quarta-feira, 29 de julho de 2020

Collor na rinha

 Perfeita a conclusão do leitor Paulo Molina Prates (CB - 27/7) ao ler a matéria do senador Collor de Mello, nas páginas amarelas da Veja: "Quanta maturidade nas palavras do ex-presidente hoje, nada parecendo com aquela figura arrogante e cheia de empáfia de 30 anos atrás!". Collor era um jovem e intempestivo idealista. Assumiu a chefia da nação com 40 anos de idade. Queria resolver de afogadilho os imensos problemas brasileiros. Era o maioral. Apanhou muito. Sem sustentação política. O tempo molda e retempera o temperamento, as ações e ilumina os caminhos da vida. Perto de completar 71 anos de idade, Collor aprendeu que o açodamento perde para a maturidade.  Dialogar e saber ouvir superam a arrogância.  A paz de espírito e a grandeza de atitudes vencem a afronta e o destempero. Collor tem dito que nas redes sociais, agora entusiasmado com a importância delas, que é candidato à reeleição ao senado. Creio, porém, nesse sentido, que Collor tem hoje todas as qualidades para torna-se um excelente Presidente da República. Nenhum dos candidatos - alguns deles, sem lastro e carisma, vão se perder pelo caminho - apresentados pelo Correio Braziliense ("2022 é logo ali" - 26/7), tem mais credenciais e serviços ao país e a coletividade, do que Collor de Mello. O jogo é duro. Para profissionais. No pouco tempo como presidente, Collor acabou com o complexo de inferioridade do Brasil. Tirou o país das amarras do atraso. Liberal e democrata. Algumas leis do governo Collor permanecem contribuindo para o desenvolvimento brasileiro. Homens de bem não temem Collor. Só os outros.

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