Governo e políticos são esmerados em ópera bufa. O combalido presidencialismo é patético. O rosário de pantomimas não para. Primeiro Lula, que deveria dar o melhor exemplo de serenidade, garante que vive em lula-de-mel com o Congresso. Depois, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, leva o projeto da reforma tributária para os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. A seguir, quando a nação imagina que a economia brasileira vai finalmente entrar nos trilhos, o próprio Lula manda o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, durante anos, advogado do presidente, suspender a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia. Medida aprovada pelo Congresso, com apoio dos próprios governistas. A farsa da empulhação prosseguiu, com Rodrigo Pacheco, autor da famigerada PEC do quinquênio, vir a público, exibindo dramática indignação, protestar contra a decisão de Zanin. Novos capítulos da repugnante papagaiada estão por vir.
sábado, 27 de abril de 2024
sexta-feira, 26 de abril de 2024
SARNEY
VICENTE LIMONGI NETTO 26 DE ABRIL DE 2024
Consagração para José Sarney. Política e pessoal. A península dos ministros, Lago Sul, ficou congestionada. Como nunca se viu. Motivo, 94 anos do ex-presidente, responsável pela transição democrática no Brasil. Espírito cordial, trato ameno, respeitado e respeitoso, Sarney é exemplo vivo e marcante da boa política. Feita com o cérebro, jamais com o fígado. Era tanta gente na casa do acadêmico Sarney que os filhos já admitem comemorar os 95 anos dele, em 2025, no estádio Mané Garrincha.
domingo, 21 de abril de 2024
terça-feira, 16 de abril de 2024
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Enviado: domingo, 14 de abril de 2024 09:17
Para: Vicente Limongi Netto <limonginetto@hotmail.com>
Assunto: Re: beijo
sexta-feira, 12 de abril de 2024
A exemplo do Estadão, que repudiava a censura publicando poemas nas matérias censuradas, o jornal carioca de Hélio Fernandes, Tribuna da Imprensa, para o qual tive o prazer de colaborar durante décadas, preferia deixar em branco os textos censurados. Foram quadras de terror, mas Estadão e Tribuna da Imprensa jamais se curvaram para os prepotentes de plantão.
Vicente Limongi Netto
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Rua
Sofrimento
A população amedrontada e insegura, não tem o que comemorar nos 64 anos de Brasília. Propagandas oficiais são falaciosas. Tapa na cara do brasiliense que continua sofrendo. O leitor Joaquim Gomes Silveira (Correio Braziliense - 4/04) salientou verdades irretocáveis, tristes e lamentáveis: "Tudo gravita em torno de uma elite, aprofundando as injustiças sociais muito concretas nas periferias das cidades que abrigam boa parte dos descendentes dos pioneiros que construíram a nova capital do país". Diariamente o povo é humilhado e espezinhado. É gritante a falta de segurança. A criminalidade é avassaladora. Cresce a quantidade de moradores nas ruas. Roubos e assaltos são frequentes nas Asas Sul e Norte. Covardes matam ex-mulheres. Aumenta o pavoroso e constrangedor atendimento nos hospitais, upas e postos de saúde. Falta merenda escolar de qualidades nas escolas públicas. Estudantes são esfaqueados na porta das escolas. O cidadão dorme ao relento. Enfrenta filas imensas, em busca de emprego e senhas para tentar uma consulta médica ou agendar uma operação. Quando consegue, espera meses e anos pela cirurgia. Completo escárnio. As ruas são esburacadas. Matagal toma conta das calçadas. A lama das enxurradas entopem ruas, tesourinhas e viadutos. O transporte público é vergonhoso. Idosos e crianças morrem sem atendimento. Grávidas dão à luz na rua, dentro do banheiro ou nos corredores. É patética a quadra de aflições, angústias e desesperanças do cidadão. Haja peneiras para tapar o melancólico sol da avalanche de transtornos, ineficiência e dificuldades.