terça-feira, 30 de junho de 2020

Integrantes da ala militar do governo retiram apoio ao novo ministro da Educação

"ACHO  QUE  ELE  VAI  SOBRAR......... FALTAR   À   VERDADE  É   AGRAVANTE   PARA  TUDO........ SE  ASSUMIR,  JÁ  NÃO  TERÁ  CRÉDITO  NA  PASTA  POR  MELHOR  QUE  SEJA  .......... E  A  REAÇÃO   DA  MÍDIA  SERÁ  ENORME...........  ATÉ  AGORA  NÃO  HOUVE  DESMENTIDOS  QUANTO  AO  NOTICIADO  SOBRE  SEU  CURRÍCULO......... LOGO............... Agenor"


"Até pode explicar,  mas não vai emplacar na Educação. Faltar com a verdade é  a   transgressão, consideradas como a  mais grave, nas  carreiras das armas.
Cel Jorge Baptista Ribeiro"

Fé e perseverança

Na pandemia, a usina de sonhos, fé e esperanças transporta desejos. Eleva espíritos. Embala amores. Tempera ansiedades. Estimula confiança. Fortalece corações. Espanta temores. Repudia misérias. Afasta desesperos. Atrai afetos. Satisfaz esforços. Cultiva alegrias. Levando todos para o radiante caminho do amanhã. 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Salários

É ultrajante que alguns setores, tomados por colossal hipocrisia e servilismo, tentem demonizar os servidores públicos, diante da decisão do STF determinando que a classe não seja atingida pela redução salarial. Afixe-se e registre-se que milhares de famílias de servidores públicos também foram prejudicadas  pela tenebrosa quadra da pan se demia do covid-19. O terrível coronavírus pegou em cheio todos os segmentos da sociedade. Servidores públicos, municipais, estaduais ou federais. Ninguém escapou do vírus da tragédia. Ninguém ficou imune. A classe de servidores públicos não é indiferente e insensível ao terrível mal. Compreende e enfrenta, também problemas. Servidores não têm piscina cheia de dinheiro em casa. A maiori a sofre. Não leva vida de nababo. Servidor correto e trabalhador, dar um duro dos diabos para sustentar a casa e a família. Muitas vezes tira o pouco que tem, para ajudar aquele que ainda tem menos. É preciso salientar que a tragédia bateu na porta de todos. Inclusive na casa e na família dos servidores mais graduados. Nessa linha, servidores públicos ajudam, atentos e solidários, outros membros da própria família. Muitos deles ficaram desempregados e perderam filhos, cunhados, primos e sogros com o coronavírus. Quem ama a família, precisa estender a mão a todos. Há servidores, e não são poucos, que pagam os estudos, roupas e plano de saúde dos netos. Ajudam no aluguel e no condomínio do imóvel da filha ou do filho desempregados e pagam as prestações dos carros deles.    


"Mermão" amigo,
Como sempre firme nos seus pontos de vista !!!!
Pleno acordo !!!
Um abraço e um bom final de semana !!!
                                   Marlenio


Bravo meu amigo.  Eh corajoso de sua parte comprar essa briga. 
Rose Marie Romariz

 

sexta-feira, 26 de junho de 2020

LIVE - Advogadas de todo o país participam de live sobre Direito das Mulheres e Violência Doméstica

A convite de Ana Tereza Basílio, vice-presidente da OAB-RJ, vice-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil de vários estados do país  participam, dia 30, às 19h, de uma grande live com o tema "Advocacy"   em Direito das Mulheres e Violência Doméstica.    Estão confirmadas as participações das vices-presidentes da entidade no Pará, Cristina Lourenço, no Distrito Federal, Cristiane Damasceno, em Roraima, Clarissa Vercato, do Amazonas, Grace Benayon, no Ceará, Ana Martins,Aline Patrício de Almeida Santos, no Piauí, Janay Garcia, em Tocantins, Ingrid Zanetta, em Pernambuco, Marina Belandi, no Acre, Anabela Galvão, no Espírito Santo, Ana Lúcia Aguiar, em Sergipe, e Patricia Dantas Leão, na Bahia.    A live será transmitida pelo Canal do youtube de Ana Tereza Basílio. 
https://www.youtube.com/channel/UC3Li_SCezLnXMYtLwRN00Rw

CNC: empresário do comércio nunca esteve tão pessimista

Icec tem queda de 54 pontos em dois meses, e retrações mensal (-28,6%) e anual (-43,7%) batem recorde negativo em junho

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu a 66,7 pontos em junho, atingindo o menor nível desde o início da realização da pesquisa, em março de 2011. Os percentuais de retração do indicador também foram os maiores observados na série histórica: -28,6% em relação a maio (com ajuste sazonal) e -43,7% no comparativo com junho de 2019. Ainda influenciada pelos impactos econômicos do novo coronavírus, a confiança dos comerciantes acumulou queda de 54 pontos nos dois últimos meses, levando ao recorde o pessimismo entre os tomadores de decisão do varejo.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que, mesmo com a flexibilização gradual do isolamento social em algumas regiões do País, o ritmo de recuperação das vendas no varejo deverá ser lento. “A renda menor e o crédito mais escasso seguirão, temporariamente, limitando o consumo, em especial de produtos não essenciais, que representam a maior parcela dos orçamentos domésticos”, afirma Tadros, reforçando que medidas de saúde e controle de acesso a clientes nos estabelecimentos deverão continuar a serem adotadas.

O indicador que mede a satisfação dos empresários com as condições atuais, seja da economia, do comércio, seja também da própria empresa, foi o que mais se destacou negativamente, chegando a 38,9 pontos – menor patamar desde dezembro de 2015 –, com quedas significativas, tanto mensal (-46,6%) quanto anual (-58,3%). Especificamente sobre a economia, os números pioraram ainda mais neste mês: 22,7 pontos (menor nível desde junho de 2016), com queda mensal de 62,2% e anual de 73,1%. Mais de 90% dos entrevistados avaliam que a situação econômica atual está pior do que há um ano.

Em relação ao momento do comércio (42,7 pontos), as avaliações negativas representaram 81,2% das respostas dos empresários, contra 59,9% em maio e 51,2% em junho de 2019. O presidente da CNC lembra que, no contexto de prejuízos sem precedentes para o setor, parte dos varejistas de menor porte tem enfrentado dificuldades no acesso ao crédito, apesar do custo mais baixo. “As instituições financeiras ampliaram os riscos de inadimplência nos balanços e têm imposto necessidade de garantias que, por vezes, superam os valores das operações de crédito”, explica Tadros, ressaltando que as micro e pequenas empresas precisam ser estimuladas, pois são fundamentais para a economia. “A criação de um Refis é absolutamente necessária para o soerguimento econômico, já que não se sabe quando a crise acabará.”

Cortes na folha

O índice que avalia as intenções de investimento também ampliou as variações negativas: -18,6% (mensal) e -30% (anual). Com 71,5 pontos, o item chegou ao menor patamar desde junho de 2017, reforçando que os empresários devem reduzir os investimentos nos negócios, em razão da crise. Nesse cenário, a intenção de contratação de funcionários alcançou o menor índice da série histórica: 67,5 pontos, com recuos nas bases comparativas mensal (-24,5%) e anual (-44,6%).

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, destaca que a proporção recorde de 74,6% dos empresários do comércio afirmou ter pretensão de diminuir o quadro de funcionários em junho, contra 56,8% em maio e 32,8% em junho do ano passado. Segundo ela, com os primeiros contratos de trabalho suspensos, na vigência da MP 936, chegando ao fim, os comerciantes precisam decidir o que fazer com os funcionários. “Como muitos estabelecimentos ainda estão fechados e os demais seguem registrando queda nas vendas, parte dos comerciantes deverá, inevitavelmente, enxugar o quadro de colaboradores para diminuir os custos operacionais”, afirma Izis.

Com o maior nível entre os subíndices do Icec e, até maio, o único dentro da zona de avaliação positiva, o indicador que mede as expectativas dos empresários do comércio atingiu, em junho, o patamar de pessimismo (abaixo de 100 pontos) pela primeira vez na história da pesquisa. Com a queda mensal de 24,9%, chegou a 89,6 pontos, 43,8% a menos do que a pontuação aferida no mesmo período do ano passado, indicando que os comerciantes esperam, nos meses à frente, piora na economia, no comércio e também com relação ao desempenho da própria empresa.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Comida para os necessitados


Em boa hora o presidente Bolsonaro sancionou projeto de lei, do senador Fernando Collor, aprovado por unanimidade no Senado e na Câmara, permitindo a doação de alimentos em todo o Brasil. Infelizmente a má-fé, a arrogância, a estupidez e a torpeza de alguns veículos da imprensa, preferiram banhar-se e perfumar-se no chiqueiro dos porcos e não tiveram a mínima grandeza de informar que a meritória iniciativa é do ex-presidente e senador Fernando Collor. São estas horas que tenho vergonha de ser jornalista. Boçais , levianas e pretensiosas figuras, fantasiadas de paladinos  e donos da verdade. O mais inacreditável é que ainda ganham salários para desinformar e relinchar. Deveriam patentear suas patifarias e canalhices. Nessa linha, a torpeza e a falta de grandeza de atitudes também chegou no quintal da serviçal e enrolada deputada federal, Carla Zambelli, que destacou o projeto, agora lei, no twitter, sem mencionar o nome do autor da iniciativa. Parlamentar melancólica e patética.  Collor respondeu: "Apesar da senhora esquecer de me citar como autor da lei, agradeço seu apoio, deputada. Realmente é uma lei que vai beneficiar demais pessoas mais carentes!", finalizou o senador. Nesse sentido, no entender de Collor, "não podemos mais conviver com a vergonhosa combinação de fome e desperdício de comida". O texto da lei estabelece que estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos, incluindo aqueles naturais, produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, ficam autorizadas a doar os excedentes não comercializados e ainda prontos para o consumo humano. É preciso que os alimentos estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelos fabricantes. 


Máscara para Bolsonaro

Mais patético do que a justiça precisar decidir que Bolsonaro terá que usar máscara, em Brasília, sob pena de ser multado em 2 mil reais pelo governo do Distrito Federal, é a Advocacia-Geral da União manifestar-se contra a medida, anunciando que vai recorrer da decisão. Surreal e inacreditável. A lei é para todos. Inclusive para o chefe da nação. Se o super-homem Bolsonaro quer subestimar o covid-19, é problema dele. Mas contribuir para contaminar os outros é burrice e crime. 

terça-feira, 23 de junho de 2020

Galvão pisou na bola

Na bela homenagem pelos 50 anos do tri, no programa "Bem,amigos", segunda, no Sportv, Galvão Bueno tropeçou no vernáculo, chamando o genial e eterno Gerson, o "canhotinha de ouro" da memorável conquista, de "ranzinza". Durante sua longa e vitoriosa carreira, Gerson carregou o carinhoso apelido de "papagaio". Atleta falante, perfeccionista, meia cerebral e dono de forte personalidade. Portanto, nessa linha, Gerson jamais merece ser confundido como ranzinza. Sugiro que Galvão Bueno abra o dicionário na letra "R" e leia: Ranzinza:  zangado, mau-humorado, ranheta ou rabugento. Gerson não se enquadra em nenhuma dessas categorias.  

segunda-feira, 22 de junho de 2020

O inimigo continua forte

Nesta quadra penosa, sombria e preocupante de pandemia, é saudável e estimulante saber também que milhares enfrentaram e venceram, com galhardia e fé em Deus, o convid-19. É animador e emocionante imagens de homens e mulheres, idosos e jovens, deixando o hospital com sorriso aliviado e vitorioso. Sob aplausos, canções e cartazes de médicos, bombeiros, paramédicos, motoristas de ambulâncias, enfermeiros e faxineiros. Todos eles devidamente reconhecidos como anjos defensores de vidas. A corrente iluminada de amor a si mesmo e aos outros, precisa continuar atuante. Conscientizando e ganhando mais adeptos. Os números de mortos e infectados mostram que ainda requer muito trabalho e esforços para finalmente derrotar o inimigo. É urgente e necessário convencer imprudentes e irresponsáveis para os riscos eminentes do não uso da máscara e da importância do isolamento social. 

