensa