Juristas que me perdoem, mas Sérgio Moro foi atacado pelo vírus da burrice e do deslumbramento ao largar a toga de juiz para fazer supletivo para a carreira política. Nunca escondeu que não tem nenhum apreço pela classe política. Um estranho no ninho entrando na rinha das pauladas. Serpentário para quem tem couro duro. Ainda como candidato o calouro Moro nunca disse nenhuma novidade. Em tom professoral e arrogante, fez promessas enfadonhas que todos os candidatos estão fartos de repetir. Moro deu colossal tiro no pé, aceitando ser ministro da Justiça de Bolsonaro. Jamais esperava enfrentar batalhas inglórias e tacapes pesados dos adversários. Não apenas de Lula, mas também de Bolsonaro. Moro navegava em aparente mar tranquilo, nariz empinado e voz fanhosa, até Lula, que condenou e passou 1 ano preso em Curitiba, ser inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de todas as acusações de corrupção. Crescia o inferno astral de Moro. Leva pedradas de todo lado. Leva mais flechadas no peito do que São Sebastião. O PT jamais dará trégua a Moro. Caso Lula vença as eleições presidenciais de outubro, a vida de Moro será um inferno. Lexotan será pouco. A vingança fica ao gosto do freguês.
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