Saudoso e carinhoso, Jair Bolsonaro costumava perguntar aos filhos pelo amigo da família: “Como está o Queiroz?”. Mas desta vez foram atordoados auxiliares que informaram: “Queiroz foi preso, presidente!”. O fato remete os brasileiros àquela surreal reunião ministerial de 22 de abril, quando Bolsonaro quase tirou o fígado do então ministro da Justiça, Sergio Moro, exigindo mudanças na Polícia Federal para “proteger minha família e meus amigos”.
Todavia, a Polícia Civil de São Paulo chegou primeiro e levou Fabrício Queiroz em cana. “Anjo” foi o sugestivo nome da operação, que nada tem de divinal.
AMEAÇAS E INSINUAÇÕES -Nessa linha, fica ainda mais tenso o clima político com a prisão de Queiroz diante do pacote de quarta-feira, recheado com novas ameaças e insinuações de Jair Bolsonaro, definidas pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, como “habituais declarações dúbias” do chefe da Nação.
Antes da prisão do assessor e amigo do filho senador, Bolsonaro não se fazia de rogado. Distribuiu lamúrias, em defesa de seus dóceis aliados: “Estão abusando”, “direitos são violados”, “ideias perseguidas” e “liberdade do povo”. Resta saber em qual capítulo o enrolado Fabrício Queiroz se enquadra. Nesse sentido, prossegue o surreal arraial noticioso da famosa companhia de comédia liderada pelo diretor e astro Bolsonaro.

PRISÃO DOMICILIAR – O notável doutor Cappa Preta queria prisão domiciliar para o churrasqueiro Queiroz, alegando que o cervejeiro tem câncer. Mas as imagens contam outra história, mostrando um fagueiro hóspede pronto para assar peixe e tomar uma gelada. Com direito a receber amiguinhas levadas por um irmãozinho do peito. Depois, jogar “peladas” no campinho da mansão. Porque Queiroz não é de ferro e tinha direito a uma vida supimpa, pelos serviços prestados, mas agora o mundo desabou sobre sua cabeça.
Enquanto isso, seu líder, patrão e amigo, senador Flávio Bolsonaro, por sua vez, cedo ou tarde estará no limbo do Conselho de Ética do Senado. Não escapará. Missão árdua e delicada para o presidente da chamada Câmara Alta, Davi Alcolumbre.

SONHO DE  ALCOLUMBRE  – O roliço senador do DEM não esconde que deseja ser reeleito para o posto. Para mudar a Constituição, precisarádo empurrão da tropa de choque de Bolsonaro. Se é que ele tem uma.  Tipo uma mão lava a outra e as duas… mais um capítulo do descarado cinismo e empulhação.
Caso ainda tenha algum neurônio funcionando, Flávio Bolsonaro renunciará ao mandato. Passo a palavra ao mestre Jorge Béja. E o nefasto ex-ministro da Educação, por sua vez, é prova viva que o crime compensa. Bendita punição, diretor do Banco Mundial. Função já ocupada pelo ex-ministro Pedro Malan, como observou o atilado colunista do Globo, Bernardo Mello Franco. O alucinado e grotesco Weintraub vai ajudar a afundar, ainda mais, a desmoralizada imagem do Brasil no exterior. 
A edição extra do Diário Oficial com a exoneração do imbecil deveria ser incinerada e jogada no lixo da história. Restam, por fim, duas perguntas: porque os(as) maluquetes apoiadores de Bolsonaro colocaram a viola no saco, nas redes sociais? Será que Weintraub pagou a multa de 2 mil reais, por não usar máscara, como determina o decreto do governador de Brasília, Ibaneis Rocha? Claro que não!

domingo, 21 de junho de 2020

‘A reconstrução econômica virá pela democracia’, diz Arthur Virgílio, em webcongresso de direito municipal

Participando do 1º Webcongresso Pernambucano de Direito Municipal, realizada sexta-feira, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto defendeu que a reconstrução econômica do país pós-pandemia virá por meio da democracia. “A união de esforços, que alguns chamam de frente única, deve ser em torno de dois pressupostos: defesa pela Constituição e pela democracia”, afirmou, ao cobrar medidas efetivas do governo federal, para que o Brasil supere os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus.
Virgílio realizou debate junto com o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, sobre “Os desafios dos entes federados e gestores públicos no enfrentamento da crise sanitária e as soluções para o pós-pandemia”, no qual destacou que o país poderia estar enfrentando a pandemia de forma mais firme, se tivesse uma liderança federal mais centrada.

 
“O Pacto Federativo é torto, porque concentra maior quantidade de recursos na União, que não faz tanto pelo povo. Deveria ser repassado aos municípios de uma vez, sem precisar pedir favor a ninguém, porque é nos municípios que se concentra a população”, disse o prefeito, ressaltando que durante a crise da saúde em Manaus trabalhou com recursos do Executivo municipal. “Tive que trabalhar com recursos próprios, fiz parcerias com quem quis ajudar, mas instiguei, de forma cordial, o governador para que ele entrasse em uma competição sadia de quem fazia mais para salvar vidas”, completou. 
Seguindo a mesma linha, Ciro Gomes ressaltou que seria necessário um "pente-fino" na economia brasileira, para encontrar medidas de economia sem afetar pequenos e médios empreendedores. “Temos um sistema tributário regressivo, temos que aumentar impostos no Brasil e cobrar de maneira justa, sabendo a importância de cada setor, como a importância do Polo Industrial de Manaus, que é intocável, de onde sai 8% da produção industrial do Brasil, mas que é hostilizado por não ter uma estrutura de escoamento de produção para o restante do país, por via terrestre”, disse Ciro. 
Segundo Virgílio Neto, a solução para o que ele considera um desgoverno do país só será possível pela união dos diversos setores e partidos políticos. “A unidade daqueles que, mesmo em relação à economia e à política são diferentes, pode criar um projeto de Brasil e, ao mesmo tempo, cobrar do presidente que se atenha à democracia, para que o país volte a ter credibilidade no exterior e entre os próprios brasileiros”, finalizou, dizendo que os problemas do Brasil podem ser colocados em nome de uma só pessoa. “O maior problema do Brasil, neste momento, chama-se Jair Messias Bolsonaro. Precisamos de um grande recomeço”, concluiu. 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Congo e o General Santos Cruz

EXCELENTE... O GEN SANTOS CRUZ  É  UM  HERÓI  INTERNACIONAL  QUE  MERECE  O NOSSO  RESPEITO... JAMAIS  PODERIA  TER  SAÍDO  DO  GOVERNO  PELA  PORTA  DOS  FUNDOS... MERECIA  UMA  REUNIÃO   MINISTERIAL  PARA  SUA  DESPEDIDA  POR  MAIORES  QUE  FOSSEM  AS  DIVERGÊNCIAS... GOLS  CONTRA  NÃO  PODEM  COMPROMETER  OS  GOLS  DE  PLACA  DO  ATUAL  GOVERNO  QUE  NÃO  SÃO  RECONHECIDOS  PELA  MAIOR  PARTE  DA  MÍDIA.....Agenor

Rachadinha em cana

Saudoso e carinhoso, Bolsonaro costumava perguntar pelo amigo da família: "Cadê o Queiroz?". "Foi preso", presidente", informaram atordoados auxiliares. O fato remete os brasileiros aquela surreal reunião ministerial, onde Bolsonaro quase tirou o fígado do então ministro da Justiça, Sérgio Moro, exigindo mudanças na Polícia Federal para "proteger minha família e meus amigos". Todavia, a Polícia Civil de São Paulo chegou primeiro e levou Fabrício Queiroz em cana. "Anjo", foi o sugestivo nome da operação. Porém, nessa linha, fica ainda mais tenso o clima político, com a prisão de Queiroz, diante do pacote de quarta-feira, recheado com novas ameaças e insinuações de Bolsonaro, definidas pelo presidente da OAB, como "habituais declarações dúbias" do chefe da nação. Bolsonaro não se fez de rogado. Distribuiu lamúrias, em defesa de seus dóceis aliados: "Estão abusando", "Direitos são violados", "Idéias perseguidas", e "liberdade do povo". Resta saber em qual capítulo o enrolado Fabrício Queiroz se enquadra.

Número de brasileiros endividados cresce e volta a bater recorde em junho, indica CNC

Alta no percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso faz acelerar inadimplência no País

O número de brasileiros com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro atingiu o percentual mais alto da história em junho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias endividadas, medida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), chegou a 67,1%, renovando o maior patamar da série – iniciada em janeiro de 2010 –, registrado, até então, em abril deste ano (66,6%). O índice apresentou aumento mensal de 0,6 ponto percentual e anual de 3,1 pontos percentuais.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a nova alta do endividamento indica que as famílias estão demandando mais crédito do sistema bancário, seja para pagar dívidas e despesas correntes ou mesmo manter algum nível de consumo. “Apesar do contexto negativo em relação ao mercado de trabalho e à renda, a inflação controlada e a queda da taxa Selic são fatores que podem favorecer o poder de compra dos consumidores. Além disso, as transferências emergenciais do coronavoucher também impactam positivamente a renda e o consumo, especialmente dos itens considerados essenciais”, avalia Tadros, reforçando a importância da ampliação do acesso ao crédito a custos mais baixos e do alongamento dos prazos de pagamento das dívidas, “neste momento de incertezas sobre a recuperação da economia no pós-crise”.

O número de famílias com dívidas ou contas em atraso chegou a 25,4% em junho, atingindo o maior nível desde dezembro de 2017 e registrando crescimento nas bases mensal (+0,3 ponto percentual) e anual (+1,8 ponto percentual). Já o total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes chegou a 11,6% – patamar mais alto desde novembro de 2012. O indicador também apresentou aumento mensal (+1 ponto percentual) e anual (2,1 pontos percentuais).

Extremos

Quando analisadas as faixas de renda dos brasileiros, o comportamento do indicador que mede o endividamento é distinto. Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o percentual de endividados cresceu de 67,4% em maio para 68,2% em junho. Já para as que têm renda acima de dez salários mínimos, esse mesmo percentual caiu de 61,3% em maio para 60,7% em junho. “No corte por faixa de renda, o endividamento é crescente e segue tendência positiva desde fevereiro de 2020 entre as famílias com menor renda. Já nas famílias que recebem mais de dez salários, o endividamento vem caindo desde abril deste ano”, destaca a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.

Em relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito, apesar de leve recuo mensal, continua sendo o mais apontado pelos brasileiros como a principal modalidade de endividamento (76,1%). Carnês (17,4%) e financiamento de veículos (11,7%) também permanecem na segunda e terceira posições, respectivamente.

Algacir Polsin toma posse como superintendente da Suframa

Em solenidade na sede da Suframa, e transmitida ao vivo por meio do canal da Autarquia no YouTube, o general de Brigada Algacir Antonio Polsin tomou posse como novo superintendente da Zona Franca de Manaus. A nomeação de Polsin foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira (15), por meio da Portaria nº 300, assinada pelo ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Braga Netto.

A solenidade foi prestigiada por nove servidores representativos de todas os setores da Suframa – o limite máximo de participantes presenciais em virtude das recomendações de prevenção da Covid-19 – e contou, ainda, com a participação, por meio de videoconferência, do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, e do governador do estado do Amazonas, Wilson Lima.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, também desejou sucesso ao superintendente nesta nova empreitada e destacou a importância de atrair novos empreendimentos, fomentar a bioeconomia e manter a competitividade das empresas instaladas na região para que o modelo Zona Franca de Manaus possa ser resguardado e continue desempenhando com êxito suas funções social e ambiental. Ele disse também que espera receber, o mais breve possível, a visita do novo superintendente para que possam aprofundar as discussões sobre pautas de grande interesse para ambas as instituições, como a reforma tributária e o projeto de implantação do Distrito Agrobioindustrial do Município de Rio Preto da Eva. "Conte aqui com todo o apoio do Governo do estado do Amazonas para que nós possamos avançar nessas pautas e proteger cada vez mais o modelo da Zona Franca de Manaus", afirmou Lima.

Desafios

O superintendente Algacir Polsin iniciou seu discurso de posse agradecendo o presidente Jair Bolsonaro pela confiança depositada em sua nomeação - afirmando que irá buscar seguir em sua administração os princípios da lisura e da probidade preconizados pelo atual governo -, e também aos ministros Paulo Guedes (Economia), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) pela indicação e pela validação de seu nome. Polsin também fez agradecimento especial ao governador Wilson Lima, às bancadas federal e estadual de parlamentares do Amazonas e a entidades de classe como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) pelo pronto apoio recebido logo após a sua nomeação para a Suframa. “Estou seguro de que a sinergia de integração entre todos os setores da região tem grande potencial para trazer sempre bons frutos para o bem da Amazônia e da nossa sociedade”, disse.

Polsin disse esperar um árduo período pela frente, mas que com um trabalho sério e integrado será possível aumentar a sinergia com os demais estados da Amazônia Ocidental (Rondônia, Roraima e Acre) e com o Amapá, bem como buscar as melhores condições para o desenvolvimento regional a partir da utilização sustentável dos recursos produtivos ligados tanto às atuais matrizes quanto a novas matrizes econômicas, trazendo benefícios para a população local e zelando pelo meio ambiente de forma responsável. “É minha intenção preservar os interesses do modelo ZFM, particularmente, no que se refere aos seus incentivos, buscando sempre seu aperfeiçoamento. Sem descuidar do setor industrial, é minha intenção também investir na diversificação, atraindo outros segmentos da indústria, assim como avançar no setor comercial, de serviços e do agronegócio, visando a fortalecer a Zona Franca de Manaus e as Áreas de Livre Comércio”, complementou o superintendente.

Ele também destacou a importância da bioindústria como um grande potencial para a região, em função das características ímpares da Amazônia, e a necessidade de aproveitar da melhor forma possível a estrutura do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Por fim, ele comentou as dificuldades ocasionadas pela pandemia da Covid-19 em todo o setor produtivo, afirmando que se faz necessário não apenas superar os prejuízos, mas também aproveitar as janelas de oportunidades advindas da crise para buscar, ultimamente, a preservação e a geração de empregos na região.

“Prometo fazer o melhor possível para honrar a função de superintendente e os compromissos desta Autarquia, agradecendo a Deus por mais esta oportunidade e rogando para que eu tenha saúde e o sucesso desejado para cumprir mais essa missão. Finalizo minhas palavras com a frase do general de Exército, Rodrigo Otávio, que bem representa as nossas responsabilidades: ‘Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia, muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados, em conquistá-la e mantê-la’”, concluiu Polsin.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

                   
Agasalho do sol

O mar atormentado

embala sonhos desfeitos

pelas sementes da praia

em direção ao barro da vida

agasalhado pelo sol.

Vicente Limongi Netto
Brasília, 16/6

Cai fora, Abraham

A maioria dos ministros do STF já votou a favor do prosseguimento do inquérito contra o nefasto e despudorado ministro da Educação. Decisão com sabor amargo de derrota para o ministro da Justiça, que entrou com surreal e estapafúrdio habeas corpus na Suprema Corte pela liberação de Abraham Weintraub, e para o próprio governo. A nação espera, agora, que o presidente mostre firmeza e defenestre o ultrajante cidadão do MEC. Caso contrário, ficará evidente que Bolsonaro não é capaz de colocar-se contra determinações dos filhos, Flávio, Carlos e Eduardo, sabidamente favoráveis a permanência de Abraham no cargo. Durma-se com o colossal escárnio.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Coração de Poeta,em prosa e verso,uma excelente leitura,para esses tempos difíceis

*José Carlos Werneck Autor da letra do hino do Estado do Rio de Janeiro e patrono da cadeira 42 da Academia Fluminense de Letras, Antônio José Soares de Souza Júnior foi um dos escritores brasileiros mais aplaudidos no século XIX. Atuou com sucesso em todos os ramos da literatura. Abolicionista e republicano, o escritor, jornalista, engenheiro, tradutor e funcionário público Soares de Souza Júnior defendeu o respeito aos direitos humanos em todas as dimensões, por meio de uma vasta obra literária composta por reportagens, crônicas, contos, poesias, romances-folhetins, traduções, dramas e comédias teatrais. Com o objetivo de demonstrar a sua importância literária e de começar a resgatar o seu legado, Coração de Poeta, em prosa e verso é a primeira obra já escrita especificamente sobre ele, com informações biográficas, recortes de jornais e transcrições de críticas da época (primeira parte), além de uma pequena antologia de poesias (segunda parte) e de contos (terceira parte). Antônio José Soares de Souza Júnior nasceu em Paraíba do Sul no Rio de Janeiro em 1851. Defendeu as ideias abolicionistas e republicanas, escreveu poesias, contos, peças de teatro. Lutou por seus ideais e demostrava isso em suas publicações. Um cara talentoso que pensava no próximo e não tinha medo de expressar em palavras (escritas) a sua forma de ver a vida e os acontecimentos. Lembrando todo esse magnífico período de nossa historia, o excelente geneologista José Roberto Vasconcellos,fluminense de Três Rios e residente na bucôlica,cidade de Comendador Levy Gasparian,excelente geneologista,que é,também,um profundo conhecedor de heráldica escreveu esse interessante texto. "Há poucos momentos chegou-me as mãos “Coração de Poeta em Prosa e Verso”, a tratar da biografia de Antônio Soares de Sousa Júnior, de autoria de Marcos de São Mateus Mônaco. Essa obra, que há até pouco tempo desconhecia a existência, foi-me indicada pelo amigo Jorge Careca Barbosa, no que apressei-me em adquirir. Soares de Sousa Júnior, inegavelmente, o maior nome da cultura do Vale do Café na segunda metade do século XIX: engenheiro, poeta, romancista, tradutor, jornalista, dramaturgo, enfim, o que chamaríamos hoje de um multimídia cultural. Quase exclusivamente conhecido por ser o autor da letra do Hino do Estado do Rio de Janeiro, é Soares de Sousa Júnior Patrono da Cadeira 42 da Academia Fluminense de Letras. Nasceu em Paraíba do Sul, no Lava Pés, em 07 de abril de 1851. E, na mesma casa que lhe viu nasceu, testemunhou a sua morte, ainda jovem, vitimado pela tuberculose, em 06 de fevereiro de 1893. Lembro-me que, no dia do transcurso do centenário de seu falecimento, o nascente Instituto Histórico e Geográfico da Parahyba do Sul, prestou-lhe homenagens junto ao seu túmulo. E eu lá estava, entre outros, com os finados e saudosos amigos Arnaud Pierre e Domingos Aguiar que, ao lado de Soares de Sousa Júnior, permanecem esquecidos do devido reconhecimento público da terra e do povo sulparaibanos. " Realmente,Soares de Souza precisa ser conhecido. Suas obras precisam ser lidas. Ele precisa ser lembrado não só pela letra do hino do Rio de Janeiro, mas também por sua poesia profunda, cheia de emoção e pesar.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Cana para a baderneira

Finalmente a baderneira piolhenta Sara Winter foi presa. Basta de ofensas ao bom senso e a dignidade. Outros maus elementos da mesma corja também precisam ser punidos e enjaulados. O Brasil não pode andar para trás. Não é a casa da mãe Joana. Tem leis que precisam ser seguidas e respeitadas. Brasileiros de boa índole e trabalhadores devem sempre repudiar sandices e afrontas de malucos, levianos e irresponsáveis. Que insultam e ameaçam autoridades. Grupelho nefasto que achincalha a democracia e a liberdade de expressão. Nesse sentido, é inútil a deplorável Sara Winter tentar se fantasiar de vítima. Vítima somos nós. De seus espetáculos de arrogância, falta de educação, desrespeito e histerismo.

sábado, 13 de junho de 2020

Show de absurdos

O falante ministro-general Eduardo Ramos repudia golpe militar. Mas alerta, como quem sabe o que diz, "não estiquem a corda". Trocando em miúdos, o governo namora com um golpe faz tempo. Dependendo de Bolsonaro, o noivado já estaria formalizado e o casamento seria para ontem. O presidente adora participar e incentivar movimentos inconstitucionais, favoráveis aos fechamentos do Congresso e do STF. Incentiva apoiadores que extrapolam o limite da civilidade nas redes sociais. Com o coronavírus matando brasileiros por minuto, dizimando famílias, Bolsonaro mandou a população invadir postos de saúde e hospitais. Para verificar e filmar se o vírus realmente mata com tanta intensidade. De quebra, desmoraliza normas e leis de condomínios, permitindo e incentivando festas, bagunças, bebidas e aglomerações. O chefe da nação dorme feliz no dia que xinga, ameaça e insulta jornalistas. O "mito" não sossega o facho.  Segue atropelando o bom senso como caminhão desgovernado. Por ele, o repugnante ministro da Educação trocaria reitores como bem entender. Para o super-homem de plantão no Alvorada, o uso da máscara de proteção contra o coronavírus é uma bobagem atroz. Bolsonaro também despreza esclarecimentos e a importância da OMS. É a tônica da cartilha presidencial. Só presta quem concorda e acha graça das parlapatices dele. Mete os pés pelas mãos no trato com os governadores. Manda o Ministério da Saúde esconder e divulgar números da pandemia. A população não pode saber a verdade. Precisa continuar atordoada. Acusou o ex-ministro Luis Mandetta de inventar números. Na visão do presidente, o comércio já estaria aberto faz tempo. Síntese: Bolsonaro disputa com o covid-19 para ver quem ganha o troféu do vírus mais perigoso.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Devolveu o entulho

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, fez muito bem em devolver ao Palácio do Planalto, o entulho embrulhado como Medida Provisória, dando poderes ao repulsivo ministro da Educação, para substituir reitores como bem entender. A indecorosa e repugnante MP de Bolsonaro fere e insulta a Constituição. Gesto estranho, cretino e patético de Bolsonaro mostrar apreço pelo legislativo. 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

CNC projeta queda de 43% nas vendas do Dia dos Namorados por conta do novo coronavírus

Mesmo com o início da flexibilização da quarentena em algumas regiões, perdas do comércio podem passar de R$ 700 milhões

Por conta da crise provocada pelo novo coronavírus, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima uma retração de 43,1% nas vendas no varejo brasileiro, no Dia dos Namorados. Em números absolutos, as perdas podem chegar a mais de R$ 700 milhões. A entidade prevê que a data movimente R$ 937,8 milhões este ano, contra R$ 1,65 bilhão em 2019. Confirmada a previsão, o faturamento do comércio com o Dia dos Namorados em 2020 será o menor dos últimos 11 anos.

De acordo com Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, o fato de o Dia dos Namorados ocorrer no início do processo de flexibilização da quarentena, em diversos estados e municípios do País, deve fazer com que a data apresente uma queda menor do que a registrada no último Dia das Mães (-59,2%). “A menor adesão ao distanciamento no início de junho deve arrefecer um pouco as perdas do comércio. Segundo dados da consultoria Inloco, o índice de isolamento social no Brasil, na semana que antecede o Dia dos Namorados, encontra-se no menor patamar desde o início da quarentena”, ressalta Bentes.

As maiores retrações nas vendas deverão ocorrer nos segmentos do varejo considerados não essenciais. As lojas de vestuário, calçados e acessórios tendem a registrar as maiores perdas em relação ao ano passado (-71,3%), seguidas pelos estabelecimentos especializados na venda de itens de informática e comunicação (-58,3%) e pelo ramo de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (-55,8%).

Norte e Nordeste perdem mais

Regionalmente, haverá perdas em todos os Estados. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, unidades da Federação que respondem por mais da metade das vendas voltadas para a data, tendem a registrar perdas de 41,9%, 34,6% e 30,7%, respectivamente. Já em termos relativos, as maiores perdas devem se concentrar nas regiões Norte e Nordeste: Ceará (-65,3%), Amapá (-65,1%) e Pernambuco (-62,2%).

Celebrado em 12 de junho, o Dia dos Namorados é a sétima data comemorativa mais importante do calendário do varejo brasileiro.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Irretocável autocrítica

"Eu e Lula já éramos", admitiu um categórico FHC, em entrevista na CNN, sábado, indagado sobre uma possível aliança dele, pelo PSDB, e Lula, pelo PT. irretocável autocrítica do sociólogo tucano, ultimamente considerado por alguns setores equivocados como oráculo dos bons costumes e da democracia. Forte indício da pandemia.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

                                 Ruídos das chamas    


                        Botei a alma na mala

                        o ventre da sereia nos ombros

                        o sossego na lâmina

                        os olhos no mar

                        para ouvir as vozes exaustas das sombras.


                           Vicente Limongi Netto
                                          Brasília,  4/6

quarta-feira, 3 de junho de 2020

PEQUENÍSSIMO ENSAIO SOBRE O ÓDIO

      *Humberto Ellery

Meus caros, sempre que escrevo algum artigo e o lanço nocyberspace, expressando minha opinião sobre qualquer assunto, eu o faço como quem abriu uma gaiola e deixou aquela opinião voar livremente. Jamais me preocupo com réplicas ou tréplicas, mesmo porque opinião é como boca, todo mundo tem uma. 

Como Chesterton repito: ¨não me julguem pretensioso ou arrogante por afirmar que a melhor opinião sobre qualquer assunto é sempre a minha, ao contrário, é pela mais absoluta humildade; não tenho nenhum apego às minhas opiniões, estou sempre disposto a trocá-las por outras, desde que fique demonstrado que estas novas opiniões são melhores que as minhas¨.

 Peço aos que me contestam apenas que se atenham às opiniões e aos argumentos, critiquem à vontade , uns e outros. Isso de crítica construtiva depende do criticado, toda a crítica feita a mim é sempre construtiva, é sempre bem vinda, aproveito sempre para melhorar, ¨prefiro a crítica que me corrige, ao elogio que me corrompe¨(Santo Agostinho)

Ultimamente, entretanto, mais que criticar minhas modestas opiniões tenho percebido, principalmente entre os que costumo chamar ¨bolsonáticos¨, um hábito muito peculiar
de criticar a mim (argumentum ad hominem), e não ao que pode e deve ser criticado: opiniões e argumentos.

Sou tenazmente crítico do atual (des)governo, mesmo tendo votado no Bolsonaro (no 2º turno, fique bem claro!), levando em conta que a volta do PT ao Poder seria mais pernicioso ao País (esta minha opinião já subiu no telhado). 

Em recente crítica que fiz ao modo do ¨Mito¨ (des)governar a nação, pude observar duas críticas ao meu texto completamente incompreensíveis. O meu amigo Reginaldo Vasconcelos afirmou que assim eu me manifestava por sentir ódio ao ¨Mito¨. Ora, quem costuma ler minhas críticas já deve ter observado que jamais critico pessoas, mas fatos, atos, atitudes, providências, e sempre mantendo uma linguagem civilizada, educada e respeitosa, sem nunca passar nem perto do que poderia ser qualificado como injúria, calúnia ou difamação.

Surpreende principalmente porque meu preclaro amigo Reginaldo é jornalista, e mais do que isso, é Presidente da Academia Cearense de Literatura e JORNALISMO, sodalício do qual tenho a honra de ser membro (por amizade de quem me convidou, o Beto Studart, Membro Benemérito) e não por eventuais méritos meus, que não sou jornalista nem literato, apenas amo muito tudo isso.

Sendo o Reginaldo um jornalista, e afirmando que a minha  crítica é um ato de ódio, ele está desqualificando não só a Imprensa Nacional, que em sua imensa maioria tem criticado o (des)governo do ¨Mito¨, como até a Mídia internacional, que vai do esquerdista Le Monde ao conservador The Guardian, passando por todos os grandes jornais americanos, europeus e asiáticos. Será apenas ódio o que os move? Lembra a piada: ¨se todo mundo parasse de me perseguir eu deixaria de ser paranóico¨

Até revistas Médico-Científicas, que não cuidam de políticas que não sejam referentes à Saúde, como a The Lancet, e a JAMA - Journal of the American Medical Association, têm feito críticas acerbas sobre sua interferência desastrosa na política de combate ao COVID 19, com reflexos absolutamente deletérios sobre a imagem do Brasil. 

O grande intelectual e político americano Adlai Stevenson dizia que o papel da imprensa era ¨separar o joio do trigo; e publicar o joio¨. A função primeira do Jornalista, como olhos, ouvidos e, principalmente boca da sociedade é criticar, se for para elogiar vá ser Relações Públicas ou
Publicitário. 

Suponho, peço que me perdoem se eu estiver errado, que por seu incontestável amor ao ¨Mito¨, amor que se traduz num sectário ¨Culto à Personalidade¨, eles (¨bolsonáticos¨)
são levados a uma estreiteza mental que os faz acreditar que se alguém não ama o ¨Mito¨
é porque o odeia. Tivessem lido Érico Veríssimo saberiam que ¨o sentimento contrário ao 
amor não é o ódio, mas a indiferença¨. 

Aliás, acredito que o ódio nem mesmo é um sentimento, mas uma patologia. Como entender que uma pessoa psicologicamente sadia mantenha seu coração permanentemente destilando sentimentos de vingança, vontade de destruir, matar alguém que, vá lá, o prejudicou? Odiar 
é como beber um copo de veneno na esperança de assim matar seu inimigo.

George Bernard Shaw (que foi também jornalista), disse que ¨o ódio é a arma dos covardes¨.
Com perdão do grande intelectual irlandês mas discordo da assertiva, pois a ser assim o que seria a arma dos bravos? a vingança? É o que dá pra entender: se o covarde não tem coragem de perpetrar uma vingança (quem sabe, matar), o objeto do seu ódio, e fica remoendo o ódio, 
o bravo, sem medo, mataria seu desafeto! Isso não acontece, pois os verdadeiramente bravos
não odeiam, pois conhecem o enlevo, o prazer divino do perdão.

Ainda no terreno das discordâncias, permito-me discordar do poeta sambista Ataulfo Alves, pois perdão não ¨foi feito pra gente pedir¨, mas para doar. Perdonum, perdonnare, pardonnér, vergeben, forgive, até etimologicamente é um ato de doação, de amor, e que inunda meu coração, não deixando espaço para sentimentos (ou patologias) torpes, rasteiros, abjetos, como ódios, ressentimentos, inveja, mágoas. 

Vou concluir citando o grande filósofo espanhol Ortega y Gasset (para fingir uma erudição que não tenho) que nas Meditações do Quixote ensinou que ¨o Amor é um divino arquiteto que baixou ao mundo - segundo Platão- ¨a fim de que tudo no Universo viva em conexão¨. A inconexão é o aniquilamento. O Ódio fabrica a inconexão, isola e desliga, atomiza o orbe e pulveriza a individualidade¨. 

Um forte e amoroso abraço do Humberto Ellery

Arthur processa Bolsonaro no STF

“Não posso deixar que este senhor [Bolsonaro], que não tem a mínima noção de governar um país, me ofenda de forma gratuita e sem motivo, como ele costuma fazer com outras pessoas", foi com essa justificativa que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, apresentou queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento, que acusa o presidente de injúria e difamação, foi movido por conta das declarações ofensivas feitas por Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial no Palácio do Planalto, realizada no dia 22 de abril e que teve o vídeo divulgado pelo próprio STF no dia 22 de maio, sendo objeto de várias investigações.

“Assim que tive acesso a essa conversa, que passa longe de ser uma reunião ministerial, decidi denunciar ao Supremo. Espero que o documento seja analisado de maneira séria e que o presidente responda judicialmente pelos seus atos”, disse o prefeito Arthur Virgílio, informando que a queixa-crime foi protocolizada no dia 1° de junho.

Trecho do vídeo que tem sido usado como prova do crime de interferência por parte do presidente Bolsonaro na Polícia Federal, divulgado por determinação do ministro Celso de Mello, revela o presidente se dirigindo a prefeitos e governadores com palavras de baixo calão, dentre eles o prefeito de Arthur Virgílio Neto.

A peça apresentada pelos advogados do prefeito de Manaus ao STF pede que a queixa-crime seja submetida também à Câmara dos Deputados, para ser analisada sobre a possibilidade de abertura de processo penal contra o presidente da República. Ressalta, ainda, com provas em anexo, que as ações tomadas pelo prefeito durante a pandemia da Covid-19 foram necessárias para atender o aumento na demanda por serviços públicos e garantir a segurança da população.

"Afirmar que alguém faça uso político da dor alheia e deseje aterrorizar a população é, efetivamente, agir não apenas para lhe expropriar a honra, enquanto uma das várias expressões da dignidade humana, mas a própria humanidade e, com isso, qualquer respeito que lhe seja devido", afirma parte da ação movida no STF.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Presidente irresponsável

Presidente Bolsonaro, exijo que vossa excelência respeite Brasília e os operosos brasilienses. Procure dignificar a postura do cargo. Coloque na cachola que Brasília não é a casa da mãe Joana. Passou da hora de o senhor oferecer aos brasileiros exemplos de respeito e civilidade. Estou cansado de seus destemperos e crescentes manifestações públicas desrespeitando as mínimas normas de preservação da saúde e da vida. Caso o senhor queria morrer, paciência. Agindo assim, breve conseguirá. Mas evite que outras pessoas morram. Suas atitudes são inconsequentes.   Estapafúrdias, insolentes e inacreditáveis. Digo o mesmo de seus maus educados "apoiadores". Ameaças, insultos e desrespeito as instituições estão levando o Brasil a uma encruzilhada perigosa. Caminho escuro. Espinhoso. Triste e sem volta. O senhor tem gostos estranhos e patéticos. Jamais será lembrado pela história nem pelos brasileiros acumulando ações nefastas e irresponsáveis que agridem o bom senso. Permaneço em casa. Empenhado em resguardar minha vida. A vida de amigos, familiares e vizinhos. Ao contrário de vossa excelência. Que adora transformar a Esplanada dos Ministérios numa colossal baderna. Com faixas ante democráticas, covardes e estúpidas. Não voto mais no senhor. Transformei meu voto numa aberração pública.