domingo, 29 de maio de 2022

Bom futebol

Real Madrid e Leverpool, dois times extraordinários, colecionadores de títulos, fizeram um jogo maravilhoso, repleto de emoções. Em campo, um autêntico serpentário, craques dos dois lados. Saudável verificar que os dois times têm excelentes jogadores brasileiros Todos seguramente estarão na copa do mundo no Qatar. Para felicidade do técnico Tite e do torcedor exigente, sonhando com esperado hexa. 

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Guzzo

A colunista Circe Cunha (Correio - 26/05) destaca que o veterano e famoso jornalista JR Guzzo chamou a atenção, na revista "Oeste", há dias, para a escalada da orquestração de um golpe. As palavras de Guzzo são poderosas e amedrontam os legítimos democratas.  A propósito, na edição do Correio Braziliense do dia 16 de abril, este pobre marques, escriba veterano, mas não famoso como Guzzo, escreveu: Fica cada vez mais claro, na medida que as eleições se aproximam, que Bolsonaro pretende virar a mesa, ganhar no tapetão, caso venha a ser derrotado por Lula. Resta saber se as Forças Armadas julgam procedentes e democráticas as ameaças do atual presidente. #ditaduranuncamais.

Casagrande

 O comentarista e ex-jogador Casagrande virou astro de documentário na televisão. Saudável e exemplar que Casagrande tenha forças para enfrentar os tormentos do vício. Porém, creio que craques eternos, que encantaram estádios e torcedores, como Gerson, o canhotinha de ouro do tri, também merecem ser focalizados e documentados, para serem lembrados  pelas novas gerações. Gerson, 81 anos, cerebral meia armador, o famoso "Papagaio", tem muitas histórias para contar. Permanece ligado ao futebol. Com página no twitter e comentarista de rádio. Mora em Niterói, onde há anos mantém o Instituto Canhotinha de Ouro, reunindo centenas de crianças e adolescentes. Com direito, também, a educação, saúde e alimentação. Alguns deles, moças e rapazes, já contratados por clubes cariocas.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Pauladas

Juristas que me perdoem, mas Sérgio Moro foi atacado pelo vírus da burrice e do deslumbramento ao largar a toga de juiz para fazer supletivo para a carreira política. Nunca escondeu que não tem nenhum apreço pela classe política. Um estranho no ninho entrando na rinha das pauladas. Serpentário para quem tem couro duro. Ainda como candidato o calouro Moro nunca disse nenhuma novidade. Em tom professoral e arrogante, fez promessas enfadonhas que todos os candidatos estão fartos de repetir. Moro deu colossal tiro no pé, aceitando ser ministro da Justiça de Bolsonaro. Jamais esperava enfrentar batalhas inglórias e tacapes pesados dos adversários. Não apenas de Lula, mas também de Bolsonaro. Moro navegava em aparente mar tranquilo, nariz empinado e voz fanhosa, até Lula, que condenou e passou 1 ano preso em Curitiba, ser inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de todas as acusações de corrupção. Crescia o inferno astral de Moro. Leva pedradas de todo lado. Leva mais flechadas no peito do que São Sebastião. O PT jamais dará trégua a Moro. Caso Lula vença as eleições presidenciais de outubro, a vida de Moro será um inferno. Lexotan será pouco. A vingança fica ao gosto do freguês. 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

SEM SAÍDA - Texto publicado no O Globo, de 22/maio/22

A pantomima em torno do nome de Simone Tebet como salvação da medíocre terceira via é como bolo de noiva, bonito por fora, oco por dentro. A candidatura de Simone, valorizada por políticos acostumados a fracassos eleitorais, não comove nem dentro do próprio partido dela. Pega mal para o MDB de lutas e conquistas gloriosas, fortes indícios de que o nome da senadora foi ungido dentro do golpe que aparentemente tirou João Dória do jogo. Pesquisas marotas e vídeos cor de rosa achocolatados, não alavancarão a candidatura de Tebet. Lorotas embrulhadas com clichês e argumentos rasos não atraem eleitores. Quem é realmente Simone Tebet? Deixando a senadora por alguns momentos, sozinha, numa praça pública, não acontecerá nada. Síntese da ópera bufa: Bolsonaro e Lula permanecem sozinhos, na passarela eleitoral de outubro. Não brigo com fatos.

Limongi

Jack Corrêa e família com o Papa Francisco


Jack Corrêa e Tatiana, mais os filhos Augusto e Guilherme, felizes com o carinho e atenção como foram recebidos pelo Papa Francisco, no Vaticano. Augusto, que se tornou designer importante no cenário da moda, pois cria desenhos para uma grife de Belo Horizonte. Sabendo da audiência, Augusto produziu uma figura do Papa e a ofereceu a Sua Santidade, cheio de emoção. O Papa ficou encantado com o quadro e mandou para o  Museu do Vaticano.

(coluna Jane Godoy, Correio Braziliense). 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Discurso senador Fabiano Contarato - 17 maio - plenário do Senado

Discurso antológico do senador Contarato. Repudiando a completa e lamentável omissão do Senado Federal no combate à LGBTfobia. Nenhum senador teve a grandeza nem o desprendimento de se manifestar. A esmagadora maioria está preocupada com o próprio umbigo.  Triste quadra a que vivemos.


O discurso:

O SR. FABIANO CONTARATO (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - ES. Para discursar.) – Obrigado, Presidente.

Perdão, meu querido Senador Lasier.

Eu pediria a atenção dos colegas para hoje.

No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde excluiu do Código Internacional de Doenças a homossexualidade. Mas será que realmente nós vivemos num Brasil que prima pela efetivação daquele fundamento expresso no art. 3º, inciso IV, que diz que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é promover o bem-estar de todos e abolir toda e qualquer forma de discriminação? Infelizmente, não. O Brasil é um dos países que mais mata a população LGBTQIA+.

E aqui eu quero também fazer a minha homenagem à Defensoria Pública, porque, se você quer ver como um Estado trata a população, olhe como ele trata a Defensoria Pública, olhe como ele trata a isonomia que deve existir entre juízes, promotores e defensores públicos, porque o principal destinatário da Defensoria Pública é a população mais pobre, hipossuficiente, pobres, negros, índios, quilombolas, população LGBTQIA+, mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência. Quer ver como o Estado brasileiro quer o bem da população brasileira? Olhe como ele trata a Defensoria Pública.

Eu rendo as minhas homenagens à Defensoria Pública, porque eu fui estagiário na Defensoria Pública, e só quem tem a empatia de se colocar no lugar de vocês sabe efetivamente o serviço que vocês prestam para a população brasileira.

O meu muito obrigado.

Mas hoje eu subo a esta tribuna para denunciar, para denunciar, Sr. Presidente, que hoje, no Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, num Brasil em que mais se mata a população LGBTQIA+, este Congresso Nacional permanece deitado eternamente em berço esplêndido.

Aqui, quando eu vejo colegas Senadores apontando o Supremo Tribunal Federal como estaria legislando, usurpando uma função do Legislativo, eu recobro a função das supremas cortes no mundo. Nós representamos o comportamento majoritário da população brasileira, porque nós fomos eleitos pelo voto; agora, as supremas cortes, não. Elas desempenham três papéis fundamentais: o primeiro contramajoritário, elas têm o poder de invalidar atos de outros Poderes quando violem a Constituição, sejam do Legislativo, sejam do Executivo; o segundo papel das supremas cortes no mundo é um papel representativo, nós não aplicamos, elaboramos leis ao seu tempo e a hora, e aí a necessidade de o Poder Judiciário dizer o direito; e o terceiro papel, que eu reputo de extrema importância, das supremas cortes é um papel iluminista, que é o papel de empurrar a história para o rumo certo. Isso aconteceu, Sr. Presidente, em 1954, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu a segregação de crianças negras nas escolas públicas e foi contrária a uma decisão majoritária; depois, a Suprema Corte da África do Sul aboliu a pena de morte e, contrariando a maioria no Poder Legislativo, empurrou a história para o rumo certo; depois, a Suprema Corte de Israel, que aboliu a tortura em qualquer hipótese, mesmo para aqueles condenados pela prática de terrorismo. E eu reputo um quarto fato fundamental em que a Suprema Corte empurrou a história para o rumo certo, que foi a decisão do Supremo Tribunal Federal quando admitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Naquele momento, o Supremo Tribunal Federal empurrou a história para o rumo certo.Agora, é necessário que nós façamos a nossa autoanálise, porque esta Casa, sistematicamente, fecha a porta não só para a população LGBTQIA+, mas também fecha a porta para os pretos, pobres, índios, quilombolas. Basta ver a representatividade que nós temos aqui. Qual a representatividade que nós temos aqui de mulheres, da população LGBT, dos índios, dos quilombolas, dos pobres? Infelizmente, esta Casa está longe de um recorte sociológico para representar a maioria da população brasileira.

Eu quero aqui fazer um alerta de que aqueles que julgam o Supremo... Eu pontuo para os senhores, para recobrar a memória: direito ao casamento civil, decisão do Supremo; direito à doação de sangue, decisão do Supremo; direito à declaração de imposto de renda em conjunto, decisão judicial; direito a recebimento de pensão em hipótese de morte, decisão judicial; redesignação sexual não foi pelo Legislativo; direito à adoção... Eu tenho dois filhos, que são a razão da minha vida. Foi graças à decisão judicial; não foi graças ao Poder Legislativo, porque o Poder Legislativo, nós ficamos aqui em estado de letargia proposital, em um comportamento fundamentalista, colocando para debaixo do tapete esses temas que, para vocês, são caros.

Eu quero deixar claro para os senhores que a família de vocês não é melhor do que a minha, que meus filhos não são piores que os seus. Assim como Martin Luther King teve um sonho, eu também tenho um sonho. Eu sonho com o dia em que eu não serei julgado por minha orientação sexual. Eu sonho com o dia em que meus filhos não serão julgados por serem negros. Eu sonho com um dia em que as mulheres não serão julgadas por serem mulheres. Esse dia ainda não chegou, minha gente! Mas o que nós estamos fazendo para mudar essa triste história?

Quando eu vejo colegas Senadores aqui, Senadora Nilda, falando que o Supremo está legislando, claro, isso é premissa no direito. O Poder Judiciário não pode se eximir de dizer o direito. O Supremo está empurrando a história para o rumo certo.

Fica aqui a reflexão. Eu quero que, num curto espaço de tempo, nós aprovemos aqui... E aí eu quero ver, olhar nos olhos de cada Senador e Senadora, ao apresentar uma PEC para colocar lá na Constituição, onde deve estar, o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Aí eu quero ver, porque aquele Senador que for contra está falando que ele é contra a minha família, ele está negando um direito a milhões de brasileiros e brasileiras. Pensem nisso! Tenham empatia! Coloquem-se na dor do outro, num país em que mais se mata LGBT, num país que expulsa os jovens de dentro de casa quando eles são declarados pela orientação sexual, num país em que as pessoas são hostilizadas, subjugadas, ofendidas moralmente, ofendidas em sua integridade física. Senhores, não façam isso.

As pessoas nos perguntam quem nós somos. Nós somos os seus dentistas. Nós somos os seus médicos. Nós somos os seus pedreiros. Nós somos os seus defensores públicos. Nós somos os seus políticos. Nós somos os seus enfermeiros. Nós somos os seus advogados. Nós vivemos com vocês, nós cuidamos de vocês, nós amamos vocês. Apenas pedimos que nos deixem viver com dignidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Bodas no caminho

No meio do caminho do viúvo Lula tinha as pedras implacáveis da lava jato. No meio do caminho do famoso apenado apareceram as pedras e o sol radiante do Supremo Tribunal Federal (STF). No meio do caminho do boquirroto apareceu a doce Janja. Visitante habitual na prisão em Curitiba. No meio do caminho do Messias de barro apareceram maçantes e sábios correligionários. Atolados em pedras e vaidades escorregadias e insaciáveis. No meio do caminho Lula removeu as pedras da solidão e apaixonou-se por Janja. O altar do casamento do ano foi decorado com flores. Longe das pedras. Elas apareceram rigorosas no caminho dos que não foram convidados. As pedras do casamento foram de algodão e chocolate.  O buffet farto saudou o caminho do amor eterno. O caminho do fundo eleitoral é rico e bondoso. Carlos Drummond brindou os noivos e voltou para as pedras luminosas do caminho da eternidade.

Faturamento do PIM

PIM fatura R$ 24,79 bilhões no primeiro bimestre

OPólo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 24,79 bilhões no p rimeiro bimestre de 2022, o que representa aumento de 14,49% em comparação ao valor alcançado nos dois primeiros meses do ano passado (R$ 21,65 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado até fevereiro foi de US$ 4.72 bilhões, um incremento nominal de 19,24% em relação ao primeiro bimestre de 2021 (US$ 3.96 bilhões). As exportações do PIM atingiram nos dois primeiros meses deste ano o volume de U$ 76.49 milhões, o que representa aumento de 12,25% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Quanto à mão de obra, as indústrias do PIM fecharam o segundo mês do ano com 102.864 trabalhadores empregados, entre efetivos, temporários e terceirizados. Coisa boa!    ( Pedrinho Aguiar)

Instagram do Ruy Nogueira

Concordo com Ruy. Simon é manjado velhaco, patético e ridículo. 





sexta-feira, 13 de maio de 2022

Seleção Brasileira

Bobagem Gabigol estrilar porque deixou de ser convocado para a seleção, pelo técnico Tite. A camisa do Flamengo é forte, mas Gabigol não tem futebol suficiente para brilhar com a amarelinha penta campeã do mundo. Nessa linha, copa do mundo é guerra de poucos jogos. Vacilou, sai da disputa. Os jogadores selecionados precisam ser tarimbados. Dotados de força física e técnica. Serenos, com forte personalidade. Acostumados a enfrentar atletas acima da média. Apesar de achar que a conquista do hexa será difícil, creio que as convocações de Tite são corretas. Os próximos amistosos não modificarão os critérios adotados por Tite. O jogo é jogado, lambari é pescado. Os melhores jogadores brasileiros atuam no exterior. Não há como fugir da cruel realidade. Na seleção titular brasileira não tem nenhum jogador de clubes brasileiros. Mesmo entre os reservas, raros jogam no Brasil. 

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Falar do desenvolvimento da Universidade de Brasília e omitir o nome e o trabalho fecundo do ex-reitor da instituição, o saudoso e competente José Carlos Azevedo, é, no mínimo, forte mistura de má-fé, ódio e burrice. Ou, tudo junto. Nessa linha, recordo discurso do então senador Marco Maciel, no plenário do senado federal, no dia 26 de fevereiro de 2010, salientando a gestão de Azevedo, na UnB. O resto, é a lama da escória ressentida e patrulheira, que escorre para o esgoto da estupidez e da ignorância.


http://bloglimongi.blogspot.com/2010/02/marco-maciel-destaca-contribuicao-de.html


via Blog do Limongi de Vicente Limongi Netto em 26/02/10


O senador Marco Maciel (DEM-SP), nesta quinta-feira (25), fez questão de mostrar o seu pesar pelo falecimento do ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Carlos de Almeida Azevedo. Capitão da Marinha e membro da Academia Brasiliense de Letras, Azevedo morreu em Brasília na terça-feira (23), aos 78 anos, devido a uma infecção pulmonar decorrente de pneumonia. Deixou duas filhas, três netos e a viúva Maria do Carmo.
- Ele era uma pessoa de temperamento forte e, intelectualmente, muito preparado em diferentes campos das diferentes especialidades da engenharia. E, de alguma forma, ele muito contribuiu para consolidar a Universidade de Brasília. Não é sem outro motivo que hoje a Universidade é reputada como uma das melhores do país - afirmou o senador.
Marco Maciel registrou que Azevedo nasceu em Salvador, em 11 de janeiro de 1932, e comandou a UnB entre 1976 e 1985. Além de reitor, também foi professor da universidade por 17 anos. O senador disse ainda que Azevedo tinha formação em Física, Engenharia e Arquitetura Naval.
Em aparte, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) associou-se à homenagem.
- Quem deu corpo, quem consolidou a Universidade de Brasília foi ele. Agregou cursos, colocou cursos de pós-graduação e se tornou, portanto, um benemérito dessa instituição de ensino superior - disse Camata.
Agência Senado

Viagem espacial e Havelange

Dois assuntos: 1) Um feliz brasileiro foi contemplado com viagem espacial. A Nasa garante que a próxima viagem que geralmente dura anos, para pesquisar a existência de novos planetas, levará a dupla de ilustres brasileiros que polariza as eleições presidenciais. A partida foi marcada para antes de outubro. Os deuses do espaço e os cientistas agradecem; 2) Domingo passado, dia das mães, o brasileiro João Havelange completaria 106 anos de idade. Durante 26 anos presidiu a Fifa. Modernizou e tornou milionária a entidade. Quando deixou o cargo, a Fifa tinha mais países filiados do que a ONU. Havelange abriu a copa do mundo para países africanos. Como presidente da então CBD, hoje CBF, conquistou 3 títulos mundiais para o Brasil. Dedicou a vida ao futebol. Por tudo que realizou pelo desenvolvimento do futebol brasileiro e mundial, Havelange jamais pode deixar de ser admirado e respeitado por torcedores, dirigentes e atletas. 

terça-feira, 10 de maio de 2022

Petulante

É o fim da picada. Era só o que faltava. Segundo a colunista Ana Maria Campos (Eixo Capital- 10/05), a petulante, atrevida e espaçosa ex-ministra Damares Alves declarou ao Valor Econômico que não abre mão da candidatura ao senado, por Brasília. Arrogante, Dalmares acrescentou que a deputada e ex-ministra Flávia Arruda, se quiser, pode vir a ser suplente na chapa dela. A patética Damares é do Paraná. Que seja candidata por lá. Flávia Arruda que fique atenta, porque Damares vai insistir com Bolsonaro e com a primeira dama, para que seu inacreditável devaneio eleitoral se concretize. Francamente.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Caos brasiliense

A colunista Circe Cunha (Visto, lido e ouvido - 6/05) mostrou admirável e irretocável radiografia da cruel realidade dos imensos e preocupantes problemas de Brasília. Não deixou pedra sob pedra na sua análise isenta, detalhada e firme. A verdade e os horrores da ex-capital da esperança precisam ser revelados e enfrentados com competência e grandeza de atitudes. Sem a demagogia, omissão e arrogância costumeiras dos governantes. Segundo Circe, "vive-se na capital um estado de caos permanente e crescente, com o Plano Piloto tomado por problemas sociais de todo o tipo". De acordo com a colunista, "o paraíso de tranquilidade e paz" que de certa maneira existia em Brasília, acabou com o início da emancipação política da capital. "De lá para cá, o clima citadino mudou de água potável para água contaminada, com a cidade se igualando e até superando muitas capitais do país quando o assunto é insegurança pública", concluiu.  

domingo, 8 de maio de 2022

Apreço, parabéns e infinita saudade

Mãe é o refúgio da alma. O encanto sorrindo. O amor infinito. A voz da maturidade. A presença iluminada. O caminho da sabedoria. O afago da luz divina. A ponderação cativante. A firmeza dos sentimentos. A proteção acolhedora. A bondade nos olhos. A sublime ternura. A sábia conselheira. A amiga verdadeira. A sombra do aconchego. O rosário de virtudes. Amo você. 

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Merecido crédito

Afixe-se e registre-se que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),completando 30 anos, é mais uma das muitas valiosas contribuições sociais do governo Collor ao Brasil. A iniciativa é destacada no artigo 227 da Constituição. 

