sexta-feira, 31 de julho de 2020

CNC cria grupo de trabalho para analisar propostas de reforma tributária

Presidente da Confederação, José Roberto Tadros, lidera o grupo, composto por diretores da entidade e técnicos com amplo conhecimento do assunto

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) criou um grupo de trabalho (GT) para analisar as propostas de reforma tributária em discussão no Congresso, às quais se juntou na semana passada a que foi apresentada pelo governo.

O grupo é liderado pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, e composto por diretores da entidade e técnicos com amplo conhecimento do assunto. De acordo com Tadros, a reforma tributária é uma pauta de grande importância para o empresariado brasileiro e para o País. “O Sistema Comércio quer contribuir para que o Brasil finalmente tenha um sistema tributário mais racional e menos injusto e oneroso”, afirma o presidente da Confederação, ressaltando o contexto do grande desafio atual que se coloca para o País, de vencer a covid-19 e se preparar para a retomada econômica, “sem dúvida o maior desafio a ser enfrentado, em escala mundial, desde a Segunda Guerra”.

Segundo Mary Elbe Queiroz, Doutora em Direito Tributário e consultora externa da CNC, o GT trabalha, no momento, na avaliação detalhada das três propostas existentes sobre a reforma tributária (PEC 45/2019; PEC 110/2019; e PL 3887/2020). “Vamos analisar os pontos que podem impactar as atividades econômicas do País como um todo para, a partir daí, contribuir com sugestões”, afirma.

Simplificação e redução da carga tributária

A CNC defende a simplificação e desburocratização do sistema, eliminando as excessivas normas suplementares e obrigações acessórias, que atualmente representam um custo significativo. A entidade também é a favor da redução da carga tributária sobre o setor produtivo, de modo a estimular a competitividade. Avalia, ainda, que o texto final da reforma precisa combinar equilíbrio e justiça, eliminando distorções – em especial para os setores do comércio de bens, serviços e turismo –, aumentando a transparência e contribuindo para a diminuição das desigualdades regionais.

Além de Elbe Queiroz, o grupo de trabalho da reforma tributária da CNC tem os seguintes integrantes: Ernane Galvêas, consultor econômico da Presidência da Confederação; Everardo Maciel, consultor externo e ex-secretário da Receita Federal; Valdeci Cavalcante, 1º vice-presidente da CNC; Leandro Domingos, vice-presidente Financeiro; Abram Szajman, Francisco Maia, Antonio Florencio Queiroz e Marcos Lameira, diretores; Roberto Nogueira Ferreira, também consultor da Presidência da CNC; Simone Guimarães, secretária geral; Alain Mac Gregor, chefe da Divisão Jurídica; Nara de Deus, chefe da Divisão de Relações Institucionais; Patrícia Duque, chefe da Divisão Sindical; o economista da CNC Fabio Bentes; Antonio Carlos Borges, da Fecomércio-SP; e os consultores externos Gilberto Alvarenga e Eduardo Almeida.

Meu galã, Federico

Com a palavra, o gostosão do vô: "Sou mesmo gostosão! depois da pandemia, meu vô vai me cobrir de beijos e abraços. pedirei tempo para respirar. O vô avisou que vai abraças minhas costelas, beijar meu sovaco, massagear minha longa cabeleira. mais beijos nos meus olhos graúdos e amorosos. Nas minhas belas sobrancelhas e no meu suave nariz. Também vai cheirar meus dedos dos pés. hábito dos tempos quando eu ainda usava fraldas. Vô fazia o mesmo com Manuela, minha querida e linda maninha. Neta que nosso vô babão também ama com devoção.  

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Collor na rinha

 Perfeita a conclusão do leitor Paulo Molina Prates (CB - 27/7) ao ler a matéria do senador Collor de Mello, nas páginas amarelas da Veja: "Quanta maturidade nas palavras do ex-presidente hoje, nada parecendo com aquela figura arrogante e cheia de empáfia de 30 anos atrás!". Collor era um jovem e intempestivo idealista. Assumiu a chefia da nação com 40 anos de idade. Queria resolver de afogadilho os imensos problemas brasileiros. Era o maioral. Apanhou muito. Sem sustentação política. O tempo molda e retempera o temperamento, as ações e ilumina os caminhos da vida. Perto de completar 71 anos de idade, Collor aprendeu que o açodamento perde para a maturidade.  Dialogar e saber ouvir superam a arrogância.  A paz de espírito e a grandeza de atitudes vencem a afronta e o destempero. Collor tem dito que nas redes sociais, agora entusiasmado com a importância delas, que é candidato à reeleição ao senado. Creio, porém, nesse sentido, que Collor tem hoje todas as qualidades para torna-se um excelente Presidente da República. Nenhum dos candidatos - alguns deles, sem lastro e carisma, vão se perder pelo caminho - apresentados pelo Correio Braziliense ("2022 é logo ali" - 26/7), tem mais credenciais e serviços ao país e a coletividade, do que Collor de Mello. O jogo é duro. Para profissionais. No pouco tempo como presidente, Collor acabou com o complexo de inferioridade do Brasil. Tirou o país das amarras do atraso. Liberal e democrata. Algumas leis do governo Collor permanecem contribuindo para o desenvolvimento brasileiro. Homens de bem não temem Collor. Só os outros.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Ausentes, mas lembrados

Domingo dos orgulhosos avós foi florido pela saudade da ausência dos netos. Arcanjos da alegria, do amor e do carinho. Exigências do isolamento traduzidas com acenos do coração e fé no novo amanhã. 

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Precisava ser feito

Fui cobrado por um leitor para esclarecer corrupções e o confisco da poupança, no governo Collor. O máximo que o time dos enfeitiçados pelo rancor encontrou contra Collor, senhor Saulo, foi um carro Fiat Elba, que servia a cozinha da Casa da Dinda. Collor foi inocentado em dois julgamentos pelo STF, de todas as acusações de corrupção de seus torpes e levianos detratores. Quanto ao confisco, passo a palavra para o próprio ex-presidente e senador Collor, que explicou o assunto, em longa e oportuna entrevista ao Correio Braziliense (3/11/19) sobre a quadra política e econômica brasileira : "Houve o bloqueio dos ativos, e não só da poupança. Mas esse dinheiro foi devolvido em 18 parcelas. A última, paga em agosto de 1992, um mês antes do meu afastamento, até o último centavo com juros acima dos juros que remuneravam a caderneta de poupança à época".

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Carlos Brickmann apresenta marketing para políticos
Caros amigos, 
começo me apresentando: meu nome é Carlos Brickmann, sou jornalista há 57 anos, trabalhei em praticamente todos os grandes veículos de comunicação, e comecei a trabalhar em campanhas políticas em 1989 com um grande desafio: a candidatura presidencial de Paulo Maluf.
Esta é uma eleição atípica. Como num campeonato de futebol, só terá chance na disputa quem fizer uma boa pré-temporada nos poucos dias que restam antes do início da campanha. Certas coisas que sempre funcionaram, abraços, minipasseatas, carreatas, entrevistas com apoiadores anônimos (o “fala, povo”) simplesmente não vão existir. Você abraçaria um candidato na rua, mesmo que oficialmente a pandemia já tivesse acabado? TV, para candidatos a prefeito em cidades que tenham geradora, pode ajudar. Mas, para candidatos a vereador, o tempo mal será suficiente para dizer “Meu nome é Enéas”. Esta campanha, especialmente, será pela Internet, principalmente por WhatsApp. Mas não esqueça: o WhatsApp está engessadíssimo. O candidato só pode remeter mensagens para quem já estiver em seus contatos. Se fizer pescaria na Internet, estará na ilegalidade. E não faltará quem o denuncie aos tribunais eleitorais.
Diante de tudo isso que citei acima, elaborei um curso de Marketing Político, online e ao vivo. Ele é destinado aos profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos em marketing político ou aqueles que já atuam e querem uma imersão no real no tema. 
Para vocês, que já são conhecidos meus de longa data, naturalmente, tem um descontinho especial, para mais informações, clique aqui.

TEXTO DE 2014 - Collor, depois de inocentado pelo STF

O tempo realmente é senhor da razão!
limongi
2020


Fernando Collor esperou 23 anos. Foi xingado, ultrajado e humilhado. Com galhardia e paciência suportou calado torpezas e leviandades. Dia 24, o STF deu para Collor, pela segunda vez, uma preciosa certidão de correção administrativa e honestidade pessoal e política. Collor botou para fora da garganta o grito de vencedor entalado há tantos anos.  Discursou segunda-feira no senado e não deixou barato. A seu ver, a absolvição do STF não só alivia 23 anos de angústias como também permite reescrever a história do Brasil no período em que, na Presidência da República, implantou medidas estruturantes, como abertura comercial e quebra do monopólio. Sem elas, assegurou, seria impossível a estabilização. "Estou absolvido de todas, absolutamente todas as acusações. Estou inocentado de todas as delações. A ninguém é mais dado o direito, salvo por reiterada má-fé, de dizer o contrário", salientou. O ex-presidente e senador Fernando Collor faz uma pergunta: "quem poderá me devolver tudo aquilo que perdi, a começar pelo meu mandato de presidente?" Para Collor, é importante também a reflexão da sociedade sobre a verdade dos fatos e, em particular, de uma geração de jovens que somente ouviram inverdades ou estudaram em livros tendenciosos". 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Casal amado

Gilberto Amaral e Mara engrandecem e valorizam bons sentimentos. Casal encantador. Gilberto tornou-se estrela de primeira grandeza do jornalismo brasileiro porque sempre pautou a vida profissional com destemor e isenção. Temperado em boas lutas e causas nacionais. Defensor da família, das instituições e da fraternidade entre os homens. Amigo de figuras poderosas da política e da economia, jamais valeu-se do trânsito das amizades para uso nem vantagens pessoais. Fato que torna Gilberto Amaral respeitado e admirado. O multimídia Gigi completa feliz 86 anos de idade com as luzes de Deus. Merecidamente. Beijos para eles e toda bonita e unida família. 

Intenção de consumo das famílias atinge o menor nível da história, indica CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acumulou a quarta retração mensal consecutiva em julho (-4%), atingindo o menor nível desde o início da realização da pesquisa, em janeiro de 2010 (66,1 pontos). No comparativo anual, o indicador também registrou o quarto recuo seguido (-26,4%). O índice está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.   

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, assim como os comerciantes, os consumidores ainda sentem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, que obrigou muitos estabelecimentos a fechar as portas. Ele alerta que, “em um momento de contenção da renda, aumenta-se o risco de inadimplência das famílias”. “Esse efeito restringiu o mercado financeiro”, afirma Tadros, chamando a atenção para a necessidade de medidas mais efetivas que deem fôlego tanto para as empresas como para os consumidores. Os dados relativos ao acesso ao crédito corroboram a análise do presidente da Confederação. Além de mais uma queda mensal (-5,2%) – a terceira consecutiva –, o indicador apresentou recuo na base comparativa anual (-2,5%), o que não acontecia desde abril de 2017. O item fechou julho com 82,7 pontos, o menor patamar desde novembro de 2018.

Com relação aos níveis de consumo, 62,6% das famílias consideraram que consumiram menos em julho de 2020 do que em igual período do ano passado – o maior percentual desde novembro de 2016. O indicador foi o que apresentou a maior queda mensal (-6,8%), atingindo 49,4 pontos – pior resultado também desde novembro de 2016. Na comparação com julho de 2019, a variação foi de -30,2%. “Este resultado, o quinto negativo seguido, está ancorado em um comportamento de consumo mais precavido das famílias, em função das incertezas econômicas e seus efeitos no longo prazo”, destaca a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva.

Emprego e renda

Os indicadores referentes ao mercado de trabalho seguem mostrando um cenário desfavorável. A parcela de brasileiros que se sentem menos seguros com o seu emprego renovou o recorde do mês passado (32,6%) e atingiu, em julho, o nível mais elevado da série (33,7%). O subíndice Emprego Atual registrou seu quarto resultado negativo seguido no comparativo mensal (-3,6%) e a maior retração da série na base comparativa anual (-26,2%), caindo, ainda, ao menor nível histórico (85,1 pontos).

O item Renda Atual seguiu a mesma tendência negativa. Com recuos mensal (-5,9%) – o quarto seguido – e anual (-26%), chegou a 78,9 pontos, o menor nível da série histórica. Pela primeira vez, desde setembro de 2017, a maioria das famílias considerou a renda pior do que no ano passado (40,7%, ante 37,9% em junho e 26% em julho de 2019). Apesar dos resultados negativos, tanto Emprego Atual quanto Renda Atual amenizaram suas quedas em relação aos últimos meses.

De acordo com Catarina Carneiro da Silva, os dados de julho da ICF reforçam que o mercado de trabalho foi significativamente afetado pela crise provocada pelo surto de covid-19, refletindo um aumento dos níveis de desemprego no País. “Essa insatisfação dos brasileiros com emprego e renda já está impactando as perspectivas em relação ao futuro profissional para os próximos seis meses”, afirma a economista da CNC. A Perspectiva Profissional para o próximo semestre também atingiu o menor patamar da história (67,6 pontos), após quedas nas duas bases comparativas (mensal -2,9% e anual -33,8%). O total de brasileiros que demonstraram uma percepção negativa nesse sentido também bateu recorde em julho (61,4%, contra 60,1% em junho e 43,7% em julho do ano passado).

  Amigo do céu

          Meu corpo poema

          refugia espíritos

          afaga contrastes e sentimentos

          produz tempestades

          causa ruídos na alma

          entrelaça rumores

          comove afetos

          conversa com vidas

          brinca com a solidão

          para finalmente descansar

          nas represas da noite.


                                 Vicente Limongi Netto
                                        Brasília esperançosa, 20/7

sábado, 18 de julho de 2020

Vai que é tua Ramos! - 5/julho/2019

MEU TEXTO FAZENDO UM ANO. BINGO. RAMOS NÃO DEU NO COURO. 
TEXTO PUBLICADO NO CORREIO BRAZILIENSE, BLOG LIMONGI E PORTAL DIÁRIO DO PODER.

ADORO RECORDAR MINHAS ANÁLISES POLÍTICAS. SEM CABOTINISMO. 
COMO NÃO CHUTO, NEM TORÇO, APENAS ANALISO,
PERCEBE-SE QUE ACERTO TUDO QUE ESCREVO E ANALISO.

DE LEVE, DIRIA IBRAHIM PARA OS AMADORES.




Texto de 5/julho/2019
O general Luiz Eduardo Ramos encontrará dificuldades para desempenhar, com sucesso, a função de interlocutor do governo junto ao Congresso Nacional. O cargo é espinhoso. Sem tréguas. Para profissionais de alto coturno. Equivale a moer o corpo e a mente. Diariamente. Dormir com o celular ligado. Sonhando com deputados e senadores. E cara alegre. O fato do general Ramos ter sido assessor parlamentar do Exército, significa pouco. Ou quase nada. O general tem que se prevenir. Cuidar da mente e do corpo. Respirar fundo. Ajustar as solas dos sapatos. Tomar café reforçado. Guaraná em pó com mel e limão. Garapa de rapadura com açaí e banana. Beijar os netos antes de sair e orar para merecer a força de Deus.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Confiança do empresário do comércio volta a crescer após quatro meses, diz CNC

A confiança do comércio está voltando. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), após ter alcançado o menor patamar da série histórica no mês passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou crescimento de 6,6% em julho, passando de 66,7 pontos para 69,3 pontos. Foi o primeiro avanço mensal do indicador em quatro meses, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, no comparativo anual, houve queda de 39,5%.

Mesmo com o resultado positivo em julho, o índice continua abaixo dos 100 pontos, na zona de avaliação pessimista, e 59 pontos abaixo do nível pré-crise. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os comerciantes ainda sentem os efeitos do surto de covid-19. “Apesar da reabertura gradual do comércio em algumas cidades, a paralisação da maioria das empresas durante a pandemia continua impondo reduções à atividade dos diferentes setores da economia, em especial ao comércio e aos serviços”, afirma Tadros, ressaltando que, de março até o fim de junho, os prejuízos do setor alcançaram R$ 240,8 bilhões.

Reversão das expectativas

O principal responsável pela alta do Icec em julho foi o indicador relativo às expectativas. Com crescimento mensal recorde de 21,1%, o subíndice chegou a 106,4 pontos, retornando para a zona positiva. A alta ocorreu tanto em relação à economia (+25,1%) quanto em relação ao setor do comércio (+19,8%) e à própria empresa (+19,1%), refletindo o otimismo dos comerciantes para os próximos meses.

Já o item que mede a satisfação dos empresários com as condições atuais, seja da economia (-8,1%), do comércio (-6,5%), seja também da própria empresa (-7,6%), foi, novamente, o que mais se destacou de maneira negativa, caindo a 34,2 pontos, com retração mensal de 7,1% - queda menos intensa do que as mensuradas nos últimos dois meses (-46,6% em junho e -26,5% em maio). A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, destaca a dificuldade dos varejistas de menor porte no acesso ao crédito como um dos fatores para o resultado negativo, em relação ao desempenho da empresa: “Garantias exigidas pelas instituições financeiras chegam a superar os valores das operações de crédito, o que tem dificultado o acesso aos recursos pelas empresas menores, prejudicando ainda mais o giro financeiro e comprometendo a capacidade de pagamento de despesas e de realizar investimentos”.

O índice que avalia as intenções de investimento também apresentou queda na comparação mensal (-4,8%), chegando a 67,3 pontos. A retração, contudo, aconteceu em menor intensidade, em comparação com maio (-15,1%) e junho (-18,6%). O destaque positivo ficou por conta do aumento das intenções de contratar funcionários, após quatro meses de reduções intensas (+2,4%, atingindo 68 pontos). O índice, entretanto, está 56 pontos abaixo do nível pré-pandemia.

Jesus deixará saudade

Foi ótimo, Jorge Jesus. Teu belo e vitorioso trabalho engrandeceu o Flamengo e o futebol brasileiro. O legado profissional do treinador português ficará para sempre na memória e na saudade dos torcedores. Seja feliz. Você merece os louvores dos deuses do futebol.

Amada Alcy, nossa querida e eterna mãe

Mamãe foi para o melhor lugar do mundo: para perto de Deus. Uma caravana de anjos e reis veio buscá-la. O clarão de luz e energia que encantou a todos na Terra, vai iluminar ainda mais as estrelas. Se estivesse entre nós, mamãe completaria 103 anos de idade. A presença dela sempre foi marcante, fulgurante e exuberante. Suas palavras tinham fé, esperança, determinação, perseverança, grandeza de atitudes. Mamãe tinha o dom incrível de cativar as pessoas. Foi professora de gerações de amazonenses. Orgulhava-se de seus ex-alunos, transformados ao longo do tempo em mulheres e homens de bem. Posicionados e respeitados profissionalmente.  Viveu intensamente. Morreu serena, doce, altaneira e vitoriosa. Mamãe partiu com 95 anos de idade. Semeou bondade, inteligência, dignidade, lealdade e decência. O orvalho da eternidade ganhou uma sublime parceira. Um ser humano admirável. Alcy Pedrosa de Oliveira Limongi. Minha mãe querida. Meu eterno amor. Beijos. 
Vicente Limongi Netto

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Dois assuntos

Licença para comentar dois assuntos, publicados no CB de hoje, dia 15. 1) Na coluna"Nas entrelinhas", Luiz Carlos Azedo revela que documento de "artistas e intelectuais" pede ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o impeachment de Bolsonaro. Nesse sentido, a meu ver, Juca Kfouri e Casagrande estão de intrometidos e pingentes, na lista dos solicitantes, porque não são nem artistas nem intelectuais. Desqualificam o pedido; 2) O cineasta José Eduardo Belmonte precisa se informar melhor, ser menos  patrulhado  e trocar as lentes dos óculos. No caderno "Diversão e artes", na matéria "Olhar candango no cinema",  Eduardo usa o surrado, manjado, cretino e mentiroso clichê, "...na época em que o governo Collor acabou com o cinema brasileiro". Na verdade, Collor apenas teve a coragem de acabar com a mamata da panelinha de bandoleiros que metia a mão nos recursos da Embrafilme. A pretexto de divulgar filmes medonhos que nunca saíram das prateleiras. 

Merecido crédito

Afixe-se que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é mais uma das muitas valiosas contribuições sociais do governo Collor ao Brasil.

Grandes e memoráveis brasileiros, João Havelange e Bernardo Cabral, em 2009, na CNC/RJ


Adoro relembrar o que alimenta o espírito!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Querem o couro do Gilmar

Na falta melhor do que fazer pela coletividade, o governo Bolsonaro alimenta, com admirável fervor cívico, campanha de protesto contra o ministro do STF, Gilmar Mendes, por declarar que o ministério da saúde, em quadra perigosa da pandemia do covid-19, não poderia, jamais, ser ocupado por um general. É perda de tempo. É gestão de enxugar gelo. Está formada a pantomima contra Mendes. Tanques, canhões, bazucas, aviões, submarinos, todos a postos contra o enfático Gilmar Mendes. Os agora desafetos do ministro do STF pretendem, a meu ver, é jogar magistrados da Suprema Corte, conta a opinião pública. Tática patética, medonha e desprezível. Choram pitangas contra Mendes na tentativa de desviar o foco das atenções para problemas infinitamente mais graves que assolam o Brasil. O imoral desmatamento é um deles. Envergonha o mundo. A maneira desastrada como o governo tirou dois médicos da chefia do ministério da saúde, também foi melancólica. Os generais querem tirar o couro do ministro Gilmar. Não vejo, nem com telescópio da Nasa, onde Gilmar teria ofendido as briosas e patrióticas Forças Armadas. Se Mendes soubesse que suas declarações causariam tantas mágoas e choradeira, deveria ter desenhado: em tempos da pandemia, o correto seria o ministério da Saúde ser comandado por um médico. Por um profissional do ramo. Médico sanitarista, por exemplo. Em nenhum país, nesta quadra sombria, o Ministério da Saúde é comandado por um general. Nessa linha, portanto, o Brasil colocou no Ministério da Saúde o homem errado no lugar errado. Por mais condecorações que ostenta com orgulho. 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Túnel do Tempo - Casa Gilberto e Mara Amaral, 1988


O amor sempre vencerá

Como se não fosse suficiente e doloroso os estragos que a pandemia do covid-19 causa nas famílias, televisões, jornais e redes sociais mostram que a banalização da vida e do amor prosseguem atingindo índices alarmantes. 
A bandidagem aproveita a quadra tenebrosa para sonegar, roubar, vingar, assaltar, matar, sequestrar, desviar, agredir, humilhar, esfaquear, contrabandear, enganar e golpear. A má-fé e a covardia estão ainda mais sanguinárias e desprezíveis. Precisamos de força dobrada para lutar contra a maldade e a índole perversa dos facínoras. É dever do Estado agir com redobrada energia. As pessoas de bem merecem respirar o ar do amor, da solidariedade e da perseverança. Os corações precisam fluir, cada vez mais,  para atos saudáveis e atitudes nobres. O covid-19 arruinou empregos. Aumentou mais ainda a desigualdade social. São imensas e marcantes as ações solidárias. Contudo, não são suficientes para estancar tanto sofrimento. Ficou ainda mais distante a luta pela igualdade de disputa pela melhoria de vida para todos. As crianças também não estão imunes ao flagelo da pandemia. Elas precisam de carinho e amor para crescer felizes. Não podemos esmorecer em outra batalha. A de repúdio a intolerância de canalhas e covardes que matam mulheres, filhos, negros, idosos e homossexuais. É fundamental que a pandemia não destrua o sonho e a alegria de viver. A paz e a cordialidade precisam continuar unidas contra o ódio e a estupidez.

sábado, 11 de julho de 2020

Mando no jogo

Sou linda. Amada no mundo todo. Bem feita. Colorida e feliz.  Sou famosa como a Bíblia e aquela marca de refrigerante. Onde chego todos se encantam. Mesmo nesta quadra tenebrosa da pandemia, não fazem nada sem mim. Costumo ser tratada como rainha.  Com carinho , deferências e cuidados especiais. Faço o espetáculo. Encarno a festa e a alegria. Alguns abusam da minha beleza. Levo sustos e pontapés. Mas a maioria me trata com devoção e amor. Costumo ser beijada e mandada para longe, em algumas comemorações.  Em todo lugar me sinto em casa. Sou respeitada. Sabem o perfume que gosto. Alguns até querem dormir comigo. Quando soa o apito, todos querem ficar comigo. No apito final,  geralmente sou levada para casa por algum admirador.  Sou deusa morando em galerias, museus e bem avaliada por colecionadores. Mesmo sem torcida, como agora, conquisto multidões. Dou as cartas tanto como o cidadão de preto. Faço parte do amplo cenário de luzes, redes, pernas, uniformes, cadeiras, balizas e autofalantes. Voltei do descanso forçado. Na minha ausência, apareceram máscaras, testes e recomendações médicas. Mas continuei necessária e inabalável. O perigo tomou conta do mundo. Em épocas normais, trabalho muito. Os calendários não dão sossego. Enxuta ou molhada não ligo para a tristeza. O futebol não existe sem mim. 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Retalhos da aflição

Pelo ruído do além
transformo o clamor do bem

Pelo canto dos pássaros
recolho os atalhos dos aflitos

Pelo choro do vento
guardo a esperança da alma

Pelo encanto do jasmim
permaneço refém da luz

Pelo retorno do orvalho
conduzo o mel das estrelas.

sucesso e luz,


Limongi 

quinta-feira, 9 de julho de 2020

CNC revisa para 9,2% projeção de queda no varejo em 2020 após sinais de melhora em maio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou para 9,2% a previsão de retração no volume das vendas no varejo ampliado, em 2020. No varejo restrito – que exclui os ramos automotivo e de materiais de construção –, a projeção de queda também diminuiu para 6,3%. As estimativas têm como base os dados positivos da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de maio, divulgada nesta quarta-feira (08/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda do isolamento social e a adoção de estratégias de e-commerce ajudaram o varejo a repor parte das perdas impostas pelo novo coronavírus até o momento. Com o início da flexibilização da quarentena, o setor deverá avançar também em junho. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, após chegar ao “fundo do poço”, o comércio mostra sinais de recuperação. “Mantida a tendência gradual de abertura dos estabelecimentos comerciais, o setor deverá apresentar perdas menos acentuadas nos próximos meses. Contudo, mesmo em um cenário mais próximo à normalidade operacional, a recuperação da atividade comercial ainda dependerá dos impactos da crise sobre variáveis condicionantes do consumo, como o mercado de trabalho, a oferta e a demanda de crédito e o nível de confiança dos consumidores”, ressalta Tadros.

De acordo com a PMC, o volume de vendas no varejo avançou 13,9% em relação a abril. A alta, no entanto, foi insuficiente para o setor recuperar as perdas de março (-2,8%) e abril (-16,3%), que refletiram os efeitos da pandemia de covid-19 sobre o consumo. No conceito ampliado, houve evolução ainda maior (+19,6%). Foi o primeiro avanço em três meses, após fortes retrações em março (-14%) e abril (-17,5%). Todas as atividades pesquisadas registraram crescimento, com destaque para os segmentos considerados não essenciais, como tecidos, vestuário e calçados (+100,6%), veículos, motos, partes e peças (+51,7%) e móveis e eletrodomésticos (+47,5%).

Prejuízos do comércio

De acordo com cálculos da CNC, desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março, até o fim de junho, os prejuízos do setor com a crise alcançaram R$ 240,8 bilhões. “As perdas mensais de faturamento em relação ao período anterior ao surto da doença se aproximaram de R$ 40 bilhões em março, atingindo, rapidamente, um pico de R$ 77,4 bilhões em abril. Desde então, o setor segue apresentando perdas menos intensas”, destaca Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

Um dos fatores que explicam a evolução verificada a partir de maio é a intensificação de ações de venda via e-commerce. Segundo levantamento da Receita Federal, o volume de vendas no comércio eletrônico tem evoluído de forma acelerada, nos últimos meses. Depois de crescer 39% no comparativo entre maio de 2020 com igual mês do ano passado, em junho houve aumento real de 72% ante o mesmo mês de 2019. Fabio Bentes chama a atenção também para o número de notas fiscais eletrônicas que, em fevereiro deste ano, registrava uma média diária de aproximadamente 650 mil emissões e evoluiu para 1,26 milhão de operações no último mês. “Em junho de 2019, foram emitidas 520 mil notas diárias, registrando, portanto, um avanço de 142% no comparativo anual”, completa o economista.

A CNC calcula ainda que o início do processo de flexibilização em diversas regiões do País reduziu em R$ 13,3 bilhões os prejuízos do comércio, em junho. Se a queda no índice de isolamento social mantivesse o ritmo mais lento dos últimos meses, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 67,9 bilhões, no mês passado. Com a flexibilização da quarentena, contudo, esse montante recuou para R$ 54,6 bilhões.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Delícias com imaginação

Em tempos nebulosos de pandemia, é preciso criar e adotar gestos e iniciativas para manter a empatia com amigos e familiares. Nessa linha, para não deixar passar em branco a alegria das festas juninas, o casal Emanuel e Fabíola Dantas, mais os filhos, Bruno e Daniel, estão batendo na porta dos amigos, com máscaras e mantendo o distanciamento necessário, para entregar kits com guloseimas da quadra junina. Fabíola, aniversariante de domingo, veste trajes de dança de quadrilha. Com vestido  florido e comprido, chapéu de palha e tranchas. Tudo é feito por ela. A começar pela sacola estampada, de pano, com deliciosos doce de abóbora, bolo batata doce, vatapá, cural, doce de leite, bolo de milho, balas e biscoito de polvilho. (publicado originalmente no blog Marlene Galeazzi).



 


Família Limongi unida, 2017

Boas saudades alegram o coração.
Confortam a alma. Iluminam a vida.



quinta-feira, 2 de julho de 2020

SAÚDE/ PREFEITO - ‘Vou mostrar que a vitória vai ser nossa’, diz Arthur Virgílio após ser diagnosticado com Covid-19

“Nunca fui de rejeitar desafios, vou mostrar que a vitória vai ser da perseverança, da coragem, no final, a vitória vai ser nossa”, foi com essa mensagem de encorajamento que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, respondeu às inúmeras mensagens de apoio que recebeu, após ser diagnosticado com a Covid-19, na última segunda-feira, 29/6, durante exames de rotina. O prefeito segue internado do hospital Adventista de Manaus e seu quadro é estável, conforme boletim médico divulgado nesta terça-feira, 30.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito disse que com o trabalho que exerce, mesmo cumprindo fielmente o isolamento social no período mais crítico da pandemia na capital e adotando todas as medidas de prevenção recomendadas pelos órgãos de saúde, “uma hora esse encontro com a Covid-19 ia acontecer”, avaliou. “Vence quem tem a capacidade de lutar por mais tempo e minha capacidade de lutar é inesgotável”, completou Virgílio, ao afirmar que está confiante e seguirá despachando normalmente durante o tratamento.
“Para cuidar da minha saúde eu preciso saber que a saúde de Manaus está inteira, intacta. Então, vamos cuidar das duas saúdes o tempo inteiro. Continuarei governando por meio eletrônico enquanto estiver no hospital e logo estarei de volta para comandar de forma presencial a cidade”, afirmou Arthur Neto.
O prefeito de Manaus testou positivo para a Covid-19 após realizar de exames de rotina, quando buscou o hospital com sintomas leves de gripe. Conforme o Boletim Médico divulgado hoje, Arthur Virgílio segue “hemodinamicamente estável, sem necessidade de uso de drogas vasoativas, mantendo boa saturação de oxigênio em ar ambiente, realizando Ventilação não Invasiva (VNI) com boa resposta. Lúcido e orientado, recebendo medicações por via oral conforme protocolo institucional”, informou o documento. VNI é o método de ventilação não invasiva e, seguindo recomendação da equipe médica, o prefeito seguirá em observação nas próximas 24 horas.

Primeira-dama
Ainda nesta terça-feira, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, que preside o Fundo Manaus Solidária e a Comissão Especial de Paisagismo e Urbanismo, também foi diagnostica com a Covid-19, por meio de exame de Proteína C-reativa (PCR), apresentando apenas sintomas constitucionais. Em maio, a primeira-dama havia anunciado que estava infectada pelo novo coronavírus e o que se acredita é que o teste rápido tenha dado um falso positivo.
Segundo Boletim Médico da primeira-dama, ela não necessita de oxigênio suplementar e está em medicação para febre contínua e terapia venosa, estando estável e em leito de apartamentos sob cuidados gerais no hospital Adventista de Manaus.
Medidas de controle
A Prefeitura de Manaus informa que já cumpre todos os protocolos dos órgãos de saúde com monitoramento do secretariado e demais autoridades que tiveram contato direto com o prefeito e a primeira-dama de Manaus na inauguração do complexo viário Ministro Roberto Campos, na avenida Constantino Nery, realizada na tarde de segunda-feira. Mesmo havendo o distanciamento do prefeito com o público, a população que compareceu ao local, caso apresente algum sintoma, poderá buscar atendimento preferencial e fazer a testagem para a doença na recém-inaugurada Clínica da Família Carmen Nicolau, localizada no bairro Lago Azul, zona Norte, bem atrás do Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) onde foi montado o hospital de campanha municipal.

Avó esquecida

Revoltante, triste, vergonhoso,  degradante, perturbador,  e inexplicável saber que a avó da primeira dama do país, Michelle Bolsonaro, dona Maria Aparecida Ferreira, de 80 anos,  caiu na rua onde mora, com suspeita de coronavírus. Dona Maria não foi socorrida nem levada ao hospital por familiares. Como seria o esperado. Mas por vizinhos. (Correio Braziliense - 2/7). A companheira inseparável de dona Maria são duas muletas. "Ela parece que não tem família, fica jogada aqui", revelou um indignado vizinho. Nenhum ser humano, sobretudo idoso, merece passar por tamanho descaso.