O Rio pode continuar amargo

 Paulo Branco

A vitória para o governo do estado do Rio passa por lugares em que certos progressistas não vão. Há de se caminhar pelos rincões, dialogar com as diferenças - mesmo que elas sejam muitas - e ganhar a maioria. E a maioria não está na capital e nem sempre fala a mesma língua. É difícil. Mas se não há apoio dos meios de comunicação e da máquina pública, não há outro caminho.  

A história nos mostra que, quem não se atreve a este movimento amplo, não chega ao Palácio das Laranjeiras. 

Marcelo Freixo entendeu parte da missão. Mudou de partido para ampliar o leque de diálogo, mas mantem-se fisicamente na nata. Descolou-se, em partes, do moralismo, mas não incorporou o rebolado. Sem contar a dificuldade de transformar sua imagem em algo palatável ao comum.  Falta-lhe o berro, a gesticulação que toca acidentalmente na lâmpada e o sorriso virtuoso. E a virtude, diga-se de passagem, não se compatibiliza com a cara amarrada.  

Se por um lado ganha com apoio de Lula, por outro, perde, já que se afasta do perfil “Rede Globo”. Nisso, há um aspecto fundamental: o candidato desalinha-se da própria natureza progressista com contornos liberais. E natureza é natureza. Ruim é contrariá-la. Sem contar que só o apoio de Lula não basta. Marcelo esbarra numa adesão macambuzia de alguns dirigentes petistas. E isso tem explicação. Além dos traços elitistas de Freixo, há uma ligação histórica e compatibilidade programática entre certos dirigentes do Partido dos Trabalhadores e o candidato do PDT, Rodrigo Neves.     

Rodrigo tem amplitude, boa experiência e avaliação no executivo, além de jogo de cintura para se relacionar com as diferenças. Sempre esteve ao lado do PT, inclusive, durante e enquanto vítima de perseguição da Lava Jato. O candidato perde sem o apoio de Lula e isso dificulta, parcialmente, a adesão direta e entusiasmada de figuras com entrada no interior e na baixada como André Ceciliano e Washington Quaquá. Gostem ou não, ambos são dois trunfos para a mudança.   

Correndo por fora e com a máquina na mão, está Claudio Castro. Bom articulador, pouco falador - o dono da máquina não precisa berrar - e ciente de que - mesmo na pior, muitas vezes, o povo prefere conservar – o atual governador opera na mesma lógica dos seus antecessores. Tem penetração nos meios religiosos e interior; discursa com veemência sobre o catártico tema segurança pública e, mesmo sem intenção de mudança profunda, sabe fazer política e dividir o quinhão. Sem contar a fartura oriunda da venda da Cedae.  

Com Marcelo Freixo, de agenda seletiva e pontes para esquerda e para centro-direita inacabadas, e Rodrigo Neves, sem combustível para fazer todo percurso, a chance do Rio de Janeiro continuar amargando é grande.  

Paulo Branco


Mensagem do Presidente José Sarney


 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Terceira via

A imprensa anuncia que a terceira via está na UTI. Para alguns analistas, ela está rachada. Para outros, acabada, desunida e derretendo. Nessa linha, recordo o que escrevi, sem nenhuma pretensão de ser pitonisa, sobre a terceira via, no Correio Braziliense de 24 de outubro de 2021: Os autos falantes da terceira via informam, sob demorado foguetório, que agora são 11 os pré candidatos à Presidência da República. Um time completo de arautos patriotas decididos a tirar o Brasil do atoleiro. A democracia saúda a colossal festança eleitoral. A quantidade de laboriosos homens públicos não tira o sono da cansativa polarização entre Bolsonaro e Lula, cantada em prosa e verso pelo noticiário político. Pelo contrário, quanto mais fogosos políticos apareçam na rinha, um se achando mais qualificado do que o outro, leva Bolsonaro e Lula para mais perto do paraíso. O constante movimento das nuvens políticas que Magalhães Pinto gostava de citar, indicam que Sérgio Moro virá enriquecer o balaio da terceira via. Até meados de 2022, Bolsonaro e Lula vão acompanhar de camarote, arrancos rabos dos franciscanos adversários. Chutes na virilha soarão como carinhos. Enquanto o bom senso não for morar, de água e cuia, na cachola dos luminares da terceira via, consagrando apenas um nome para enfrentar Bolsonaro e Lula, tudo continuará como antes, no quartel de Abrantes.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Sandices contra a democracia

Três assuntos políticos destacados pelo Correio Braziliense do dia 4: Lula anda abusado (Poder- página 5), destilando rancor, chutando o vento, praguejando e falando pelos cotovelos sobre o que não sabe. Parece tenso com Bolsonaro subindo nas pesquisas. A bola da vez, para satisfazer as diatribes do candidato petista, é o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, a quem chamou de "ditador", comparando-o com o imperador do Japão. Comparação estapafúrdia, mas deixou Lira orgulhoso. O ex-presidente fala asneiras, falastrão e ameaçador. Mete o bedelho em assuntos da Câmara Federal como se fosse o dono da verdade e do Congresso, e o presidente eleito e empossado. O troco, firme e sereno de Lira foi imediato. Chamou Lula de "grosseiro" e "desinformado", que age com "má-fé". Frisou que não ia dar cartaz a Lula, que não conhece e nunca tomou nem cafezinho com ele; Considero um absurdo, intromissão indébita, presunçosa e desaforada, da ex-ministra Damares, rodar a saia para querer ser candidata ao senado, por Brasília, na vaga da deputada federal e ministra, Flávia Arruda (Eixo Capital). Era só o que faltava. Damares é figura estranha na política de Brasília. Deveria falar grosso e ser candidata no Paraná, de onde veio. Flávia que fique atenta e firme,  porque Damares vai buzinar nos ouvidos de Bolsonaro até conseguir a vaga; Por fim (Poder- página 2), oportuna, bem vinda e saudada pelo Brasil democrático, a visita do presidente do Senado e do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux. O encontro fixou a certeza de que as instituições estarão unidas e não cederão aos apetites doentios de açodados e irresponsáveis a serviço da baderna e da desordem, sedentos para tumultuar as eleições de outubro. O Brasil não é republiqueta e repele truculências de fantoches do caos.  

terça-feira, 3 de maio de 2022

Roberto Tadros em Monaco

 Presidente da CNC é homenageado no World Company Award

Em Monte Carlo, José Roberto Tadros recebeu prêmio em reconhecimento ao trabalho à frente da entidade em evento que contou com a participação do príncipe de Mônaco


O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, José Roberto Tadros, foi o grande homenageado da sexta edição World Company Award (Woca). O evento, que condecora empresas e entidades por meio do principal gestor, foi realizada este ano em Monte Carlo, entre os dias 21 e 24 de abril, após dois anos de pausa devido à pandemia de covid-19.

A cerimônia de premiação, no dia 23, contou com a participação do príncipe de Mônaco, Albert II, e foi antecedida por um jantar de gala que homenageou o presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o consultor sênior no Departamento Econômico e Financeiro em Mônaco, Michel Bouquier.

Tadros se disse honrado com a homenagem e agradeceu aos promotores do prêmio pelo reconhecimento dado à Confederação. "O prêmio que estamos recebendo é, de certa forma, o corolário de mais de três anos de trabalho focado no fortalecimento do Sistema CNC-Sesc-Senac, dos empresários e dos trabalhadores do setor terciário. Estamos mais fortes a cada dia, buscando estar próximos dos empresários e da população brasileira, das necessidades do País".

Em seu discurso, o presidente da CNC lembrou que o setor terciário brasileiro, incluído o comércio de bens, serviços e turismo, responde por mais de 70% do PIB brasileiro. "É uma riqueza que contribui decisivamente para a grandeza do Brasil. Representar e defender os interesses deste setor é uma responsabilidade muito grande. Nós sabemos disso e procuramos fazer desse trabalho a nossa grande missão".

Trabalho do presidente da Fecomércio-RJ também foi reconhecido

O presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior, também foi homenageado durante a agenda Investment Forum, primeira do evento, que aconteceu no último dia 21 e contou com a presença de grandes nomes do empreendedorismo, economia e política, entre eles, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

mparecer, mas enviou um vídeo parabenizando o presidente da CNC. "Quero consignar meus cumprimentos ao José Roberto Tadros, meu caríssimo amigo, que, corretamente, recebe o troféu pelo seu extraordinário trabalho à frente dessas importantíssimas organizações".

ASSALTO

Fui assaltado. Na porta de casa. A luz do dia. Pelo IPTU, R$ 3.564.96. Minha casa não é mansão. Como pagador de impostos, não sou beneficiado em rigorosamente nada. A insegurança é brutal. Mesmo com alarme. O asfalto é remendado ou esburacado. A luz costuma falhar. Demora a voltar.  As calçadas são sujas e quebradas. O matagal e a sujeira tomam conta dos lotes. O transporte público é tenebroso. A policia não contém a barulheira das festas intermináveis. Quando chove, transbordam os bueiros  da pista principal, alagando os gramados. Faltam pardais em alguns trechos.

"Sarney a grande reserva do país"

Há dias o ex-presidente José Sarney completou 92 anos. Lúcido e atuante, acumula experiência e credibilidade. É o melhor e mais importante de nossos ex-presidentes vivos, sem a menor dúvida. São seis décadas de presença na vida pública . Foi deputado, senador, presidente da República e presidente do Senado. Hoje já é julgado de maneira menos emocional, vítima que foi de traiçoeira e desleal campanha para o fazer um político à antiga, quando ele foi um inovador ao fazer sua geração chegar ao poder. 

Assumindo em situação delicada para o país e a política nacional, promoveu uma transição pacífica e controlada, apesar de acossado pelo apetite de políticos que encararam a vida pública como uma longa temporada de discursos, conversas de bar e incontrolável vocação para pedir – ou exigir – empregos para amigos nem sempre qualificados. Sofreu muito. Mas contou com uma equipe de qualidade nos ministros Leônidas Pires Gonçalves, Marco Maciel, José Hugo Castelo Branco, Antônio Carlos Magalhães, Abreu Sodré, José Aparecido de Oliveira, entre outros. Administrou bem a Constituinte, que teria sido um desastre maior não fosse a sua paciência.  E teve deputados relevantes como Milton Reis, Roberto Cardoso Alves, Bernardo Cabral, Ricardo Fiuza, Luiz Prisco Viana, que o ajudaram a conter os radicais.

No caso Sarney, a avaliação pode muito bem extrapolar o público. Sua vida familiar é limpa, no casamento com a impecável D. Marly, no amor aos filhos, na dedicação comovente à mãe. Como bom amigo, foi traído, mas não abrigou no coração mágoas ou ressentimentos. Um dos maiores beneficiários com seu apoio, mal empossado  tratou de arregimentar os demais governadores para encurtar seu mandato.Naquele  momento teve o correto apoio do então governador de Minas, Newton Cardoso. 

Tem se prestado a colaborar sempre que solicitado, ajudando com sua experiência e sabedoria. E sem nada pedir. Ao contrário de Temer, que foi até bom Presidente, mas não resiste as más companhias que macularam seu governo.

E, como bem lembrou Vicente Limongi, um intelectual de qualidade desde muito jovem. E foi para a Academia Brasileira muito antes de ser Presidente. O que faz a diferença. 

O Brasil conta com essa reserva.

Sarney certamente perdoa também aqueles que, sem o conhecer, sem motivo algum, não o exalta como o melhor conjunto da obra de nossos ex.  Inclusive muitos que mantiveram  com ele as melhores relações  pessoais como profissionais. Muitos ex vivos com méritos aqui ou ali, mas nenhum com essa personalidade do bem na pessoa pública como na privada.

*

Aristóteles Drummond

É jornalista e presidente da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro